Mulheres carregando símbolos religiosos em imagem que faz parte da mostra ‘Vidas Deslocadas’, em exibição a partir do dia 21 de junho no Museu do Amanhã. Foto: AFP/Philippe Lopez
Como parte das celebrações do Dia Mundial do Refugiado, lembrado em 20 de junho, o Museu do Amanhã realiza nesta semana, em parceria com a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e a Agence France-Presse (AFP), um seminário e uma mostra fotográfica sobre deslocamento forçado causado por mudanças climáticas.
O seminário Vozes do Refúgio acontece na próxima terça-feira (20), das 14h às 18h, e contará com a presença de especialistas que debaterão, em três mesas diferentes, os dados mais recentes sobre refúgio no mundo e o impacto das mudanças climáticas sobre o deslocamento forçado. O evento abordará ainda as razões que levam uma pessoa a fugir de seu país, os dramas enfrentados por essas pessoas e que ações os países têm desenvolvido para lidar com essa questão. Para participar do seminário, é necessário fazer inscrição em https://goo.gl/1v7BRi.
Já na quarta-feira (21), a exposição fotográfica Vidas Deslocadas, promovida em colaboração com a AFP, reunirá imagens sobre o mesmo tema capturadas no mundo inteiro.
Por meio de cenografia, textos e fotos, a exposição apresentará algumas causas do deslocamento forçado devido a questões ambientais. Entre os temas retratados, estão a elevação do nível do mar nas Ilhas Marshall, na Oceania; a mais severa seca dos últimos 60 anos na região do Chifre da África; o degelo no Alasca; e o acidente radioativo de Fukushima, no Japão, em 2011.
Um dos destaques da mostra será uma obra de arte feita com coletes salva-vidas utilizados por refugiados que chegaram à Europa pela Ilha de Lesbos, na Grécia. A obra, chamada S.O.S (Save Our Souls ou Salvem nossas Almas, na tradução do inglês), é do jovem artista de 16 anos, Achilleas Souras, e já foi exposta na Itália e na Espanha.
Desde 2008, uma média de 25 milhões de pessoas foram forçadas a se deslocar, a cada ano, por causa de intempéries como inundações, tempestades, incêndios florestais e temperaturas extremas. Em geral, os países de baixa e média renda têm o maior número de deslocamentos ligados a desastres, incluindo eventos associados às mudanças climáticas. Muitos grupos vulneráveis não têm os recursos para migrar e evitar as consequências das transformações do clima.
A maioria das pessoas que são ajudadas pelo ACNUR estão em áreas mais vulneráveis às mudanças climáticas. Elas sofrem riscos secundários e enfrentam deslocamentos repetidos devido a fenômenos naturais. O deslocamento forçado por mudanças climáticas pode tomar proporções sem precedentes. Estimativas indicam que, até 2050, até 1 bilhão de pessoas poderão ser afetadas por esse problema.
Vidas Deslocadas
Museu do Amanhã – Praça Mauá 1, Centro
Lounge – 2º andar
Tel.: 3812-1800
Período: De 21 de junho a 10 de setembro
Funcionamento: De terça-feira a domingo, das 10h às 18h (com encerramento da bilheteria às 17h)
Ingressos: A mostra temporária está incluída no valor da entrada para o Museu:
Inteira: R$ 20,00; Meia-entrada: R$ 10,00;
Para mais informações sobre as atividades do Dia Mundial do Refugiado no Brasil, entre em contato com a Assessoria de Comunicação do ACNUR:
(61) 3044.5744 / brabrpi@unhcr.org
Para mais informações sobre a exposição e o seminário:
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