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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

A caixa – 1 milhão vale uma vida?

14 de Abril de 2015, 12:33, por Rafael Pisani Ribeiro

[1]Norma Lewis (Cameron Diaz) é uma professora casada com Arthur (James Marsden), um engenheiro que trabalha para a NASA. Eles têm um filho e levam uma vida tranquila no subúrbio. Um dia surge um misterioso homem, que lhes propõe a posse de uma caixa com um botão. Caso seu dono aperte o botão, ele ficará milionário, mas ao mesmo tempo alguém desconhecido morrerá. Norma e Arthur têm 24 horas para decidir se ficarão ou não com a caixa. (link para assistir ao filme http://www.filmesonlinegratis.net/assistir-a-caixa-dublado-online.html    abaixo o filme será descrito, portanto é aconselhável vê-lo antes.)

Para tudo isso ocorrer, existem condições. 1-Os empregadores e responsáveis não podem ser revelados. 2- Não se pode falar sobre o feito, exceto com a família. 3- A decisão deve ser tomada 24 horas após a visita.  E para constar, a vítima de seu aperto não tem contato algum com você, nunca teve e nunca terá. Uma pergunta aparece: uma vida vale dinheiro? Quais aspectos estão ao redor da decisão de apertar?

Primeiro, só de pensar na possibilidade já se dá um valor econômico a vida. Caso contrário, ela tem outro tipo de valor. Agora, partindo da decisão de apertar. Quais aspectos residem? Melhorar sua situação financeira, dar segurança a família, cuidar de sua saúde, tudo isso justifica a morte de um desconhecido? Aliás, como definir conhecer? E pior, quem pode ser a pessoa a morrer? Pode ser um pai de família, uma criança, ou alguém já em estado vegetativo. Mas, se o sujeito cogita a possibilidade de apertar, tudo isso importa? Ou pior, será que sequer vai pensar em considerar tudo isso? É válido repetir: Qual o significado de simplesmente cogitar a possibilidade? Mas, suponhamos, o botão foi apertado. O dinheiro foi recebido rapidamente. Qual sensação isso gera? Porque certamente alguém morreu. Por trás da decisão há toda uma condição social de necessidades.

Aliás, será certeza a ideia de1 milhão resolverem sua vida, ou te fazer feliz? Vale pensar em como saber se o botão foi apertado. Há espiões por ai? Sobre a própria morte da vítima. Será rápida e indolor ou dolorosa e demorada? Qual efeito vai gerar na vida dela e nas pessoas ao redor?  Talvez alguns nem chegassem a essas questões éticas. De resto uma questão tecnológica. Uma frase se destaca: “Nenhuma tecnologia é suficiente para distinguir a verdade da magia”. Aparecem grandes tecnologias muito avançadas, portanto, próximas a mágica. No fim, o botão era um teste alienígena para julgar o merecimento da sobrevivência da humanidade. É preciso questionar qual o valor e o que é o ser humano, quando a maioria cogita a possibilidade de apertar, uma minoria não cogita, e uma minoria menor ainda não pressiona o botão.

No caso da negação, a vida tem valor inestimável. Caso contrário tem valor econômico. No caso da hipótese cogitada a maioria simplesmente aperta, sem olhar o lado ético da decisão. Uma minoria analisa essas questões e aperta. Uma minoria menor ainda questiona a ética da decisão e não aperta. Ou seja, em geral a vida tem valor econômico, e não inestimável. No fim a humanidade foi exterminada. Uma última pergunta sobre apertar ou não o botão. E se você fosse um estranho a morrer por ele?

Lembrem- se de referenciar a fonte caso utilizem algo deste blog. Dúvidas, comentários, complementações? Deixe nos comentários.

Escrito por: Rafael Pisani

 

[1]Fonte da sinopse:  http://www.filmesonlinegratis.net/assistir-a-caixa-dublado-online.html


Referências:

Disponível em: http://www.filmesonlinegratis.net/assistir-a-caixa-dublado-online.html Filmes Online Grátis/ http://www.filmesonlinegratis.net . Data de acesso: 30 de Agosto de 201



Centrais Sindicais decidem convocar GREVE GERAL e parar o Brasil no dia 15/04/2015

8 de Abril de 2015, 17:47, por Bertoni

As centrais sindicais CUT, CTB, INTERSINDICAL, CSP-CONLUTAS, o MST e MTST, reunidos em Brasília nesta quarta-feira, 08/04, decidiram convocar GREVE GERAL NACIONAL no dia 15 de abril próximo contra o Projeto de Lei 4330 que libera geral a Terceirização no Brasil e acaba com todos os direitos dos Trabalhadores brasileiros.

Esta é a primeira GREVE GERAL convocada pelas Centrais Sindicais nos últimos 25 anos!



Todos contra a Terceirização - Não ao PL 4330

8 de Abril de 2015, 13:31, por Bertoni - 0sem comentários ainda



Besouro Verde- o poder da informação

7 de Abril de 2015, 20:39, por Rafael Pisani Ribeiro

   [1]Britt Reid (Seth Rogen) está perto dos 30 anos e não quer saber de responsabilidades, dedicando sua vida à diversão. Até o dia em que seu pai, (Tom Wilkinson) morre misteriosamente e ele precisa assumir os negócios da família, ficando à frente de um grande e respeitado jornal. Milionário e entediado, Reid resolve criar um personagem junto com seu fiel funcionário Kato (Jay Chou), fera das artes marciais e grande inventor de máquinas revolucionárias. Cheios de vontades, surge então o Besouro Verde. Só que a cidade está nas garras de Chudnofsky (Christoph Waltz), um criminoso que busca meios der ser mais ameaçador para as pessoas. (link para assistir ao filme http://www.cinemaonlinegratis.com/64/O-BESOURO-VERDE-ASSISTIR-FILME-ONLINE    abaixo o filme será descrito, portanto é aconselhável vê-lo antes.)

   Britt Reid começa a investigar sobre o passado do pai, até que decide virar heroi. Sua motivação inicial é a raiva que tem deste, e por isso sua primeira missão é destruir uma estátua que o simboliza. Isso faz com que mude de uma vida regada a bebidas e preguiça,  para uma vida cheia de ação, controvérsias e objetivos, assim como grandes mudanças. Britt Reid parece representar o lado ideológico, enquanto Kato a força. Algo interessante é que ao fim, Britt dá um novo significado à sua relação paterna. Percebe que o pai foi um verdadeiro heroi e que se sacrificou, recolocando a cabeça da estátua no lugar.

   O filme trata de diversos temas, mas em geral relaciona política, crime e mídia. Reid é dono do jornal “O Sentinela Diário”. Scanlon é um político importante da cidade e Chudnofsky é o chefe do crime organizado. O filme mostra que esses três elementos estão extremamente ligados, de forma que Scanlon se utiliza de “O Sentinela Diário” para limpar sua imagem em relação ao crime, pois já que é impossível acabar com ele, cria-se a ilusão de tal. Para isso se utilizou do jornal e foi preciso fazer um trato com Chudnofsky. O pai de Britt estava no centro dessa relação, e até certo tempo se deixou manipular por ela. Porém quando não mais o fez foi morto. Britt se encontra novamente no meio dessa relação, mas agora com oportunidade de mudá-la.

