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Blog do Bertoni

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | 1 person following this article.
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Ele tem Wi-Fi!!!

21 de Julho de 2012, 21:00, por Bertoni

Do mural do JimmyNight



Pizzaria Google

18 de Julho de 2012, 21:00, por Bertoni - 33 comentários

Enviado por e-mail por Vera Armstrong

 - Pizzaria Google, boa noite!

 - De onde falam?

- Pizzaria Google, senhor. Qual é o seu pedido?

- Mas este telefone não era da Pizzaria do...

- Sim senhor, mas a Google comprou a Pizzaria e agora sua pizza é mais completa.

- OK. Você pode anotar o meu pedido, por favor?

- Pois não. O Senhor vai querer a de sempre?

- A de sempre? Você me conhece?

- Temos um identificador de chamadas em nosso banco de dados, senhor. Pelo  que temos registrado aqui, nas últimas 53 vezes que ligou, o senhor pediu meia quatro queijos e meia calabresa.

- Puxa, eu nem tinha notado! Vou querer esta mesmo...

- Senhor, posso dar uma sugestão?

- Claro que sim. Tem alguma pizza nova no cardápio?

- Não senhor. Nosso cardápio é bem completo, mas eu gostaria de sugerir-lhe meia ricota, meia rúcula.

- Ricota ??? Rúcula ??? Você ficou louco? Eu odeio estas coisas.

- Mas, senhor, faz bem para a sua saúde. Além disso, seu colesterol
não anda bom...

- Como você sabe?

- Nossa Pizzaria tem o banco de dados mais completo do planeta. Nós temos  o banco de dados do laboratório   em que o senhor faz exames também. Cruzamos seu número de telefone com seu nome e temos o resultado dos seus  exames de colesterol. Achamos que uma pizza de rúcula e ricota seria  melhor para sua saúde.

- Eu não quero pizza de queijo sem gosto e nem pizza de salada. Por isso tomo meu remédio para colesterol e como o que eu quiser...

- Senhor, me desculpe, mas acho que o senhor não tem tomado seu
remédio ultimamente.

- Como sabe? Vocês estão me vigiando o tempo todo?

- Temos o banco de dados das farmácias da cidade. A última vez que o senhor comprou seu remédio para    Colesterol faz 3 meses. A caixa tem 30comprimidos.

- Porra! É verdade. Como vocês sabem disto?

- Pelo seu cartão de crédito...

- Como?!?!?

- O senhor tem o hábito de comprar remédios em uma farmácia que lhe dá  desconto se pagar com cartão de crédito da loja. E ainda parcela em 3 vezes sem acréscimo...Nós temos o banco de dados de gastos com cartão na farmácia. Há 2 meses o senhor não compra nada lá, mas continua usando seu cartão de crédito em outras lojas, o que significa que não o perdeu, apenas deixou de comprar remédios.

- E eu não posso ter pago em dinheiro? Agora te peguei...

- O senhor não deve ter pago em dinheiro, pois faz saques semanais de R$ 250,00 para sua empregada doméstica. Não sobra dinheiro para comprar remédios. O restante o senhor paga com cartão de débito.

- Como você sabe que eu tenho empregada e quanto ela ganha?

- O senhor paga o INSS dela mensalmente com um DARF. Pelo valor do recolhimento dá para concluir que ela ganha R$ 1.000,00 por mês. Nós temos o banco de dados dos Bancos também. E pelo seu CPF...

- ORA VÁ SE DANAR !

- Sim senhor, me desculpe, mas está tudo em minha tela. Tenho o dever de ajudá-lo. Acho, inclusive, que o senhor deveria remarcar a consulta que o senhor faltou com seu médico, levar os exames que fez no mês passado e pedir uma nova receita do remédio.

- Por que você não vai à m....???

- Desculpe-me novamente, senhor.

- ESTOU FARTO DESTAS DESCULPAS. ESTOU FARTO DA INTERNET, DE COMPUTADORES, DO SÉCULO XXI, DA FALTA DE PRIVACIDADE, DOS BANCOS DE DADOS E DESTE PAÍS...

- Mas senhor...

- CALE-SE! VOU ME MUDAR DESTE PAÍS PARA BEM LONGE. VOU PARA AS ILHAS FIJI OU ALGUM LUGAR QUE NÃO TENHA INTERNET, TELEFONE, COMPUTADORES E GENTE ME VIGIANDO O TEMPO TODO...

- Sim, senhor...entendo perfeitamente.

