Tecnologia, por si, não democratiza a comunicação
August 18, 2013 16:10 - no comments yetHá algo de estranho na (suposta) festa anunciada por um discurso aparentemente simples: com o avanço tecnológico, cada pessoa se torna uma mídia. Por isso, a comunicação torna-se livre, por conta de uma tecnologia avessa ao controle e que estimula a máxima dispersão e disseminação da informação.
Esse pretexto tem sido amplamente utilizado dentro do governo da presidenta Dilma – por ela própria e pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo – e pelo Instituto Palavra Aberta. Recentemente, foi utilizado pela ex-senadora Marina Silva, em entrevista concedida a Norma Couri, no Observatório da Imprensa (ver “‘A imprensa não é opinião pública’”). Vejamos alguns trechos: “À medida que cada um de nós assume o poder da mídia que nos é ofertado pela internet, as possibilidades de controle da informação se reduzem drasticamente.” Mais à frente: “Em razão disso, creio que bandeiras como o fim do monopólio da imprensa tendem a se tornar extemporâneas. O foco hoje para defender o acesso universal à informação deve ser a garantia do direito de todo e qualquer cidadão ter acesso à internet. Ela deve ser um ambiente de todos e não de alguns.” E fecha com a conclusão, quase peremptória: “Isso por si só quebra o paradigma do controle, uma vez que a internet, por seu DNA, não admite controle.”
Na fachada, o tom festivo do potencial democratizante da internet sustentado pela leitura pouco crítica. No fundamento, a reorganização em roupa cibernética de um discurso antigo que busca desqualificar o debate da regulamentação democrática da mídia, como base da democratização da comunicação e universalização da liberdade de expressão.
Mas as premissas são equivocadas, a começar pelo determinismo tecnológico, que não se sustenta em leituras contextualizadas. Passa também pela tentativa de naturalizar a tecnologia, buscando descrever a internet como uma ferramenta naturalmente impermeável a qualquer forma de controle, como se o funcionamento dessa tecnologia não estivesse vinculado à economia política que organiza o setor.
Nos anos 1920, Bertolt Brecht elaborou uma teoria do rádio na qual vislumbrava a possibilidade de formação de uma ágora informacional, pensando na concepção original desta tecnologia, na época com características de um meio de comunicação bidirecional. Mas condições políticas e econômicas priorizaram a exploração comercial e prevaleceu o rádio na forma unidirecional que conhecemos. Por que, então, acreditar que a Internet continuará livre por uma condição inscrita no “DNA” de sua tecnologia?
Mas o anúncio da ágora virtual torna-se um pretexto insidioso por outros motivos. Trata-se da repetição da lógica neoliberal da defesa do livre mercado de ideias. O problema é que essa argumentação restringe o conceito de liberdade de expressão como conceito de falar o que se quer. No entanto, liberdade de expressão pressupõe a fala franca e livre, mas também o direito de ser ouvido. Importa que a fala tenha repercussão pública. E a repercussão da fala pública não vem de um conjunto desconexo de frases soltas, valorizadas em um pretenso mercado que confere peso comercial às ideias. Mesmo no contexto da rede, os veículos de comunicação de massa ainda cumprem um papel fundamental na definição e enquadramento da agenda pública. O movimento da Internet valoriza o movimento espontâneo, que tem, inclusive, capacidade de interferir no fluxo de comunicação tradicional. Muitos jornais e revistas se pautaram por isso. Mas o espontaneísmo é uma fábula. Perigosa pelo fato de ocultar as articulações que sustentam a formação de sentidos de falas públicas.
Fonte de dominação
Aprendi nos livros do professor Milton Santos que uma tecnologia não substitui a outra. Há que se considerar a convivência com as diversas tecnologias e as condições de acesso a elas, fonte e produção de profundas desigualdades. No caso da Internet, a última Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação no Brasil (TIC Domicílios 2012, elaborado pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil), só agora o acesso à internet alcançou 49% da população brasileira. São 80,9 milhões de usuários de Internet e, segundo o relatório, as diferenças regionais e socioeconômicas ainda dividem o Brasil em dois grupos: de um lado, as classes A e B das áreas urbanas, predominantemente do sul, sudeste e centro-oeste com maior acesso; do outro, as classes C e D, sobretudo nas áreas rurais do norte e nordeste do país com acesso precário, para dizer o mínimo.
