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Países latino-americanos e caribenhos avaliam impactos socioeconômicos das novas tecnologias

28 de Abril de 2017, 17:04 , por ONU Brasil - | No one following this article yet.
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Relatório da CEPAL mostrou que número de lares conectados à Internet na região da América Latina e do Caribe subiu 14,1% anualmente nos últimos cinco anos. Foto: EBC

Relatório recente da CEPAL mostrou que número de lares conectados à Internet na região da América Latina e do Caribe subiu 14,1% anualmente nos últimos cinco anos. Foto: EBC

Para aproveitar a chamada quarta revolução industrial e evitar serem arrasados pelo “tsunami” tecnológico, os países latino-americanos e caribenhos devem entender primeiro do que se trata esse processo global, identificar os setores que podem se nutrir das novas tecnologias e avaliar os possíveis benefícios e custos de sua utilização.

A análise foi feita por autoridades e especialistas em uma sessão especial sobre inteligência artificial realizada durante a primeira reunião do Fórum de Países da América Latina e do Caribe sobre o Desenvolvimento Sustentável, realizado esta semana na Cidade do México.

O objetivo do espaço foi realizar uma primeira troca de pontos de vista sobre as oportunidades e riscos do uso das novas tecnologias nos países da região, explicou Miguel Cabañas, subsecretário para assuntos multilaterais e de direitos humanos da Secretaria de Relações Exteriores do México.

Margarita Cedeño, vice-presidente da República Dominicana, afirmou que “os governos se deram conta de que têm que se apoiar na ciência para a concepção e execução das políticas públicas”. O objetivo, segundo ela, é “abordar esse tema na velocidade com a qual crescem o volume de dados, que é realmente vertiginosa”.

“Em 2020, para dar um exemplo, haverá 50 bilhões de conexões de pessoas, dados e objetos na Internet. No entanto, na administração pública de nossos países, não dispomos das ferramentas e capacidades para poder digerir, compreender, analisar e interiorizar esse volume disruptivo de dados sociais e econômicos”, reconheceu a vice-presidente.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Telecomunicações da Costa Rica, Marcelo Jenkins, afirmou que “para evitar que a quarta revolução industrial nos deixe esperando na estação, que o trem saia sem os países latino-americanos e do Caribe, temos que saber em que se consiste e como subiremos nesse trem”.

José Ramón López, professor, fundador e coordenador do Centro de Estudos Mexicanos na Universidade de Oxford, lembrou a capacidade inovadora do Estado, pedindo a transformação radical da educação e o fortalecimento das universidades.

O especialista analisou as visões otimistas e pessimistas que circulam atualmente em relação aos alcances das novas tecnologias e suas consequências sobre diversos aspectos da vida. “A mudança tecnológica está presente na Agenda 2030”, ressaltou, pedindo avanço da cooperação internacional no tema.

No encerramento da sessão, a secretária-executiva da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), Alicia Bárcena, afirmou que a comissão está focada intensamente no estudo das novas tecnologias na América Latina e no Caribe, trabalho qe colocou à disposição dos países da região para identificar novas necessidades e prioridades.


Fonte: https://nacoesunidas.org/paises-latino-americanos-e-caribenhos-avaliam-impactos-socioeconomicos-das-novas-tecnologias/

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