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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

A TVT, primeira emissora de televisão outorgada a um sindicato de trabalhadores, entrou no ar no dia 23 de agosto de 2010, as 19h. Resultado de 23 anos de luta do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a emissora educativa é uma geradora e foi outorgada em outubro de 2009 à Fundação Sociedade, Comunicação, Cultura e Trabalho, entidade cultural sem fins lucrativos criada e mantida pelo Sindicato.


Supremo Tribunal Federal adia votação que pode liberar terceirização

9 de Novembro de 2016, 23:57, por Rede TVT

Sindicalistas e trabalhadores fizeram vigília no Supremo Tribunal Federal para acompanhar o julgamento de um processo que pode liberar a terceirização em todas as atividades. Mas a corte decidiu adiar a votação. Em Porto Alegre, houve protesto contra a terceirização.

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Estudantes são impedidos de entrar em audiência sobre MP do Ensino Médio

9 de Novembro de 2016, 23:57, por Rede TVT

Estudantes foram impedidos de participar da primeira audiência no Senado sobre a Medida Provisória 746, da Reforma do Ensino Médio. A presidenta da União Nacional dos Estudantes, Carina Vitral, era uma das convidadas a participar do debate e foi barrada na entrada do Senado.

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“Entramos numa era de incertezas”, avalia Flávio Aguiar sobre Trump

9 de Novembro de 2016, 23:57, por Rede TVT

“Estamos entrando numa era de incertezas”, essa é a conclusão do nosso comentarista internacional Flávio Aguiar sobre a eleição do bilionário Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos. Uma série de mudanças radicais pode estar por vir.

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Lideranças mundiais reagem à eleição de Donald Trump nos EUA

9 de Novembro de 2016, 23:57, por Rede TVT

O bilionário Donald Trump foi um azarão do começo ao fim da corrida eleitoral dos Estados Unidos. O tom agressivo marcou toda a campanha do republicano. Ao discursar pela primeira vez como presidente eleito, ele suavizou os ataques, adotou uma postura conciliadora.

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Imprensa internacional não vê com bons olhos vitória de Trump nos EUA

9 de Novembro de 2016, 23:57, por Rede TVT

A imprensa internacional não viu com bons olhos a vitória do bilionário Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos. O espanto com o resultado da eleição apareceu em capas de revistas e reportagens de jornais pelo mundo.

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Químicos analisam nesta quinta-feira proposta patronal

9 de Novembro de 2016, 23:57, por Rede TVT

Trabalhadores no setor químico do Estado de SP vão realizar assembleias nesta quinta-feira, para analisar a proposta patronal de reajuste salarial. As empresas aceitam repor a inflação de cerca de 9%, mas em 2 parcelas. Nas assembleias, a categoria pode decretar greve, se a proposta patronal for rejeitada.

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Panorama: Destaque da semana de 31/10/2016 – 1/2

9 de Novembro de 2016, 19:21, por Rede TVT

Matérias que foram destaque na semana de 31/10 a 05/11​

O Panorama exibe uma visita ao distrito de Bento Rodrigues, o mais atingido pelo rompimento da barragem da Samarco um ano atrás.

O programa traz também o encontro que discutiu os problemas enfrentados por tralhadores da BHP Billiton em vários países do mundo. A mineradora é a maior do planeta e uma das donas da Samarco, responsável pela tragédia em Mariana.

Além disso, as ocupações que movimentos de luta por moradia têm realizado no estado de São Paulo em protesto contra a paralisação de políticas públicas para a habitação popular

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Panorama: Destaque da semana de 31/10/2016 – 2/2

9 de Novembro de 2016, 19:21, por Rede TVT

Matérias que foram destaque na semana de 31/10 a 05/11​

O Panorama exibe uma visita ao distrito de Bento Rodrigues, o mais atingido pelo rompimento da barragem da Samarco um ano atrás.