O discurso simplista da ágora virtual espontânea esconde ainda um grande perigo: a concentração da propriedade é no Brasil, hoje, um dos principais obstáculos à promoção ampla da liberdade de expressão. É um mercado a ser regulamentado, para interromper a tendência à centralização e dominação por grandes empresas. As grandes empresas de comunicação ainda recebem a maior fatia de verbas publicitárias – governamentais e do mercado. Não se pode ignorar que há uma grande diferença entre um portal bem financiado por polpudas receitas publicitárias e os muitos blogs que contam com a disponibilidade do tempo livre para produção das informações.
E, por fim, há que se considerar, ainda, a particularidade da organização da radiodifusão, que é concessão pública e, como tal, deve ser tratada, regulamentada por regras republicanas e participativas. E, neste caso, obsoleta é a legislação do setor, datada de 1962 e fruto do lobby do setor empresarial de rádio e TV. Uma legislação atrasada do ponto de vista tecnológico e político, que precisa ser reformulada para atender às demandas de um novo tempo.
A defesa da liberdade de expressão não comporta soluções simplificadoras. A concentração de propriedade é fonte de dominação e tem de ser combatida em qualquer tempo. Há que se estranhar o argumento da tecnologia com DNA democrático. Na fachada, se apresenta como um convite a uma festa popular. Mas pode ser só pretexto para que nos acostumemos com as migalhas, tomando-as pelo banquete.
Por Ana Paola Amorim.
Com informações de Observatório da Imprensa.
Serpro vai lançar primeiro sistema em computação em nuvem do governo federal em setembro
August 18, 2013 16:10 - no comments yetO Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) vai lançar, a partir de 1º de setembro, a primeira computação em nuvem (cloud computing) do governo federal. O ambiente vai abrigar, de início, sistemas para o Programa Cidades Digitais. A tecnologia vai oferecer soluções de educação, atendimento médico hospitalar, gestão e comunicações para cerca de 200 municípios brasileiros. O anúncio foi feito pelo diretor-presidente do Serpro, Marcos Mazoni, durante o Congresso Internacional Software Livre e Governo Eletrônico (Consegi).
Segundo o Serpro, a computação em nuvem é uma solução na qual recursos de tecnologia da informação, como hardwares, softwares, rede e armazenamento de dados, são fornecidos aos usuários à medida em que é demandando. A tecnologia substitui, por exemplo, os servidores físicos por máquinas virtuais e diminui o tempo de implementação das soluções. Na anterior, eram necessários oito dias para entrega dos servidores, com a nuvem, serão cinco minutos.
Segundo Mazoni, o pacote de serviços inclui sistemas de ouvidoria, gestão de saúde básica (integrado ao cartão único de saúde), educação, gestão escolar e suíte de comunicação. Para o presidente do Serpro, a nuvem brasileira está estável e preparada para um acesso três vezes maior que o previsto.
“O governo brasileiro precisa trabalhar com softwares auditáveis, mas que acima de tudo não tenham compromisso com outros países. Queremos reforçar a soberania nacional. A nuvem aumentará a segurança com os códigos, que serão abertos e auditáveis, e com isso poderemos administrar a solução”, disse Mazoni à Agência Brasil.
Manozi também comentou a informação de que o Brasil teria sido espionado pelos Estados Unidos e a notícia recente de que a Google, empresa multinacional de serviços online e software dos Estados Unidos, reconheceu que é impossível dar garantias de segurança à privacidade dos usuários.
“Saímos daqui mais aliviados, a tese de que eramos um monte de paranoicos se desmonta. A declaração da Google é mais apenas o termo de aceite do Gmail [correio eletrônico da Google]. Está escrito que os dados não são confidenciais, são passíveis de serem repassados ao governo norte-americano. Tudo isso reforça a tese da nuvem. As informações estarão dentro dos nossos servidores e, mais do que isso, dentro de uma empresa que tem compromisso com a sociedade brasileira”, reforçou.
