Juventude da China, Rússia, África do Sul, Brasil e Índia se reúne em Pequim. Foto: EBC
Até a próxima sexta-feira (28), jovens representando o Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul se reúnem em Pequim para o BRICS Youth Forum 2017. O Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável do PNUD (Centro RIO+) está na capital chinesa integrando a delegação brasileira. Organismo aproveita a oportunidade para divulgar a Agenda 2030 da ONU entre a juventude dos países emergentes.
“A cooperação a nível governamental, mas também entre sociedade civil, especialmente da juventude, é fundamental para que as metas de desenvolvimento sustentável sejam atingidas”, defende Lorenzo Casagrande, oficial de engajamento e juventude da entidade das Nações Unidas. Ele foi um dos nove escolhidos para formar o grupo de brasileiros enviados ao evento.
Para o especialista, a difusão dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) entre os jovens é também “uma forma de pressionar os governos destes países (dos BRICS) a adotarem posturas mais responsáveis em relação ao futuro do planeta”.
O fórum desse ano é a terceira edição do evento, promovido pelo governo da China. O encontro serve como preparação para a Cúpula dos BRICS, marcada para setembro em Xiamen.
A participação brasileira está sendo coordenada pelo programa Diplomacia Civil, do Instituto Global Attitude, organização que promove experiências internacionais para jovens de todo o país. Além de hospedagem e acesso completo aos painéis do fórum, o programa inclui uma série de visitas culturais e atividades paralelas ao evento.
“O Fórum representa um importante evento da agenda global de desenvolvimento e fortalece um bloco de países que, apesar de terem crescido a um ritmo mais reduzido nos últimos dois anos, correspondem a mais de 40% da população e já detém mais de um quarto do PIB (Produto Interno Bruto) mundial. Por isso, são países que buscam ter uma voz mais ativa e influente no cenário internacional. E a juventude possui um papel importantíssimo nesse processo”, afirma Rodrigo Reis, diretor-executivo do Instituto e chefe da delegação brasileira.