Devs do Linux Mint ainda trabalham para reparar os prejuízos após o projeto ser hackeado
4 de Março de 2016, 0:27
Já se passaram duas semanas que os usuários do Linux Mint foram informados que alguém conseguiu invadir o site do projeto e substituiu os links de download da ISO do Linux Mint 17.3 Cinnamon Edition. Diversas pessoas foram redirecionados para baixarem uma ISO do sistema operacional modificada contendo um trojan conhecido como TSUNAMI.
Como você pode imaginar, o acontecido teve um forte impacto na comunidade Linux. Não era apenas sobre um site hackeado ou dados de usuários comprometidos do fórum. O fato de que diversas pessoas baixaram e instalaram uma versão modificada de uma distribuição Linux parece ter sido o maior problema. Mesmo que não tenha sido um uma grande número de usuários sendo afetados com a ISO, mas ainda assim é um tanto preocupante.
Linux Mint trabalhando para reparar os danos
A equipe do Linux Mint ainda está trabalhando para corrigir a imagem do projeto e o primeiro passo neste processo é informar a todos os usuários tudo o que aconteceu. Clement Lefebvre fez questão de disponibilizar toda as informações sobre o ocorrido, na tentativa de deixar tudo esclarecido.
“Desde aquela noite de sábado em 20 de fevereiro, todos os nossos esforços foram no sentido de proteger o nosso projeto e nossa comunidade. Após os ataques mal intencionados em nosso site e as tentativas deliberadas de ferir nossos usuários, tivemos que reagir com rapidez e eficiência. O servidor comprometido foi desligado, todos os projetos em curso foram parados e todo o nosso tempo, esforço e recursos foram utilizados para resolver a situação”, explica Clement Lefebvre.
Além da ajuda bem vinda da comunidade, o projeto também foi apoiado pela phpBB, Automattic (WordPress.com) e Avast. Na verdade, Avast identificou os problemas com a falsa ISO e lançou algumas correções para seus próprios usuários.
A resposta global da comunidade foi impressionante e a maioria das pessoas parecem compreender que este foi um acontecimento infeliz e que os desenvolvedores do Linux Mint têm feito tudo o que era humanamente possível.
Com informações de Softpedia, Linux Mint e LinuxBuzz.
Conheça o Play, um serviço de torrents que não pode ser derrubado
4 de Março de 2016, 0:27
Os representantes da indústria fonográfica e cinematográfica normalmente estão no encalço dos principais serviços de torrent da atualidade. Eles acusam páginas e aplicativos de causar um prejuízo enorme ao oferecerem meios para que qualquer pessoa assista a filmes ou escute músicas sem pagar nada. Justamente por isso, serviços como The Pirate Bay e Popcorn Time volta e meia saem do ar e enfrentam problemas com a Justiça. Mas há um novo serviço na web que afirma ser impossível de derrubar.
Seu nome é Play e ele funciona na rede P2P ZeroNet, uma rede descentralizada na qual cada participante é um servidor. O Play combina a tecnologia BitTorrent com a criptografia Bitcoin para se tornar a primeira página da web na qual os links magnéticos, usados para referenciar os conteúdos disponíveis para download, não ficam centralizados em um só lugar, mas estão disponibilizados pelos próprios usuários. Assim, o serviço está hospedado em lugar nenhum e em todos os lugares ao mesmo tempo.
Para usar o Play, basta acessar o site zeronet.io e fazer o download e a instalação do script em Python disponibilizado pelos responsáveis pelo projeto. Ao executar o script, o seu computador passa a integrar a rede ZeroNet, abastecendo e sendo abastecido pelos outros computadores. Quando o script estiver ativado, a página da rede P2P abre em seu navegador padrão, e então basta navegar por ali e encontrar o que você procura.
Depois, é só encontrar o Play dentro da página da ZeroNet. Diferente do The Pirate Bay ou Kickass Torrent, ele não oferece nenhum tracker, pois poderia criar problemas com a lei. Nele, é possível encontrar os filmes mais recentes em qualidades variáveis. Ele ainda traz as médias da obra no IMDb, trailers do YouTube e conta com um sistema de busca para você encontrar o que quiser. Ao escolher um título, ele será aberto em seu programa de torrent padrão e o download começa. Para sair da ZeroNet, basta usar o botão presente na Área de notificação do Windows (no caso do Windows) ou simplesmente cancelar o comando via terminal (no caso do Linux).
Com informações de Torrent Freak e Canaltech.
Como instalar o Transmission 2.90 no Ubuntu e distribuições derivadas
3 de Março de 2016, 20:26
A versão mais recente do cliente de torrent Transmission, a 2.90, já está disponível para o Ubuntu e distribuições derivadas através do PPA oficial da aplicação. O software estava cerca de dois anos em desenvolvimento e só foi lançado no início desta semana. Ele traz uma série de correções de bugs e novos recursos, além de melhorias no desempenho e na estabilidade.