Entre os desafios a serem enfrentados com o uso da tecnologia, está a necessidade de arquitetos para construção de sistemas no novo modelo. Outro ponto é permitir uma troca de informações entre nuvens diferentes que evite a sensação de rompimento entre um ambiente e outro.
De acordo com o Serpro, durante os três dias do Consegi, o evento registrou mais de 5.200 inscritos e uma circulação diária de 2.500 pessoas em todas suas atividades. Na edição deste ano, encerrada hoje, o congresso ofereceu 150 palestras e cerca de 1.000 vagas em 43 oficinas.
Com informações da Agência Brasil.
Lançado Pyew 2.2, uma ferramenta em Python para análise de malware
August 18, 2013 16:10 - no comments yetPyew é uma ferramenta de linha de comando escrita em Python, que foi desenvolvida para analisar malware. Ela oferece suporte para visualização hexadecimal, disassembly (Intel 16, 32 e 64 bits), PE e formatos de arquivos ELF (que realiza análise de código e permite escrever scripts usando uma API para realizar vários tipos de análise), além de exibir os nomes das funções e referências string data; há ainda suporte ao formato OLE2, formato PDF e muito mais. Ele também suporta plugins para adicionar mais funcionalidades à ferramenta.
O utilitário Pyew, têm sido utilizado com sucesso em sistemas de análise de software malicioso. Vale lembrar que é altamente recomendável usar sempre a versão Mercurial, ao invés das versões disponíveis na seção downloads. A versão 2.2 é um versão estável, traz algumas correções de bugs, muitas pequenas melhorias para o driver de análise de código x86, notoriamente aumentando a velocidade geral e encontrando mais funções e elementos básicos perdidos nas versões anteriores.
Veja alguns exemplos de uso, um exemplo de script batch ou a ferramenta para comparar grupos de programas (PE e ELF) usando a API disponibilizada pela Pyew.
Com informações de Under-Linux e PenTest & Hacking Tools.
Marco da internet é urgente
August 18, 2013 16:10 - no comments yetAs revelações feitas por um ex-agente de inteligência norte-americano, Edward Snowden, geraram no Brasil surpresa e indignação e despertaram o governo para a necessidade de aprovação do Marco Civil da Internet. A “surpresa” é pouco justificável. Afinal, não é de hoje que os meios de telecomunicação são “acompanhados” sob os mais diversos pretextos, entre eles a prevenção de ações terroristas. Claro que, com a internet e o uso extensivo da “nuvem”, tanto na guarda de dados pessoais e correspondências como no próprio processamento da informação, aumenta a possibilidade de “acompanhamento”, especialmente quando há a colaboração de empresas do setor ou quando se exploram facilidades eventualmente embutidas em roteadores e equipamentos de comutação críticos – as chamadas backdoors.
Já a indignação procede totalmente, e cabe aos governos buscar a melhor forma de proteger seus cidadãos contra o acesso indevido a seus dados pessoais e sua navegação, expostos à bisbilhotice internacional. Enquanto isso, o projeto do Marco Civil, originário do trabalho pioneiro do Comitê Gestor da Internet (CGI) no Brasil – que em 2009 havia aprovado e publicado os Princípios para a governança e uso da internet, um decálogo elogiado pela comunidade internacional –, está há anos no Congresso, à espera de aprovação.
Apesar de o projeto ter sido discutido durante anos, obtendo o consenso dos usuários, há quem adie sua análise em plenário sob o argumento de que existe “algo a consertar ou melhorar que ajudaria sua aprovação final”. Enquanto outras leis criminalizando ações na rede passam olimpicamente, o Marco Civil marca passo. Mesmo que os que propõem “acréscimos” ou “melhorias” em seu texto o façam de boa-fé, esquecem-se eles de que o Marco Civil define princípios, não dispondo sobre modelos econômicos ou sobre tarifas e qualidade da internet. Os pilares do projeto do Marco Civil são a proteção à privacidade, a manutenção da neutralidade da rede e a correta responsabilização da cadeia de atores, eximindo a rede em si dos malfeitos que nela acontecem.