- É ISTO MESMO! VOU ARRUMAR MINHAS MALAS AGORA E AMANHÃ MESMO VOU SUMIR  DESTA CIDADE.

- Entendo...

- VOU USAR MEU CARTÃO DE CRÉDITO PELA ÚLTIMA VEZ E COMPRAR UMA PASSAGEM SÓ DE IDA
  PARA ALGUM LUGAR BEM LONGE DE VOCÊ !!!

- Perfeitamente...

- E QUERO QUE VOCÊ ME ESQUEÇA!

- Farei isto senhor... ...(silêncio de 1 minuto)

- O senhor está aí ainda?

- SIM, PORQUE? ESTOU PLANEJANDO MINHA VIAGEM...E PODE CANCELAR MINHA PIZZA.

- Perfeitamente. Está cancelada. ...(mais um minuto de silêncio) - Só mais uma coisa, senhor...

- O QUE É AGORA?

- Devo lhe informar uma coisa importante...

- FALA, CACETE....

- O seu passaporte está vencido.



Firefox OS, mais um sistema operacional para dispositivos móveis

17 de Julho de 2012, 21:00, por Bertoni - 0sem comentários ainda

O Firefox OS seria "tipo assim" um "denorex" dos sistemas operacionais para dispositivos móveis (smartphones, tablets, etc). Parece o Android, mas não é.

É a aposta da Mozilla no mundo de sistemas operacionais móveis. Derivado do Boot 2 Gecko, o Firefox OS é um sistema operacional baseado em Linux e completamente desenvolvido de acordo com padrões web HTML5.

As únicas fabricantes que estariam apoaindo o projeto até agora seriam a Alcatel e ZTE.

A Mozilla afirma que o foco do novo OS são os smartphones low-end (baixo-custo) e promete distribuir o Firefox OS de graça. Isso deve atrair os fabricantes de smartphones baratos e populares e aqueles que buscam eficiência e modernidade, mas mão querem ou não podem gastar os tubos com licenças draconianas dos sistemas operacionais proprietários.

Todo recurso do Firefox OS é baseado em HTML5, e da própria plataforma é otimizada para low-end hardware.

Os primeiros smartphones com Firefox OS "deverão ser lançados comercialmente no Brasil no início de 2013 através da marca comercial da Telefónica, a Vivo", afirma comunicado da Mozilla.

Veja as fotos do Firefox OS:



Cúpula da CPLP discute segurança alimentar

15 de Julho de 2012, 21:00, por Bertoni - 0sem comentários ainda

 

Chefes de Estado e de governo estão reunidos para a cúpula da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que começa nesta segunda-feira (16) em Maputo (Moçambique). O objetivo é implementar uma estratégia para erradicar a fome e a pobreza. Nos oito países da CPLP existem 28 milhões de pessoas em estado de subnutrição.

A presidenta do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Maria Emília Pacheco, está na reunião, que ocorre até o próximo domingo (22). Existe forte interesse estrangeiro nas experiências brasileiras em segurança alimentar e nutricional, em especial no sentido de conhecer as instâncias e estruturas que constroem políticas públicas envolvendo o governo, em conjunto com a sociedade civil.

Angola e Moçambique são os países mais afetados, apresentando 44% e 37 % da população nestas condições, respectivamente, segundo estatísticas da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) e do International Food Policy Research Institute.

Além dos ministros de agricultura dos países membros da CPLP, a cúpula contará com participantes estrangeiros que representarão a FAO, as Nações Unidas e a Comissão Europeia.

Fonte: Consea - Assessoria de Comunicação
(61) 3411.3279 / 3483

www.presidencia.gov.br/consea

ascom@consea.planalto.gov.br

Redes Sociais

com informações do jornal O Público (Portugal)



Classe média? Que classe média?

15 de Julho de 2012, 21:00, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Há tempos várias pessoas se perguntam sobre que tipo de país, que futuro, estamos construindo.

A experiência europeia nos mostra qual caminha evitar. Lá a esquerda copiou a direita e o povo acabou optando pelo original.

A discussão não é nova, mas não está resolvida. O artigo de Clauido Bernabucci, na CartaCapital de 18/07/12, a resgata de forma intensa.

Vale a pena colocá-la em pauta novamente.

Confira!

Classe média, que significa?

