Com o Ubuntu 16.04 LTS sem Python 2, usuários podem ter problemas com impressoras
8 de Março de 2016, 16:54Com previsão para ter sua versão estável sendo lançada há um pouco mais de um mês, os desenvolvedores da Canonical ainda estão planejando algumas mudanças significativas para o Ubuntu 16.04 LTS, como é o caso da remoção do suporte ao Python 2, fazendo com que os usuários possam ter problemas ao tentarem utilizar impressoras do Windows, já que algumas bibliotecas do Ubuntu dependem da tecnologia.
Pensando nisso, Barry Warsaw, membro da equipe de desenvolvedores do Ubuntu, abriu uma discussão em uma das listas de discussões do projeto sobre a remoção da tecnologia por padrão das imagens ISO do próximo Ubuntu 16.04 LTS (Xenial Xerus), isto é, em sua versão para desktop, pois a edição do SO para servidores e dispositivos móveis já não trazem Python 2.
“Temos uma última coisa segurando Python 2 na imagem [ISO] do desktop, e é problemático: system-config-printer. A desvantagem, claro, é que você não será capaz de detectar automaticamente impressoras do Windows após uma instalação padrão. Para os usuários que não possuem impressoras conectados à rede (por exemplo, IPP), isso é problemático”, diz Barry Warsaw.
Algumas soluções podem estar disponíveis
Barry Warsaw também oferece duas soluções para o problema do Ubuntu 16.04 LTS não detectar automaticamente as impressoras do Windows, e uma delas é que o usuário instale manualmente os pacotes pendentes do Python 2 que são necessários através de uma cópia de segurança utilizando o software backup Deja Dup, padrão na distribuição, apenas clicando em um botão, mas sendo apenas uma solução temporária.
Da mesma forma, também pode ser possível que os desenvolvedores do Ubuntu implementem uma verificação automática no pacote system-config-printer, para que sejam procuradas e instaladas as dependências necessárias para que ele funcione corretamente e que possa detectar automaticamente as impressoras do Windows.
De qualquer maneira, o futuro do Ubuntu parece ser muito promissor, mesmo sem o Python 2, apesar de uma das principais razões por trás da remoção da antiga tecnologia é fazer com que as imagens ISO fiquem com um tamanho menor. Agora, só resta esperar e torcer para que os usuários não sejam afetados com essa decisão em particular dos desenvolvedores.
Com informações de Softpedia, Ubuntu e LinuxBuzz.
Lançado o Linux Kernel 4.5 RC7, versão final pode chegar na próxima semana
8 de Março de 2016, 16:54Foi na noite deste domingo (06) que Linus Torvalds anunciou para download e teste o sétimo RC (Release Candidate) do Linux Kernel 4.5. De acordo com Torvalds, as coisas continuam bastantes tranquilas com o desenvolvimento do kernel e, se tudo continuar como está, a versão final poderá ser lançada na próxima semana, 13 de março de 2016.
Com isso, o Linux Kernel 4.5 RC7 pode ser a última versão Release Candidate. “Então as coisas finalmente se acalmaram na semana passada e eu acho que nós vamos acabar com um lançamento normal, onde rc7 é o último rc. Claro, eu reservei o direito de mudar de ideia no caso de encontrar algo preocupante, mas, no geral, parece ser bom”, diz Linus Torvalds.
O Linux Kernel 4.5 RC7 é composto por cerca de três quartos de drivers atualizados, em particular para coisas como USB, Watchdog, GPU, RDMA, ATA e som. Além disso, foi removido um driver usb-serial, há correções de arquiteturas (principalmente para ARM, x86, MIPS e SPARC) e foram implementadas melhorias para os sistema de arquivos (principalmente Btrfs, CIFS, Ceph e JFFS2).
Como de costume, você pode baixar as fontes do Linux Kernel 4.5 RC7 a partir do site kernel.org. No entanto, por favor, não tente substituir o kernel estável do seu sistema operacional com esta versão, que ainda se encontra em desenvolvimento.
Para quem se importa ou simplesmente está curioso, mas detalhes sobre todas as melhorias implementadas podem ser encontrados no anúncio oficial, através deste link.
Com informações de Softpedia , LKML e LinuxBuzz.
Project Fi, a telefonia móvel do Google, já está disponível ao público nos EUA
8 de Março de 2016, 16:54O serviço de telefonia móvel do Google finalmente está aberto ao público nos Estados Unidos. Depois de 10 meses desde o seu lançamento, período no qual ele só poderia ser experimentado por pessoas convidadas, ele pode ser contratado por qualquer pessoa. Chamado de Project Fi, a operadora do Google trabalha em parceria com operadoras que já atuam no mercado, com a companhia de internet utilizando a infraestrutura de outras empresas para oferecer seus serviços de telefonia celular.
“Nós lançamos o Project Fi como um programa de acesso antecipado disponível apenas via convite para ter certeza de que poderíamos oferecer um serviço da melhor qualidade aos nossos primeiros clientes”, informa o diretor de produto do Projeto, Simon Arscott, em postagem no blog oficial do Android. “Hoje, estamos animados em encerrar o modelo de acesso apenas via convite e abrimos o Project Fi para que pessoas ao longo dos Estados Unidos possam contratar o nosso serviço sem ter que esperar na fila por um convite.”