O programa traz também o encontro que discutiu os problemas enfrentados por tralhadores da BHP Billiton em vários países do mundo. A mineradora é a maior do planeta e uma das donas da Samarco, responsável pela tragédia em Mariana.

Além disso, as ocupações que movimentos de luta por moradia têm realizado no estado de São Paulo em protesto contra a paralisação de políticas públicas para a habitação popular

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Trabalhadores fecham vias em defesa dos Direitos Trabalhistas e anunciam greve

9 de Novembro de 2016, 14:32, por Rede TVT

Fonte: Jornalistas Livres 

Trabalhador@s fecharam na manhã desta quarta-feira (09) a Rodovia Helio Smith, que dá acesso ao aeroporto de Guarulhos, e a Rodovia Zeferino Vaz, Campinas. CONTRA:

  • o congelamento dos investimentos sociais (PEC 241 / 55);
  • o desmonte dos serviços públicos (PL 257)
  • a “reforma do ensino médio (MP 246);
  • a reforma da previdência;
  • reforma trabalhista;
  • a criminalização dos movimentos sociais; e

EM DEFESA da Petrobras.

 

Dia 11 de novembro, sexta-feira, trabalhadores organizam um dia nacional de greve, entenda os motivos na reportagem da CUT-Brasil:

A CUT e demais centrais sindicais chamaram, para o próximo dia 11 de novembro, o “Dia Nacional de Greve”. A expectativa é de união de classe trabalhadora contra um governo que tem em sua gênese um golpe parlamentar que derrubou a presidenta eleita Dilma Rousseff.

Uma breve análise do cenário político nos últimos meses mostra que desde que Michel Temer (PMDB) sentou na cadeira da presidência, um alvo ficou evidente: os direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores.

Não faltam motivos, portanto, para que no próximo dia 11 de novembro a classe trabalhadora se una e cruze os braços diante de tantos ataques aos direitos conquistados pela categoria nas últimas décadas. Confira alguns:

PEC 241

Aprovada no último dia 25 de outubro, a PEC 241, que no Senado será PEC 55/2016, prevê o congelamento em investimentos públicos para os próximos 20 anos. A medida irá interferir diretamente nas verbas destinadas à Saúde e Educação, já que os repasses de verbas serão reajustados apenas de acordo com a inflação. Durante os governos de Lula e Dilma, o reajuste era feito acima da inflação.

Pré-Sal

A aprovação do PL 4567/2016, altera o papel da Petrobrás na exploração do pré-sal. Além de não ser mais operadora única, também não terá direito ao mínimo de 30% da produção, conforme previa lei aprovada durante o governo Lula. Com o argumento de adequar a empresa a suas dívidas e abrir o mercado a novos investidores, a medida pode trazer estragos gigantescos a toda uma cadeia produtiva, prejudicar o desenvolvimento tecnológico e ainda fazer do país mero exportador de matéria-prima.

Reforma da Previdência

Uma das medidas anunciadas como prioridade por Temer, a Reforma da Previdência deve aumentar a idade mínima de aposentadoria para 65 anos e igualar a idade entre homens e mulheres e entre trabalhadores do campo e da cidade. Outra medida que pode prejudicar as aposentadas e aposentados, é que a proposta de Temer prevê a vinculação dos benefícios da previdência aos reajustes de salários mínimos.

Terceirização

O PL 4330, que foi aprovado na Câmara e tramita no Senado como PLC 30, prevê a terceirização da atividade-fim nas empresas. Se aprovado também pelos senadores, o projeto autoriza a precarização do trabalho e pode significar a extinção da CLT. Além disso, o contratante fica livre de responsabilidades quanto ao não cumprimento de leis trabalhistas.

Corrupção

Quando assumiu, Temer fez questão de discursar contra a corrupção. Porém, desde que assumiu, em maio deste ano, três ministros de seu governo foram afastados por suspeita de envolvimento em corrupção: Romero Jucá (Planejamento), Fabiano Silveira (Transparência, Fiscalização e Controle) e Henrique Alves (Turismo). Além disso, o presidente retirou o caráter de urgência da tramitação do pacote de medidas anti-corrupção, que foi elaborado pela equipe de Dilma Rousseff e enviado ao Congresso.

