Toonz, software de animação usado pelo Studio Ghibli, foi lançado como opensource
29 de Março de 2016, 14:55Você é daquelas pessoas que ficavam horas assistindo desenhos na TV e imaginando como aquelas histórias eram feitas? Agora você terá a oportunidade de criar suas próprias aventuras no conforto da sua casa e, o melhor, de graça!
No último sábado (26), o software de animação Toonz foi relançado em uma nova versão gratuita e open-source. A edição é voltada para aqueles que querem animar, mas não têm os recursos financeiros para tal, uma vez que fazer desenhos é bem caro.
Softwares de animação existem aos montes no mercado, mas o que diferencia o Toonz dos outros é que ele é o programa preferido de estúdios famosos, como o Rough Draft, responsável pela animação Futurama, e o Studio Ghibli, que levou às telonas filmes como A Viagem de Chihiro, O Conto da Princesa Kaguya, Ponyo, entre outros.
O programa é utilizado pelo estúdio japonês desde a produção do filme Princesa Mononoke, em 1997, e por isso, a nova edição do software é batizada de “Toonz Ghibli Edition”. Ela traz ainda todas as ferramentas criadas ao longo dos anos. O diretor executivo de imagem do Studio Ghibli, Atsushi Okui, explicou em entrevistas que a escolha do programa pelo estúdio se deu por conta da facilidade de combinar desenhos feitos à mão com material computadorizado, sem dar dor de cabeça à equipe de animadores.
Originalmente, o Toonz foi criado pela companhia italiana Digital Video, até ser adquirida pela empresa japonesa Dwango, que distribui o software desde 1993. Outras obras famosas que também já utilizaram o software incluem o filme Anastasia, da Fox, e a série The Maxx, da MTV.
A versão Premium do software também continuará disponível para compra, com a Digital Video oferecendo suporte e serviços de customização para estúdios que quiserem utilizá-lo em grandes projetos, Por outro lado, o OpenToonz já é uma grande mão na roda para amadores que querem tirar suas ideias do papel.
A versão opensource pode ser acessada aqui: https://opentoonz.github.io/e/index.html
Com informações de Cartoon Brew e Canaltech.
Programador prejudica a internet apagando código de 11 linhas
29 de Março de 2016, 14:55Na semana passada, um programador chamado Azer Koçulu causou uma enorme confusão no software da internet, apagando um código simples de 11 linhas. Toda a confusão começou porque Koçulu escreveu um código chamado Kik, extensão para a linguagem de programação Node.js.
O desenvolvedor colocou o seu módulo Kik no NPM (Node Package Manager), gerenciador oficial de pacotes do Node.js, mas, para sua surpresa, a Kik, rede social bem conhecida lá fora, enviou-lhe um e-mail solicitando a mudança de nome do módulo. Koçulu afirmou não saber que havia uma empresa com o mesmo nome, e não quis ceder.
Percebendo que o programador não alteraria o nome, a Kik, rede social, enviou outro e-mail para Koçulu, dessa vez com tom de ameaça. No e-mail estava escrito que a Kik é uma marca registrada em diversos países ao redor do mundo, e que se ele liberasse um projeto open source chamado Kik, os advogados da marca seriam acionados para resolver o problema.
Mesmo com a ameaça, Azer Koçulu se recusou a alterar o nome, e então a Kik acionou a NPM, e Isaac Schlueter, CEO da Node Package Manager, tirou a propriedade de Koçulu do módulo sem sua autorização.
O programador, frustrado, anunciou que estava retirando a Kik completamente, bem como todos os seus outros códigos. O que parecia ruim, ficou ainda pior. Afinal, Koçulu é criador de um módulo NPM extremamente popular chamado NPM left-pad. O código tem 11 linhas, e é basicamente um atalho para que um desenvolvedor não tenha que escrever diversos códigos do zero. A NPM left-pad foi baixada mais de 575 mil vezes – então, já dá para imaginar o tamanho do estrago.
Quando Koçulu deletou o código, projetos de software populares, como o Babel, que auxilia o Facebook, Netflix e Spotify foram afetados. Segundo o blog NPM, mais de mil projetos de software foram prejudicados.