   Em termos implícitos, o filme discute como as informações na mídia são manipuladas e uma possível ligação com a ideia de crime, nos fazendo questionar: o que de fato é crime? Porque de um lado Britt cometeu um crime dentro de seu meio, mas pela lógica comum Scanlon foi um grande criminoso e o mais inteligente. Através do besouro verde, foi criado um novo arquétipo de heroi, não com super poderes e nem fantástico, mas um ser humano comum que decide lutar pela “justiça” (exceto pelo fato de ser milionário).

   Mostra em termos muito claros como o “crime organizado” se organiza, isto é, pela força e sua base social. Nos faz perguntar novamente: se nem sabemos o que é crime, o que é combater o crime? Ao fim do filme, uma gravação salva o dia e denuncia aqueles que precisam ser denunciados, fazendo com que o besouro verde tenha cumprido sua missão. Mais implícito ainda, é que o filme mostra uma superioridade do privado em relação ao estatal, como se os empresários e donos de jornais fossem mais importantes que o estado. Aliás, não faz nenhuma menção ao estado exceto com Scanlon. Ou seja, o estado é corrupto e o privado é heroi. Mas a pergunta final é: qual o real poder de uma informação?

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Escrito por: Rafael Pisani

 

Referências:

Disponível em: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-28983/ Adoro cinema/ http://www.adorocinema.com . Data de acesso: 30 de Agosto de 2014

Disponível em: http://www.cinemaonlinegratis.com/64/O-BESOURO-VERDE-ASSISTIR-FILME-ONLINE Cinema Online/ http://www.cinemaonlinegratis.com . Data de acesso: 30 de Agosto de 201

 

 

[1] Fonte da sinopse: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-28983/

 

 

 



O camelo e o camelô

9 de Março de 2015, 20:38, por Rafael Pisani Ribeiro

     Sempre que passo no centro vejo um sujeito com uma barraca e nela há pedaços de bolo e garrafas de café. Em todas as vezes que passei, o vi entregando um copo de café e um pedaço de bolo, apenas uma vez. Não vi entrega de dinheiro e suponho que tenha visto só a parte final da troca comercial. De qualquer forma, convivemos diariamente com os ditos camelôs. Tornou-se tão normal no cotidiano, que nem mesmo pensamos sobre essa profissão, se é que assim pode ser chamada.  Assim como no “amolo-faca-tesoura-e-alicate”, a história parece ser muito mais complexa.

     Enquanto ando na rua e observo a movimentação, também observo o modo em como às pessoas andam. Todas apressadas, aparentemente inseguras e ignorando o mundo à sua volta, exceto aquilo que pode afetá-las negativamente.  É como se criassem uma bolha ao redor de si com a função de filtrar diversos estímulos, exceto os perigosos.  A frase “Ado, ado cada um no seu quadrado” parece descrever isso muito bem.

    A bolha fica tão forte, mas tão forte que essas pessoas, ou até mesmo eu, ignoram a presença dos camelôs. Em todo grau, sua percepção nega percebê-los e é quase como se não existissem, como se estivessem em um universo diferente. Isso é pior ainda para os moradores de rua. Esses só existem quando pedem dinheiro ou estão no chão a frente deles, e é preciso desviar. Talvez Gabriel o pensador esteja certo quando diz na música “O resto do mundo”: “A minha sina é suportar viver abaixo do chão...” Ele ainda consegue resumir na mesma música o ato de pedir esmola:

“Eu tô com fome,
Tenho que me alimentar”.
Eu posso num ter nome, mas o estômago tá lá,
Por isso eu tenho que ser cara-de-pau,
Ou eu peço dinheiro ou fico aqui passando mal...”.

De toda forma, esses parecem não existirem socialmente. Os noticiários têm culpa pela criação dessa bolha, mas as pessoas são responsáveis por permitir que esta seja criada. Além disso, como ficam os camelôs?

    Não sei a origem da palavra camelô, mas ela me lembra de camelo. Sim, aquele animal chamado camelo que é usado como meio de transporte no deserto. Esse animal possui diversas vantagens. Ele pode carregar pessoas e mercadorias por longos dias, apesar de ser um animal seu custo pode não ser tão alto. Além disso, é usado para longas movimentações, necessitando de comida e pouca água. Por esses fatores, é possível andar com muitos camelos no deserto. E os camelôs com isso?

    O princípio é quase o mesmo. Estão por toda parte e podem estar em qualquer lugar, possui uma característica nômade. Necessitam de poucos recursos para iniciar, pois seu produto é extremamente barato, e, portanto de baixo custo. Podem estar reunidos em um só local, ou cada um no seu canto. Na primeira, parecem passar mais “confiança”, no segundo parece mais estranho. Vendem desde produtos alimentícios à produtos eletrônicos. Mas tanta vantagem tem um problema.

    Enquanto o sujeito do amolo-faca-tesoura-e-alicate parece ganhar pouco, porém sem risco de perda, esses podem ganhar muito, mas com risco de perda total.  Nunca vi, mas sabe-se que quando não há licença para vender nas ruas, é permitido ao estado confiscar os produtos. Essa é uma questão complexa. Já cheguei a ver um pipoqueiro ser abordado por tal razão, e foi ruim vivenciar, pois o sujeito parecia extremamente pressionado. Em um ato desses perde-se todo o “investimento”. Talvez o pouco que tinha. O estado nem deve ter o que fazer com a mercadoria, talvez até a utilize. Tudo em prol das grandes empresas e seus direitos, autorais ou não! Mas a questão não é tomar as mercadorias. É tomar as esperanças de uma vida, quem sabe até uma vida!

    Como dito no amolo-faca-tesoura-e-alicate, a aposentadoria não é suficiente para viver com qualidade, assim como o salário mínimo. E muito menos há espaço para todos no mercado de trabalho formal.  Talvez seja essa uma razão para se tornar camelô.  Como o produto é muito barato, seu custo é, portanto muito baixo. Se um CD é cinco reais, seu custo deve ter sido de R$ 1,50. É violência sobre violência!  Disso não se deve esperar tanta qualidade, mas não significa necessariamente baixa qualidade. Deve ser muito ansiolítico trabalhar em um meio onde de uma hora para outra você pode perder todo seu investimento e produtos. Quem dirá saber o tempo de trabalho e quanto ganham ao mês!

    Ademais, parece ser diferente comprar em um camelô isolado ou um junto a vários outros, ainda que seja o mesmo camelô. Por outro lado, parecem ser extremante necessários para o consumo. Apesar da lei, ninguém, ou uma minoria tem condições de comprar só produtos originais. As grandes empresas tentam afirmar que é justo elas controlarem o mercado!

   Muitos dos “donos” de camelôs não tiveram acesso ao mercado de trabalho formam, e acharam essa saída. O consumo seria extremamente reduzido sem eles.  O que seria dos comerciantes, consumidores e do próprio camelô sem suas corcovas?

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Escrito por: Rafael Pisani

Referências:

Disponível em: http://blogoosfero.cc/verdadeoumentira/verdade-ou-mentira/amolo-faca-tesoura-e-alicate Rafael Pisani Ribeiro/ http://blogoosfero.cc/verdadeoumentiraData de acesso: 09 de Março de 2015

Disponível em: http://www.vagalume.com.br/gabriel-pensador/o-resto-do-mundo.html Gabriel o Pensador/ http://www.vagalume.com.br Data de acesso: 09 de Março de 2015




Amolo faca, tesoura e alicate

2 de Março de 2015, 14:33, por Rafael Pisani Ribeiro

       Recentemente ocorreu um evento estranho. Não foi um estranho postivo e muito menos negativo. Na verdade, foi aquele tipo de evento que altera um pouco a trajetória da vida. Em termos classificatórios, um evento reflexivo. Parado em casa, sem muito o que fazer, a campainha toca. Certamente não foi um evento feliz, ouvi-la tocar. Queria ficar sozinho naquele momento e o toque de uma campainha poderia significar tudo, inclusive o fim de minha solidão intencional. Não uma solidão solitária, mas daquelas que se quer ter, daquelas que servem para dar um tempo a si mesmo. A escolha não era negar a presença do outro, e sim escolher a si mesmo, ao menos por algum tempo. Mas essas ideias não apareceram no momento. O que me veio foi o sentimento que pode ser traduzido pela seguinte frase: “Que incômodo, o que será?”. Porém, apesar de todas as circunstâncias não poderia deixar de atender a campainha.