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Um ano após primeira ocupação em SP, crescem a consciência e a participação

9 de Novembro de 2016, 14:19, por Rede TVT

Fonte: Rede Brasil Atual

Estudantes cobram mais democracia em decisões e inspiram um das maiores mobilizações da história do país. “A escola não é mais a mesma, e nós também não”, diz aluno de Diadema. Autoritarismo reage

Há um ano, estudantes da Escola Estadual de Diadema decidiram, em assembleia, ocupar o colégio localizado na região do ABC paulista contra o projeto de reorganização escolar do governo Geraldo Alckmin, que pretendia fechar escolas, e que após a mobilização foi suspenso pelo governador. De lá para cá, os estudantes paulistas seguiram o caminho da mobilização e conseguiram reformas nos prédios, oferta de cursinhos populares e, sobretudo, abrir caminho para aquela que hoje é uma das maiores mobilizações estudantis da história do país.

No último mês, escolas e universidades de 20 estados e do Distrito Federal passam ou passaram por um movimento de ocupação contra a reforma do ensino médio, prevista na Medida Provisória (MP) 746, e contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, que restringe os investimentos sociais do governo federal, inclusive em educação, ambas propostas do governo Temer.

“Hoje os secundaristas pensam a escola como um espaço democrático”, conta o aluno de Contabilidade Rodrigo dos Santos Silva, que apoiou a ocupação e hoje dá aula em cursinho popular implantado na escola em agosto, por reivindicação e articulação dos próprios alunos. “Da mesma forma que eles foram inspirados por outros secundaristas, eles abriram caminho para ocupações em outros estados. Primeiro foi no Rio de Janeiro, depois em Goiás e agora esse movimento com milhares de escolas ocupadas em todo país.”

O número de universidades ocupadas chega a 171. O balanço oficial de escolas em movimento foi suspenso temporariamente devido à inconsistência de dados no Paraná, estado com maior número de ocupações. No auge, em 28 de outubro, eram 1.198 ocupações no país, 845 naquele estado.

No estado de São Paulo, a mobilização teve força no início do ano, com as ocupações especialmente de escolas técnicas. Em maio, a Procuradora-Geral do Estado liberou as delegacias regionais a recorrer à Justiça para fazer reintegração de posse de imóveis públicos ocupados. “Agora houve ocupações de diretorias de ensino e de escolas nos municípios de Embu das Artes e Taboão da Serra, mas foram todas desocupadas sem mandato”, lembra Rodrigo.

MARCELO PINHEIRO/BRASILEIROSee-diadema.jpg
Douglas (esq.), com Raíssa e Kevin, na EE Diadema: ‘Exercemos direitos que sempre tivemos e não sabíamos’
DANILO RAMOS/RBAfernao.jpg
José Vinícius, da escola Ana Rosa: ‘Fizemos sessões de cinema , shows, teatros e saraus. A escola nunca teve tanta vida cultural’

Diadema

Na Escola Estadual Diadema, os estudantes permaneceram ocupados por 42 dias, sofrendo pressões jurídicas, da imprensa comercial e de membros da direção da escola para que liberassem o prédio. De lá para cá, conseguiram reativar o grêmio escolar, garantir representação estudantil no Conselho da Escola, abrir o prédio aos sábados para a comunidade e implantar um cursinho pré-universitário popular e gratuito, que atende 150 vestibulandos da região. Organizaram também uma semana de debates com intelectuais e acadêmicos sobre a crise econômica e política do país no primeiro semestre e planejam outra ainda este ano.