Após uma série de protestos de desenvolvedores do mundo todo, o NPM foi obrigado a disponibilizar novamente o código, entregando-o a um novo proprietário. Um dos representantes da empresa afirmou, no Twitter, que a decisão não era confortável, por envolver propriedade intelectual de Koçulu, mas que eles não poderiam deixar de atender as necessidades de tantos desenvolvedores.
O problema já foi solucionado, e o NPM left-pad está disponível normalmente.
Em entrevista ao Business Insider, Koçulu disse que sente muito por ter interrompido o trabalho de tantas pessoas, mas que fez isso em beneficio da comunidade, por não concordar com o monopólio da NPM.
Com informações de Business Insider e Canaltech.
Por duas horas Google não foi censurado na China; entenda
29 de Março de 2016, 14:55Na última madrugada, os usuários de internet na China puderam ter acesso a todos os serviços do Google, algo que o Grande Firewall chinês normalmente os impede de fazer. Das 23h30 do domingo (27) até às 1h15 desta segunda-feira (28), toda a China continental pôde acessar o YouTube e o motor de buscas do Google. Tradicionalmente, para conseguirem isso seria necessário utilizar um serviço de VPN, mas por 105 minutos isso não foi necessário.
O fato logo fez com que milhares de pessoas se pronunciassem nas redes sociais WeChat e Weibo sobre um possível retorno da liberdade de expressão na China, segundo informa o South China Morning Post. “Naquele momento, eu acreditava mesmo que o Google teria sido desbloqueado e que a liberdade de expressão tinha voltado para a China novamente”. No entanto, pouco menos de duas horas depois, o serviço de firewall do país asiático voltou a impedir o acesso aos conteúdos oferecidos pela norte-americana.
A razão para o ocorrido seria a mudança de uma série de servidores do Google para a Índia, Japão e sudeste asiático. Visto que eles são novos, o Grande Firewall, também conhecido como Projeto Golden Shield, não reconheceu os endereços de IP que deveriam ser bloqueados, permitindo o acesso temporário aos serviços de Mountain View.
Esta não é a primeira vez que o mais sofisticado serviço de filtragem de conteúdo web do mundo não funcionou como deveria. Em 2013, o Facebook e o Twitter também conseguiram furar o bloqueio. No entanto, mesmo com uma série de conversas entre os executivos do Facebook e o governo chinês, os sites ocidentais continuam sem receber a chance de exporem seus produtos e serviços dentro do país asiático.
Com informações de The Next Web e Canaltech.
Aprenda a usar o CloudReady para transformar seu PC antigo em um Chromebook
29 de Março de 2016, 14:55Ainda pouco representado no Brasil, o Chrome OS está presente em uma boa quantidade de máquinas mais acessíveis nos Estados Unidos e Europa, sendo uma alternativa barata ao Windows para quem usa o computador somente para tarefas básicas. De fato, muitas vezes ligamos nossos computadores apenas para acessar nossas redes sociais, mandar um e-mail ou dois e fazer uma pesquisa básica sobre um tópico qualquer. Nesses casos, quanto menos o sistema operacional incomodar com atualizações ou manutenções, melhor, um dos principais pontos de destaque do Chrome OS.
Apesar do Google não disponibilizar a exata versão do Chrome OS para download, é possível usar o Chromium, base do Chrome, através do CloudReady, da NeverWare, que automatiza boa parte do processo de instalação.
Por que fazer isso?
Bom, já temos três grandes sistemas operacionais no mercado: Windows, OS X e Linux (considerando todas as distros). Ou mesmo quatro, se considerarmos as versões BSD do UNIX (OpenBSD, por exemplo), então: por que mais um? Pela própria proposta do Chrome OS, em especial para computadores menos potentes ou mesmo muito antigos. A ideia era ressuscitar uma máquina antiga, oferecer produtividade para aquele computador encostado acumulando pó.
A proposta aqui é diferente. Por ser projetado especificamente para serviços online, o Chrome OS não só exige muito pouco poder de processamento, já que boa parte dos programas rodam na nuvem, como oferece um uso bastante particular. Muitas vezes, ligamos o PC somente para entretenimento, não necessitando de Offices, Photoshops, CCleaners e outros consumindo recursos e, mais importante ainda, nossa atenção, já que dedicamos mais tempo do que imaginamos gerenciando nossos computadores. É aqui que o Chrome OS mostra seu potencial e, mais interessante ainda, sem exigir a compra de um Chromebook.
