Primeiro-ministro palestino Rami Hamdallah em reunião da ONU, em 2013, Nova Iorque. Foto: ONU/Rick Bajornas
A ONU condenou o ataque contra a comitiva do primeiro-ministro palestino Rami Hamdallah, que se deslocava por Gaza na terça-feira (13), quando teve seu comboio alvejado por explosivos. Segundo informações da imprensa internacional, seis guardas do dirigente ficaram feridos. Não houve mortes e Hamdallah saiu ileso. Agências de notícias descreveram ação como tentativa de assassinato.
O coordenador das Nações Unidas para o processo de paz no Oriente Médio, Nickolay Mladenov, descreveu o atentado como “um incidente grave” e cobrou rapidez nas investigações para levar os responsáveis à Justiça.
Atualmente, a Autoridade Palestina, baseada na Cisjordânia, e o grupo Hamas, que controla Gaza, estão em processo de reconciliação política.
Para Mladenov, “até a legitima Autoridade Palestina ser completamente empoderada em Gaza, o Hamas tem a responsabilidade de garantir que o governo seja capaz de fazer o seu trabalho sem medo de intimidação, perseguição ou violência”.
O dirigente “elogiou a liderança do primeiro-ministro e a continuação dos esforços para resolver a terrível situação humanitária em Gaza e alcançar a reconciliação”.
Segundo o coordenador do processo de paz, “aqueles que inspiraram e cometeram o ataque tentam enfraquecer esses esforços e destruir as chances de paz.
“Não se pode permitir que tenham sucesso”, completou Mladenov.