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EspíritoLivre

April 3, 2011 21:00 , von Unbekannt - | 1 person following this article.
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CGI.br contesta delegação de domínio “.amazon” na Internet

May 29, 2013 21:00, von Unbekannt - 0no comments yet

30-05-2013_cgi-br

O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) publicou hoje uma resolução de contestação à solicitação do domínio “.amazon” na Internet. A Amazon Inc. solicita o registro desse nome de domínio à ICANN, inclusive em suas versões em japonês e chinês, o que poderá permitir a existência de domínios como www.exemplo.amazon.

De acordo com o texto da resolução do CGI.br, o processo de solicitação de novos domínios deveria impedir que nomes referentes a regiões geográficas sejam delegados sem que os respectivos governos estejam de acordo. Em abril desse ano, Brasil e Peru manifestaram oposição sobre o pedido do “.amazon” à ICANN, apoiados pelos demais países membros da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).

Para Virgílio Almeida, coordenador do CGI.br, não restam dúvidas de que esse domínio deva ser um bem do público da região amazônica: “a atribuição desse domínio de topo à Amazon não atende ao interesse público da região amazônica, de forma que os setores da sociedade brasileira representados no CGI.br contestam essa delegação”.

O ‘.amazon’ faz referência direta à região amazônica, que possui grande valor geográfico, cultural e patrimonial para o Brasil: compreende quase a metade do território brasileiro, constitui a maior reserva de biodiversidade do mundo, o maior bioma do Brasil, além de abrigar os lares de mais de 23,4 milhões de brasileiros. “Ressaltamos nosso posicionamento de que quaisquer outros domínios de topo que contenham valor cultural, geográfico ou patrimonial não devam ser delegados a entidades de caráter privado dissociadas do interesse público”, completa Virgílio.

A Senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) compareceu à última reunião do CGI.br para declarar seu apoio e informou que apresentou um requerimento para realização de audiência pública no Senado. A audiência será realizada no dia 20 de junho e contará com a presença membros da OTCA, de autoridades do Itamaraty, do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e do representante da ICANN no Brasil.

Você também pode contestar!

A ICANN mantêm uma página de comentários para registrar opiniões do público sobre o programa de novos domínios. Além disso, a organização também disponibiliza canais de contato com o Opositor Independente (Independent Objector) no site http://www.independent-objector-newgtlds.org/english-version/contact/ e em Contact@Independent-Objector-newgtlds.org.

Além disso, o site Petição Pública disponibiliza o abaixo-assinado “Assim como a Amazônia, o .amazon é de interesse público!”, que conta atualmente com mais de 150 assinaturas.


Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br

O Comitê Gestor da Internet no Brasil coordena e integra todas as iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios de multilateralidade, transparência e democracia, o CGI.br representa um modelo de governança multissetorial da Internet com efetiva participação de todos os setores da sociedade nas suas decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet (http://www.cgi.br/principios). Mais informações em http://www.cgi.br/.

Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br

O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (http://www.nic.br/) é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil. São atividades permanentes do NIC.br coordenar o registro de nomes de domínio — Registro.br (http://www.registro.br/), estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil – CERT.br (http://www.cert.br/), estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — CEPTRO.br (http://www.ceptro.br/), produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da comunicação — CETIC.br (http://www.cetic.br/) e abrigar o escritório do W3C no Brasil (http://www.w3c.br/).

Com informações da Assessoria de Comunicação do NIC.br.



WordPress comemora 10 anos

May 28, 2013 21:00, von Unbekannt - 0no comments yet

01-02-2013_wordpress_logo

O WordPress, plataforma para criação de sites de conteúdo (CMS) comemora hoje (27) 10 anos de existência com um feed de memórias e festas que acontecem ao redor do planeta para celebrar a data.  Nesse tempo todo, a ferramenta passou de um editor de blogs a uma plataforma de publicação de conteúdos, com a maior base de usuários do planeta.