O que é necessário?
Há uma lista bastante completa de configurações suportadas pelo CloudReady, com poucas exceções de especificações realmente antigas ou muito recentes, ainda não incorporadas. Se você tem uma máquina com 7 anos ou menos, há uma boa probabilidade de sucesso. Aliás, não é necessário formatar a máquina, já que há opção de dual-boot de um mesmo disco (no caso, com pelo menos 32 GB de espaço livre) ou via pendrive, suportando qualquer modelo com pelo menos 8 GB, ainda que 16 GB ofereça uma melhor experiência. Espaço, aliás, utilizado pela maioria dos Chromebooks do mercado.
Outro quesito é instalar o mesmo modo de boot, seja ele UEFI (computadores mais recentes) ou Legacy/CSM, para máquinas um pouco mais antigas. Se você não está certo de qual modo seu computador trabalha, é importante checar isso na BIOS, já que será necessário escolher entre um e outro na instalação, e cada computador tem uma forma particular de acessá-la (geralmente Del, F2 ou Esc na hora do boot). Quando entrar na BIOS, é importante também desativar a opção de “Fast Boot” e desligar qualquer forma de criptografia, caso do BitLocker do Windows, por exemplo.
Completadas as etapas acima, é necessário baixar a imagem do CloudReady no site da NeverWare, não descompactando após o término (é um arquivo .ZIP), e instalar uma extensão no Chrome chamada Chromebook Recovery Utility, desenvolvida pelo Google. Agora vamos às etapas de instalação para o Windows, seja ele 7, 8, 8.1 ou 10 (até a data de publicação deste artigo, não havia suporte para Linux).
Passo a passo de instalação do CloudReady
Após instalar a extensão Chromebook Recovery Utility, abra-a e clique em “Get Started”.
Etapa 1 de 3: Identificação do Chromebook. Aqui é pedido para selecionar o modelo do Chromebook. Como é uma instalação em um modelo diferente, é necessário clicar no ícone de opções (lado esquerdo do “X” de fechar a janela) e selecionar a imagem baixada do CloudReady, localizada na pasta “Downloads” do computador.
Etapa 2 de 3: Selecionar onde será instalado. Neste tutorial, vamos escolher um pendrive, não mexendo no disco primário do computador. Assim é possível experimentar sem perder nenhum arquivo do computador e sem retirar o sistema operacional primário.
Etapa 3 de 3: Instalação. Basta iniciar a instalação, processo que demora aproximadamente 20 minutos para completar. Antes de começar, o Windows solicita acesso de administrador ao Chrome. Basta aprovar e aguardar.
- Nota 1: a documentação oficial diz que, em alguns casos, a barra de progresso de instalação pode ultrapassar 100%, algo que ocorreu durante nossa instalação. Não há problema, não chegando a interferir no processo de instalação.
- Nota 2: durante esse processo, ao escrever a imagem no pendrive, nossa instalação ficou travada em 0% por alguns minutos, mas depois procedeu normalmente.
Quando o processo terminar, um enorme símbolo verde de “correto” aparecerá, indicando que tudo ocorreu sem problemas.
Após esse passo a passo, basta reiniciar o computador, selecionar o CloudReady como boot (o que pode ser feito tanto pela BIOS quanto ao selecionar essa opção antes do sistema padrão começar a carregar) e finalizar o processo de configuração, lembrando que é necessário usar a mesma opção padrão de boot do sistema padrão (Legacy ou UEFI).
Conclusão
Um dos maiores trunfos do CloudReady é permitir que qualquer pessoa transforme seu laptop antigo em um Chromebook de uma forma bastante simplificada. Além de dar vida para máquinas que não tem desempenho suficiente para suportar um sistema operacional mais parrudo, o Chrome OS oferece uma experiência de uso focada em serviços online, e muitos de nós usamos nossas máquinas em casa especialmente para isso. A proposta inicial do CloudReady é ressuscitar computadores antigos de escolas carentes, neste caso cobrando uma taxa de US$ 59 somente uma vez, oferecendo uma interface de controle de todas as máquinas da rede. Futuramente a Neverware, startup de Nova York, pretende fazer o mesmo com empresas.