Inspirados no movimento secundarista do Chile, às 19h do dia 9 de novembro de 2015, um grupo de 20 alunos ocupou a escola, prometendo ficar no local até obter um retorno no governador contra o projeto de reorganização do ensino. “Nosso objetivo é chamar a atenção do governo e obter uma resposta positiva. Nós estamos organizados pacificamente e temos o direito de ocupar o espaço público”, disse na época o porta-voz do grupo, que não se identificou.

“Antes da ocupação a própria diretoria escolhia os representantes do conselho e mantinha toda autoridade. Hoje é diferente: tudo passa pelo conselho, ela perdeu autoridade e a democracia aumentou”, diz o estudante Douglas Alves dos Santos, de 17 anos. “Os alunos conseguiram ter mais autoridade e poder na escola. Temos hoje o conhecimento de coisas que sempre deveríamos ter tido, direitos que sempre tivemos e não sabíamos, mas que começamos a exercer.”

Contra o avanço da cidadania, autoritarismo e repressão

É fato que o movimento dos estudantes elevou o grau de consciência. Mas também é que os governos estaduais, em especial em São Paulo, passaram a endurecer nas condutas que vão da perseguição à retaliação a estudantes.
Conforme reportagem publicada aqui na semana passada, Alckmin, além de tentar impor uma proposta de reorganização, ainda vem utilizando agentes da Segurança Pública do Estado para perseguir, coagir e até espancar estudantes.
A polícia é acusada de carregar lista com fotos e nomes de secundaristas e apoiadores do movimento. Ao ser abordado, o jovem é obrigado a reconhecer os colegas apresentados nas imagens. Quem não consegue, é espancado. As perseguições não cessaram, pelo contrário, se tornaram mais frequentes e e violentas, segundo fontes ouvidas pelo jornal GGN.

Outras ocupações

Algumas horas após da ocupação em Diadema, foi a vez da escola Fernão Dias, na zona oeste de São Paulo. A ação daqueles estudantes acabou se tornando um marco na luta dos secundaristas, depois de a unidade permanecer uma semana sitiada pela Polícia Militar. A partir daí, explodiram ocupações em todo estado. No auge do movimento, em 2 de dezembro do ano passado, os estudantes paulistas chegaram a ocupar 213 escolas em todo o estado contra o projeto, que pretendia fechar 94 escolas e transferir compulsoriamente 311 mil estudantes.

Os alunos se dividiram em comissões, que eram responsáveis pela limpeza da escola, preparo da comida, contato com a imprensa, controle dos portões e organização de atividades culturais. Foram feitas sessões de cinema ao ar livre, shows, teatros, saraus e leituras de poesias. “As escolas nunca tiveram tanta vida cultural como agora”, contou na época o secundarista José Vinicius da Escola Estadual Ana Rosa Araújo, na Vila Sônia, zona sudoeste de São Paulo.

Após 25 dias de intensa mobilização, o governador foi a público suspender o projeto e em seguida, o então secretário estadual da Educação, Herman Voorwald, pediu demissão. Os frutos do movimento, no entanto, ainda estão sendo colhidos: na Fernão Dias, o espaço da escola tem sido utilizado para atividades culturais geridas e planejadas pelos alunos, uma demanda antiga dos estudantes, conquistada apenas após a ocupação.

Na escola Caetano de Campos, uma das mais tradicionais de São Paulo, na região central, os alunos também conseguiram participar do Conselho de Escola. Em Perus, na zona oeste da capital paulista, estudantes da escola Gavião Peixoto conseguiram reforma da quadra do colégio e agora estão se mobilizando por melhorias para o anfiteatro. “As relações mudaram, os professores mudaram… A escola não é mais a mesma, e nós também não”, acredita Douglas.

