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Revista Espírito Livre

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EspíritoLivre

abril 3, 2011 21:00 , por Desconocido - | 1 person following this article.
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Segurança sempre vence a batalha contra privacidade

junio 10, 2013 21:00, por Desconocido - 0no comments yet

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A revelação de que a Agência de Segurança Nacional está investigando chamadas telefônicas reaquece o debate vigente desde o 11 de Setembro: qual equilíbrio entre privacidade e segurança? É a mesma disputa que ocorreu após a aprovação da Lei Patriota, do uso de drones contra cidadãos americanos e da investida do governo contra os responsáveis pelo vazamento de informações. Em todas as ocasiões, os americanos preferiram a segurança.

O presidente Barack Obama deixou claro de que lado ele está. “Vazamentos relacionados a segurança nacional podem colocar pessoas em risco. Podem colocar em risco militares que enviamos ao campo de batalha. Podem colocar em risco alguns de nossos agentes de inteligência que estão em perigosas situações”, disse Obama. “Por isso, não peço desculpas e não acredito que o povo americano esperaria que eu, como comandante-chefe, não estivesse preocupado com informações que possam comprometer suas missões e causar sua morte.”

Lendo nas entrelinhas, fica claro que Obama tem, e continuará tendo, o desejo de proteger o país muito mais do que a privacidade das pessoas. Os defensores das liberdades civis argumentarão que escolher entre segurança e privacidade é uma falsa escolha – e citarão sempre que preocupações de segurança nacional que justificam a coleta de informações privadas deixam o governo em um terreno escorregadio.

Sentimento público

Então, por que maioria do país apoia a coleta de registros telefônicos, o uso de drones e a Lei Patriota? Uma pesquisa Pew, de 2011, mostrou que 42% disseram que a Lei Patriota era “uma ferramenta necessária que ajuda o governo a encontrar terroristas”, enquanto 34% disseram que ela “vai longe demais”.

O medo é um motivador poderoso da opinião pública. A maioria dos americanos, apesar de valorizar sua privacidade, tende a se ver como pessoas com pouco a esconder. O pensamento é: “Se não estou violando nenhuma lei, por que me aborrecer com o fato de o governo investigar algumas ligações telefônicas se isso ajudar a barrar um ataque?” A equação “segurança é maior que privacidade” prevaleceu no governo republicano e, agora, no democrata. A menos que haja uma mudança do sentimento público, essa atitude permanecerá, não só nos três anos finais da presidência de Obama, mas no próximo governo – seja ele qual for.

Por Chris Cillizza, do Washington Post

Com informações de Observatório da Imprensa.



Governo americano admite coleta de dados pessoais na internet

junio 9, 2013 21:00, por Desconocido - 0no comments yet

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O governo americano admitiu, após reportagens dos jornais Washington Post e The Guardian, que vem coletando dados pessoais de estrangeiros na internet. O programa secreto, chamado de PRISM, permite que o FBI e a Agência de Segurança Nacional vasculhem dados, incluindo emails, registros de chats, mensagens em redes sociais e conteúdo de áudio e vídeo. O objetivo da coleta de informações online seria ajudar analistas a rastrear os movimentos e contatos de pessoas consideradas suspeitas de atividade terrorista.

Na quinta-feira [6/6], James Clapper, diretor de inteligência dos EUA, confirmou a existência do PRISM – e de outro programa, também revelado esta semana, no qual a Verizon, maior companhia telefônica do país, entregou ao governo registros de ligações de seus clientes. Clapper afirmou que ambos os programas são legais e necessários para a segurança nacional. Ele disse ainda que um tribunal especial, o Congresso e a Casa Branca os supervisionam, e que os dados de cidadãos americanos coletados acidentalmente na internet são mínimos.

O governo de Barack Obama vem sofrendo críticas por escândalos ligados à vigilância de cidadãos, depois que descobriu-se que o Departamento de Justiça teria monitorado ligações telefônicas de jornalistas da agência de notícias Associated Press e do correspondente da Fox News em Washington, James Rosen.