Por Claudio Bernabucci

O que interessa é focalizar a urgência de um debate amplo e de maior conteúdo sobre a classe média. Foto:José Cruz/ABr

O compromisso silencioso entre o operário eleito presidente da República e a chamada elite brasileira – criar um mercado interno significativo e promover o crescimento de uma nova classe média – representa a autêntica obra-prima deste líder político indiscutível. Há quem diga que tal compromisso tenha premiado mais os ricos do que os pobres. Fato é que o processo desencadeado por Lula abriu uma dinâmica socioeconômica de baixo para cima que parece irresistível e, talvez, irreversível.

Desde então, fala-se e escreve-se muito no Brasil sobre classe média. A meu ver – salvo raras exceções – em termos ainda inadequados ou instrumentais.

Não importa aqui analisar a questão de um ponto de vista sociológico ou estatístico, nem rodar a faca da polêmica em torno da medida governamental que estabelece ex-púlpito – a partir de maio 2012 – que a classe média no Brasil é formada por pessoas com renda per capita entre 291 reais e 1.019 reais. O que nos interessa é focalizar a urgência de um debate amplo e de maior conteúdo. Para esse fim, o método comparativo poderia ser útil. Não para copiar modelos alheios, mas para, eventualmente, identificar um modelo original de classe média à brasileira, que faça tesouro das experiências já realizadas em outros países. Infelizmente, não observo nada disso. Ao contrário, me parece que se fala desta nova realidade de maneira distorcida: para exaltá-la em tom de propaganda ou para atraí-la em perspectiva eleitoral.

Aprofundar hoje no Brasil um debate sobre classe média equivale a abrir uma reflexão sobre o País que queremos. Na atual fase de decadência mundial da democracia, quando a política vai atrás da realidade para depois definir as próprias escolhas, o Brasil poderia ter a ambição de inverter o rumo: identificar o caminho a ser percorrido para depois aplicar políticas consequentes, evitando assim submeter-se às dinâmicas ditadas pelos “mercados”.

É verdade que no Brasil também a economia e a finança detêm a hegemonia sobre a política, mas – diferentemente do resto dos países democráticos – as escolhas iluminadas dos últimos tempos construíram uma solidez financeira pública que permitiria à política espaço de manobra mais amplo do que em outras latitudes.

Leia também:
A nova vida dos pedreiros, símbolos da ascensão da classe C
Educação: O que quebrará o País? 

Navegador seguro é o que conhece os mapas e depois decide a rota. No início da longa tempestade econômica que se vislumbra no horizonte, seria sábio estabelecer tal rota com a participação da tripulação, para poder chamá-la a dar o melhor de si nos momentos difíceis que inevitavelmente virão. Mas essa classe trabalhadora ampliada, agora chamada de classe média, não conhece suficientemente a arte de navegar: sua despolitização é patente. Além disso, ela não tem sido adequadamente informada pelo comandante do navio sobre os mares a serem navegados: o Estado não vem oferecendo a necessária educação.

Abre-se então a discussão sobre os (diferentes) papéis da política e do Estado na construção do Brasil futuro. Resulta evidente como a responsabilidade de governo tenha inibido a plena mobilização do PT, do sindicato e das associações aliadas. O que é mais grave, há sintomas de que esta renúncia pode ter-se transformado em perda de efetiva participação social, fundamental alimento de sustentação das organizações progressistas. Os adeptos do neoliberalismo po­dem facilmente abrir mão desses fatores; as forças de esquerda não, pena a perda de identidade (e segura derrota eleitoral).

Na Europa do pensamento único das décadas passadas, caracterizado pelo consenso neoliberal, os partidos progressistas perderam o senso da própria missão, e suas diferenças em relação aos adversários pareceram ser quase inexistentes. No cidadão fixou-se a convicção de que “são todos iguais”. Resultado: a classe média e os setores populares deram-lhes as costas e preferiram os originais às cópias.

Na dificuldade dessa conjuntura, seria a hora de redescobrir o partido – qualquer partido – como aquela livre associação que não somente organiza, mas elabora e transmite cultura, forja a prática da cidadania, trabalha na sociedade. Esse seria o momento de voar alto novamente e valorizar o papel irrenunciável dos sindicatos independentes e das organizações da sociedade civil. Quanto ao Estado, seria decisivo considerar que o investimento em educação é o que faz a diferença entre cidadão e consumidor.

Não pode ser esquecido que o Brasil se esforça para superar imensos atrasos herdados do passado, mas seria pecar de grave omissão deixar de lembrar que a política atrelada à contingência, não consegue criar uma nova proposta de Estado e um novo projeto-país. Permanecerá, inevitavelmente, portanto, e subalterna às tradicionais classes dominantes.



Bertoni