MÉDICOS DE 22 ESTADOS SE UNEM CONTRA O GOVERNO
30 de Julho de 2013, 19:13 - sem comentários aindaProfissionais de pelo menos 22 Estados participam de uma mobilização contra o programa Mais Médicos nestas terça e quarta-feiras. De acordo com a Federação Nacional dos Médicos (Fenam), que articula as ações, haverá suspensão do atendimento ao público em alguns Estados nestes dois dias, mas os serviços de urgência e emergência serão mantidos. Na pauta dos protestos, o acréscimo de dois anos de serviço no Sistema Único de Saúde (SUS) na formação dos estudantes de medicina e o incentivo para atuação de médicos estrangeiros no País sem a revalidação dos diplomas. A categoria também reclama dos vetos da presidente Dilma Rousseff à Lei do Ato Médico, que regulamenta a profissão. A Fenam argumenta que a classe médica não foi ouvida nas negociações com o governo, o que exigiu ações "mais fortes" por parte dos profissionais. Presidente da Fenam, Geraldo Ferreira ressaltou que a crise na saúde é antiga e que a classe médica nunca foi ouvida. "Sem pressão no governo, não conseguiremos algum resultado. O problema é de anos e agora temos certeza que é preciso atitude ousada", disse. Quanto ao reagendamento dos atendimentos, ele disse se solidarizar com a população e explicou que "infelizmente, algum transtorno sempre existe para avanços". Grande marcha Em São Paulo, médicos, residentes e estudantes programaram uma passeata para esta quarta-feira, às 16h. A concentração da manifestação será em frente à sede da Associação Paulista de Medicina, de onde eles seguirão pela Avenida Paulista e pela Rua da Consolação até a sede do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp). Segundo a Fenam, a mobilização desta semana é um preparativo para a grande marcha a Brasília, no dia 8 de agosto, quando está prevista uma audiência pública sobre o Mais Médicos no Congresso Nacional. COMENTÁRIOS
A cor, o gênero, a classe, a orientação sexual e a raiva
30 de Julho de 2013, 18:27 - sem comentários aindaReblogged from Na Transversal do Tempo:
Me acostumei a ouvir quase todo dia questionamentos sobre o que faço para mudar o mundo, qual minha ação militante.
Ou isso ou questionamentos sobre o que eu sinto para me meter em tudo o que tange a política ou pior, quem sou eu e por que gasto meu tempo em atividade política.
Semanalmente leio que sou estúpido, ingrato, mal caráter, viado, corno, que minha mulher (SIC) é uma vagabunda e isso tudo por ser comunista.