Sem deformações
É uma falácia atribuir ao Marco Civil o condão de impedir a “bisbilhotice” na rede. É o equivalente a imaginar que uma lei sobre roubos fará com que eles inexistam. Ora, o Marco Civil serve essencialmente para balizar os direitos e deveres dos partícipes da rede e identificar ações potencialmente danosas. O Marco não impedirá que os espiões espionem, mas deixará mais claro quais direitos foram violados, além de garantir, ao cidadão, a liberdade de expressão e, à iniciativa privada, a possibilidade de competir no cenário de rede sem estar exposta a riscos de interpretação legal que a coloquem como corresponsável por eventuais abusos dos usuários finais da internet.
O segundo ponto diz respeito ao próprio CGI, cuja estrutura multissetorial e caráter não regulatório sempre mereceram reconhecimento como paradigma de uma gestão adequada da rede. O Brasil marcou, com a criação do CGI, em 1995, seu protagonismo na proposição de um modelo de governança da internet. A gestão multissetorial (multistakeholder) é vista como a única adequada a um ambiente tão diverso, rico e aberto à participação de todos como é a internet.
As ações do CGI para aumentar a segurança do tráfego de dados e reunir estatísticas sobre a tecnologia de informação tornaram-se “termômetro” no ambiente da internet e na difícil tarefa de tentar entender o que as redes sociais representam – sua forma de atuação que, cada vez mais, surpreende, estimula, engaja, potencializa e, eventualmente, atemoriza.
A proteção desse ambiente e de seus habitantes se torna cada vez mais importante. A privacidade do indivíduo, a neutralidade da internet e a responsabilização adequada da cadeia produtiva, que não iniba a criatividade e o empreendedorismo, precisam ser consolidadas. O Marco Civil é a forma de consolidar os princípios que ordenam a internet.
Urge, portanto, a aprovação do Marco Civil, sem deformações casuísticas e não pertinentes a uma carta de princípios.
Com informações de Observatório da Imprensa.
Email: 15 dicas para usá-lo melhor
August 18, 2013 16:10 - no comments yetEmbora o uso de e-mail entre pessoas físicas esteja caindo em desuso, o uso da ferramenta continua em alta nas empresas, de acordo com um estudo feito pelo Radicati Group. Enquanto a troca de e-mails pessoais cai de 3% a 4% ao ano, o número de mensagens eletrônicas corporativas deve crescer, em média, 13% ao ano até 2016. E por mais que enviar ou receber um e-mail, hoje em dia, seja uma tarefa banal na rotina de trabalho, essa atividade requer cuidados. “O e-mail é, sem dúvidas, uma ferramenta sensacional. Mas virou um remédio para todos os males. Especialmente entre os profissionais mais jovens, que, em muitos casos, usam o e-mail até como escudo, para não precisar tratar ao vivo de assuntos desagradáveis ou comprometedores”, afirma Sergio Guimarães, autor do e-book E-mail eficaz e consultor da Academia do Tempo, empresa especializada em administração de tempo, produtividade e qualidade de vida.
Guimarães ressalta que o e-mail costuma ser eficaz quando o assunto não for urgente e os envolvidos não estiverem disponíveis; para tratar de assuntos simples, como agendar uma reunião, enviar arquivos ou informações, atualizar um relatório ou plano de ação; quando for indispensável formalizar a troca ou a solicitação de informações; nos processos que envolvem responsabilidades compartilhadas e quando for necessário enviar arquivos ou links. Mas é melhor não utilizar o e-mail quando o assunto for pontual ou urgente e demandar uma resposta imediata; quando for preciso negociar, influenciar pessoas ou partilhar informações confidenciais; quando o assunto demandar a participação intensa de várias pessoas; e em discussões delicadas que possam gerar algum conflito, desconforto ou constrangimento para os envolvidos.
Veja algumas dicas do autor para utilizar o e-mail de forma mais efetiva e eficaz no trabalho.
