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Revista Espírito Livre

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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | 1 person following this article.
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Brasil reitera apoio ao software livre no Mercosul

15 de Julho de 2013, 18:37, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

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A presidente Dilma Rousseff se reuniu com os representantes dos países que formam o Mercosul, bloco econômico que reúne Brasil, Argentina, Bolívia, Uruguai e Venezuela, na sexta-feira (12). Do encontro resultaram documentos com propostas de desenvolvimento. Uma delas descrevem o software livre como ferramenta para democratização do conhecimento e inclusão sociodigital.

Segundo o tópico 45 do Comunicado Conjunto dos Presidentes dos Estados parte do Mercosul, no encontro os estadistas “apoiaram o desenvolvimento do software livre” na região. Chegou-se ao consenso, no encontro, que a economia do código aberto poderá “potencializar o desenvolvimento regional de soluções em matéria de tecnologia da informação e das comunicações (TICs) a fim de se conseguir uma verdadeira apropriação, promoção do livre conhecimento e transferência tecnológica reduzindo-se a dependência de soluções fornecidas por transnacionais do setor ou por empresas não dispostas a respeitas as indústrias nascentes da região”.

O comunicado também afirma que os projetos de inclusão digital devem adotar o software livre como instrumento. Além disso, cita a necessidade de criação de normas legais, compartilhadas entre os países do bloco, para fomentar a implementação, pesquisa e compartilhamento de conhecimentos baseados no modelo de software livre.

Com informações de ARede.



União Europeia quer que líderes ampliem proteção de dados na internet

15 de Julho de 2013, 18:37, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

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A porta-voz da Comissão Europeia, Viviane Reding, apelou hoje (15) para que os líderes da União Europeia (que reúne 28 países) sigam o exemplo da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, que anunciou a adoção de medidas que vão reforçar e uniformizar as regras para a proteção de dados veiculados pela internet. A iniciativa ocorre no momento em que há denúncias de espionagem, por parte dos Estados Unidos, a cidadãos e autoridades estrangeiras, inclusive europeias.

“A Europa tem que permanecer unida nessa questão, que está no coração dos valores europeus, refere-se diretamente aos direitos fundamentais dos cidadãos da União Europeia e é, além disso, de grande importância para o mercado único europeu”, disse a porta-voz.

“Apelo a todo os Estados-Membros que sigam a liderança da chanceler Merkel na proteção de dados, de forma que a reforma da proteção de dados da União Europeia, apresentada pela Comissão em 25 de janeiro de 2012, possa ser finalizada antes das eleições para o Parlamento Europeu, em maio de 2014. Essa seria uma base sólida para uma voz única e forte da Europa nas negociações transatlânticas em curso com os Estados Unidos”, ressaltou a porta-voz.

Ontem (14) Merkel defendeu a implementação de uma regulamentação europeia para proteger de forma mais ampla os dados privados dos cidadãos europeus disponíveis na internet. Ela sugeriu, por exemplo, que as empresas da internet como Facebook e Google, entre outras, sejam obrigadas a indicar nos países europeus a quem transmitem os dados de seus usuários.

Com informações da Agência Brasil.



União Europeia quer que líderes ampliem proteção de dados na internet

15 de Julho de 2013, 18:37, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

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A porta-voz da Comissão Europeia, Viviane Reding, apelou hoje (15) para que os líderes da União Europeia (que reúne 28 países) sigam o exemplo da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, que anunciou a adoção de medidas que vão reforçar e uniformizar as regras para a proteção de dados veiculados pela internet. A iniciativa ocorre no momento em que há denúncias de espionagem, por parte dos Estados Unidos, a cidadãos e autoridades estrangeiras, inclusive europeias.

“A Europa tem que permanecer unida nessa questão, que está no coração dos valores europeus, refere-se diretamente aos direitos fundamentais dos cidadãos da União Europeia e é, além disso, de grande importância para o mercado único europeu”, disse a porta-voz.