São 66 milhões de sites usando a ferramenta, 368 milhões de leitores de sites WordPress, e 41,5 milhões de novos posts publicados por mês. A maioria, porém, em inglês (66%). Português é a terceira língua mais usada (6,5%). Um dos criadores do WordPress, o estadunidense Matt Mullenweg, publicou um post com memórias, no qual lembra de detalhes como o desejo de um dia ter camisetas estampadas com o logo da plataforma – algo que apenas o concorrente Blogger, hoje da Google tinha.

Hoje, o WordPress é usado por blogs, sites noticiosos (CNN, The New York Times), de comércio eletrônico e o que a imaginação permitir. Baseado nas tecnologias de desenvolviment PHP, HTML, e CSS, os sites com a ferramenta usam base de dados MySQL. Isso tudo com a maior comunidade de desenvolvedores voluntários que se conhece.

O sucesso veio com o conceito de democratizar a qualidade na construção de um site. com o WordPress não era preciso ser um profundo conhecedor de programação para criar um site bonito e estável em menos de cinco minutos. Hoje, a maioria dos servidores de internet oferecem um botão de instalação instantânea.

Entre suas característas estão a possibilidade de usar temas, que são conjuntos definições de aparência, capazes de remodelar uma página completamente e poucos passos. O sistema tem ainda os plugins, que são criados para ampliar as funcionalidades da plataforma, e os widgets, blocos modulares que podem ser acrescentados ou retirados de uma página, sem desconfigurá-la. Não bastasse, com o aumento do uso de celulares e tablets, a ferramenta ganhou recursos que automaticamente redesenham as páginas, adaptando-as às telas desses dispositivos móveis.

E o futuro? Segundo o mesmo Mashable, Mullenweg pretende fazer do WordPress uma plataforma de desenvolvimento, que permitiria criar e rodar aplicativos. O fundador quer, também, fazer do CMS um sistema operacional. A versão mais recente, deste mês, é a 3.6. A anterior, 3.5, lançada em dezembro, foi baixada 21 milhões de vezes.

Com informações de ARede.



Lançado LibreOffice 4.1.0 Beta 1, com milhares de novidades

May 28, 2013 21:00, von Unbekannt - 0no comments yet

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A Document Foundation anunciou o lançamento do primeiro Beta do LibreOffice 4.1.0, incorporando mais de 1.000 correções de bugs individuais e melhorias. E isso conta com as correções para um número razoável de bugs de manuseio de OOXML, incluindo um bug que gerava a quebra do sistema, e uma implementação básica de meta-arquivos EMF+. Das correções de bugs, 246 eram referentes a melhorias na segurança, resultado das varreduras de segurança do projeto realizadas pela Coverity. Uma listagem das funcionalidades oficiais da versão 4.1 está disponível nas notas de lançamento de desenvolvimento.

O lançamento do Beta do LibreOffice 4.1.0 também inclui um grande número de aprefeiçoamentos e correções de bugs relacionados a nova funcionalidade de interface de usuário Sidebar. A funcionalidade Sidebar é baseada na contribuição de código do Symphony da IBM, além do trabalho de design já implementado no painel de tarefas do Impress: o código e trabalho de design está sendo integrado no Apache OpenOffice que planeja liberar o mesmo como parte das funcionalidades da próxima versão 4.0. O código do Sidebar está sendo trazido para o LibreOffice e será o primeira maior mudança na UI sendo implementada no conjunto de aplicativos para escritório desde que ocorreu o fork do projeto do OpenOffice.org.

Nesta versão Beta do LibreOffice, essa funcionalidade está por padrão desabilitada, já que ainda causa um número significante de problemas na UI. Porém, se assim o usuário desejar, essa funcionalidade pode ser ativada através do menu Tools (Ferramentas) ➤ Options (Opções) ➤ Advanced (Avançadas) ➤ Optional (Opcional) e marcar a opção “”Enable experimental sidebar (on restart)”. Você entao precisará reiniciar o LibreOffice para que a Sidebar apareça.