1. Pense antes de enviar
Lembre-se de que o e-mail não é uma ferramenta segura, confidencial e sigilosa. Depois de enviado, você perde totalmente o controle sobre a mensagem, que pode ser encaminhada para muitas pessoas e lidas por pessoas impróprias – ou, ainda, publicada no Facebook ou em outras redes sociais. Antes de enviar, procure se perguntar “O que aconteceria se o meu chefe lesse esse e-mail?” ou “O que aconteceria se toda a empresa tivesse acesso a este email?” Na dúvida, é melhor não mandar.
2. Menos cópias
Evite copiar suas mensagens para vários destinatários. A quantidade de e-mails que você recebe é diretamente proporcional à quantidade de e-mails que você envia. Em média, para cada cinco e-mails que você envia, três são respondidos. Logo quanto menos e-mails e cópias dos seus e-mails você enviar menos respostas vai receber. Quando for inevitável, prefira utilizar a opção cópia oculta (Cco), o que impede que os destinatários respondam a mensagem para todos, iniciando uma infindável progressão geométrica de e-mails.
3. Clareza
Informe com clareza o conteúdo do e-mail no campo assunto. E-mails com assuntos vagos ou com o título em branco são facilmente deletados ou ignorados.
4. Contato
Forneça informações completas de contato. Nunca deixe de enviar um e-mail com seu telefone e endereço, já que o destinatário pode preferir ligar ou enviar um material pelo correio – sem precisar enviar mais um e-mail pedindo as informações de contato.
5. Leveza
Evite anexar arquivos muitos pesados. Serviços como Sendspace ou o Dropbox facilitam no envio e compartilhamento sem lotar ou travar a caixa postal do destinatário.
6. Confirmação
Desabilite a opção de solicitação automática de confirmação de leitura, disponível em programas como o Outlook. Quando necessário solicite a confirmação de recebimento diretamente no texto do e-mail.
7. Objetividade
Ganhe tempo e poupe seu destinatário de abrir alguns e-mails inserindo respostas breves e objetivas no campo assunto. Evite também encaminhar um novo e-mail se a resposta for apenas um “Ok” ou “Obrigado”.
8. Resposta automática
Mensagens automáticas como “Recebemos seu e-mail. Em breve entraremos em contato” são dispensáveis. Já o uso do assistente de ausência temporária é recomendado em períodos de férias ou afastamentos mais longos: a mensagem deve informar o período de ausência e oferecer um ou mais contatos alternativos.
9. E-mails impróprios
Não faça contatos profissionais com e-mails impróprios tais como fabiojunioreuteamo@xxx.com.br ou batatinha123@yyy.com. Também não se deve usar o e-mail corporativo para enviar seu currículo para outras empresas.
10. Telefone
Se tiver pressa para resolver um assunto, telefone. Não mande um e-mail para, logo em seguida, ligar para cobrar um retorno. Por mais que o e-mail seja entregue imediatamente, ele não precisa ser lido e nem respondido no mesmo minuto.
11. Histórico
Se a conversa por e-mail for longa, pode preservar apenas as últimas três mensagens.
12. Respostas. Se a mensagem não precisa ser respondida, finalize o e-mail com “não é preciso responder”. Evite abusar da opção responder a todos. Quando possível, escreva no final da mensagem: “Por favor, respondam somente para mim.”
13. Anexos
Substitua os anexos por links sempre que enviar e-mails sempre que possível.
14. Saudações
Tenha cuidado com o tom do texto. “Prezado senhor” pode soar formal demais, enquanto “meu grande amigo” ou “minha querida” podem constranger o destinatário. Um simples “olá” atende bem na maioria das vezes. Para encerrar o e-mail use “atenciosamente”,“obrigado” ou “um abraço”. Por via das dúvidas evite encerrar seus e-mails com “beijos” ou “saudades”.
15. Seja sucinto
Evite escrever e-mails com mais de três parágrafos, já que, normalmente, textos longos não são lidos – ou causam irritação no destinatário. Se o assunto demanda muito texto, prefira telefonar ou conversar pessoalmente. Fique de olho na barra de rolagem lateral. Se ela for acionada é mau sinal.
Por Maíra Amorim.
Com informações de Observatório da Imprensa