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Revista Espírito Livre

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April 3, 2011 21:00 , par Inconnu - | 1 person following this article.
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Rússia concede asilo temporário a Edward Snowden

August 1, 2013 19:38, par Inconnu - 0Pas de commentaire

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O ex-técnico da Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA) e da Agência Nacional de Segurança (NSA), Edward Snowden, perseguido pelos Estados Unidos devido às denúncias que fez sobre o programa de espionagem, recebeu asilo temporário na Rússia, nesta quinta-feira (1º/8), de acordo com a emissora Rossiya 24.

Edward Snowden, ex-funcionário dos serviços secretos estadunidenses, saiu do aeroporto moscovita de Sheremetievo, em cuja area de trânsito se encontrava durante mais de um mês, desde 23 de junho, e atualmente está no território da Rússia, informou um porta-voz.

Minutos antes, o advogado Anatoli Kucherena informou a Voz da Rússia de que Snowden tinha recebido a notificação do Servço Federal de Migrações da Rússia sobre a concessão do asilo provisório, por um ano. Snowden havia pedido asilo temporário, já que pretende se dirigir à América Latina.

Além disto, Kucherena declarou que estava preparando documentos para uma visita do pai de Snowden à Rússia.

A organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional, que frequentemente lança críticas generalizadas contra a Rússia, qualificou positivamente a concessão do asilo provisório.

Snowden trabalhava em uma empresa que prestava serviços à Agência Nacional de Segurança (NSA) e é acusado de espionagem pelo governo dos Estados Unidos. No dia 16 de julho, ele pediu asilo temporário à Rússia. O pedido poderia ter levado até três meses para ser analisado, segundo o serviço de migração russo.

Com informações de Vermelho.



Internet e democracia direta

July 31, 2013 15:34, par Inconnu - 0Pas de commentaire

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As manifestações populares de junho tiveram o dom de despertar, por um lado, uma insuspeitada aplicação de parlamentares, governantes e partidos políticos e, por outro, a livre imaginação dos cidadãos em geral, todos voltados para a busca de novos meios e modos para o aperfeiçoamento da representação popular e dos mecanismos de captação da vontade das ruas. Descontados os inevitáveis exageros e impropriedades, é muito bom que assim seja. A democracia é um processo que exige participação ativa e permanente de todos, governantes e governados. Principalmente quando a cidadania descobre que esse processo está muito longe de atender às exigências mínimas do bem comum.

Chama a atenção em particular uma proposta de emenda à Constituição (PEC), oriunda do Senado, onde foi relatada, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), pelo senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Essa PEC, aprovada por aclamação na CCJ, reduz pela metade (de 1% para 0,5% do eleitorado nacional) a exigência de assinaturas para a apresentação de projetos de lei de iniciativa popular e abre a possibilidade de que essas assinaturas sejam colhidas também pela internet.

A conveniência ou não de reduzir pela metade o número de assinaturas exigidas para a apresentação de projetos de lei de iniciativa popular é uma questão que ainda divide opiniões de políticos e especialistas. Os que são a favor argumentam – em muitos casos, com indisfarçável inspiração demagógica e populista – que a redução de cerca de 1,5 milhão de assinaturas para aproximadamente 700 mil é um importante estímulo para a multiplicação das desejáveis iniciativas dessa natureza. Em sentido oposto, há quem acredite que essa redução poderá facilitar, isso sim, a manipulação de grupos de interesses específicos – religiosos, por exemplo –, já que induzir 700 mil cidadãos a subscrever um projeto de lei é tarefa obviamente muito mais exequível do que ter que arregimentar o dobro desse número.

Por outro lado, pode ser proveitosa a ideia de permitir que a subscrição de projetos de iniciativa popular seja feita também pela internet. Tratar-se-ia de colocar um notável desenvolvimento tecnológico a serviço do processo democrático. A internet já tem cumprido esse papel ao potencializar a comunicação entre os cidadãos e, consequentemente, a discussão de temas e pleitos de interesse comum, conforme ficou evidente nas manifestações de junho. Seria, portanto, desejável que essa conquista tecnológica, que amplia enormemente o eco popular, fosse colocada também a serviço dos procedimentos eleitorais e legislativos.

Deve-se tomar cuidado, contudo, com o açodamento com que muita gente já vislumbra no uso da internet um atalho para a implantação da chamada democracia direta. É certamente ainda muito cedo para saber com precisão em que medida, e exatamente de que forma, a internet contribuirá para o exercício da democracia. Se informação é poder – e um paradigma importante que a internet está quebrando é o do controle da informação pela mídia tradicional –, não há dúvida de que ela poderá ser cada vez mais um instrumento essencial para o aperfeiçoamento da convivência democrática.

