Google lança Coder, um projeto de código livre para Raspberry Pi
September 27, 2013 13:15 - no comments yetO Google anunciou o Coder, um “pequeno experimento” (nas palavras da empresa) criado por alguns Googlers que oferece um software gratuito de código aberto que transforma um Raspberry Pi em um lugar simples, leve e amigável para construir coisas reais para a web.
Raspberry Pi é um computador do tamanho de um cartão de crédito cujo seu hardware é integrado em uma única placa. Devido ao seu baixo custo, que pode ser encontrado por US$ 40, seu objetivo principal é estimular a criatividade e o ensino de ciência da computação básica em escolas.
“Coder é um projeto de código livre que transforma um Raspberry Pi em uma plataforma simples para que educadores e pais possam utilizá-lo para ensinar os conceitos básicos de programação para a web. Novos programadores podem criar pequenos projetos em HTML, CSS e Javascript, que rodam no navegador web”, explicou o buscador.
Com informações do Google Discovery.
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September 27, 2013 9:14 - no comments yetVocê acha que usa a internet, mas é usado por ela
September 27, 2013 9:14 - no comments yetUm longo processo de percepção de Bernardo Carvalho, 53, virou urgência em seu novo romance, “Reprodução” (Companhia das Letras).
Aos 20 anos de carreira, o autor que se firmou entre os grandes ficcionistas do país com obras como “Nove Noites” (2002) e “O Filho da Mãe” (2009) escreveu aquele que considera seu título mais político, a partir do cenário “libertário” e ao mesmo tempo “cheio de ódio” da internet.
O protagonista, identificado como “o estudante de chinês”, é o que Carvalho define como um típico comentarista de sites, que reproduz informações desconexas entendidas superficialmente.
O personagem não terá chance de comentar sites ao longo do livro, já que, na maior parte dele, estará num depoimento à polícia, após se envolver num imbróglio que não entende bem. Sua personalidade virá à tona num diálogo do qual só se ouve sua voz, transformando-se em monólogo com toques de humor, mas incômodo.
“A literatura passou a ser pautada pelo gosto da média. Mas literatura é reflexão, não só contar uma história. Sempre tive interesse em fazer uma literatura disfuncional”, diz Carvalho. Leia trechos da entrevista com o autor.
Não é de hoje que você questiona uma “banalização” promovida pela internet. Como essa ideia virou livro?
Bernardo Carvalho – Tive um processo longo de percepção de uma fascistização do mundo, de um jeito ambíguo, porque as pessoas criam o fascismo achando que estão encontrando a liberdade. A internet é libertária, democrática, mas também faz você entregar sua privacidade e se relacionar com corporações como se fossem Deus ou a natureza. Elas dizem: “Você não precisa pagar nada”. E você se entrega acriticamente, porque a ideia de não fazer esforço é sedutora. E há o narcisismo, a exposição no Facebook, que pega um ponto central. É perverso, a conquista vai em pontos frágeis da psique, você se sente uma celebridade. Do ponto de vista político, você acha que está usando, mas está sendo usado. O livro expressa esse desconforto.
Na sua opinião, a internet apenas reflete um comportamento humano ou o reforça?
B.C. – Talvez tenha acirrado algo que sempre existiu em potencial. Você não tem privacidade, mas pode ter anonimato, o que permite uma manifestação de imbecilidade sob a proteção do anonimato.
Estava incomodado com isso e pensei nesse narrador que representa o ódio absoluto, o anonimato da internet.
No livro há uma frase do [filósofo espanhol] Ortega y Gasset: “Todo povo cala uma coisa para poder dizer outra. Porque tudo seria indizível”. O personagem tem a informação absoluta, mas nada do que ele diz quer dizer muito.
Não adianta você saber um monte de coisas, ser informado na superficialidade midiática sem uma compreensão do mundo. Você só reproduz, não consegue mais produzir.
Comentaristas de sites em geral focam a política nacional, algo que não aparece abertamente no livro, com apenas uma menção às manifestações. Você evitou tratar disso?
