A Globo é a responsável pelo não aprofundamento da democracia no Brasil

Laurindo Lalo Leal Filho é professor aposentado da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. Seu principal objeto de estudo tem sido a análise de políticas públicas de comunicação, em especial para a televisão. Publicou, entre outros, os livros “Atrás das Câmeras: relações entre Estado, Cultura e Televisão” e “A melhor TV do mundo: o modelo britânico de televisão”. Hoje, apresenta o programa VerTv, exibido pela TV Brasil e é colunista do site Carta Maior.

[Por Rafael Tatemoto/Brasil de Fato] Nessa entrevista para o Brasil de Fato, parte da cobertura especial “Globo 50 anos – O que comemorar?”, Laurindo falou sobre a história da emissora, os interesses que ela representa e como sua atuação se torna um obstáculo à ampliação da liberdade de expressão em nosso país.

Claudia Santiago e Gustavo Barreto, do NPC, participam do Encontro de Comunicação da Condsef

A Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef) promoveu entre os dias 23 e 25 de abril, em Brasília, seu 4º Encontro de Comunicação. A atividade reuniu assessores e diretores de imprensa das entidades filiadas à Confederação na sede do Sindsep-DF, em Brasília. A jornalista e coordenadora do NPC, Claudia Santiago, esteve presente no dia de abertura do evento para ouvir e comentar a apresentação de como funciona a comunicação de entidades presentes. No dia seguinte, Gustavo Barreto ministrou o curso “Do jornal às mídias digitais” para os participantes.

“Abaixo Assinado”, de Jacarepaguá é homenageado na Câmara dos Vereadores

Para comemorar os 10 anos do jornal Abaixo Assinado de Jacarepaguá, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro promoveu, nesta quinta-feira (30/04), no Salão Nobre da Casa, uma Solenidade, numa iniciativa do vereador Leonel Brizola (PDT).

O Jornal Abaixo Assinado de Jacarepaguá foi fundado em 2005 por Manoel Meirelles, que destacou a linguagem mais direta e a forma não influenciável que não só o Abaixo Assinado carrega, mas, também, todas as formas de comunicação que há em outros bairros. "A grande mídia fala o que quer e interessa para ela. Já a nossa leva a verdade sem sofrer influência. Também destaco a nossa linguagem, que é direcionada para aqueles que encontram alguma dificuldade para acessar a informação. Queremos possibilitar para todos os moradores que eles fiquem por dentro de tudo que acontece em sua comunidade e, por isso, a distribuição do jornal é gratuita", afirmou Manoel Meirelles.

Ministério da Comunicação vem ao Rio subsidiar debate sobre Canal da Cidadania

[Por Luisa Santiago] Na última segunda-feira, 4 de maio, aconteceu o II Fórum de Comunicação organizado pelo mandato do vereador Reimont (PT), na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. O encontro contou com a presença de dois representantes do Ministério das Comunicações e teve como objetivo principal obter informações sobre o Canal da Cidadania, projeto em andamento em diversas cidades brasileiras. Vito Giannotti, coordenador do NPC, ressaltou a importância de fazermos com que a população conheça esse projeto, o que ainda não é uma realidade. Também participaram do Fórum diversos representantes de organizações ligadas à temática da comunicação, de rádios comunitárias e movimentos sociais.

Massacre de professores no Paraná

Foto: Enio Verri

“Fui demitido porque saí da senzala”

[Por Célio Gari, no Círculo de Cidadania]

Trabalho há 15 anos na Comlurb no final de abril fui demitido. Não fui o único. 77 colegas foram dispensados nos últimos dias. Todos garis que cometeram o “pecado” de exercer o direito de greve, que se organizaram e resolveram se fazer visíveis. O amigo Bruno da Rosa, por exemplo, foi demitido porque ousou responder a um dos gerentes que se portava como um verdadeiro capataz de escravos.

Saiba mais.

Por Eric J. Hobsbawm

"A destruição do passado — ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas — é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século xx. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tomam-se mais importantes que nunca no fim do segundo milênio. Por esse mesmo motivo, porém, eles têm de ser mais que simples cronistas, memorialistas e compiladores."

[Em A Era dos Extremos]