Em nome da segurança

Nesta sexta-feira [7/6], Obama defendeu os programas de monitoramento e ressaltou que o governo americano não se tornou um “Big Brother” das comunicações. “Ninguém está ouvindo suas ligações telefônicas”, assegurou o presidente. “Este programa não trata disso”. Ele completou que os programas ajudam a combater atentados terroristas e que são rigorosamente fiscalizados pelo Congresso.

Obama reconheceu que o público possa ficar apreensivo, mas disse acreditar que o governo conseguiu estabelecer um equilíbrio entre o combate ao terrorismo e a necessidade de proteção à privacidade. “Você não pode ter 100% de segurança e 100% de privacidade com zero inconveniente”, afirmou. O presidente ainda defendeu o sistema de sigilo de informações governamentais e sugeriu que os vazamentos prejudicam os esforços das autoridades para proteger a população.

Resposta

Também nesta sexta, os presidentes e fundadores do Facebook, Mark Zuckerberg, e do Google, Larry Page, emitiram notas negando que suas empresas tenham colaborado com a coleta de dados do governo. Em um post no Facebook, Zuckerberg criticou as reportagens que afirmavam que grandes companhias de internet americanas teriam fornecido informações de usuários às autoridades. Ele disse que nunca havia ouvido falar do programa e que nunca recebeu nenhuma ordem para que entregasse dados ao governo. No blog do Google, Page assina uma nota junto com o chefe do setor jurídico da empresa, David Drummond, onde diz que as alegações da imprensa são falsas e também afirma desconhecer o PRISM.

Tradução e edição: Leticia Nunes. Informações da CBS News [“U.S. government admits to massive online spying”, 7/6/13] e de Charlie Savage, Edward Wyatt, Peter Baker e Michael D. Shear [“Obama Calls Surveillance Programs Legal and Limited”, The New York Times, 7/6/13]

Com informações de Observatório da Imprensa.



Lançado nova ISO do Projeto Mageia

junio 9, 2013 21:00, por Desconocido - 0no comments yet

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O projeto Mageia acaba de liberar novas imagens ISO para a edição Mageia 3, utilizando o instalador clássico da distribuição. E podem ficar despreocupados, pois a falha que existia na configuração das imagens foi solucionada (em parte). O problema fazia com que os usuários que especificavam o uso de repositórios offline durante a instalação sofriam com a troca inadvertida das atualizações da distribuição, para receberem no lugar apenas os pacotes dos repositórios de desenvolvimento.

Os desenvolvedores corrigiram esse problema na infraestrutura do servidor, mas isso causou problemas para os usuários que atualmente desejam utilizar os repositórios de desenvolvimento. Isso significa que os usuários que desejarem utilizar os pacotes presentes nos repositórios de desenvolvimento precisam verificar suas configurações de repositório e ajustá-los manualmente sempre que for aplicável.

Para os usuários que estiverem baixando as imagens ISO agora, os desenvolvedores recomendam que os mesmos verifiquem o arquivo DATE.txt em seu mirror para ter certeza que as imagens que estão baixando s~ao as atualizadas do dia 6 de Junho de 2013. Os desenvolvedores também destacam que, para prevenir futuras regressões, o software nas imagens ISO não foram atualizadas, e por essa razão, a errata do lançamento original ainda se aplica.

Com informações de The H Online.



Lançado FreeBSD 8.4

junio 9, 2013 21:00, por Desconocido - 0no comments yet

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O equipe de desenvolvedores e mantenedores do FreeBSD tem o prazer de anunciar a disponibilidade do FreeBSD 8.4. Este é o quinto lançamento do ramo 8-STABLE, que traz muitas melhorias a partir da última versão estável, a 8.3, e introduz algumas novas funcionalidades. Alguns dos destaques para este release incluem GNOME na versão 2.32.1, o KDE na versão 4.10.1, entre outros.

Para obter uma lista completa dos novos recursos e problemas conhecidos, consulte as notas de versão on-line e lista de errata, disponível em:

http://www.FreeBSD.org/releases/8.4R/relnotes.html

http://www.FreeBSD.org/releases/8.4R/errata.html

Para mais informações sobre as atividades de engenharia de lançamento do FreeBSD, consulte: http://www.FreeBSD.org/releng.