       Decidi atender de uma forma mais prática. Uma forma em que nem mesmo ir ao portão era necessário. Bastou abrir a janela e perguntar: “Quem é?”. E eis que vem a resposta marcante. Mas antes, vamos a descrição da cena. Parei em frente à janela, a uma distância considerável do portão, que dirá do sujeito. Fiz a pergunta e eis que me aparece alguém segurando uma espécie de mala de ferramentas, provavelmente adequada ao trabalho e vestido de forma simples. Sua vestimenta não era nem feia nem bonita, alguns podiam julgar mal o indivíduo, mas era a sua roupa própria para o trabalho. Ora, ninguém faz trabalhos manuais de terno e gravata! Então, um senhor que aparentava ter próximo de 40 anos diz: “Amolo faca, tesoura e alicate”. E eu digo: “Não, hoje não senhor.”, de forma mais educada possível. Mas esse foi um evento no mínimo estranho.

       Primeiro a minha ação. Juro que a resposta não foi intencional, muito menos consciente, aliás, foi inconsciente, mas no sentido de automática, não demandou esforço algum de pensamento. A resposta em si também é estranha. Eu provavelmente contei uma mentira, ou melhor dizendo, uma meia verdade. De fato não era possível querer o serviço naquele dia. Primeiro porque não sou o responsável pela cozinha da casa e segundo porque não tinha dinheiro naquele momento. Isso justificava a resposta: “Não, hoje não senhor.”. Mas essa era a metade verdadeira dela. A metade mentirosa está em sua essência. Provavelmente a resposta correta seria: “Não, nunca senhor.” Não pelo sujeito em si, nem pela profissão, mas pelos motivos que justificam a meia verdade. Todavia, a resposta foi automática e não dá para mudar o passado. 

       Agora pelo lado dele fica um pouco mais estranho, quase uma questão social. O que pensaria esse senhor se dissesse: “Não, nunca senhor.”? Ficaria certamente desapontado, mas a resposta seria a mais sincera possível. Mas sem querer escolhi ser educado, e nesse caso fazer isso, significou ser mentiroso. Será que é sempre assim? Segundo, quantas vezes naquele dia, ou quem sabe naquela semana ele não teria ouvido a mesma frase? Será que foi mais do que uma resposta oposta? Ou pior, quantas pessoas disseram “Pode entrar?”. Esse já é um terceiro ponto a ser analisado. Continuemos nesse. Analisando a situação em si, valorizei o sujeito de uma forma extremamente baixa, ou melhor, o desvalorizei. Nem me dei ao esforço de abrir o portão para ele dizer o que queria ali. Tudo que fiz quanto a minha resposta, foi fazer como que um sim com a cabeça e sair, sem demonstrar emoção. Quem sabe tenha se acostumado com aquilo. E ainda, quem era aquele sujeito?

       Poderia ser um senhor aposentado querendo aumentar a renda, pois a aposentadoria não era suficiente. Isso é possível porque não sabia sua idade ao certo. Tudo que tenho sobre ele é um chute. Poderia também ser um pai de família desempregado tentando seu sustento, ou ao menos um que tentava aumentar a renda nesses tempos difíceis. O fato é que a aposentadoria de salário mínimo não é suficiente para se viver com qualidade, assim como o salário mínimo. E muito menos há espaço para todos no mercado de trabalho formal. Em todas as possibilidades, a de o sujeito ser alguém bem sucedido me parece mínima, cabendo a reflexão. Pensando agora no contexto geral, porque ao menos não fui abrir a porta?

       No meu caso específico já foi explicado anteriormente: a solidão desejada. Mas em outros, parece ter a ver com a noção de segurança, ou melhor, insegurança. As pessoas parecem estar com tanto medo, que negam a entrada de qualquer sujeito em sua casa, principalmente se não estiverem bem vestidos. A casa parece ter virado um espaço de segurança privada, na qual ninguém, exceto quem é permitido entra. Por essa razão, a frase extremamente objetiva do indivíduo: “Amolo faca, tesoura e alicate” parece não ter efeito. Não pela frase em si, pela lógica do marketing é o slogan perfeito, diz tudo que tem a oferecer. Talvez a razão seja contextual. Um sujeito aparentemente mal vestido toca a campainha e tenta vender algo em que é preciso entrar no domicílio. O produto não importa, não vai entrar em minha casa! Em certo grau, tal situação demonstra vários aspectos sociais.

       Um deles é a automatização de certas respostas, mesmo para aqueles com alguma capacidade reflexiva e consciência social. O outro, sobre um mercado de trabalho onde não há espaço para todos, e mesmo para quem o alcança, só é o suficiente para sobreviver. E o terceiro, sobre certa insegurança social, pessoas aprisionadas dentro de si e sua casa, sempre prevendo as possibilidades negativas. Estranho é que em termos mercadológicos, a pessoa fez da melhor forma possível, errando só na questão social que não tinha como saber. Tudo através do senso comum. Tinha um bom slogan, e dava a comodidade ao cliente de levar o serviço em casa.

       O mesmo ofício feito em lojas fixas custaria gasolina ou passagem de ida e volta e mais o serviço. Ou seja, em termos de comodidade estava perfeito, e essa ideia genial veio de alguém provavelmente sem estudos na área. Bastou pensar: “Que tal ir de casa em casa tentar ganhar dinheiro com o que faço?”, mas em uma linguagem bem mais simples, talvez “Vou trabalhar”. Apesar de tudo isso há algo extremamente pior. Dentre os que aceitam o serviço, há a possibilidade de querer pagar um valor injusto. Em todo grau, deixo meu respeito nesse texto a esses trabalhadores. Reparem, após tudo, o valor cobrado pelo serviço foi o que teve menos importância. Como fica o vendedor nessa história?

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Escrito por: Rafael Pisani

 



Agua não serve para produzir energia

23 de Fevereiro de 2015, 8:43, por Rafael Pisani Ribeiro

    O tema de fevereiro foi “Cadê a Água?”.O primeiro texto foi “quem-roubou-a-agua”, questionando se há um culpado de seu sumiço. O segundo tratou sobre “o-que-seriamos-sem-a-agua” e finalmente o terceiro relacionou “coca-cola-mineração-e-a-falta-de-agua”. O último será sobre energias alternativas.

    No primeiro texto, foi debatido sobre a influência do meio político na crise hídrica. A conclusão foi que não há influência marcante de um único partido político. Eles são nada mais que um elemento na estrutura política democrática. O segundo, sobre como seria a vida sem esse bem natural tão importante e a conscientização gerada pelo problema. No terceiro, dados mostraram que apesar da falta de água, ela não ocorre somente para o consumo humano, pois uma parte significativa vai para a Coca Cola e seus refrigerantes, Mineração, Siderurgia, Indústria e Agroindústria. Uma das conclusões foi que parece prevalecer a lógica do lucro. Pois bem, vejamos as energias alternativas e/ou renováveis. As1 energias disponíveis são: eólica, hidráulica, biomassa, maremotriz e geotérmica.

