Fiquei curioso com isso de que foi pedido arquivamento do nome da Dilma na Lava Jato, pois foi divulgada no Congresso em Foco a lista de todos os que devem ser investigados, juntamente com os pedidos de arquivamento por indícios insuficientes. Entre estes últimos, está Aécio e não está Dilma.
Pesquisando, encontrei alguns blogs que falam que foi feito esse pedido de arquivamento dela com base na Constituição, já que a acusação que ela sofreria dizia respeito ao período anterior à primeira posse como presidenta.
Encontrei a fonte disso tudo: um artigo do Estadão publicado no dia 5.
O artigo explica muito bem que não houve pedido de arquivamento. “No caso de Dilma, não houve sequer pedido de arquivamento – o despacho apenas explica por que ela não é passível de investigação.”. E no fim reforça aquilo que eu já vinha dizendo: “No ano passado, a revista Veja publicou reportagem segundo a qual Youssef teria dito em um dos depoimentos da delação premiada que Dilma e seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, tinham conhecimento do esquema de corrupção na Petrobrás. Até o momento, é a única menção ao nome de Dilma na Lava Jato que veio a público.”
Com esse artigo publicado, acredito que repórteres da ala golpista preferiram “simplificar” a notícia para forçar a entrada da Dilma na Lava Jato. A Carta Capital (que aliás foi quem mais me ajudou a encontrar a fonte da informação) retrata bem a dualidade na mídia.
A matéria que ela cita, do Valor Econômico, é esta.
— Cárlisson Galdino