Ubuntu MATE 16.04 LTS terá melhor integração com aplicativo Header Bar e Qt
21 de Março de 2016, 14:10O líder do projeto Ubuntu MATE, Martin Wimpress, anunciou na última segunda-feira (14) través de uma publicação em seu perfil oficial no Google+ que o próximo Ubuntu MATE 16.04 LTS terá suporte completo para aplicações Header Bar e Client Side Decoration (CSD), que são aqueles casos onde não é exibida a barra de título separada de algumas funcionalidades na janela do app em execução, algo comum no ambiente gráfico GNOME.
Na imagem que você confere logo abaixo, além de poder ver vários exemplos de apps Header Bar e CSD, é possível observar diversas aplicações rodando no Ubuntu MATE 16.04 LTS com o gerenciador de janelas e software de composição Marco ativado por padrão:
“Você notará que as sombras são completamente renderizadas e as aplicações que suportam sombras também são redimensionáveis. Pop-overs também são renderizados corretamente. O suporte para CSD também funciona sem um compositor, naturalmente não haverá sombras neste caso”, diz Martin Wimpress.
Aplicativos Qt devem agora funcionar melhor
Além de implementar o suporte completo para aplicações Client Side Decoration (CSD) e Header Bar no Ubuntu MATE 16.04 LTS, a equipe de desenvolvimento também trabalhou duro para atualizar as barras de rolagem e botões para temas GTK2 e GTK3, que passarão a serem mais alinhados.
Além disso, aplicativos que fazem uso das tecnologias Qt4 e Qt5 devem ter uma melhor integração no Ubuntu MATE 16.04 LTS, que está previsto para ser lançado em 21 de abril, juntamente com o Ubuntu 16.04 LTS e o restante dos sabores oficiais. Graças a todas estas melhorias, o Ubuntu MATE está finalmente fazendo a ponte entre os aplicativos modernos e tradicionais.
Como você provavelmente já percebeu, há um dock mostrado na imagem do Ubuntu MATE apresentada no início desta notícia. O próprio Martin Wimpress confirma em sua publicação que se trata do recém lançado Plank 0.11.0, que possui suporte para docklets e GTK+ 3.20 Toolkit. Por último, a foto mostra a integração completa do Synapse com o Synapse Indicator.
Com informações de Softpedia, Martin Wimpress/Google+ e LinuxBuzz.
Novo navegador da Mozilla deve ser lançado em junho
17 de Março de 2016, 14:02A Mozilla está desenvolvendo um novo navegador que deve chegar aos usuários em breve. De acordo com uma postagem de um dos membros da equipe de desenvolvimento do software, a primeira versão do navegador chamado Servo chegará em junho.
O Servo é um browser desenvolvido a partir do zero, num esforço da Mozilla para fazer algo completamente novo. O software está sendo criado com base na linguagem Rust e é focado no desempenho, segurança, modularidade e paralelismo.
A tarefa de criar um navegador que possa apresentar essas qualidades e se tornar uma alternativa mais rápida, leve e segura aos demais browsers do mercado não é fácil. Para isso, o Servo conta com componentes independentes, como o processamento, análise de HTML, layout e outras características que funcionam de maneira isolada. Isso contribui para que o navegador tenha maior desempenho e estabilidade.
O Servo está sendo desenvolvido para Linux, Android, Mac OS X e Firefox OS. A ausência significativa é do Windows, que parece não ser o foco da equipe de desenvolvimento no momento. A fundação espera lançar uma versão Alpha em junho para que os usuários possam testá-la e fornecer feedback para a equipe de desenvolvimento continuar trabalhando nos próximos meses.
Muitos consideram corajosa a decisão da Mozilla de desenvolver um navegador alternativo e com características peculiares como o Servo. Provavelmente, o navegador conseguirá tomar uma parte do mercado de browsers, o que consequentemente pode afetar o Firefox, principal produto da empresa e um dos navegadores mais utilizados do mundo. Ainda não está claro como a fundação sem fins lucrativos pretende lidas com os dois navegadores ou se no futuro os dois projetos podem se fundir.
Com informações de The Next Web e Canaltech.
Governo dos Estados Unidos ameaça exigir código fonte do iOS para a Apple
17 de Março de 2016, 14:02A novela entre a Apple e o governo dos Estados Unidos pode estar prestes a ganhar capítulos decisivos — ou, pelo menos, bem mais tensos. Depois de se negar a criar uma forma de desbloqueio para o iOS que permitisse o FBI invadir o iPhone 5c bloqueado que havia sido usado por um dos atiradores do atentado de San Bernardino, a empresa pode acabar sendo obrigada a entregar todo o seu código-fonte às autoridades.
Como aponta o site Business Insider, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos sugeriu na última semana que poderia fazer essa exigência à Apple. E não seria apenas o código-fonte do iOS, mas também a sua chave de assinatura, utilizada para validar os softwares vindos da Maçã. A ideia é que, dessa forma, o governo possa criar sua própria maneira de invadir o famigerado iPhone sem depender da fabricante para isso.