    A Biomassa tem a vantagem de ser nula na produção de CO2, pois recupera a quantidade que cria. A eólica2 tem vantagens como ser inesgotável, não emitir gases poluíveis e ser positiva para a comunidade onde se instala, o Estado e seus promotores. Por outro lado, ocupa espaço considerável e a energia é gerada de acordo com a quantidade de vento, que não pode ser controlada, além de afetar as aves e produzir um ruído constante.3 A energia solar pode ter alguma vantagem sobre as hidrelétricas. Isso porque uma casa com esse tipo de abastecimento gera 1000KWh (Quilowatt-hora) de energia por mês com placas unilaterais recebendo 5 horas de sol por dia e custa 40 mil reais. Se considerarmos 10 horas de sol, com 800 milhões de reais, sería possível gerar 20 milhões ou 20MWH (Megawatt-hora) por mês.

    Meios para gerar energia sem usar água existem, o problema é quando o lucro atrapalha. Se todos querem ganhar encima, claro que a tecnologia irá ficar cara. Mas o tema em questão serve para todos, isto é, a existência de um bem tão importante quanto a água. Tratá-la assim é pensar na humanidade. Além de todas essas fontes já conhecidas, e com diversos textos por ai a descrevê-las, que tal ser criativo?

    4Alfredo Moser, um mecânico da cidade de Uberaba, município de Belo Horizonte, conseguiu criar lâmpadas utilizando uma garrafa plástica pet com água e cloro. Ou ainda, a próxima ideia parece ser ainda mais prática. 5TODO TELHADO É UM GERADOR DE ENERGIA EM POTENCIAL. E demora menos tempo para aplicar que hidroelétricas

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Escrito por: Rafael Pisani


Referências:

Disponível em: http://blogoosfero.cc/assembleiapopular/blog/energia-solar-para-todos-e-mais-viavel-que-hidreletricas Thiago Henrique Ferreira Zoroastro/ http://blogoosfero.cc/assembleiapopular Data de acesso: 20 de Fevereiro de 2015

Disponível em: http://blogoosfero.cc/assembleiapopular/blog/todo-telhado-e-um-gerador-de-energia-em-potencial Thiago Henrique Ferreira Zoroastro/ http://blogoosfero.cc/assembleiapopular Data de acesso: 20 de Fevereiro de 2015

Disponível em: http://blogoosfero.cc/verdadeoumentira/verdade-ou-mentira/quem-roubou-a-agua Rafael Pisani Ribeiro/ http://blogoosfero.cc/verdadeoumentira Data de acesso: 20 de Fevereiro de 2015

Disponível em: http://blogoosfero.cc/verdadeoumentira/verdade-ou-mentira/o-que-seriamos-sem-a-agua Rafael Pisani Ribeiro/ http://blogoosfero.cc/verdadeoumentira Data de acesso: 20 de Fevereiro de 2015

Disponível em: http://livrevozdopovo.blogspot.com.br/2015/02/brasileiro-inventor-de-luz-engarrafada.html Damiao Dantas/ http://livrevozdopovo.blogspot.com.br Data de acesso: 20 de Fevereiro de 2015

Disponível em: http://www.neosolar.com.br/aprenda/saiba-mais/energias-renovaveis-ou-energias-alternativas neosolar energia/ http://www.neosolar.com.br Data de acesso: 20 de Fevereiro de 2015

Disponível em: http://www.portal-energia.com/vantagens-desvantagens-da-energia-eolica/ Portal Energia/ http://www.portal-energia.com Data de acesso: 20 de Fevereiro de 2015

 

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Coca Cola, Mineração e a falta de Água

16 de Fevereiro de 2015, 19:52, por Rafael Pisani Ribeiro

Inspirado por um ótimo texto, onde o autor descrevia como seria São Paulo sem água decidi falar sobre essa possibilidade com um olhar diferente. Por isso tentei procurá-lo, mas não achei. Para uma compreensão mais detalhada dos dados utilizados é interessante ler as referências. Em todo grau, o 1 site terra tem uma notícia do tipo. E não vem desprovido de ideologias, ainda que tente disfarçar.

Passa informações importantes e mostra como se tornaria a vida do cidadão. Essas informações vieram inclusive como uma possibilidade, dando material a imaginação. A questão ideológica, no entanto, não é essa. Em suas possibilidades só o cidadão é responsável pela falta de Água. Só ele paga o preço. Empresas, fábricas e comércios continuam na mesma, ou melhor, tem prejuízo, mas o cidadão paga por ele. O ponto de interesse é exatamente esse.

Primeiro vamos trocar o termo culpa por resposabilidade. O cidadão é sim responsável pela crise hídrica, mas não com maior parcela. É preciso que tome consciência e saiba utilizar um bem tão valioso, mas outras instâncias tem uma responsabilidade ainda maior. Essas instâncias tem a vantagem da proteção informacional, isto é, os meios de comunicação tiram sua responsabilidade e culpam o cidadão. As empresas são responsáveis, os cidadãos culpados. Afinal de contas, quais são essas outras instâncias?

As empresas e atividades listadas no título são grandes exemplos. Vejamos a produção de refrigerantes. Segundo 2esse site a Água é seu principal componente e é matéria-prima indispensável. Em termos numéricos quanto de Água a produção de refrigerantes gasta? Com certeza não é pequena. Portanto viva a Coca Cola e sua grande responsabilidade sobre a falta de Água! Um possível corte na produção de refrigerantes fez falta na previsão do Site terra. E ainda por cima há outras marcas e produtos aos quais a Coca Cola é possuidora, onde provavelmente a Água também é ingrediente indisponível. E a mineração?

Segundo 3esse site, Minas Gerais pediu ao cidadão Mineiro que economizasse até 30% de Água. Assim como pretende racionar e aplicar multas e sobretaxas para consumos excessivos. O problema não é o cidadão economizar, mas sim torná-lo o maior “culpado” e ainda fazê-lo pagar mais caro por isso.

Mineração, Siderurgia, Indústria e Agroindústria são as maiores consumidoras. Logo após vem o saneamento e por fim o cidadão. Em termos do rio Paraopeba 56,30% de sua Água é utilizada para indústria, mineração e plantações. Equivale a dizer que menos da metade é para consumo humano! Dentre os vários usuários empresariais, somente um deles consome diariamente o suficiente para abastecer uma cidade de 700 mil habitantes por dia. O cidadão é que deve economizar?

É ilógico responsabilizar o que menos consome, e mesmo com uma economia perfeita o resultado não seria considerável no todo. 30% de quem tem, em um chute estatístico 40% do consumo equivale a um consumo reduzido de 12%. Se as Mineradores consomem muita Água e ela está faltando, que se transfira seu uso para o consumo humano e se reduza para a mineração. Se vai faltar Água para beber, que se dê fim a produção de refrigerantes. Assim aparece a pergunta: metais minerados e refrigerantes são mais importantes que tomar Água?

Lembrem-se de referenciar a fonte caso utilizem algo deste blog.Dúvidas, comentários, complementações? Deixe nos comentários.

