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Bruno Henrique - Banda B |
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Dra. Virgínia chegando ao TJ nesta quinta-feira |
Visivelmente mais magra, a ex-chefe da UTI do Hospital Evangélico, Dra. Virgina Helena Soares de Souza, se apresentou, no final da manhã desta quinta-feira (6), ao Tribunal do Júri de Curitiba, conforme condição imposta pelo juiz da Segunda Vara, Daniel Surdi de Avelar, para colocá-la em liberdade durante a apuração do processo dos casos de mortes no hospital.
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Virgínia é acusada pelo Núcleo de Repressão aos Crimes Contra a Saúde (Nucrisa) e pelo Ministério Público (MP-PR) de sete homicídios duplamente qualificados e formação de quadrilha entre janeiro de 2006 e fevereiro de 2013. Em entrevista à Banda B, no momento que se apresentava ao TJ, Virgínia disse estar vivendo normalmente em sua casa na capital paranaense.
“Não estou arrependida de nada. Eu confio na Justiça e a verdade vira à tona. Não percebo que as pessoas estejam me tratando diferente”, afirmou a doutora, que não se estendeu nas respostas à imprensa. (Ouça o áudio no ícone acima)
De acordo com a denúncia do MP, Virgínia comandava um esquema, no qual, por uso de medicamentos conjugados, antecipava a morte de pacientes na UTI. De acordo com o órgão, ela comandava o esquema definindo quais pacientes iam morrer para, como ela própria diz nas gravações, “desentulhar a UTI”. O motivo deste procedimento ser feito não foi relatado pelo MP. A denúncia tem como base dezenas de depoimentos, interceptações telefônicas e prontuários médicos.
Hoje, no TJ, Virginia foi ouvida por um psicólogo e uma assistente social do órgão.
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