Assista ao documentário Acabou a Paz – Isso aqui vai virar o Chile, dirigido por Carlos Pronzato

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Donald Trump surpreende o mundo e se torna presidente dos Estados Unidos

9 de Novembro de 2016, 14:00, por Rede TVT

Fonte: DW Brasil

Contrariando todas as previsões e com discurso explosivo, magnata republicano desbanca Hillary Clinton em eleição histórica, que deixou o mundo atônito e surpreendeu os próprios norte-americanos

Com uma surpreendente vitória nas urnas, o republicano Donald Trump, 70 anos, foi eleito na madrugada desta quarta-feira (9) o 45° presidente dos Estados Unidos. O resultado contrariou projeções de renomados institutos de pesquisa e derrubou bolsas em todo o mundo.

Pouco antes das 3 da manhã, horário de Nova York, Trump iniciou seu discurso de vitória afirmando que minutos antes recebera uma ligação da candidata derrotada Hillary Clinton – que não discursou concedendo a derrota – para felicitá-lo pelo feito. Trump elogiou a adversária por ter “lutado muito” nesta campanha e disse que o país deve “agradecer a ela pelos serviços prestados ao país”.

Na tentativa de se aproximar dos eleitores democratas, o presidente eleito adotou um tom conciliador: “agora é hora de a América permanecer unida – republicanos, democratas, independentes. Prometo a todo cidadão que serei presidente de todos os americanos, isso é muito importante para mim”, disse Trump, ao lado da esposa, Melania, dos filhos e do vice-presidente eleito, Mike Pence.

Trump disse ainda que sua campanha foi um “movimento incrível” de homens e mulheres em busca de “um futuro melhor para si e suas famílias”. E destacou: “este é um evento histórico, mas temos que fazer um bom trabalho”. “Prometo que não vou desapontá-los.” O republicano voltou a falar em dobrar o crescimento da economia e, já calculando o frenesi global causado por sua vitória, afirmou que os Estados Unidos manterão boas relações “com todos os países que quiserem manter boas relações conosco”. Trump ainda falou em “parceria, e não conflito”.

“Nada que quisermos para nosso futuro está além do nosso alcance. Vamos sonhar grande”, afirmou o presidente, o primeiro na história do país a nunca ter servido em um cargo público, civil ou militar.

Previsões erradas

O dia D nos Estados Unidos começou com os principais veículos da mídia americana projetando uma vitória histórica da primeira mulher presidente no país. Alguns chegaram a calcular em quase 80% a probabilidade de uma vitória da candidata democrata nas urnas.

A confiança dos democratas só começou a ruir após o fechamento das urnas nos estados no leste do país e o início da apuração dos votos. Analistas mantiveram os olhos grudados nos resultados que vinham da Flórida,Carolina do Norte, Ohio e Virgínia. Na medida em que os votos nestes estados decisivos – com grande número de votos eleitorais e sem tendência definida – começaram a ser contabilizados, ficou claro que a permanência dos democratas no poder estava em risco. Outras grandes surpresas da noite foram Wisconsin e Michigan, do chamado Rust Belt (cinturão da ferrugem). Considerados redutos democratas certos, este ano eles votaram em Trump.

Esta foi pelo menos a terceira ocasião neste ano em que institutos falharam ao tentar prever resultados de votações importantes no mundo. Em junho, pesquisas de opinião mostravam que os britânicos votariam pela permanência do Reino Unido na União Europeia. O movimento “Brexit” acabou vencendo nas urnas com 52%. A rejeição ao acordo de paz do governo colombiano com as Farc por 50,2% da população também contrariou as expectativas.

Surpresa já nas primárias

A corrida pela Casa Branca este ano foi bastante polarizada e atípica em vários sentidos. Assim que os filiados dos partidos Democrata e Republicano apresentaram suas candidaturas, vários analistas políticos não acreditaram que Donald Trump iria longe na disputa. Conhecido pela personalidade forte e egocêntrica, o milionário seria tragado ainda na fase das primárias, sentenciaram alguns.