O FreeBSD 8.4-RELEASE já está disponível para as arquiteturas amd64 e i386. Imagens para a arquitetura PC98 deve estar disponível dentro das próximas 24 horas. O FreeBSD 8.4 pode ser instalado a partir de imagens ISO inicializáveis ou através da rede. Algumas arquiteturas (atualmente amd64 e i386) também suportam a instalação através de um pendrive USB. Os arquivos necessários podem ser baixados via FTP conforme descrito aqui. Enquanto alguns dos espelhos FTP menores não podem realizar todas as arquiteturas, todos eles vão geralmente contêm os mais comuns, tais como amd64 e i386.

Detalhes do lançamento aqui.

Com informações de FreeBSD.



A guerra cibernética chegou ao nosso computador

junio 9, 2013 21:00, por Desconocido - 0no comments yet

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A revelação de que um programa ultrassecreto permite ao governo dos Estados Unidos acesso a mensagens de correio eletrônico que circulam pelos servidores do Google, Facebook, Twitter e Yahoo, entre outros, trouxe a guerra cibernética para dentro de nossas casas, escritórios, lan houses, universidades e escolas.

Sabia-se que a privacidade nunca foi absoluta nas principais redes de comunicação digital no mundo. A perda de boa parte do nosso controle sobre nossas informações faz parte de uma troca com empresas como a Google,por exemplo, para a qual cedemos nossos dados em troca de um serviço grátis de correio eletrônico e armazenamento de informações. Mas nenhum de nós tinha até agora se dado conta da possibilidade concreta de que mensagens trocadas em família possam acabar num contexto errado, na hora errada e em mãos erradas.

A divulgação do programa Prism, criado pela Agência de Segurança Nacional, dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês), pelo ex-advogado e agora blogueiro Glenn Greenwald, é um golpe seriíssimo na confiabilidade das empresas envolvidas. O acordo que transformou a Google numa empresa multibilionária apoia-se na confiança dos usuários de que seus dados não serão utilizados indevidamente.

A gigante das buscas e serviços na internet tem agora diante de si um dilema duríssimo: justificar a sua confiança no usuário para manter a rentabilidade do negócio ou assumir que faz parte de um aparelho político, com sede em Washington.

O monitoramento das mensagens de correio eletrônico e nas redes sociais, previsto no programa Prism, pode chegar à identificação de textos pessoais, mas seu objetivo principal é identificar tendências para combatê-las antes que se manifestem. O processamento dos conteúdos monitorados é feito por meio dos instrumentos de análise de correlações probabilísticas estabelecidas a partir da análise de grandes massas de dados. O caso Prism éuma aplicação militar da teoria dos Grandes Dados. [Para mais detalhes sobre os Grandes Dados (Big Data), clique aqui.]

Nossas mensagens de correio eletrônico, no Facebook, Twitter, Yahoo,torpedos trocados pelas operadoras de telefonia celular e vídeos fazem parte da chamada guerra cibernética deflagrada pelos Estados Unidos e que tem dois alvos prioritários: o terrorismo e a economia chinesa. Muita gente vai lamentar ter passado a usar a internet praticamente para tudo e outros ainda, mais assustados, podem até deixar de usar o correio eletrônico.

Mas estamos num processo sem volta. É impossível voltar para o correio postal ou para a economia analógica. O caso Prism mostrouque a tecnologia pode ser usada para inúmeros fins, inclusive aqueles que ignoramos ou detestamos. Como não podemos mais abrir mão dela, o nosso dilema, que agora se tornou mais claro, é como vamos administrar o seu uso.

E aí surge uma série de perguntas bem complexas. Qual o grau de controle que podemos ter sobre os dados que entregamos a empresas como a Google? Compromissos verbais não impediram que o projeto Prism esteja funcionando desde 2007. É possível confiar nos governos como guardiães dos nossos dados? É viável a formação de bancos comunitários de dados em que os cidadãos possam controlar o uso dos mesmos?

Com informações de Observatório da Imprensa.