Uma lista detalhada de todos os bugs corrigidos e das melhorias implementadas no lançamento dessa versão de desenvolvimento pode ser encontrada no change log localizado no wiki da Document Foundation. E você pode testar essa versão de desenvolvimento sem se preocupar com a versão do LibreOffice já instalada em seu computador. O LibreOffice 4.1.0 Beta 1 é instalado em paralelo a versão que você porventura já possua instalada em disco, seja em sistemas Mac OS X ou Linux, mas para o Windows a instalação do Beta precisará substituir qualquer instalação mais antiga em produção em sua máquina. O pre-release do LibreOffice está disponível como instalador Windows, Mac OS X e como pacotes binários em formato RPM e .deb para Linux, podendo ser baixado dos servidores do Projeto LibreOffice. Note que como esta é uma versão de desenvolvimento, a mesma não é recomendada para ambientes de produção ou trabalhos envolvendo missão crítica.

O LibreOffice também anunciou que o projeto está com 13 estudantes envolvidos para o evento Google Summer of Code (GSoC) deste ano de 2013. Os estudantes irão trabalhar em uma variedade de tarefas dentro do projeto, incluindo várias programas de interfaces de usuário, em implementação do Firebird SQL no Base, o controle remoto do Impress para iOS e a integração do VLC na suite office.

Com informações de The H Online.



Prorrogadas inscrições para Firefox OS Game Hackathon

May 28, 2013 21:00, von Unbekannt - 0no comments yet

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A Telefônica Vivo e a Mozilla promoverão em junho o Firefox OS Game Hackathon, primeiro evento de games para Firefox OS do país, onde os participantes poderão desenvolver jogos para o sistema operacional e concorrer a prêmios. As inscrições para o evento foram prorrogadas até 29 de maio e podem ser feitas gratuitamente pelo site http://www.fxosgamehack.com. Os inscritos irão passar por um processo de avaliação, de acordo com a afinidade e a relação da atividade profissional do candidato com o tema. A confirmação da inscrição será via e-mail.

O evento acontecerá em São Paulo, nos dias 8 e 9 de junho. Os participantes poderão assistir a uma série de palestras com a temática de games, entre elas “Apps are boring; Games are fun”, ministrada por Matthew Riley MacPherson (conhecido como TOFUMATT), desenvolvedor da Mozilla, que irá detalhar as ferramentas, truques, erros comuns e tecnologias necessárias para desenvolver jogos em plataformas abertas.

O evento terá, ainda, com uma edição do Firefox OS Hackathon, com duração de 24 horas, e que contará com diversas atividades surpresas. Com divisão por categoria profissional e amadora, o concurso estimulará os participantes a desenvolver games para o sistema Firefox OS. Os três melhores games de ambas as categorias irão ganhar tablets e smartphones, entre outros prêmios.

Um novo concurso com âmbito nacional será lançado ao final do evento, com inscrições abertas até 24 de junho, também com o propósito de desenvolvimento de jogos para Firefox OS. Os autores dos três melhores games ganharão tablets e smartphones, além de poderem ter os jogos disponibilizados em destaque no Marketplace Firefox OS.

O evento tem o apoio da Associação Brasileira dos Desenvolvedores de Jogos Digitais (Abragames), da Associação Comercial, Industrial e Cultural de Games (Acigames), da Amazon Web Services, da publisher de games Playphone e da Redbull.

A Telefônica Vivo é parceira da Mozilla no desenvolvimento do Firefox OS, um sistema operacional aberto baseado na linguagem HTML 5, para uso em celulares. A empresa acredita que o mercado pode ser melhor atendido com opções inovadoras e diferenciadas. O HTML5 tem a vantagem de oferecer a possibilidade de levar o poder e a abertura da web aos dispositivos móveis.

Com informações de ARede.



Por que a internet engole você

May 28, 2013 21:00, von Unbekannt - 0no comments yet

28-05-2013_internet

“Para checar no Facebook leva só um minuto.” Essas são as famosas últimas palavras de inúmeras pessoas, todos os dias, antes de serem engolidas por várias horas assistindo a vídeos, fazendo comentários sobre almoços de sushi no Instagram e fuçando no Google para descobrir o que aconteceu, afinal, com o ator Dolph Lundgren.

Se isso parece você, não se sinta tão mal: segundo especialistas, esse comportamento é natural, considerando a forma pela qual a internet está estruturada. As pessoas se conectam numa busca compulsiva por resultados imprevisíveis, como aqueles repartidos na internet. E a onipresença da web e a ausência de fronteiras incentivam as pessoas a perder a noção do tempo, ficando difícil exercer a vontade de desligar o computador.