No entanto, as coisas não são tão simples assim. Na verdade, há uma enorme ameaça por trás dessa proposta do governo norte-americano — e algo que pode atingir usuários do iOS de todo o mundo. Com essas duas ferramentas em mãos, os Estados Unidos podem criar seus próprios softwares para espionar os smartphones da Maçã e fazer com que os aparelhos os instale sem grandes complicações. Desse modo, se você tem um iPhone ou qualquer produto da Apple, seria incapaz de identificar se está utilizando uma versão real do sistema ou a modificada pelos EUA para fornecer informações.
A situação tende a piorar ainda mais se essa ameaça se concretizar. Como alguns especialistas em tecnologia e segurança apontam, a decisão do governo norte-americano pode servir de precedente para que outros países façam as mesmas solicitações, exigindo o mesmo tratamento por parte da Apple. Assim, o que começou como sendo uma solução forçada para resolver uma investigação sobre um episódio terrorista pode se tornar uma gigantesca crise global de privacidade em dispositivos móveis.
Segundo o documento liberado pelo Departamento de Justiça do país, o pedido do código fonte e da chave de assinatura ainda não foi feito porque o órgão sabia que essa exigência seria menos palatável para a Apple. No entanto, se a empresa preferir fazer com que as coisas cheguem a esse ponto, essas ferramentas podem ser pedidas como “uma alternativa que exija menos empenho” para a companhia. E muitos advogados consideram essa saída uma “opção nuclear” para a disputa, ou seja, aquela arma secreta que pode definir os rumos da disputa, forçando a empresa a entregar seu maior trunfo.
Em contato com a agência de notícias Reuters, contudo, uma fonte ligada ao governo contou que o Departamento de Justiça não pretende pedir os códigos, fazendo com que os comentários sejam apenas uma espécie de blefe para pressionar a Apple. Por outro lado, outro contato próximo à empresa disse que a companhia não está preocupada com essa ameaça. A Maçã deve se pronunciar oficialmente sobre o caso ainda nesta terça-feira (15).
Com informações de Business Insider e Canaltech.
Canonical pede ajuda para deixar o GNOME Software mais bonito no Ubuntu 16.04 LTS
17 de Março de 2016, 14:02Como você já deve saber, a próxima versão do sistema operacional da Canonical, o Ubuntu 16.04 LTS (Xenial Xerus), está programada para ser lançada no dia 21 de abril. Entre as novidades, está a substituição da Central de programas do Ubuntu, também conhecida como Ubuntu Software Center, pelo GNOME Software. Mas, para concluir essa transição, a empresa precisa de ajuda para deixar a nova loja de apps mais bonita.
Como o Ubuntu é baseado no GNOME, a aplicação GNOME Software pode ser instalada no sistema sem muitas dores de cabeça envolvendo dependências, sendo um bom substituto para o atual Ubuntu Software Center. No entanto, parece que há um problema com a extração de metadados de pacotes existentes disponíveis nos principais repositórios de software do Ubuntu, em especial os ícones dos aplicativos, apesar do fato de que o formato de metadados AppStream do GNOME Software faça um bom trabalho nesse caso.
“Acontece que a maior parte dos dados em falta ou incorretos são causados pelos ícones de aplicativos sendo usados por pacotes de app”, diz Michael Hall, da Canonical. “Enquanto a maioria dos aplicativos já tiverem um ícone, ele nunca foi rigorosamente aplicado antes e o tamanho e o formato permitido pelas especificações de desktop foi mais branda do que é exigido agora.”
Ainda existem inúmeros pacotes de aplicações do Ubuntu que nos arquivos estão presente ícones de baixa resolução ou que possuem formatos não suportados, impedindo a adaptação adequada desses apps com a interface moderna do GNOME Software.
Por ser um número muito grande de aplicativos nessa situação, a Canonical precisa da ajuda da comunidade para contribuir com novos ícones. Felizmente, é fácil contribuir e Michael Hall já está fornecendo um tutorial passo a passo que pode ser conferido clicando aqui. Além do Ubuntu, outras distribuições Linux que fazem uso do novo padrão de metadados AppStream também serão beneficiadas com a iniciativa.
Com informações de Softpedia, Michael Hall e LinuxBuzz.
Estudantes têm até 25 de março para participarem do Google Summer of Code
17 de Março de 2016, 14:02Até o dia 25 de março, estudantes de todo o mundo podem fazer sua inscrição no Google Summer of Code, um programa global que tem como foco levar o desenvolvimento de software open source para alunos interessados no assunto.
Pela iniciativa, os estudantes trabalham com um mentor de uma organização open source durante o verão do hemisfério norte (portanto, período das maiores férias).
O programa foi lançado em 2005 e já uniu 11 mil estudantes e 10 mil mentores de mais de 113 países. Como resultado, o Google Summer of Code produziu mais de 50 milhões de linhas de código para 515 organizações open source.
Os interessados em participar da edição de 2016 devem submeter seus trabalhos neste link.
Mais detalhes podem ser encontrados na página oficial do programa.
Com informações de Imasters.