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Fórum Internacional pela Democratização da Mídia Mundial condena ação da EUTELSAT contra o IRÃ e diz que EUA e Israel censuram a imprensa e manipulam noticias em todo mundo

12 de Novembro de 2012, 22:00 , por Desconhecido - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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 Fórum Internacional pela Democratização da Mídia Mundial condena ação da EUTELSAT contra o IRÃ e diz que EUA e Israel censuram a imprensa e manipulam noticias em todo mundo.

Por ZÓBIA SKARTINNI

 RNI-Roma-ITALIA \  INTERPRES Brasil: Direto de Lisbôa - Em 04\11-p\ZS e KG:      Reunido nos dias 03 e 04 último de novembro em Roma, Itália, para debater as propostas s serem levadas ao Fórum Social Mundial a realizar-se em Túnis – Tunísia, em março de 2013, quando da realização do evento – FSM,  dentre outros assuntos correlatos a suas atividades, o Fórum Internacional pela Democratização da Mídia Mundial, debateu diversos pontos de pauta e elegeu sua nova Coordenação para o biênio de 2013 e 2014. Na ocasião foi eleita a nova Diretoria do Fórum, que ficou assim constituída: Presidente, o francês Joseph Klerk Bardot; Jornalista e Diretor da Revista Rebelion; Secretário, o radialista indonésio Sukardo Mandu, e Tesoureira, a publicitária e jornalista brasileira  Katharina Garcia. Suplente da diretoria, João de Castro Maciel, de Moçambique, representando o continente africano do Fórum.

O principal ponto de discussão além das propostas a serem levadas ao FSM – Fórum Social Mundial  2013 e que dominou as discussões foi a censura prévia e o controle total da mídia mundial exercido pelos EUA e os principais países da União  Europeia, através  de pressões de suas embaixadas e agora da EUTELSAT, empresa multinacional de telecomunicação com uma frota de 28 satélites geoestacionários capazes de alcançar dois terços da população mundial, e o principal operador de satélites Europeu e o terceiro maior do mundo. Os satélites da EUTELSAT atendem as necessidades de comunicação em terra, mar e aérea. Utilizam para transmissão de vídeo em redes de cabos e diretamente as residências, de noticias e intercâmbio de programações. Também atendem uma ampla gama de serviços de telecomunicações fixas e móveis, aos mercados de contribuição televisiva, redes corporativas e de banda larga para provedores de Internet – ISP e aos segmentos de transporte marítimo e aéreo. E com todo esse poderio tele-comunicativo o Fórum descobriu através de seus milhares de militantes espalhados pelo mundo que a EUTELSAT por pressão da Casa Branca e do governo de Israel, Inglaterra e França, além de estar trabalhando em conjunto com os serviços secretos desses países, permitindo infiltrações e passando-lhes informações decidiu unilateralmente, sem ao menos avisar previamente ás autoridades iranianas terminar a difusão, através dos seus satélites Hot Bird localizados nos 13º Este, dos canais de televisão pertencente à Radio Televisão da República Islâmica do Irã, tendo como resultado os programas de TVs iranianas via satélite interrompidos completamente suas transmissões.

 Segundo informou Joseph K. Bardot, Presidente do Fórum Internacional, acompanhado de um grupo de estudantes de jornalismo iraniano e europeu que participavam do Fórum, o Irã foi pego se surpresa  e quase toda a programação televisiva foi alterada devido a atitude da EUTELSAT, que tem agora dentro de seus escritórios os mais bem treinados homens da Inteligência norte americana, israelense e da OTAN para desencadear uma guerra ciber-midiática contra o Irã.  Segundo ele uma das razões que levou a EUTELSAT a tomar tal atitude estar relacionado ao conteúdo dos canais iranianos, que ao contrário da exclusividade de notícias que é praticada por redes ocidentais e dos seus aliados, tenta informar ao público mundial, através comentários, observações e posições de personalidades independentes. Dessa forma, desafiando estas redes os canais iranianos desempenham um papel importante na divulgação de politicas do Ocidente e contra o regime sionista no Oriente Médio.

Mais adiante Bardot afirmou que: “os governos do ocidente se preocupam com a influência da produção televisiva de canais iranianos junto ao povo muçulmano e seu caráter independente na região do Oriente Médio”. Disse ainda que “considerando a presença destes canais como responsáveis por uma parte do Despertar Islâmico e o desenvolvimento na região, utiliza tais ações injustificáveis e não profissionais, criando barreiras que afetam a divulgação de informações transparentes pelas redes iranianas na região.   O impedimento de transmissão de canais iranianos através de satélites Hot Bird , significa plenamente uma desconsideração a  liberdade da difusão e expressão e será condenada fortemente em todo o mundo pelos movimentos e redes sociais que terão a partir de agora informações a respeito. Afirmou.