Mas é preciso ir devagar com o andor. Até porque no caso do Brasil, como no da esmagadora maioria dos países, apesar da crescente expansão de seu uso, a internet é ainda ferramenta ao alcance apenas da população que desfruta de renda suficiente para pagar por ela. É uma mídia ainda privativa de segmentos privilegiados da população. Isso não impede, é claro, que a internet seja usada para vocalizar os anseios e necessidades das camadas da população economicamente menos favorecidas ou mesmo marginalizadas da atividade econômica. Basta que o façam os cidadãos que a ela têm acesso e que também têm consciência das mazelas sociais que o mundo ainda não conseguiu resolver.

Mas aí a questão extrapola para o âmbito da educação, sem a qual é impossível desenvolver consciência cívica e solidariedade social. Também nisso a internet pode, é claro, ser extremamente útil. Mas ela é apenas meio, não fim – e jamais uma panaceia para as questões superiores da política.

Com informações de Observatório da Imprensa.



Em reunião com Google, governo reforça posição sobre privacidade

July 31, 2013 15:34, par Inconnu - 0Pas de commentaire

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O Google tem acirrado o embate com governo ao não ceder aos argumentos do Ministério das Comunicações sobre a necessidade de instalar um centro de dados no país para armazenar os dados de usuários brasileiros. A iniciativa, no entendimento do governo, vai permitir ao país implementar a política de segurança de privacidade na internet. A informação foi dada ontem [terça-feira, 23/7] pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, depois de uma reunião com o presidente do Google no Brasil, Fabio Coelho.

Segundo o ministro, a preocupação da empresa de internet não seria com o montante de investimento adicional necessário para instalar esse tipo de estrutura no país, mas com a parte técnica da operação. De acordo com Bernardo, o presidente do Google disse que a escolha do local onde são instalados os centros de dados do Google passa por critérios de engenharia. Em setembro do ano passado, a companhia americana anunciou a construção de um centro de dados na cidade chilena de Quilicura, próxima a Santiago. A unidade receberá investimento de US$ 150 milhões e entrará em operação até o fim do ano.

A reunião ocorrida ontem mostra que há disposição do primeiro escalão do governo em seguir a orientação da presidente Dilma Rousseff e ser rigoroso com as empresas de internet em assuntos relacionados à privacidade de dados dos usuários.

Marco civil da internet

Embora o executivo do Google tenha reafirmado a política da companhia de não monitorar os dados dos internautas, o ministro demonstrou o empenho do governo em incluir no marco civil da internet o artigo que obriga a construção de centros de dados no país. Segundo Paulo Bernardo, o próprio Google tem alegado, em algumas ocasiões, que não dá informações dos usuários à Justiça brasileira pelo fato de o armazenamento de dados ser feito fora do país. Ao sair da reunião, Bernardo disse que pretende propor à Casa Civil que o projeto de lei que trata do marco civil da internet passe a tramitar no Congresso Nacional em regime de urgência constitucional. Com essa proposta, os parlamentares teriam o prazo de 45 dias para aprovar a lei em cada uma das Casas (Câmara e Senado).

O ministro disse considerar que ainda há divergências em relação ao projeto no Legislativo capazes de atrapalhar novamente a aprovação do projeto de lei. Ele disse, porém, que “a situação mudou” diante da recente polêmica de que o governo dos Estados Unidos teria vigiado cidadãos brasileiros na internet. Ao falar da reunião com o presidente do Google, o ministro disse que houve instantes em que a “conversa foi mais seca”. Bernardo afirmou que ter dito que não aceitava reclamações, lembrando que o país representa o quarto mercado mundial de telecomunicações do mundo.

Ao deixar a sede do Ministério das Comunicações, Fabio Coelho assumiu uma postura amistosa. Disse ter declarado apoio ao projeto de marco civil da internet e propôs a visita de uma comitiva brasileira à sede do Google em Mountain View, nos Estados Unidos. O executivo preferiu não responder a perguntas dos jornalistas sobre críticas feitas ao Google no Brasil.

Por Rafael Bitencourt.

Com informações de Observatório da Imprensa.



Premiê britânico declara guerra à pornografia na internet

July 31, 2013 15:34, par Inconnu - 0Pas de commentaire

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O primeiro-ministro britânico, David Cameron, iniciou uma guerra contra a pornografia online que, na sua opinião, está “corroendo a infância”. Entre as medidas anunciadas nesta segunda-feira, está o bloqueio a esse tipo de conteúdo feito diretamente pelos provedores de internet. Para ter acesso, o assinante terá que pedir a liberação. “Eu não estou fazendo esse discurso porque quero ser moralista ou alarmista, mas porque sinto profundamente como político e como pai que a hora para ação chegou. Isto é, simplesmente, sobre como podemos proteger nossas crianças e sua inocência”, disse Cameron.