Para instalar a última versão estável do Transmission no Ubuntu e distribuições Linux derivadas, será necessário primeiro adicionar o PPA oficial do cliente de torrent às suas fontes de software, para somente depois instalar a aplicação. O PPA irá mantê-lo sempre atualizado com as novas versões (caso elas cheguem mais rápido do que os 2 anos que levou a mais recente). Uma maneira fácil e rápida de se fazer isso é executando um comando no seu Terminal.
Basta abrir o seu Terminal (use o atalho Ctrl+Alt+T, caso esteja usando o ambiente gráfico Unity) e execute o comando abaixo. É só copiar, colar e pressionar Enter no teclado. Não se esqueça de informar sua senha (a senha root) quando for solicitada no Terminal:
sudo add-apt-repository ppa:transmissionbt/ppa && sudo apt-get update && sudo apt-get install transmission-gtk
Quando o processo acima estiver concluído, basta pesquisar por transmission no lançador de aplicativos (menu de aplicativos ou, para quem mora do outro lado da rua, menu iniciar). Caso você queira remover o PPA e a versão mais recente da aplicação, mantendo uma versão antiga, caso sua distribuição Linux traga a aplicação por padrão, como é o caso do Ubuntu, execute no seu Terminal:
sudo ppa-purge ppa:transmissionbt/ppa
Com informações de OMG! Ubuntu! e LinuxBuzz.
Lançado o KDE Plasma 5.5.5 com mais correções de bugs e melhorias
3 de Março de 2016, 20:26
Foi lançado na última segunda-feira (01) mais uma versão de manutenção do ambiente gráfico KDE Plasma, a 5.5.5, trazendo mais correções de bugs e melhorias. Contudo, não há novos recursos que mereçam algum destaque especial, mas não é nem uma novidade, pois já faz algum tempo que os desenvolvedores estão mais focados em pequenas atualizações como esta.
Como era de se esperar, os desenvolvedores corrigiram bugs em alguns dos componentes principais do ambiente gráfico e aperfeiçoaram ainda mais a experiencia do usuário, além de alguns pequenos ajustes também. De acordo com as notas de lançamento, há correções envolvendo a tela de bloqueio de sessão, Bluedevil (gerenciador de Bluetooth), Plasma Networkmanager (gerenciador de conexões de rede plasma-nm) e muito mais.
“Hoje, o KDE lança uma atualização de correção de bugs para o Plasma 5, com versão 5.5.5. Plasma 5.5 foi lançado em dezembro, com muitos recursos refinados e novos módulos para completar a experiência desktop. Esta versão adiciona um mês de novas traduções e correções vindas dos colaboradores do KDE. As correções de erros são normalmente pequenas, mas importantes”, diz o anúncio oficial.
Pode levar um tempo até que o KDE Plasma 5.5.5 esteja disponível nos repositórios, mas não deve demorar muito. Na verdade, provavelmente, a nova versão do ambiente gráfico será disponibilizada para o Kubuntu 15.10 nas próximas semanas.
A série KDE Plasma 5.5.x deve receber suporte até o mês de junho. Já o próximo ramo, o KDE Plasma 5.6, está previsto para chegar em março.
Com informações de Softpedia, KDE e LinuxBuzz.
Google cria um simulador de Cubo de Rubik
2 de Março de 2016, 16:21
Constantemente temos notícias de novos recordes batidos com o cubo de Rubik: robôs que o resolveram em menos de 1 segundo, adolescentes que o fizeram em menos de 7 segundos… o fato é que o cubo de Rubik continua na moda, e agora mostraremos um simulador web para que possa praticar sem precisar ter um em casa.
Pensando nisso, o Google disponibilizou o iamthecu.be, um excelente projeto que permite usar tanto o mouse como o teclado para mover as fileiras e colunas e misturar as cores, existindo a possibilidade de definir variáveis para ajudar a sua solução, mostrando números, ajustando transparências, destacando fileiras, etc.
Conta com uma demonstração que ajuda a conhecer as bases do cubo, bastante recomendável para quem não sabe como resolver de forma simples, embora seja aconselhado o uso de Chrome para poder aproveitar todos os seu recursos.
Stewart Smith é o nome do desenvolvedor responsável, que diz ter criado o projeto através do Google Creative Lab. De fato, o projeto forma parte de chrome.com/cubelab, onde é possível encontrar vários programas dedicados a este famoso cubo e aos truques que podem nos dar as chaves para continuar batendo recordes.
O código está disponível aqui.
Com informações de e Wwwhat’s New.