Escrito por: Rafael Pisani

Referências:

Disponível em: http://noticias.terra.com.br/brasil/cidades/sp-falta-agua/ Terra/ http://noticias.terra.com.br Data de acesso: 13 de Fevereiro de 2015

Disponível em: http://www.setor1.com.br/bebidas/refrigerantes/a_gua.htm Setor 1/ http://www.setor1.com.br Data de acesso: 13 de Fevereiro de 2015

Disponível em: http://minaslivre.com.br/plus/modulos/noticias/ler.php?cdnoticia=3006 Thaís Mota/ http://minaslivre.com.br Data de acesso: 13 de Fevereiro de 2015



O que seríamos sem a água?

9 de Fevereiro de 2015, 11:43, por Rafael Pisani Ribeiro

Atualmente na mídia, jornais, canais de televisão e internet retratam uma triste realidade. O Brasil está enfrentando uma crise hidráulica. A partir dessa cena, toda a população está preocupada e mais do que isso, todos começaram a pensar na real importância dessa relíquia natural.

É comportamento típico do ser humano: Começar a dar valor quando está prestes a perder algo importante. Nessa fase, a consciência pesa, a memória assombra e o pensamento acelera na expectativa de se descobrir uma solução. A partir desse conceito e com base à possível falta da água em nossas casas, façamos esse questionamento: O que seríamos sem a água?

Todos os dias, saímos das nossas casas rumo ao trabalho, faculdade, cursos. Seja lá qual for o local de destino, no caminho cruzamos por semáforos, outdoors, iluminação pública. Também falamos ao telefone, utilizamos computadores e demais tecnologias para nos comunicar e resolver questões tanto profissionais, quanto pessoais. Na correria do dia-dia, nem pensamos no assunto, mas nada disso existiria se não houvesse a água para gerar energia nas hidrelétricas e nos possibilitar exercer a todas essas atividades.

Na verdade, não é preciso pensar tão profundamente. O ser humano não teria condições de viver sem ingerir essa substância, tendo em vista que mais da metade de nosso corpo é composta por água. Não conseguiríamos tomar banho, lavar louça ou arrumar a casa. Ficaríamos impossibilitados de executar tarefas simples no cotidiano. Uma vida sem água é uma vida impossível.

Estamos enfrentando essa crise e sentindo em nossa rotina uma pequena amostra do que pode ocorrer caso esse bem natural acabe. É triste dizer, mas o maior responsável por essa situação é o próprio homem. Toda a população gastou água demasiadamente, desperdiçou-a tomando banhos demorados, não fechando a torneira ao escovar os dentes e de inúmeras outras maneiras.

O fato é que ninguém esperava que o clima quente, a falta de chuvas e o consumo excessivo gerassem a diminuição no reservatório. Todos sempre ouviram dizer sobre a necessidade de economizar água e se conscientizar com relação a esse assunto, porém, a sociedade não deu a devida atenção aos alertas por pensar que esse dia nunca iria chegar, mas chegou.

Agora estamos na luta contra o tempo: precisamos reduzir tal consumo bruscamente. Com as notícias se espalhando, todos preocupados tentam minimizar o gasto de água da maior forma possível. Já não seria tarde demais? Tarde demais ou não, no momento atual todos já refletiram e sabem que sem a água, viver na Terra não seria possível. E respondendo à pergunta inicial: É melhor não esperarmos sentados e fazermos a nossa parte da melhor maneira que conseguirmos, pois certamente ninguém gostará de descobrir na pele o que seremos sem a água.

Lembrem-se de referenciar a fonte caso utilizem algo deste blog.Dúvidas, comentários, complementações? Deixe nos comentários.

Escrito por: Stephanie Mendes

 

 



O que seríamos sem a água?

9 de Fevereiro de 2015, 11:43, por Rafael Pisani Ribeiro

Atualmente na mídia, jornais, canais de televisão e internet retratam uma triste realidade. O Brasil está enfrentando uma crise hidráulica. A partir dessa cena, toda a população está preocupada e mais do que isso, todos começaram a pensar na real importância dessa relíquia natural.

É comportamento típico do ser humano: Começar a dar valor quando está prestes a perder algo importante. Nessa fase, a consciência pesa, a memória assombra e o pensamento acelera na expectativa de se descobrir uma solução. A partir desse conceito e com base à possível falta da água em nossas casas, façamos esse questionamento: O que seríamos sem a água?

Todos os dias, saímos das nossas casas rumo ao trabalho, faculdade, cursos. Seja lá qual for o local de destino, no caminho cruzamos por semáforos, outdoors, iluminação pública. Também falamos ao telefone, utilizamos computadores e demais tecnologias para nos comunicar e resolver questões tanto profissionais, quanto pessoais. Na correria do dia-dia, nem pensamos no assunto, mas nada disso existiria se não houvesse a água para gerar energia nas hidrelétricas e nos possibilitar exercer a todas essas atividades.

Na verdade, não é preciso pensar tão profundamente. O ser humano não teria condições de viver sem ingerir essa substância, tendo em vista que mais da metade de nosso corpo é composta por água. Não conseguiríamos tomar banho, lavar louça ou arrumar a casa. Ficaríamos impossibilitados de executar tarefas simples no cotidiano. Uma vida sem água é uma vida impossível.

Estamos enfrentando essa crise e sentindo em nossa rotina uma pequena amostra do que pode ocorrer caso esse bem natural acabe. É triste dizer, mas o maior responsável por essa situação é o próprio homem. Toda a população gastou água demasiadamente, desperdiçou-a tomando banhos demorados, não fechando a torneira ao escovar os dentes e de inúmeras outras maneiras.

O fato é que ninguém esperava que o clima quente, a falta de chuvas e o consumo excessivo gerassem a diminuição no reservatório. Todos sempre ouviram dizer sobre a necessidade de economizar água e se conscientizar com relação a esse assunto, porém, a sociedade não deu a devida atenção aos alertas por pensar que esse dia nunca iria chegar, mas chegou.

Agora estamos na luta contra o tempo: precisamos reduzir tal consumo bruscamente. Com as notícias se espalhando, todos preocupados tentam minimizar o gasto de água da maior forma possível. Já não seria tarde demais? Tarde demais ou não, no momento atual todos já refletiram e sabem que sem a água, viver na Terra não seria possível. E respondendo à pergunta inicial: É melhor não esperarmos sentados e fazermos a nossa parte da melhor maneira que conseguirmos, pois certamente ninguém gostará de descobrir na pele o que seremos sem a água.

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Escrito por: Stephanie Mendes

 

 



Quem roubou a água?

2 de Fevereiro de 2015, 16:51, por Rafael Pisani Ribeiro

   

    Há um clima de tensão pela falta de água em São Paulo e as notícias midiáticas tradicionais tendenciosas. Por isso o tema do mês de Fevereiro será: “Cadê a água?”.

    É preciso analisar a estrutura política democrática. O Brasil possui 26 estados, cada um com seus Municípios. Em termos hierárquicos, o Presidente representa o país, o Governador o Estado, o Prefeito o Município. Nas instâncias de poder existe o1legislativo, executivo e Judiciário. O primeiro cria as leis, o segundo as executa e o terceiro fiscaliza sua execução. Os Deputados Federais, Estaduais e Vereadores representam o legislativo. Portanto, em tese o sistema é perfeito. Leis são criadas, executadas, podendo ser revistas em ato e necessidade.