B.C. – O livro não é jornalístico, não está atado ao presente. Poderia falar de Dirceu, Mensalão, mas o central para mim hoje são os evangélicos, a religião interferindo no poder, e isso é o cerne do livro. Sobre manifestações, fui a três. A primeira, da [avenida] Brigadeiro Faria Lima [em 17/6], era classe média, bonitinha, o Brasil não estava representado ali. Dias depois teve a da [avenida] Paulista e tinha de tudo, sobretudo uma plataforma contra a corrupção, o que é estranho, porque todos são contra a corrupção.
Notei um ódio no qual reconheci esse anônimo da internet. Pensei: “Não quero ser identificado como um deles nem ser governado por quem eles queiram como representante”. O ícone dessa gente é Marina Silva, e não quero ser representado por ela.A terceira manifestação, contra o Feliciano, não tinha nem mil pessoas. Era um tema urgente, gravíssimo, e aí a sociedade não participou.
O protagonista cita os “colunistas” da mídia, que, nota-se, alimentam o ódio dele. Pensou em alguém específico?
B.C. – Isso resume várias pessoas. É uma grosseria de pensamento, gente que fala como se falasse com crianças. O problema não é ser colunista de direita, é o tipo de argumento primário e fácil de ser derrubado. O negócio é no grito porque é insustentável.
E isso produz best-sellers no Brasil. Há uma espécie de inconsequência política que está no discurso desse personagem. A burrice era privada, mas agora é pública.
O modo como diz isso ao leitor é incômodo, nesses diálogos que surgem como monólogos. Por que optou por essa forma?
B.C. – A literatura passou a ser pautada pelo gosto da média. Mas literatura é reflexão, não só produto de consumo, não só contar uma história. Tem um elemento de rebeldia, de criação. Não sei se incomoda, mas esse livro me deu prazer de fazer e me dá prazer de ler. Há uma coisa engraçada no discurso do ódio.
Não tenho clareza do que o livro representa, mas é algo político como nunca fiz, tem um humor que nunca tive. Sempre fui contra a literatura política, atrelada, mas desta vez tinha uma urgência. O livro não busca uma solução. É uma visão trágica das camadas de possibilidades.
Faz 20 anos que você lançou seu primeiro livro, Aberração. Como compara o escritor que é hoje àquele de 1993?
B.C. – Quando comecei, queria tentar uma literatura que não reconhecia à minha volta. Minha literatura sempre teve uma coisa de briga, de ser do contra, mas também sempre tive a ambição natural de querer ser lido.
Hoje vejo uma estruturação da recepção da literatura, baseada numa hegemonia do gosto e das vendas. Isso reduz no mercado a brecha de uma experimentação, a chance de erro, uma herança anglo-saxã, na qual experimental é um livro malfeito. A infantilização do público tem a ver com a internet e também com uma literatura que entrega o que você quer. Sempre quis criar algo disfuncional, isso continua comigo.
Por Raquel Cozer.
Com informações do Observatório da Imprensa.
Comemoração tem 30 anos de GNU no Garoa Hacker Clube
September 27, 2013 9:14 - no comments yetDia 28 de setembro celebraremos o trigésimo aniversário do Sistema GNU, mais conhecido por sua versão utilizando o núcleo Linux, o GNU/Linux.
Esse encontro ocorrerá junto ao hackaton comemorativo no MIT, e teremos um projetor para assistirmos à transmissão ao vivo de lá, onde Richard Stallman falará ao público.
Clique aqui para ver como chegar.
Programação
13:00 às 15:00 – Almoço com GNU
15:00 às 18:00 – Installfest, palestras relâmpago, debates e hacking
18:00 às 19:30 – Palestra do Stallman no MIT (ao vivo)
19:30 às 20:00 – Festa de encerramento, cerveja boa
Com informações de Garoa Hacker Clube.
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Com informações de Garoa Hacker Clube.