“Apelo a todo os Estados-Membros que sigam a liderança da chanceler Merkel na proteção de dados, de forma que a reforma da proteção de dados da União Europeia, apresentada pela Comissão em 25 de janeiro de 2012, possa ser finalizada antes das eleições para o Parlamento Europeu, em maio de 2014. Essa seria uma base sólida para uma voz única e forte da Europa nas negociações transatlânticas em curso com os Estados Unidos”, ressaltou a porta-voz.

Ontem (14) Merkel defendeu a implementação de uma regulamentação europeia para proteger de forma mais ampla os dados privados dos cidadãos europeus disponíveis na internet. Ela sugeriu, por exemplo, que as empresas da internet como Facebook e Google, entre outras, sejam obrigadas a indicar nos países europeus a quem transmitem os dados de seus usuários.

Com informações da Agência Brasil.



Bogotá também investe em internet grátis

14 de Julho de 2013, 14:35, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

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Bogotá, na Colômbia, também acrescentou a suas políticas de desenvolvimento a oferta gratuita de internet sem fio. O projeto, tocado pela Empresa de Telecomunicações de Bogotá (ETB) pretende beneficiar cerca de 2 milhões de cidadãos.

Batizado de Bogotá Humana, o projeto de WiFi  público pretende reduzir a exclusão digital e revitalizar áreas públicas de alto tráfego de cidadãos. Algumas áreas já foram contempladas na primeira parte do projeto, iniciada em agosto de 2012, como a Praça de Bolívar, o corredor da Carreira Sétima entre as ruas 19 e 26 e entre as ruas 11 e Avenida Jiménez, e os parques Simón Bolívar, San Cristóbal e El Tunal. Também estão conectados o Chorro de Quevedo, o Centro Memoria, Paz y Reconciliación e a Praça de Rosario.

Para usar o serviço, as pessoas devem se concetar à rede denominada WIFI_BOGOTA. O serviço opera as  24 horas do dia, de segunda-feira a domingo. Bogotá é a segunda cidade da Colômbia a ter pontos gratuitos de internet depois de Bucaramanga, que tem 98 pontos de acesso e conexões em escolas públicas.

Os pontos de conexão permitem que os usuários acessem a uma velocidade de 300 Mbps. A cidade planeja expandir a cobertura a, pelo menos, 30 novas áreas no decorrer de 2013. A expectativa é expandir a cobertura para outros espaços públicos, como praças de mercado e sistemas de transporte público, como Transmilenio.

Com informações de ARede.



Declaração de Snowden em Sheremetyevo

14 de Julho de 2013, 14:35, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

snowden

Edward Joseph Snowden fez uma declaração a organizações de direitos humanos e indivíduos que se reuniram com ele no aeroporto de Sheremetyevo, em Moscou, às 17h do dia 12/07/2013, 6ª-feira.

A reunião durou 45 minutos. Dentre outras organizações de Direitos Humanos estavam presentes Amnesty International e Human Rights Watch, que, depois da declaração, puderam fazer perguntas ao Sr. Snowden.
>A seguir, a declaração:

Declaração de Snowden em Sheremetyevo

Boa-tarde. Meu nome é Ed Snowden. Há pouco mais de um mês, eu tinha família, um lar no paraíso, e vivia com grande conforto. Tinha também meios para, sem qualquer ordem judicial, procurar, avaliar e ler as comunicações de vocês todos. Comunicações de qualquer pessoa, a qualquer momento. É o poder para mudar o destino das pessoas.

E também é grave violação da lei. As 4ª e 5ª Emendas da Constituição do meu país, artigo 12 da Declaração Universal dos Direitos Humanos e inúmeros estatutos e tratados proíbem tais sistemas de vigilância pervasiva massiva. Enquanto a Constituição dos EUA define esses programas como ilegais, o meu governo argumenta que decisões tomadas por tribunais secretos, que o mundo não tem permissão para ver, legitimam, de algum modo aquele procedimento ilegal. Essas decisões de tribunais secretos corrompem, simplesmente, as noções mais básicas da Justiça – que a Justiça, para ser feita, tem de trabalhar às claras. O imoral não pode ser transformado em moral por força de lei secreta.