No entanto, o ex-apresentador do programa de TV “O Aprendiz” desbancou todas as expectativas e acabou derrubando, um a um, os 16 adversários na briga pela nomeação republicana. Jeb Bush, que até o ano passado era favorito à candidatura republicana, abandonou as primárias ainda no começo, de mãos vazias. O único republicano capaz de desbancar Trump, Ted Cruz, acabou desistindo de seguir até o final, deixando o caminho livre para o magnata, que faturou 41 dos 50 estados e 1.441 delegados – mais de 200 a mais do que o mínimo necessário.

Campanhas opostas

Com a definição dos nomes dos presidenciáveis, republicanos e democratas lançaram suas estratégias para manter os votos em seus redutos e conquistar apoio nos chamados swing states, cuja inclinação partidária varia a cada eleição. Com um discurso voltado para as minorias, Hillary tentou motivar eleitores negros e latinos para um grande levante de participação. Já Trump manteve um discurso que teve grande apelo junto à população branca, masculina e de baixa escolaridade.

A campanha rumo à Casa Branca este ano também foi marcada por uma inversão dos valores tradicionalmente defendidos pelos dois principais partidos americanos. Enquanto os republicanos sempre tiveram uma postura mais liberal, defensora do livre comércio, Trump cresceu batendo na tecla do protecionismo. O discurso parece ter surtido efeito principalmente nos estados do noroeste que sofreram grandes perdas econômicas com a drástica redução do setor industrial, como Michigan e Wisconsin. Coube a Hillary desempenhar o papel de defensora dos acordos internacionais.

Candidato teflon

Na medida em que se tornava cada vez mais real, a candidatura de Donald Trump enfrentou muita resistência dentro de seu próprio partido. O líder republicano no Congresso, senador Paul Ryan, nunca mostrou-se simpático a Trump, assim como outros nomes de peso na legenda como, o senador John MacCain. A disposição de apoiar se reduzia a cada novo comentário polêmico do milionário, como quando disse que McCain não era heroi de guerra por ter sido capturado, ou questionou a cidadania americana do presidente Barack Obama.

No entanto, a má repercussão na mídia de suas declarações parecem nunca ter tido efeito sobre seus eleitores. Muitos consideram positivo o fato de Trump “dizer o que pensa” e representar “uma verdadeira mudança” com relação aos tradicionais políticos.

Em uma última cartada para tentar desestabilizar Trump, os democratas insistiram em tentar desgastar Trump com as eleitoras. Hillary trouxe à tona declarações de Alicia Machado, uma ex-miss universo que fora chamada de Miss Piggy (porquinha) pelo magnata, por ter ganho peso após o concurso. Em seguida, o vazamento de um vídeo no qual Trump usa termos chulos para se referir às mulheres encorajou várias outras a procurarem veículos da mídia e relatar episódios de assédio sexual por parte do show man.

Novamente, ao que parece, as denúncias não atrapalharam os planos do milionário, que nesta madrugada se tornou o presidente da maior economia do planeta.

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Oposição apresenta quatro propostas alternativas à PEC 55

9 de Novembro de 2016, 13:53, por Rede TVT

Fonte: Rede Brasil Atual

A oposição no Senado apresentou hoje (8) quatro proposições legislativas como alternativas à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55. Foram apresentados três projetos de lei e uma PEC que vão na contramão da solução fiscal sugerida pelo governo Michel Temer até o momento.

A PEC da oposição é um substitutivo à PEC 55 e será apresentada como uma alternativa ao texto, que deverá ser votado amanhã (9) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O texto apresentado pela oposição sugere, entre outras coisas, um prazo máximo de prevalência das medidas fiscais compatível com o do Plano Plurianual (PPA), que tem validade de quatro anos. A PEC 55 prevê o teto para os gastos públicos pelos próximos 20 anos.

Além disso, o substitutivo prevê a irredutibilidade do gasto social per capita, ou seja, que os gastos do governo sejam condizentes com o crescimento populacional. A oposição alega que o congelamento de gastos pelos próximos 20 anos vai representar um retrocesso nesse aspecto, porque a população está em expansão no Brasil.

