Os partidos PT, PDT, PSOL , CUT, MST e muitos outros movimentos sociais lançaram um manifesto em oposição aos cortes sociais propostos no ajuste fiscal. O documento critica as pressões do mercado financeiro e da mídia para que o governo federal corte aumentos no Salário Mínimo, desvincule salario dos aposentados do Salário Mínimo corte direitos de trabalhadores como a multa de 40% sobre o FGTS, reduza recursos em áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura. Segundo os signatários, essas medidas favorecem minorias privilegiadas e prejudicam a população mais vulnerável.
Ao não aprovar a Taxação sobre grandes fortunas, o Congresso Nacional obriga o Governo a fazer cortes. Estes mesmos Deputados que se recusam a taxar grandes fortunas, não se importarão em aprovar um Corte de Recursos em Programas Sociais, tirar direito de aumento para aposentados e acabar com a multa de 40% sobre o FGTS em caso de Demissão.
Não dá pra esperar nada de um Congresso eivado de oportunistas, corruptos e bolsonaristas, eleitos aliás, pelo povo que agora esta ameaçado de ser atingido por cortes não só nos programas sociais, mas também na Educação e na Saúde Públicas entre outras. E só a conscientização deste mesmo povo que elegeu esta gente, é que fará com que eles mudem e topem taxar os milionários e bilionários que hoje pagam menos Imposto de Renda que um trabalhador que ganha 5 salário mínimos.
Lula precisa do apoio do PT, dos partidos de Esquerda e dos Movimentos Sociais para impedir que o neo liberalismo avance sobre os parcos direitos conquistados pelos trabalhadores na Constituição de 1988.
O manifesto referido é importante, mas mais importante é ir ao povo, aos trabalhadores, nas ruas, meios de comunicação e via redes sociais e mostrar a Real: Se os Ricos e Super Ricos continuarem tendo o privilégio de pagar menos impostos que a gente e ainda em muitos casos receberem altos “incentivos fiscais” com dinheiro que também faz falta nas contas do governo, outros corte virão.
Leia o manifesto
Mercado financeiro e mídia não podem ditar as regras do país
Temos acompanhado, com crescente preocupação, notícias e editoriais na mídia que têm o objetivo de constranger o governo federal a cortar “estruturalmente” recursos orçamentários e outras fontes de financiamento de políticas públicas voltadas para a saúde, a educação, os trabalhadores, aposentados e idosos, bem como os programas de investimento na infraestrutura para o crescimento do país.
São pressões inaceitáveis que partem de uma minoria privilegiada por isenções de impostos e desonerações injustas e indecentes; dos que manipulam a fixação das maiores taxas de juros do planeta e que chantageiam o governo e o país, especulando com o dólar e nas bolsas de valores.
No momento em que o governo federal, eleito para reconstruir o país, vem obtendo resultados significativos na recuperação do nível de emprego, do salário e da renda da população, tais avanços são apresentados como pretexto para forçar ainda mais a elevação da taxa básica de juros, quando o país e suas forças produtivas demandam exatamente o contrário: mais crédito e mais investimento para fazer a economia girar.
O poder financeiro, os mercados e seus porta-vozes na mídia agitam o fantasma de uma inexistente crise fiscal, quando o que estamos vivendo é a retomada dos fundamentos econômicos, destruídos pelo governo anterior. Onde estavam esses críticos quando Bolsonaro e Guedes romperam os orçamentos públicos e a credibilidade do Brasil? Onde estavam quando a inflação caminhava para 12%?
Agora querem cortar na carne da maioria do povo, avançando seu facão sobre conquistas históricas como o reajuste real do salário-mínimo e sua vinculação às aposentadorias e ao BPC, o seguro desemprego, os direitos do trabalhador sobre o FGTS, os pisos constitucionais da Saúde e da Educação.
E nada falam sobre o maior responsável pelo crescimento da dívida pública, que é a taxa de juros abusiva e crescente. Nada falam sobre as desonerações de setores que lucram muito sem gerar empregos, inclusive a mídia; a imoral isenção de impostos sobre lucros e dividendos nem sobre a recusa de taxar grandes fortunas, por parte de uma maioria do Congresso que se apropria de fatias cada vez maiores do Orçamento.
Chega de hipocrisia e de chantagem! Cortar recursos de quem precisa do Estado e dos investimentos públicos só vai levar o país de volta a um passado de exclusão e injustiça que os movimentos sociais e o povo lutam há tempos, todos os dias, para transformar numa sociedade melhor e mais justa.
Assinam:
Frente Brasil Popular
Frente Povo sem Medo
MST
MTST
CUT
INTERSINDICAL
CONTAG
CNTE
CONTEE
CMP
MTC
INESC
MBP
MPA
MNU
MAM
MMM
Sem Direitos
Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito
PT
PDT
PSOL
PCDOB
Instituto de Finanças Funcionais para o Desenvolvimento – IFFD
Rede MMT Brasil
Transforma Unicamp
Subverta
Fogo no Pavio
Sindicato dos Servidores De Ciencia, Tecnologia, Produção e Inovação em Saúde Pública – ASFOC/SN
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social – CNTSS
Federação Nacional das/os Assistentes Sociais
CANDACES
Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnicos Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil – FENAPSI
Federação Nacional dos Psicólogos
Associação Brasileira de Ensino de Ciências Sociais – Abecs
Fineduca assina
ABGLT
Rua
Juventude Manifesta
Resistência
ANPAE
FNPE
Confederação Sindical Educação dos Países de Língua Portuguesa – CPLP
Associação Rede Unida
Associação Brasileira de Saúde Coletiva – ABRASCO
Associação Brasileira de Economia da Saúde (ABReS)
Frente Pela Vida