    Em função disso, o presidente não pode cuidar de tudo. São as esferas federal, estadual e municipal. O presidente sempre tem participação no todo, mas em um estado ou município, governador ou prefeito são os principais responsáveis. O presidente só é o responsável se algo ocorrer no todo mais ou menos simultaneamente ou com intervalos de tempo curtos. O único modelo político em que uma única pessoa é responsável pelo todo é a ditadura, que possui um ditador. Ainda assim na democracia existem jogos de poder criados pelos elementos, mas sua estrutura se mantém. O que se conclui disso?

    Nem tudo é culpa dos partidos unicamente, quaisquer que sejam. Eles são os elementos que disputam o poder, mas não derrubam a lógica da Democracia. E a questão da água? São Paulo2 foi o primeio Estado a ter falta dela. Portanto a responsabilidade (não culpa) é principalmente do Governador, com seu respectivo partido. Só se o problema fosse simultâneo em todo o país seria questão do Presidente e seu respectivo partido. O objetivo não é defender ou criticar partidos específicos, mas analisar a estrutura política. No fim eles podem não ter sido de fato culpados, quem sabe meros participantes.

    Evidentemente uma crise não se apresenta sem antes dar avisos. Mas a necessidade de consumo,3 lucratividade e movimentação da economia impede qualquer tentativa de pensar em uma resolução. Só é problema quando afeta o lucro. E então?

   Ninguém roubou a água, talvez tenha sido uma ideologia que o fez.Chega dessa de sempre culpar o Presidente. Se informe para ter opinião!

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Escrito por: Rafael Pisani

Referências:

Disponível em: http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/geral/vestibular/noticia/2013/07/conheca-as-funcoes-dos-poderes-legislativo-executivo-e-judiciario-e-a-quem-cabe-questoes-que-estao-em-pauta-4194553.html Diário Catarinense/ http://diariocatarinense.clicrbs.com.br Data de acesso: 30 de janeiro de 2015

Disponível em: http://www.ebc.com.br/noticias/brasil/2014/12/sao-paulo-sofreu-pior-crise-de-agua-de-sua-historia-em-2014 Fernanda Cruz/: http://www.ebc.com.br Data de acesso: 28 de janeiro de 2015

Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/11/05/a-crise-hidrica-em-sao-paulo-e-no-sao-francisco-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/ redação/ http://www.ecodebate.com.br Data de acesso: 28 de janeiro de 2015

 

1  Para mais detalhes sobre os três poderes:  http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/geral/vestibular/noticia/2013/07/conheca-as-funcoes-dos-poderes-legislativo-executivo-e-judiciario-e-a-quem-cabe-questoes-que-estao-em-pauta-4194553.html

2Fonte:  http://www.ebc.com.br/noticias/brasil/2014/12/sao-paulo-sofreu-pior-crise-de-agua-de-sua-historia-em-2014

3Sobre a falta de água e o lucro:  http://www.ecodebate.com.br/2014/11/05/a-crise-hidrica-em-sao-paulo-e-no-sao-francisco-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/



Velhos podem estudar?

19 de Janeiro de 2015, 11:24, por Rafael Pisani Ribeiro

Esse texto é o terceiro do tema “Escolha de carreira”, escolhido devido ao início de um novo ano e ao ingresso de muitas pessoas a universidade. O objetivo da série de textos não é dar respostas, e sim mostrar as variáveis que incidem no processo. Já explorou-se as [1]variáveis da escolha e o [2]processo de preparação. Este, visa analisar uma questão quase tabu.: Terceira idade e universidade. 

  Como dito no primeiro texto, a questão da maioridade e os 18 anos tem grande significado na vida do jovem. É a entrada na vida profissional e formação da identidade em âmbito sexual, ideológico e profissional. Nesse momento, o significado da Universidade é a formação da identidade profissional, ou em outras palavras: onde irei trabalhar? Isso faz frente ao valor dado as pessoas na sociedade em que vivemos, isto é, a sociedade capitalista, que visa ao capital.

A partir daí, destaca-se à comparação jovem x idoso. O jovem está no auge produtivo de sua vida, acaba de ingressar no mercado de trabalho e/ou se prepara para ele. Parafraseando Charles Chaplin em Tempos modernos, é o jovem que movimenta as engrenagens do capitalismo. É o jovem sendo explorado pelo capital. A partir disso, se abrem mercados menos custosos como o programa Jovem aprendiz, estágios e outros. Não é uma crítica ou aprovação aos programas, e sim mostrar que nesse sentido é possível se ingressar no mercado de trabalho cada vez mais cedo. Mas o problema é: esse jovem envelhece.

E o idoso, apesar de ter sido produtivo durante toda sua vida agora perdeu valor, isto é,[3] não é mais produtivo e, portanto, inútil. Por isso,ocorre o fenômeno de os filhos não cuidarem de seus pais [4]quando estão doentes. A  mesma questão incide sobre a [5]violência ao idoso, o abandono em uma Instituição de longa permanência ou simplesmente largá-lo frente à uma [6]televisão. Há muitas dificuldades quanto aos idosos, mas dentre tudo isso o valor de que são sujeitos não produtivos se esconde. Portanto, “Porque cuidar desses sujeitos não produtivos?”. Sabendo de tudo isso, é possível ter outro olhar sobre os sujeitos.

Não mais um olhar puramente produtivo, e sim do que é, o que pode aprender e ainda ensinar. Um olhar mais humano, menos capital. Assim, ir a uma universidade pode ter um outro paradigma. Não mais uma profissão, mas o conhecimento, e esse conhecimento ser utilizado. Pelo acaso da história esse “uso” é chamado profissão e já tem função dada.

Portanto, o objetivo do idoso na universidade é socializar, continuar parte da sociedade e aprender.  Dessa forma ele não vai à uma universidade para conseguir trabalho e sim para aprender, exercitar a mente, se integrar novamente a sociedade, que nega isso a ele constantemente. Lá incluso, pode ser possível ele aprender, ainda que com mais dificuldade em comparação aos jovens. Mas também ensinar, devido a sua experiência, que também pode facilitar o aprendizado.

O idoso pode tirar tanto ou até mesmo, mais proveito da universidade quanto o jovem.  A questão colocada ai é outra. O errado não é o idoso tentar se emancipar mesmo que dentro de seus limites. Errada é a ideia e os atos que visam impedir essa emancipação, percebendo o idoso meramente como ser improdutivo.

Lembrem- se de referenciar a fonte caso utilizem algo deste blog. Dúvidas, comentários, complementações? Deixe nos comentários.

Escrito por: Rafael Pisani

 

Referências:

 

Disponível em: http://cev.org.br/biblioteca/impactos-improdutividade-velhice-o-papel-possivel-educacao-fisica/  Carolina Vilas Boas/  http://cev.org.br . Data de acesso: 14 de Janeiro de 2015

Disponível em: http://www.cuidardeidosos.com.br/o-perigo-mora-em-casa/   Luciene C. Miranda/ http://www.cuidardeidosos.com.br. Data de acesso: 14 de Janeiro de 2015 

Disponível em: http://www.cuidardeidosos.com.br/os-filhos-nao-querem-cuidar-de-seus-pais/  Luciene C. Miranda/ http://www.cuidardeidosos.com.br. Data de acesso: 14 de Janeiro de 2015 

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u2829.shtml   Foha de S. Paulo/ http://www1.folha.uol.com.br. Data de acesso: 14 de Janeiro de 2015 

 

[1]Texto do blog: http://blogoosfero.cc/verdadeoumentira/verdade-ou-mentira/vestibular-fazer-ou-nao-fazer-a-logica-social

[2]Texto do blog: http://blogoosfero.cc/verdadeoumentira/verdade-ou-mentira/vestibular-enem-e-concorrencia