O texto prevê ainda a garantia do aumento real do salário mínimo sempre que houver crescimento econômico. Atualmente há lei prevendo isso, mas a oposição quer constitucionalizar o aumento do mínimo para garantir que esse direito não seja revogado e que a política monetária e cambial esteja comprometida com o crescimento econômico e a geração de empregos.

“E tem mais: qualquer alteração que reduza direitos previstos nesse título deve ser submetido a referendo. Nós colocamos na Constituição a questão do referendo”, explicou o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Segundo ele, o objetivo do substitutivo é fazer “uma disputa em cima desses pontos” e a oposição espera “sensibilizar uma parte dos senadores” na CCJ durante a votação da PEC 55.

O substitutivo é de autoria do senador Roberto Requião (PMDB-PR) em conjunto com a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Requião disse, ao apresentar o substitutivo, que não se trata de “uma proposta petista”, uma vez que ele é do PMDB.

“É uma proposta negociada e conversada com economistas nacionalistas e com sensibilidade social e nós chegamos à conclusão de que a PEC 55 é uma tolice absoluta, uma bobagem monumental e se destina ideologicamente a acabar com o Estado Social”, disse Requião.

Projetos de lei

Além do substitutivo à PEC 55, os oposicionistas também apresentaram três projetos de lei. O primeiro deles estabelece uma nova regra para a política fiscal, alterando a Lei de Responsabilidade Fiscal para determinar que as metas apresentadas pelo governo sejam ajustadas de acordo com o ciclo econômico. Isso evitaria que medidas de ajuste de um governo afetassem outros governos posteriores, impedindo a adoção de medidas anticíclicas em caso de recessão econômica.

O segundo projeto prevê a taxação de lucros e dividendos. De acordo com Lindbergh, o projeto combina aumento de arrecadação com justiça fiscal, porque prevê a taxação das pessoas mais ricas. “Há um debate que não está sendo feito que é: quem está pagando a conta da crise? Não tem nada para o andar de cima. Então queremos a taxação de lucros e dividendos”, diz Lindbergh.

O terceiro projeto prevê o que os oposicionistas chamam de “duplo mandato do Banco Central”. A ideia é estabelecer que, além de cuidar da estabilidade monetária e do câmbio, o BC também seja obrigado, por lei, a atrelar isso à geração de empregos, aumento de renda e crescimento econômico. “Disso eles não falam. Ninguém fala em controlar as despesas financeiras do país, só as despesas primárias. Nós estamos gastando mais de R$ 500 bilhões anuais em juros”, diz o senador.

Os projetos de lei seguem a tramitação normal do Senado.

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Livro vai narrar luta de José Genoíno no processo do mensalão

8 de Novembro de 2016, 22:57, por Rede TVT

A luta que ex-deputado federal pelo PT José Genoíno enfrentou durante o processo do mensalão vai virar livro. A obra intitulada “Felicidade Fechada” é iniciativa de Miruna Genoíno, filha do ex-deputado. Genoíno passou por sérios problemas de saúde quando esteve preso. A ideia do livro é mostrar um outro lado da notícia, que a grande mídia não mostrou.

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Policiais ocupam plenário da ALERJ contra arrocho salarial

8 de Novembro de 2016, 22:56, por Rede TVT

Servidores da área de Segurança Pública do Rio de Janeiro realizaram hoje mais um protesto contra as medidas de austeridade do governo estadual que vão reduzir salários e benefícios. Policiais civis e militares chegaram a ocupar o plenário da Assembleia Legislativa.

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Trabalhadores de Universidades e Institutos Federais do RS entram em greve

8 de Novembro de 2016, 22:56, por Rede TVT

Trabalhadores técnicos de universidades e institutos federais do Rio Grande do Sul entraram em greve nesta terça-feira contra a PEC 55 que estipula um teto para investimentos públicos pelos próximos vinte anos. A Proposta será votada no dia 13 de dezembro no Senado.

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