Além de anunciar a novidade, Arscott destaca algumas novidades implementadas com base nas principais necessidades demonstradas por seus clientes ao longo dos últimos 10 meses. Recursos como o suporte a 120 países para quem viaja ao exterior, um serviço de conexão automática e segura a redes Wi-Fi públicas e de qualidade, controle preciso do consumo do pacote de dados, conectividade compartilhada com outros dispositivos (como tablets e carros) sem cobranças extras e até mesmo uma equipe de suporte disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, são alguns dos principais pontos levantados pelo executivo no texto.
Em busca de novos clientes
E é óbvio que, ao abrir o seu serviço para todo mundo, o Google está em busca de novos clientes. Para seduzir os corações (e os bolsos) de estadunidenses a fim de mudar de operadora, a companhia estará vendendo Nexus 5X por US$ 199 (cerca de R$ 750) para quem ativá-lo com uma conta do Project Fi. A venda sob essas condições começa a partir do próximo mês.
E o plano único oferecido pelo Google é bem simples: você paga mensalidade de US$ 20 e tem direito a mensagens de texto e ligações ilimitadas para dentro dos Estados Unidos, mensagens de texto internacionais ilimitadas, possibilidade de usar o smartphone como ponto de acesso Wi-Fi e ainda cobertura em mais de 120 países. Além disso, a internet móvel tem preço fixo de US$ 10 por gigabyte utilizado, e o cliente paga somente pelo que usar: se usar 500 MB por mês, paga apenas US$ 5; caso use 3 GB, paga US$ 30, e assim por diante.
Já pensou se a moda pega e o Project Fi chega no Brasil?
Com informações de Android Official Blog e Canaltech.
SteamOS 2.64 chega com driver Vulkan da NVIDIA e com atualizações do Debian 8.3
8 de Março de 2016, 16:54A versão estável do SteamOS 2.0 acaba de ganhar mais uma atualização, a build 64, que inclui principalmente as mesmas melhorias que nós relatamos há duas semanas atrás, quando algumas novidades foram lançadas pelos engenheiros da Valve para teste público no canal brewmaster_beta, como a implementação do driver de vídeo NVIDIA 355.00.28 com suporte para a nova API Vulkan.
Assim como aconteceu com a versão Beta do SteamOS, esta nova build estável do sistema operacional das Steam Machines também vem com suporte melhorado para o controle DualShock 3, da Sony, o BlueZ, software que lida com a tecnologia Bluetooth, foi atualizado e todos os patches de segurança, atualizações de softwares e correções de bugs disponíveis nos repositórios do Debian 8.3 foram devidamente implementados.
“Este é o mesmo conteúdo que foi lançado no beta da semana passada. Driver NVIDIA atualizado (com suporte Vulkan), algumas mudanças no kernel, suporte melhorado para o DualShock 3, atualizações do Debian 8.3 e as correções de segurança habituais”, diz o anúncio oficial.
Além das mudanças mencionadas acima, o SteamOS 2.64 tem um novo patch para o kernel que foi aperfeiçoado pelos engenheiros da Valve para suportar novos hardwares e recursos do Alienware-WMI, bem como o controle com fio PowerA XboxOne Mini.
Para mais detalhes sobre todas as novidades implementadas, confira o anúncio oficial através deste link. Caso você queira baixar o SteamOS 2.64, você pode fazer download da imagem ISO clicando aqui.
Com informações de Softpedia, Steam e LinuxBuzz.
Microsoft lança campanha para incentivar garotas a programar
8 de Março de 2016, 16:54Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a Microsoft Brasil lançou uma campanha para incentivar as garotas a programarem. A ação “Eu Posso Programar para Meninas” convocará garotas pelas redes sociais a partir de hoje (08) até o dia 28 de abril. A campanha é destinada a atingir garotas que queiram aprender a linguagem de código de uma maneira lúdica e divertida, um pontapé inicial para quem deseja atuar no mercado de TI.
Cerca de 15 ONGs que atuam no Brasil irão apoiar o projeto. Elas estão nos segmentos da educação, cultura, tecnologia e esporte. Além de impulsionarem a divulgação do projeto, as ONGs irão organizar turmas de meninas para as aulas na plataforma virtual eupossoprogramar.com, criada pela Microsoft com apoio de parceiros como parte do programa mundial YouthSpark, que visa abrir oportunidades para jovens em todo o mundo por meio do acesso à tecnologia.
As garotas que participarem do projeto irão entrar em contato com o conteúdo de nível básico oferecido pelo site, chamado de “Hora do Código”, uma parceria entre a ONG Code.org e a Microsoft. No ambiente da plataforma há exercícios que serão feitos tendo como base dois títulos bastante conhecidos: Minecraft e Frozen. Com isso, a Microsoft espera que o aprendizado seja intuitivo e agradável para as jovens que estão começando no mundo da programação.
Assim que as meninas concluírem as aulas, elas receberão um certificado validado pela Code.org e pela Microsoft. Cada uma das futuras programadoras poderá postar em suas redes sociais a imagem do certificado utilizando as hashtags #Eupossoprogramar e #Meninaspodemprogramar e desafiar quatro amigas a participar do curso. Segundo a diretora de Comunicação e Cidadania Corporativa da Microsoft Brasil, Kátia Gianone, “a ideia é viralizar a campanha e agregar o maior número de pessoas”.
Para ela, um dos objetivos da campanha “é proporcionar um conhecimento técnico para meninas e jovens mulheres, dando-lhes uma base para se tornarem desenvolvedoras de soluções aplicáveis em diferentes contextos, tanto de negócios quanto sociais, com o objetivo de criar oportunidades de empregabilidade e empreendedorismo”. Kátia ainda ressalta que “a ação é importante no sentido de buscar mais espaço para as mulheres no mercado de trabalho de TI”.
Com informações de Canatech.