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BOCA NO TROMBONE!

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BOCA NO TROMBONE!

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Tue, 30 Jul 2013 02:07:02 +0000

29 de Julho de 2013, 20:07, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

 Agência Brasil

CFM: decepção com condições oferecidas pelo governo justificam baixa adesão ao Mais Médicos

Fabio.massalli

Monday, July 29, 2013, 9:56 pm

BRASIL

Aline Leal
Repórter da Agência Brasil

Brasília  – O Conselho Federal de Medicina (CFM) justificou hoje (29) a baixa adesão de brasileiros no Programa Mais Médicos à decepção com as condições oferecidas pelo governo para os profissionais.  Dos 16.530 médicos com diploma brasileiro ou revalidado preliminarmente inscritos, apenas 3.891 completaram o cadastro. A demanda apresentada pelos municípios supera 15 mil médicos.

As entidades médicas defendem que o programa vai contra as leis trabalhistas pois os médicos não terão carteira assinada e nem serão servidores públicos, ao invés disso receberão uma bolsa de R$ 10 mil sem contrato de trabalho. O Ministério da Saúde defende que os médicos do programa vão fazer uma especialização simultaneamente à atuação no Sistema Único de Saúde (SUS), por isso a “bolsa formação”.

Dos 1.270 médicos residentes que se inscreveram, apenas 31 concluíram a adesão. Estes profissionais terão que desistir do programa de residência para atuar no Mais Médicos.

Para o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Sales, há uma proliferação de oferta de vínculos e esse é um dos motivos das desistências. “Estamos muito satisfeitos com o número de inscritos. Esperamos contar com todos eles”, disse o secretário, acrescentando que o programa vai ter mais fases para suprir toda a demanda dos municípios. A segunda fase de inscrições deve ter início dia 15 de agosto.

Para o secretário de Saúde da Bahia, Jorge Solla, o Mais Médicos é uma medida necessária, apesar de ser emergencial. “O problema da falta de médicos não está só nas cidades do interior. Em Salvador, a terceira maior capital do país, havia até o começo do ano 100 equipes de saúde na família sem médicos. Metade dessas vagas foi preenchida com médicos do Provab [Programa de Valorização da Atenção Básica]. Esperamos preencher as outras com o Mais Médicos”, diz. O Provab leva médicos a regiões carentes para atuar por um ano.

Lançado em julho, por medida provisória, o Programa Mais Médicos tem como meta levar profissionais para atuar durante três anos na atenção básica à saúde em regiões pobres do Brasil, como na periferia das grandes cidades e em municípios do interior. Para isso, o Ministério da Saúde pagará bolsas de R$ 10 mil.

O programa também prevê a possibilidade de contratar profissionais estrangeiros para trabalhar nesses locais, caso as vagas não sejam totalmente preenchidas por brasileiros. A medida tem sido criticada por entidades de classe, sobretudo pelo fato de o programa não exigir a revalidação do diploma de médicos de outros países.

A Federação Nacional dos Médicos convocou a categoria para mais uma paralisação amanhã (30), em protesto contra o Programa Mais Médicos e contra os vetos da presidenta Dilma Rousseff a artigos da lei que regulamenta a medicina. Sindicatos de vários estados, como Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Goiás, Rio de Janeiro e do Distrito Federal, anunciaram que vão aderir ao movimento.

Edição: Fábio Massalli

Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir o material é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil




Tue, 30 Jul 2013 02:03:06 +0000

29 de Julho de 2013, 20:03, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

 DoLaDoDeLá – RSS

Ela diz não saber, mas foi condenada sim!

Noreply@blogger.com (marco Aurélio Mello)

Monday, July 29, 2013, 10:59 pm

BLOGS DE POLÍTICA

Cristina vive com a mãe num apartamento como este, que está à venda por 4 milhões de reais! 

A mulher recebeu condenação de quatro anos e 11 meses por furtar milhares de páginas de um processo da Globopar, empresa controladora da TV Globo. No documento, a emissora é acusada de simular operações para fugir do pagamento de impostos na compra dos direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2002. Em nota, a Globo disse que não foi beneficiada pelo furto.