De acordo com o primeiro-ministro, até o fim do próximo ano milhões de internautas serão contatados por seus provedores que darão a opção de ativar ou não “filtros familiares” para restringir o conteúdo adulto. Consumidores que não responderem terão o filtro ativado por padrão.

Além do filtro, Cameron quer transformar em crime a posse de material pornográfico que simule estupros, mudar a legislação para que filmes “extremos” não recebam licenças para serem vendidos no Reino Unido e forçar ferramentas de buscas a não retornar resultados com termos associados à pornografia infantil. “Eu tenho uma mensagem clara para Google, Bing, Yahoo! E o resto. Vocês têm o deve de agir, e é um dever moral. A questão que colocamos é clara: se dermos uma lista negra de termos de busca, vocês se comprometem a retornar resultados para essas buscas? Se até outubro não gostarmos das respostas dadas a essa questão eu posso dizer que buscaremos opções legislativas para forçar a ação”, enfatizou o primeiro-ministro.

Assassinatos e abusos

Uma porta-voz da Google afirmou que a empresa tem “tolerância zero” com imagens de abuso sexual de crianças e que está “comprometida em continuar o diálogo” com o governo britânico sobre as medidas.

Segundo Cameron, a solução radical de filtrar a pornografia nos servidores impede que as crianças, muitas delas conhecedoras de tecnologia, burlem as técnicas adotadas pelos pais. “Não há mais problemas de baixar filtros para cada dispositivo. É apenas um clique para proteger toda a casa e manter as crianças seguras. E, uma vez instalado o filtro, não existe o risco de crianças desativarem apenas com um clique no mouse”, afirmou o primeiro-ministro.

As medidas foram criticadas por entidades que defendem a liberdade na rede. Para Jim Killock, diretor executivo da Open Rights Group, seria melhor aumentar o financiamento do policiamento de criminosos responsáveis para produção e distribuição de pornografia infantil e atacar os métodos de financiamento desse tipo de crime. “Eu acredito em liberdade de expressão, mas liberdade de expressão não significa que você tem o direito de incitar assassinatos, não significa que você tem o direito de incitar abusos contra crianças”, disse Cameron, fazendo referência aos assassinatos de Tia Sharp e April Jones, duas crianças mortas recentemente que, em ambos os casos, os acusados acessavam pornografia infantil.

Com informações de Observatório da Imprensa.



Representante do Minicom garante que governo defende a neutralidade da rede

July 31, 2013 15:34, par Inconnu - 0Pas de commentaire

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Na segunda reunião do grupo Diálogos com a sociedade civil, iniciativa do governo federal, integrantes de movimentos sociais cobraram do governo uma posição sobre o Marco Civil da Internet – emperrado no Congresso por conta de lobbies das operadoras de telecomunicações. “Ou o governo fecha questão, ou o partido do governo fecha questão, ou essa lei não vai ser aprovada”, alertou o ativista Sérgio Amadeu da Silveira.

Ele ressaltou que, com os entraves na tramitação e na votação, o Brasil perdeu a vanguarda obtida na elaboração do texto original do Marco Civil: “A lei não tem mais nada de inovador – neutralidade, privacidade, guarda de logs… nós já estamos recuando em tudo isso”. Para ele, o governo está “comprando o discurso de quem não quer investir”. As operadoras, denuncia, querem colocar como questão técnica o que é simplesmente um modelo de negócio: “Querem dividir a banda disponível, filtrar banda, sob argumento de criar novos modelos de negócio. E se nós não garantirmos a ampliação da rede, vamos dar um tiro no pé”.

Cristiano Passos, coordenador-geral de Articulação e Gestão Institucional do Ministério das Comunicações (Minicom), disse que o governo sempre defendeu a neutralidade de rede. De acordo com ele, há vários ministérios envolvidos nessa questão “e não há nada que tenha ameaçado o compromisso do governo com a neutralidade de rede”: “Todos os encaminhamentos ao Congresso são de tentar votar o substitutivo do [deputado federal e relator do projeto, Alessandro] Molon. O que mudou, por conta da suposta espionagem, é que agora há uma conjuntura favorável para a aprovação”. A expectativa, informou Passos, é de que se vote o Marco Civil quando o Congresso retomar as atividades, no início de agosto.

Questionado sobre oposicionamento do governo a respeito da neutralidade, Passos garantiu aos ativistas que vai dar um retorno com uma posição em defesa da neutralidade. E também prometeu enviar aos movimentos a última versão do texto do Marco Civil – o projeto sofreu modificações ao longo das articulações para aprovação e os ativistas desconhecem a redação final.

Com informações de ARede.