 Outros jornalistas, radialistas, publicitários e diversos trabalhadores em meios de comunicação independente de todo o mundo condenaram o ato da EUTELSAT e em nota pública a ser divulgada mundialmente através da INTERNET e das redes sociais afirmam que: “Os Estados ocidentais sempre procuraram monopolizar a mídia, para que possam impor tudo que querem ao povo muçulmano e ao mundo”. Segundo ainda a nota do Fórum: “A ação da EUTELSAT\ Hot Bird, de não suportar e tolerar a mídia livre e independente, demonstra  a contradição de tudo que é defendida pelo Ocidente sobre a liberdade dos meios de comunicação.  O Irã avalia esta ação como uma guerra midiática pelo Ocidente contra o povo”. E afirma que: “é óbvio que este ato hoje ocorre contra a Republica Islâmica do Irã, mas se não for denunciada e repudiada por países soberanos, seguramente no futuro pode repetir a mesma ação e esta recair e ser praticada pelo Ocidente sobre todos os demais países. E no Brasil qualquer meio de comunicação televisiva ou radiofônica que noticiar matérias e\ou fizer reportagens contra os Estados Unidos ou Israel terão suas transmissões cortadas. Declarou.

  O Advogado espanhol, Felipe Carvajal, que presta assessoria jurídica ao Fórum disse que: “Contrariando todas as normas estabelecidas pelo Direito Internacional como também os  tratados bilaterais a ação destas empresas midiáticas ocidentais se baseiam na pressão de governos e portanto além de condenáveis são criminosas”. Segundo Carvajal: “esta abordagem do Ocidente é  para tentar utilizar a  ferramenta política para pressionar os meio de comunicação, não só iranianos, mas  impondo opiniões e intenções políticas a rede de comunicação internacional que ousarem manifestar-se contra os interesses do imperialismo e do sionismo”. Disse.

Joseph Klerk Bardot, ao condenar veementemente a ação e responsabilizar não só a EUTELSAT, mas também os governos dos EUA e da União Europeia  afirmou que “  Apagar a voz alternativa no espaço internacional, apesar de ser defendida a pluralidade de opinião como um valor, será a continuação da política existente no Ocidente de barrar estas  vozes  dentro de seus próprios países”.  Ao finalizar disse ainda que: “De fato este é um esforço contínuo para a ação da comunidade internacional seja em conformidade com padrões de valores antiéticos e anti-cultural existente na cultura imperialista. Todos os meios de comunicação devem repudiar esta pratica perigosa imposta por eles”. Concluiu.

 Segundo estudos realizados por especialistas da área de comunicação, os governos britânico e dos  EUA usam em grande escala o instrumento da censura contra a Mídia e em muitos casos, em nome da segurança violam a privacidade dos cidadãos. No Brasil diversos órgãos de comunicação alternativa, sindical e popular condenaram a tentativa da multinacional e dos governos norte americano e israelense, através de seus serviços secretos desenvolverem tal ação, e pediram aos movimentos sociais mundiais que levem ao mundo essa denuncia e lutem para impedir este abuso e a tentativa de interferência destes países nos assuntos internos do povo iraniano.

O jornalista inglês presente ao Fórum,  Peter Danovam, disse que  “o governo britânico, após os eventos do ano passado no qual o governo inglês prendeu mais de duas mil pessoas e assassinou dezenas delas, desaparecendo inclusive com os corpos, e exercendo censura sobre os meios de comunicação, e após verificar que a vitória do movimento foi devido a utilização das  redes, fez um acordo com as empresas nessa área, como Twitter e Facebook, pelo qual as atividades destas redes sociais somente seriam permitidas no país enquanto elas se submetem as politicas de Londres, censurando e até removendo as matérias que contrariam opinião do governo inglês”. Disse ainda que; “Os EUA seguem a mesma politica. O Congresso norte americano aprovou cinco leis que obriga os sites e redes sociais o obedecerem as politicas governamentais e excluir   matérias contrariadas aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário dos EUA. Impôs a censura aos meios de comunicação e permite que o Decreto Patriótico mande inclusive prender qualquer jornalista ou fechar qualquer meio de comunicação que contrarie políticas estabelecidas pelo governo, como no caso das guerras imperialistas levadas a cabo pelos EUA no Afeganistão, Iraque, Paquistão , Libia e Síria”. Afirmou.

Os governos ocidentais, especialmente EUA, Israel e Colômbia utilizam a política de subsídios e ajudas seletivas, e assim fazem pressão sobre empresas de mídia e comunicação para através disso submetê-las ao seu controle. Chegando-se ao absurdo de cortar licenças de uso de espaço da Banda larga para INTERNET, como também a falta de acesso a recursos do Estado, se não o obedecerem. Isso foi denunciado em Roma.

FONTE – RNI – INTEPRESS – INTERBRASIL – ZS – De ROMA – Em 04.11.12.


Fonte: JMC

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