“A internet não vicia da mesma maneira que viciam substâncias farmacológicas”, disse Tom Stafford, cientista da Universidade de Sheffield, na Grã-Bretanha. “Mas é compulsiva; é irresistível; distrai” [Os 10 primeiros passos para a autodestruição].

Chegou mensagem

Os humanos são criaturas sociais. Consequentemente, as pessoas gostam de informações sociais disponíveis no e-mail e na internet. O e-mail e as redes sociais têm a mesma estrutura de recompensa das maquininhas caça-níqueis de um cassino: quase tudo é porcaria, mas de vez em quando você acerta no prêmio maior – no caso da internet, segundo Stafford, um pouquinho de fofoca saborosa ou um e-mail amigo. O resultado instantâneo reforça a atração da internet.

Os resultados imprevisíveis da internet treinam as pessoas de modo bastante semelhante àquele pelo qual Ivan Pavlov treinava cachorros que, no século 19, ficavam condicionados a soltar saliva quando ouviam uma sineta que associavam a comida.

Com o passar do tempo, as pessoas vinculam um sinal (por exemplo, o barulhinho da mensagem instantânea ou a homepage do Facebook) com um bem-vindo pedido de agradáveis químicos cerebrais. As pessoas habituam-se, segundo Stafford, a procurar esse pedido a toda hora.

Lutar ou fugir

Ler e-mails ou debruçar-se sobre uma tela também pode ativar a reação por estresse agudo [lutar ou fugir], disse Linda Stone, pesquisadora que estudou os efeitos fisiológicos do uso da internet. Linda Stone mostrou que cerca de 80% das pessoas suspendem a respiração, ou respiram superficialmente, quando verificam seus e-mails ou olham para o monitor – uma condição que ela chama “apneia de e-mail”.

A internet tem conteúdo importante que exige uma ação, ou reação – por exemplo, um compromisso com o chefe ou as fotos de noivado de um grande amigo. Portanto, antecipam-se e suspendem a respiração quando olham para suas telas.

Mas a suspensão da respiração dispara uma sucessão de reações fisiológicas que preparam seu corpo para enfrentar ameaças em potencial ou antecipar surpresas. Ativar constantemente essa reação física pode ter consequências negativas para a saúde, segundo Linda Stone.

Sem limites

Outro motive para a internet viciar tanto, disse Stafford, é a ausência de fronteiras entre as tarefas. Uma pessoa pode começar “pesquisando qualquer coisa, aí entrar, por acaso, na Wikipedia e depois acabar tentando descobrir o que foi que aconteceu com Depeche Mode”, disse Stafford, referindo-se a uma banda de música.

Estudos sugerem que a força de vontade é como um músculo: pode ser reforçada, mas também pode ficar exausta. Uma vez que a internet está sempre “ligada”, continuar numa tarefa exige uma flexão constante daquele músculo da força de vontade, que pode exaurir o auto-controle de uma pessoa. “Você nunca escapa da tentação”, disse Stafford.

Criando fronteiras

Para aqueles que querem afrouxar o controle da internet sobre suas vidas, algumas técnicas simples podem ser a solução. Ferramentas bloqueadoras da internet que limitam o tempo de navegação recuperam controle sobre seu tempo. Outro método é planejar com antecedência, assumindo o compromisso de trabalhar por 20 minutos, ou até terminar determinada tarefa, e depois permitir cinco minutos de navegação na web, disse Stafford.

“A tecnologia tem tudo a ver com a erosão das estruturas”, disse Stafford à LiveScience. “Mas na realidade, em termos psicológicos, precisamos mais estrutura e essas coisas são tensas.”

Tradução de Jô Amado, edição de Larriza Thurler. Informações de Tia Ghose [“Why the Internet Sucks You in Like a Black Hole”, Scientific American, 24/5/13] – Tia Ghose é pesquisadora e repórter para o Center for Investigative Reporting and California Watch.

Com informações de Observatório de Imprensa.