Dilma enfrenta mitos e faz comparação demolidora | Brasil 24/7

29 de Julho de 2013, 20:01, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Dilma enfrenta mitos e faz comparação demolidora | Brasil 24/7.




ONU vê progresso “impressionante” no Brasil | Brasil 24/7

29 de Julho de 2013, 19:55, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

ONU vê progresso "impressionante" no Brasil | Brasil 24/7.




SUPREMA CORTE ARGENTINA

29 de Julho de 2013, 19:53, por anisio luiz nogueira filho - 0sem comentários ainda

“Cada país tem o número de presos que decide politicamente ter” Para o ministro da Suprema Corte Argentina, Raúl Eugenio Zaffaroni, a redução da maioridade penal é também uma demanda mundial que se relaciona à política de criminalização da pobreza 29/07/2013 Viviane Tavares da EPSJV/Fiocruz O ministro da Suprema Corte Argentina e professor titular e diretor do Departamento de Direito Penal e Criminologia na Universidade de Buenos Aires, Raúl Eugenio Zaffaroni, fala nesta entrevista à EPSJV/Fiocruz sobre o direito penal na América Latina e como ele vem sendo usado para fazer uma ‘limpeza social’. Segundo Zaffaroni, a demanda da redução da maioridade penal e o combate às drogas seguem esta mesma linha de criminalização e exclusão do pobre. Por que o senhor defende a necessidade de uma identidade latina no direito penal? Raúl Eugenio Zaffaroni – Nossos países estão vivendo um crescimento da legislação repressiva, porém, deveríamos caminhar para fortalecer a solidariedade pluriclassista em nosso continente. Não podemos seguir os modelos europeus e, muito menos, o norte americano, em que a política criminal é marcada por uma agenda midiática que provoca emergências passageiras, resultando em leis desconexas, que, passada a euforia midiática, continuam vigentes. No Brasil, estamos diante de um cenário em que a guerra contra as drogas mata mais do que a droga em si. Como o senhor analisa isso? É um fenômeno mundial. Quantos anos demoraria para que o México alcançasse a cifra de 60 mil mortos por overdose de cocaína? No entanto, já alcançou, em cinco anos, como resultado da competição para ingressar no mercado consumidor dos EUA. Atualmente, a grande questão do sistema penal brasileiro é a redução da maioridade penal. Qual é a sua opinião sobre isso? O que deve ser levado em conta para se limitar essa idade? A redução da maioridade penal é também uma demanda mundial que se relaciona à política de criminalização da pobreza. A intenção é pôr na prisão os filhos dos setores mais vulneráveis, enquanto os da classe média continuam protegidos. Embora haja alguns adolescentes assassinos, a grande maioria dos delitos que eles cometem são de pouquíssima relevância criminal. O Brasil tem um Estatuto [Estatuto da Criança e Adolescente] que é modelo para o mundo. Lamento muito que, por causa da campanha midiática, ele possa ser destruído. Na Argentina existe um modelo de responsabilidade penal para adolescentes de 16 anos. Como isso se dá? Na Argentina, a responsabilização penal começa aos 16 anos, de maneira atenuada, e somente é plena a partir dos 18 anos. Não obstante, somos vítimas da mesma campanha, embora os menores de 16 anos homicidas na cidade de Buenos Aires, nos últimos dois anos, sejam apenas dois. A ditadura reduziu a idade de responsabilização para 14 anos e logo teve que subir de novo para 16, ante ao resultado catastrófico dessa reforma brutal, como tudo o que fizeram, claro. Ninguém pode exigir que um adolescente tenha a maturidade de um adulto. Sua inteligência está desenvolvida, mas seu aspecto emocional não. O que você faria se um adolescente jogasse um giz em outra pessoa na escola? Em vez disso, o que você faria se eu jogasse um giz no diretor da faculdade de direito em uma reunião do conselho diretivo? Não se pode alterar a natureza das coisas, uma adolescente é uma coisa e um marmanjo de 40 anos, outra. Muitos especialistas consideram esse modelo atual de encarceramento dos jovens falido. Por que a sociedade continua clamando por isso? Qual seria a alternativa? Não creio que a sociedade exija coisa alguma. São os meios de comunicação que exigem, e a sociedade, da qual fazem parte os adolescentes, é vítima dos monopólios midiáticos que criam o pânico social. Melhorem a qualidade