[3]    Fonte do idoso não ser produtivo: http://cev.org.br/biblioteca/impactos-improdutividade-velhice-o-papel-possivel-educacao-fisica/

[4]Fonte de não cuidar dos pais quando estão doentes: http://www.cuidardeidosos.com.br/os-filhos-nao-querem-cuidar-de-seus-pais/

[5]Fonte da violência ao idoso e Instituição de Longa permanência: http://www.cuidardeidosos.com.br/o-perigo-mora-em-casa/

[6]Fonte do “largá-los em frente a televisão”: http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u2829.shtml




Vestibular, enem e concorrência

12 de Janeiro de 2015, 19:30, por Rafael Pisani Ribeiro

Esse texto é o segundo do tema “Escolha de carreira”, escolhido devido ao início de um novo ano e engresso de muitas pessoas a universidade. O objetivo da série de textos não é dar respostas, e sim mostrar as varíáveis que incidem no processo. Esse texto visa dar possibilidades de analisar toda a situação e dai concluir como melhor se preparar. Essa dúvida e a questão da concorrência é algo que de fato afeta o vestibulando. Antes de falar sobre o vestibular é preciso falar sobre o Enem.

Pulando as edições anteriores a 2004, foi nesse ano que o MEC (Ministério da Educação) criou o ProUni (Programa Universidade para Todos) e o vinculou ao Enem. Em 2009 veio a proposta da prova substituir os vestibulares das Universidades Federais1 e a partir disso as maiores Universidades Federais substituiram seus vestibulares pelo Enem.2 O mesmo ocorreu com as faculdades particulares, mas elas incluíram o Enem3 em suas opções e mantiveram os vestibulares.4 Agora, quanto a concorrência.

Utilizando o 5vestibular de 2014 de Medicina da USP como exemplo é possível explicar esse fator. Haviam um total de 142 mil inscritos, 55 candidatos por vaga, portanto 2581 vagas. No entanto, essa média só leva em conta o número de sujeitos inscritos, e esquece a diferença de preparação entre eles. Nisso, portanto, existe um contingente de sujeitos que decidem simplesmente tentar, portanto a chance de passar é mínima ou quase inexistente. Existe um outro que é experiente, mas tem uma preparação mínima, e portanto contam somente com probabilidade de passar. E por último, aqueles que de fato estão preparados.

São poucos, podem ser pessoas que tentaram várias vezes e não conseguiram, ou vão de primeira mas fizeram grande preparação. O fato é: eles stão preparados. Pode-se então dizer em um chute estatístico otimista que 50% de fato são concorrentes, o que reduz para 27, 5 por vaga. A pergunta que o vestibulando deve se fazer ai é em qual das três classficações está. E dai saber o que é mais provável esperar. Agora sobre a prova.

É preciso saber seu tipo e estrutura, e no caso do Enem se faz presente em vários sites, inclusive nesse (pergunta 19)6. Pode ser um facilitador ver as provas anteriores, e conhecer os fatos “principais” do ano, isto é, que mais bombaram midiáticamente. Isso ajuda a prever as temáticas da prova do ano em questão. A redação no Enem é de grande importância e é bom se ligar na escrita. E claro, o fator sorte ajuda muito. Como as vezes se é melhor em um tema que e outro, pode ser que haja uma tendência maior sobre o tema em que haja mais facilidade ou sobre o o que há mais dificuldade. Sobre o estudo, é preciso pensar que cada sujeito é único, e portanto seu estudo rende melhor em uma forma específica. É importante saber isso, até mesmo para saber se vai ou não fazer cursinho. Há dezenas de textos falando sobre esse tema na internet, basta 7procurar. Mas, ainda há um item extremamente importante para todos.

Devido ao fao de o Enem ser uma prova grande e de longa duração se feito de forma cansativa qualquer estudo pode ser anulado devido a fadiga. É preciso ter estratégias para não se cansar ou ao menos se cansar menos durante a prova. Uns preferem fazer a redação primeiro, outros as questões difíceis, outros as fáceis. Até a marcação em gabarito merece estratégia, como por exemplo fazer as questões sempre pulando uma e diretamente marcando no gabarito, dando a ilusão visual de que boa parte da prova foi feita.

Dessa forma visualmente boa parte do gabarito vai estar preenchida, quando ainda vai estar faltando metade. Caso se faça na ordem (1, 2, 3 etc..), a outra metade vai estar toda vazia e pode dar a impressão de que falta muito. A forma de preencher o gabarito pode gerar ânimo ou cansaço. Todas essas questões valem também para provas de concurso, com algumas especificações. Mas o mais importante é saber de tudo isso na hora de pensar em fazer a prova, e dai saber o que esperar!

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Escrito por: Rafael Pisani

 

Referências:

Disponível em: http://blogs.una.br/vestibular/?gclid=CM3Mrub18sICFTFp7Aod0QIAVg / http://blogs.una.br . Data de acesso: 01 de Janeiro de 2015

 

Disponível em: http://noticias.terra.com.br/educacao/enem/enem-vai-mudar-vestibular-das-maiores-universidades-do-pais-em-2013,2de50bc65c6ad310VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html Angela Chagas/ http://noticias.terra.com.br . Data de acesso: 01 de Janeiro de 2015

 

Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=13427:perguntas-frequentes-novo-enem&catid=195:.. MEC/ http://portal.mec.gov.br . Data de acesso: 01 de Janeiro de 2015

 

Disponível em: http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2014-11-10/medicina-e-o-curso-mais-concorrido-do-vestibular-da-usp-55-candidatos-por-vaga.html IG São Paulo/ http://ultimosegundo.ig.com.br . Data de acesso: 01 de Janeiro de 2015

 

Disponível em: http://www.colegioweb.com.br/vestibular/14839.html Colégio Web/ http://www.colegioweb.com.br . Data de acesso: 01 de Janeiro de 2015

 

Disponível em: http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/especial.asp?EditeCodigoDaPagina=243 Professor Felipe de Souza/ https://www.psicologiamsn.com . Data de acesso: 01 de Janeiro de 2015

Disponível em: http://www.glaf.com.br/vestibular-estacio-2015/ Estácio/ http://www.glaf.com.br . Data de acesso: 01 de Janeiro de 2015

Disponível em: http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vestibular/noticia/2014/10/enem-leva-a-universidades-federais-e-particulares-no-brasil-e-no-exterior-conheca-os-caminhos-da-prova-4631305.html Guilherme Justino/ http://zh.clicrbs.com.br. Data de acesso: 01 de Janeiro de 2015

7Texto que fala sobre fazer ou não cursinho: http://www.colegioweb.com.br/vestibular/14839.html



Vestibular: Fazer ou não fazer ? A lógica social

5 de Janeiro de 2015, 18:46, por Rafael Pisani Ribeiro

Esse texto é o primeiro do tema “Escolha de carreira”, escolhido devido ao início de um novo ano e ao ingresso de muitas pessoas a universidade. O objetivo da série de textos, não é dar uma resposta do que e como escolher, mas sim mostrar as variáveis que incidem no processo, dando possibilidades de analisar toda a situação, para então fazer a melhor escolha. Sendo assim. a pergunta, “Fazer ou não vestibular?” é de extrema importância na vida de um jovem, não pelo jovem em si, mas pela marca social que a maioridade traz.