Acredito no princípio declarado em Nuremberg em 1945:

Os indivíduos têm deveres internacionais que transcendem as obrigações nacionais de obediência. Portanto, cidadãos, indivíduos, têm o dever de violar leis domésticas para impedir que se cometam crimes contra a paz e a humanidade.

Assim, fiz o que acreditei ser certo e comecei uma campanha para corrigir esses malfeitos. Não procurei riqueza para mim. Não procurei vender segredos dos EUA. Não colaborei com qualquer governo estrangeiro para garantir minha segurança. Em vez disso, levei o que eu sabia para a opinião pública, para que o que nos afeta todos nós possa ser discutido por todos nós à luz do dia e pedi justiça ao mundo.

Essa decisão moral de contar à opinião pública sobre a espionagem que nos afeta todos foi difícil e custosa, mas foi a coisa certa a fazer, e não carrego nenhum arrependimento.

Desde aquele momento, o governo e os serviços de inteligência dos EUA vêm tentando converter-me em exemplo, um alerta a todos os outros que possam decidir falar, como eu decidi. Já me converteram em apátrida e estou sendo caçado por meu ato de expressão política. O governo dos EUA pôs meu nome em listas de pessoas proibidas de voar no mundo. Exigiu que Hong Kong me entregasse, em ato contrário às próprias leis, em violação direta do princípio da não devolução – a Lei das Nações. Ameaçou com sanções os países que decidiram defender meus direitos humanos e o sistema de asilo da ONU. O governo dos EUA tomou até a medida, sem precedentes, de ordenar a exércitos aliados que forçassem o pouso de um avião presidencial no qual viajava o presidente de um país latino-americano, para revistá-lo à procura de um refugiado político. Essa perigosa escalada representa uma ameaça não só à dignidade da América Latina, mais aos direitos básicos de todos os seres humanos, de todas as nações, de viver livres de perseguição e de buscar asilo e de asilar-se.

Contudo, mesmo ante essa agressão historicamente desproporcional, países em todo o mundo ofereceram-se apoio e asilo. Essas nações, entre as quais Rússia, Venezuela, Bolívia, Nicarágua e Equador, têm minha gratidão e meu respeito, por terem sido as primeiras a erguer-se contra as violações de direitos humanos cometidas pelos poderosos, mais do que pelos sem poder. Ao se recusar a ceder os próprios princípios ante a violência da intimidação, todos esses países se fazem credores do respeito do mundo. Tenho intenção de viajar a cada um desses países, para apresentar meus agradecimentos, pessoalmente, aos governos e aos cidadãos.

Anuncio hoje que formalmente aceito todas as ofertas de apoio ou de asilo que recebi e todas as que venham a ser-me oferecidas no futuro. Com, por exemplo, a garantia de asilo que me deu o presidente Maduro da Venezuela, meu estatuto de asilado é hoje formal – e nenhum estado tem base legal para limitar ou interferir no meu direito de gozar o direito daquele asilo.

Mas, como vimos, alguns governos da Europa Ocidental e estados da América do Norte demonstraram já sua disposição para agir à margem da lei. E essa ameaça persiste ainda hoje. Essa ameaça ilegal torna impossível minha viagem para a América Latina e me impede de usufruir os meus direitos de asilo, direito garantido para todos os homens e mulheres do mundo.

A intenção manifesta de estados poderosos para agirem contra a lei é ameaça que pesa contra todos nós e não se pode deixar que se concretize.

Assim sendo, peço que me ajudem a obter o direito de livre passagem pelo espaço aéreo de nações necessárias para que se complete em segurança a minha viagem para a América Latina. Peço também asilo à Rússia, até que aqueles estados aceitem obedecer à lei e permitam que eu viaje em segurança. Hoje apresentarei à Rússia o meu pedido de asilo. Espero que seja aceito.

Se tiverem perguntas, responderei as que eu puder. Obrigado.

Fonte:  http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2013/07/declaracao-de-snowden-em-sheremetyevo.html