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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

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1 de Agosto de 2013, 11:55, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

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ESCÂNDALO!!!!

1 de Agosto de 2013, 8:49, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Escândalo! Presidente da Federação Nacional dos Médicos é funcionário fantasma de hospital público

Publicado em 31/07/2013

Geraldo Furtado

Há poucos dias, o Brasil inteiro tomou conhecimento do caso do médico paulista Cesar Camara, assistente de um dos urologistas mais caros do Brasil, que apareceu na “Folha de S. Paulo” decepcionado com o programa Mais Médico cujo alvo são médicos no início da carreira.

Soube-se depois que Camara – que cobra 450 reais por consulta -, se inscreveu no programa para boicotá-lo.

Agora os telejornais estão inundados de denúncias contra médicos que ganham do governo e sequer vão lá assinar o ponto, como revelou reportagem do SBT.

O caso mais emblemático e não mencionado pela emissora é do médico potiguar Geraldo Ferreira, presidente da poderosa Federação Nacional dos Médicos.

Ferreira é um combatente full time do Mais Médico. Todos os dias, chova ou faça sol, ele aparece na televisão, no rádio e nos jornais criticando o programa e acusando o governo em querer tapar o sol com a peneira.

Pois bem. Esse doutor, representante nacional dos médicos, é funcionário do Hospital Onofre Lopes, da UFRN, onde recebe um salariozinho de R$ 6.700,00, para uma jornada de 20 horas semanais, devendo prestar só um turno por dia, de segunda a sexta, como anestesista (Portal da Transparência).

Mas há um pequeno problema: Geraldo Ferreira não coloca os pés ali há anos.

Como é mesmo? Geraldo ganha sem trabalhar? É o que parece. Uma fonte do hospital me contou que criaram uma espécie de escala, mas o médico nunca é chamado.

Perguntar que não quer calar: Onde anda o bravo Ministério Público Federal?

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Escândalo! Presidente da Federação Nacional dos Médicos é funcionário fantasma de hospital público

1 de Agosto de 2013, 8:47, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Escândalo! Presidente da Federação Nacional dos Médicos é funcionário fantasma de hospital público.




O que é jornalismo chapa branca

1 de Agosto de 2013, 8:13, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

 

O que é jornalismo chapa branca

PAULO NOGUEIRA 1 DE AGOSTO DE 2013

 

É a defesa de privilégios da “plutocracia predadora”, para usar a grande expressão de Pulitzer.

Eliane Cantanhede, da Folha

Eliane Cantanhede, da Folha: não é o modelo Pulitzer de bom jornalismo

O que é um bom jornalista, segundo talvez o maior deles, Joseph Pulitzer, o editor que há mais de um século simplesmente inventou a manchete e a primeira página como as conhecemos hoje?

Ele sempre é contra os privilégios e os injustamente privilegiados, disse Pulitzer.

Isso porque privilégios vão sempre dar em iniquidade, ao destruir a meritocracia e favorecer um pequeno grupo de “plutocratas”, para usar uma expressão de Pulitzer na descrição do bom jornalista.

O bom jornalista também não deve esquecer nunca os pobres, disse Pulitzer, numa frase que lembra o papa.

Os princípios de Pulitzer ajudam a refletir melhor sobre um debate jornalístico que se trava no Brasil de hoje: o que é jornalismo chapa-branca?

Examinemos os jornalistas das corporações jornalísticas. Sobretudo os articulistas políticos, de Merval Pereira a Dora Kramer, de Arnaldo Jabor a Eliane Cantanhêde, e daí por diante.

Eles combatem privilégios ou ajudam a mantê-los?

Vejamos alguns exemplos de privilégios.

Nos anos 1990, o Brasil se abriu à concorrência estrangeira e as empresas nacionais foram submetidas à competição das estrangeiras.

A mídia bradou por isso.

Mas o que os brasileiros não souberam é que, para as empresas jornalísticas, jamais foi tocado o privilégio do mercado protegido.

Nos subterrâneos, com o grau de intimidação que o jornalismo traz, elas conseguiram manter o que pode ser chamado de mamata.

Os argumentos foram infantis, como demonstrou um artigo relativamente recente do advogado Luís Roberto Barroso dos dias em que ele cuidava dos interesses lobísticos da Globo, antes de ir para o STF.

A reserva, escreveu Barroso no Globo, protege o “patrimônio cultural” que são as novelas e impede que os brasileiros sejam repentinamente assaltados pela “pregação maoísta” de uma tevê chinesa que se instalasse no Brasil.

Não era piada. Barroso não escreveu aquilo para que o leitor risse.

Algum jornalista das grandes corporações criticou, uma única vez, o privilégio da reserva de mercado da mídia? Tocou, ao menos, no assunto? Notificou seus leitores?

Recentemente, a Globo foi pilhada numa fraude fiscal na compra dos direitos de transmissão da Copa de 2002.

(Aliás: o que não deve ter acontecido na compra dos direitos de 2006 e de 2010, ainda com a presença do amigo global Ricardo Teixeira na Fifa? Mas de novo: algum jornalista investigou?)

Documentos da Receita, vazados num blog, o Cafezinho, provaram a trapaça, da qual resultou uma dívida da Globo perante a Receita de 615 milhões de reais em dinheiro de 2006.

Para usar os princípios de Pulitzer, é um tipo de jornalismo que defende privilégios e esquece o interesse público.

Também se soube que uma funcionária da Receita tentou simplesmente fazer desaparecer os documentos que comprovam o crime de sonegação.

Merval e Ayres Britto: jornalista chapa branca

Merval e Ayres Britto: jornalista chapa branca

Imagine o frenesi que tomaria conta da Inglaterra, para efeito de exercício especulativo, se fosse noticiado que uma funcionária da Receita tivesse tentado dar sumiço a uma dívida da News International, de Rupert Murdoch.

Algum jornalista das grandes corporações brasileiras defendeu o interesse público?

Ou a “plutocracia predadora” – mais uma expressão de Pulitzer – foi protegida pelo silêncio?

Onde, na sonegação da Globo, a combatividade da Folha, o jornal “sem rabo preso”? Onde a indignação dos Lacerdas de hoje?

Jornalismo chapa branca, no Brasil de 2013, pode ser definido assim: a defesa, pelas palavras ou pelo silêncio, da “plutocracia predadora”. E o consequente abandono do interesse público.

O resto é mistificação.




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