 Em termos do cotidiano, a vida do jovens continua a mesma, mas se altera em grau da lei e cobrança social. Pelo lado da lei, este agora é responsável por seus atos, portanto, pode ser colocado sob o controle dela. Pela cobrança social, um jovem que antes podia ser “livre” e ainda era considerado adolescente, tem a cobrança aumentada consideravelmente, chegando-se em um empasse.

Existe a perspectiva social, legalista e a do desenvolvimento do jovem. Sobre a primeira já foi dito, mas esta influencia a segunda, no sentido de as pessoas ao redor criarem outra imagem, a de que o sujeito já é capaz, deve ser independente. Agora, entra-se no campo das classes sociais. O destino do jovem, independente de seu desenvolvimento, pode já ser dado.

Em classes economicamente inferiores pode ser que na época do vestibular, o jovem já esteja trabalhando, ou seja, cobrado para tal e tudo isso para cumprir necessidades básicas da vida como alimentação e moradia. Já em classes mais abastadas, pode haver possibilidades de o jovem escolher trabalhar ou ir para uma universidade, mas sobre este individuo, talvez exista uma pressão maior para que ele frequente uma universidade.  Nesse sentido, fazer 18 anos representa um passo, a transformação de adolescente para socialmente adulto, e isso pode ser considerado um rito de passagem.

Ir a uma universidade em outras idades possui outros significados, importantes, mas não tanto quanto para os jovens, exceto o tabu de idosos irem para a faculdade, mas isso já é outro tema. Agora pela perspectiva desenvolvimentista.

Há de se salientar os três aspectos do desenvolvimento do jovem segundo Erick Erickson:[1] ideológico, sexual e profissional.  O primeiro, diz respeito à ideologia do jovem e também a escolha ou não religiosa. O segundo sobre a opção sexual. A terceira é o que importa e escolher uma universidade, ou ingressar no mercado de trabalho entra neste tema. Em termos da adolescência, [2]não há um critério cronológico para determinar a fase. Em termos da clínica, usa-se um critério funcional, isto é, aquele que funciona sistematicamente como um adolescente (em qualquer idade) é um adolescente. [3]Mas, socialmente está ligado a questões sócio econômicas, entrada em uma universidade ou casamento.  A Universidade implica em dependência financeira dos pais na maioria das vezes, ou seja, com o foco nos estudos, os jovens passam mais tempo morando na casa dos pais ou responsáveis. Para tornar-se adulto, de fato é preciso ser capaz de assumir as responsabilidades da vida adulta. Como tudo isso se relaciona com a escolha de fazer ou não vestibular?

É preciso que o sujeito esteja consciente da própria situação, isto é, em questão econômica e social. Essas duas questões irão influenciar de forma muito marcante sua escolha, devido ao momento e sua história passada. Depois, mas principalmente é preciso olhar para si, saber se irá ou não a uma universidade, e se caso vá, para qual curso pretende ir. É importante se perguntar quais são seus interesses, onde se enxerga trabalhando e não levar em conta de forma predominante, o aspecto econômico da escolha.

 Primeiro porque em [4]nenhuma profissão uma alta remuneração é garantida. Segundo, a escolha profissional é séria, e em alguns cursos uma formação mal feita pode significar menos uma vida .No entanto, mesmo que inicialmente tenha feito a escolha errada, o caminho pode ser corrigido, porque não necessariamente [5]é para toda vida. O que não vale nesse sentido é ter uma má formação. E terceiro, mesmo que as duas questões anteriores não fossem problema, o caminho até a formação é longo.

Não ter prazer ou não ver sentido algum no que se faz durante esse tempo pode ser extremamente angustiante, podendo fazer o sujeito simplesmente desistir e “perder tempo”, apesar de ter adquirido algum conhecimento.  E principalmente, não é preciso sentir vergonha se não estiver preparado (a) para ir a uma universidade aos 18. Apesar de isso ser cobrado socialmente nem todos devem fazer assim, existe o aspecto individual, cada um a seu tempo. Além de que nem sempre é preciso ir a uma universidade, pode-se viver sem ela muito bem econômica e socialmente. E pior, ingressar em uma universidade sem estar preparado pode ter sérias consequências, portanto é mais saudável esperar se estiver preparado.

Parece que a escolha ou fica em critério da remuneração ou do gosto, mas ambos isolados não funcionam. O melhor nesse sentido é a síntese dos dois, isto é, [6]ganhar dinheiro fazendo o que se gosta. O melhor parece ser tornar seu talento rentável, não só para isso, também para si mesmo. Mas, o que deve influenciar mais na escolha? O sujeito, pois a escolha é dele, e por isso deve arcar com suas consequências.

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Escrito por: Rafael Pisani

 

Referências:

 

Adolescência prolongada:o tempo que não se quer deixar passar; A.R CRUZ-M.M CÂMARA; Disponível em: http://www.educaremrevista.ufpr.br/arquivos_15/camara_cruz.pdf  . Data de acesso: 27 de Dezembro de 2014

A ORIENTAÇAO VOCACIONAL: SUA IMPORTÂNCIA NA DEFINIÇÃO PROFISSIONAL DE ESTUDANTES ADOLESCENTES; A.P.S VIVEIROS-A.R  JUNIOR; Disponível em: http://revistas.ung.br/index.php/educacao/article/view/114/236  . Local de publicação: revista educação, ; 2007, vol. 2, numero 2. Universidade nacional de Guarulhos (UNG);  Data de acesso: 01 de janeiro de 2015

Conflito de gerações nas organizações: um fenômeno social interpretado a partir da teoria de Erik Erikson; B.R.G PEIXOTO; G.L Fusari; R.M CHIUZI; Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/tp/v19n2/v19n2a18.pdf  . Revista de publicação: Temas em Psicologia; 2011, vol. 19, numero 2, páginas 579-590, ISSN 1413-389x;  Data de acesso: 28 de Dezembro de 2014

Disponível em: http://www.sejabixo.com.br/vestibular/como2.asp?id=458  Nube- Núcleo Brasileiro de Estágios / http://www.sejabixo.com.br  . Data de acesso: 27 de Dezembro de 2014

Disponível em: https://www.psicologiamsn.com/2013/05/ganhar-dinheiro-ou-fazer-o-que-se-gosta.html Professor Felipe de Souza/  https://www.psicologiamsn.com . Data de acesso: 27 de Dezembro de 2014

 

 

[1]Fonte dos três aspetctos da identidade: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/tp/v19n2/v19n2a18.pdf Consultar página 7

[2] Fonte até critério funcional: http://www.educaremrevista.ufpr.br/arquivos_15/camara_cruz.pdf Consultar página 2

[3]Fonte até “responsabilidades da vida adulta.”:http://revistas.ung.br/index.php/educacao/article/view/114/236 Consultar página 1

[4]Fonte desta frase: https://www.psicologiamsn.com/2013/05/ganhar-dinheiro-ou-fazer-o-que-se-gosta.html

[5]Fonte desta frase: http://www.sejabixo.com.br/vestibular/como2.asp?id=458

[6]Fonte de “até para si mesmo”: https://www.psicologiamsn.com/2013/05/ganhar-dinheiro-ou-fazer-o-que-se-gosta.html




Ação e observação

10 de Novembro de 2014, 21:45, por Rafael Pisani Ribeiro - 0sem comentários ainda

O que é o mundão?

Sei que dele conheço o mundinho

E assim vai o caminho

Olhando e agindo

Na vida também

Observação

Aprendizado

ação

 

Se observação

Aprendizado e ação

Observação leva a ação

Ação vem da obervação

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 Escrito por: Rafael Pisani