de vida das pessoas, eduquem, ofereçam possibilidades de estudo e trabalho, criem políticas públicas viáveis. Essa é a melhor forma de lidar com os jovens. O Brasil é um grande país, e tem um povo extraordinário, o que vocês fazem é muito importante para toda a região, não se esqueçam disso. E não caiam nas garras dos grupos econômicos que manipulam a opinião através da mídia. O povo brasileiro é por natureza solidário e de uma elevada espiritualidade, quase mística. Não podem se deixar levar por campanhas que só objetivam destruir a solidariedade e a própria consciência nacional. Como o senhor avalia o sistema de encarceramento? As prisões são sempre reprodutoras. São máquinas de fixação das condutas desviantes. Por isso devemos usá-las o menos possível. E, como muitas prisões latino-americanas, além disso, estão superlotadas e com altíssimo índice de mortalidade, violência etc., são ainda mais reprodutoras. O preso, subjetivamente, se desvaloriza. É um milagre que quem egresse do sistema não reincida. Enquanto não podemos eliminar a prisão, é necessário usá-la com muita moderação. Cada país tem o número de presos que decide politicamente ter. Isso explica que os EUA tenham o índice mais alto do mundo e o Canadá quase o mais baixo de todo o mundo. Não porque os canadenses soltem os homicidas e estupradores, mas porque o nível de criminalidade média é escolhido de forma política. Não há regra quando se trata de casos de delinquência mediana, a decisão a respeito é política, portanto, pode ser arbitrária ou não. Ademais, a maioria de nossos presos latino-americanos não estão condenados, são processados no curso da prisão preventiva. Como podemos discutir o tratamento, quando não sabemos se estamos diante de um culpado? Como podemos explicar este foco no tráfico de drogas como o principal mal da sociedade atual? Ele precisa ser combatido? A proibição de tóxicos chegou a um ponto que não sei se tem retorno sem criar um gravíssimo problema ao sistema financeiro mundial. A única solução é a legalização, porém não acho que seja possível. A queda acentuada do preço do serviço de distribuição provocaria uma perda de meio bilhão de dólares, no mínimo. Esta mais-valia totalmente artificial entra na espiral financeira mundial, através da lavagem de dinheiro, que o hemisfério norte monopoliza. Sem essa injeção anual, se produziria uma recessão mundial. Como se resolve isso? Sinceramente, não sei. Só sei que isso é resultado de uma política realmente criminal, no pior sentido da palavra. No Brasil, estamos vivendo um fenômeno com o crack. Em estados como Rio de Janeiro e São Paulo, os usuários estão sendo encaminhados para uma internação compulsória, uma espécie de encarceramento para o tratamento. Como o senhor avalia isso? Não sei o que é esse crack, suponho que seja um tóxico da miséria, como o nosso conhecido “paco”. O “paco” é uma mistura de venenos, vidro moído e um resíduo da cocaína. É um veneno difundido entre as crianças e adolescentes de bairros pobres, deteriora e mata em pouco tempo, provoca lesões cerebrais. Como se combate? Quem deve ser preso? Os meninos que são vítimas? Isso não pode ser vendido sem a conivência policial, como todos os outros tóxicos proibidos, porém, nesse caso, é muito mais criminal a conivência. Seria preferível distribuir maconha. Isso é o resultado letal da proibição. Nós chegamos a isso, a matar meninos pobres. Existe alguma forma de combater a violência sem produção de mais violência por parte do Estado? Na própria pergunta está a resposta. Se o Estado produz violência não faz mais que reproduzi-la. Cada conflito requer uma solução, temos de ver qual é a solução. Não existe o crime em abstrato, existem, sim, conflitos concretos, que podem ser solucionados pela via da reparação, da conciliação, da terapêutica etc., esgotemos antes de tudo essas soluções e apenas quando não funcionarem pensemos na punição e usemos, ainda assim, o mínimo possível a prisão. Não podemos pensar em soluções com a polícia destruída, mal paga, não profissionalizada, infestada por cúpulas corruptas etc. Ou não estou descrevendo uma realidade latino-americana? (Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio/Fiocruz) Foto: Reprodução



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