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Na Rússia, ONU realiza torneio de futebol pelo fim da AIDS e da discriminação

20 de Abril de 2018, 12:14 , por ONU Brasil - | No one following this article yet.
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Jogadores russos e internacionais jogaram a primeira partida da Copa do Mundo UNAIDS pelo Fim da AIDS e da Discriminação. Foto: UNAIDS

Jogadores russos e internacionais jogaram a primeira partida da Copa do Mundo UNAIDS pelo Fim da AIDS e da Discriminação. Foto: UNAIDS

Teve início nesta semana (17), em Moscou, um torneio de futebol que promete jogar para escanteio o preconceito sofrido por pessoas vivendo com HIV. Realizada pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS), a Copa do Mundo pelo Fim da AIDS e da Discriminação reuniu em sua primeira partida lendas do futebol russo e internacional, como Alexey Smertin e o camaronês Samuel Eto’o. Competição tem o apoio da FIFA.

O jogo inaugural do campeonato aconteceu na véspera da abertura da 6ª Conferência de AIDS da Europa Oriental e Ásia Central. A peleja teve a participação também de futebolistas russos que vivem com HIV. Ao longo dos próximos dois meses, a FIFA e o organismo da ONU promoverão jogos em outros países, em preparação para a Copa do Mundo de 2018.

“O simples fato de que jogadores internacionais russos, junto com jogadores russos que vivem com HIV, optaram por jogar nesta partida, mostra claramente que estamos unidos no trabalho para alcançar a zero discriminação, independentemente de raça, cor, fé, gênero ou estado sorológico para o HIV”, afirmou Smertin, ex-atleta do inglês Chelsea e oficial de Combate à Discriminação da FIFA para a Copa do Mundo de 2018.

Da direita para esquerda, Michel Sidibé, chefe do UNAIDS; Arkady Dvorkovich, vice-primeiro-ministro da Rússia; e Alexey Smertin, ex-jogador russo. Foto: UNAIDS

Da direita para esquerda, Michel Sidibé, chefe do UNAIDS; Arkady Dvorkovich, vice-primeiro-ministro da Rússia; e Alexey Smertin, ex-jogador russo. Foto: UNAIDS

Para o veterano dos campos, o futebol “traz sentimentos muito importantes de respeito, fraternidade e união para as nossas vidas”.

Na partida em Moscou, Smertin integrou a equipe Rosich, liderada por Arkady Dvorkovich, que é vice-primeiro-ministro e presidente do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2018. Os ex-jogadores Dmitry Bulykin, Roman Shirokov, Evgeny Aldonin, Dmitry Sennikov, Oleg Kornaukhov, Marat Makhmutov, Vladimir Leonchenko e Roman Berezovsky também estavam entre os atletas escalados.

Do outro lado do gramado, estava o time Red Ribbon, do UNAIDS, que foi capitaneado por Samuel Eto’o. Apoiando o programa da ONU, estavam o senegalês Abdoulaye Diagne-Faye, o franco-martiniquense Julien Faubert, o francês Florent Sinama-Pongolle, o nigeriano Peter Odemwingie, o marroquino Jaouad Zairi, o búlgaro Marcelo da Costa, Alister Veerasamy, de Madagascar, e a palestina e oficial da FIFA, Honey Thalidjieh.

“O futebol é mais do que apenas um jogo. É um veículo para conectar pessoas e construir um movimento social ousado para a mudança”, afirmou Michel Sidibé, diretor-executivo do organismo da ONU e treinador do Red Ribbon.


Fonte: https://nacoesunidas.org/na-russia-onu-realiza-torneio-de-futebol-pelo-fim-da-aids-e-da-discriminacao/

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