Mas será que o desempenho será realmente bom, considerando máquinas realmente antigas? Acreditamos que sim, já que os primeiros Chromebooks traziam processadores ARM de dois núcleos baseados em arquiteturas mais antigas, que não oferecem um desempenho consideravelmente inferior aos processadores Intel ou AMD mais antigos. Mesmo aquelas máquinas com HDs IDE pequenos, de 20 ou 40 GB (bastante antigos) já trazem capacidade suficiente para o Chrome OS, uma vez que os Chromebooks e Chromeboxs trazem cerca de 16 GB na maioria dos modelos. São SSDs, sim, de forma que comparar o desempenho seria injusto, mas capacidade não chega a ser um problema.
Com informações de Canaltech.
Por causa da tecnologia, 20% dos postos de trabalho serão readaptados até 2020
29 de Março de 2016, 10:54Uma pesquisa recente divulgada pela Avanade revela que a maioria das empresas do mundo já está investindo no uso de tecnologias inteligentes, o que inclui dispositivos conectados, wearables e automação. E que a adoção dessas ferramentas vai obrigar as companhias a readaptar seus postos de trabalho.
O estudo descobriu que o aumento da receita é o grande condutor dessa adoção, já que líderes de negócios e de TI no mundo esperam crescimento de até 33% em seu rendimento com as tecnologias inteligentes até 2020.
“No Brasil, as organizações estão começando a ver os benefícios de adotar tecnologias inteligentes enquanto transformam seu um ambiente de trabalho em digital”, diz Hamilton Berteli, vice presidente de expansão de mercado da Avanade Brasil. “No entanto, as empresas não serão as únicas a se beneficiar – indivíduos também poderão se concentrar em tarefas de maior valor, como inovação e solução de desafios críticos dos negócios. Como os resultados da pesquisa da Avanade apontam, colaboração, comunicação e habilidades de resolução de problemas serão demandados para o local de trabalho digital do futuro”, explica.
De fato, mais da metade dos entrevistados para a pesquisa disse que sua empresa terá como foco atrair e reter funcionários com mais colaboração e capacidades de pensamento crítico, enquanto 61% afirmou que as habilidades para solucionar problemas serão necessárias no mercado de trabalho do futuro.
A maioria dos executivos e líderes de TI entrevistados (92%) também acredita que será mais fácil para as companhias atrair e reter os melhores talentos enquanto eles aumentam sua confiança em tecnologias inteligentes no ambiente de trabalho. A pesquisa global mostra que, em resposta a essa adoção corporativa, 20% dos postos de trabalho vão ser readaptados até 2020.
“A maneira como trabalhamos hoje é cada vez mais influenciada por tecnologias, que ajudam a criar um contexto inteligente que é adaptado para o papel e as responsabilidades dos de cada indivíduo,” diz Berteli. “Simplificando, o contexto inteligente significa que empregados podem acessar as informações e os recursos que eles precisam a qualquer momento e onde quer que estejam, a fim de fazer o seu trabalho de forma mais eficaz”.
O surgimento da ética digital
Enquanto os benefícios da adoção da tecnologia inteligente são convincentes, alguns executivos enfrentam questões éticas relacionadas a esse uso. De acordo com o relatório, 78% dos líderes de negócios e de TI acredita que sua organização não deu atenção suficiente aos dilemas éticos do local de trabalho criados devido ao aumento da utilização dessas tecnologias. No entanto, intenções são claras, com um direcionamento de até 10% de seu orçamento para esta área nos próximos cinco anos.
“Só porque algo pode ser feito com o uso de tecnologias digitais não significa que deva ser feito. Cada organização deve estar preparada para continuamente avaliar o quanto máquinas inteligentes e seres humanos podem trabalhar juntos para aumentar a inovação e a produtividade. Para manter a confiança dos funcionários, parceiros e clientes, investimento e foco são necessários para abordar as questões éticas decorrentes do uso de máquinas inteligentes no local de trabalho”, conclui Berteli.
A pesquisa da Avanade foi conduzida desde dezembro de 2015 até janeiro de 2016, e entrevistou 500 executivos dos seguintes países: Austrália, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos.
Com informações de Canaltech.