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Reforma política: até quando esperar? Como suportar o atual sistema?

7 de Julho de 2014, 5:42 , por Hemerson Baptista - 1818 comentários | No one following this article yet.
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Licenciado sob CC (by)

Passada a Copa, mergulharemos novamente no mundo da “política”. Na verdade, entraremos no mundo eleitoral, com todas as mazelas de um sistema político que não atende a contento a população brasileira, mas sim privilegia os que possuem poder econômico.

A ladainha irritante de candidatos hipócritas continuará. Ainda bem, pois demonstra que vivemos numa democracia. Muito pior seria sem liberdade de expressão. Mas a questão é amadurecermos a maioria para não cair no papo furado de ninguém, e assim fazer escolhas com base no conhecimento.

Conhecer os candidatos e seus históricos de vida é importantíssimo, mas o essencial é resgatar a sabedoria do senso humanitário. A sociedade não suporta mais tanta violência, tanto descaso com a vida humana, em favor da acumulação desmedida de capital na mão de poucos.

O problema da representatividade política é essencialmente o da interferência do poder econômico nas eleições. Por isso é interessante que se forme uma consciência do quanto o atual sistema eleitoral prejudica o cidadão.

O desgaste é brutal para os bem-intencionados, pois os que gozam de maior financiamento de campanha são os que ocupam a maioria das vagas, sem que isso represente necessariamente o interesse da coletividade.

Um estudo aponta que mais de 70% dos congressistas são fazendeiros ou empresários. E todos sabem que a maioria da população é composta de trabalhadores e camponeses. Mais da metade da população brasileira são de mulheres, mas no Congresso elas são apenas 9%. São 51% de brasileiros que se autodeclaram negros, porém somente 8,5% são deputados federais ou senadores. Os jovens, que representam 40% do eleitorado do Brasil, estão representados por menos de 3% de congressistas.

Então perguntamos, até quando o povo vai aguentar essa injustiça? Certamente que se faz necessária uma grande mobilização para forçar uma mudança no sistema político brasileiro. Se não houver essa mobilização, se deixarmos para os atuais políticos decidirem sobre isso, com toda a certeza a reforma não sairá, ou se sair, não irá contemplar as necessidades do bem coletivo.

 

 

Recomendo a o caro leitor conhecer a iniciativa do Plebiscito Constituinte, disponível na internet pelo endereço <http://www.plebiscitoconstituinte.org.br>. Trata-se de um movimento para sanar essa grande deficiência de nossa democracia, que é a prevalência do poderio econômico sobre o interesse coletivo.

Valeu! Um forte abraço e até mais!

 

* Hemerson Baptista é bacharel em Ciências Contábeis, especialista em Gestão Pública e Responsabilidade Fiscal, empregado da Petrobras, ex-Secretário de Planejamento de São Mateus do Sul, editor do blog Vivasamas, militante do Partido Comunista do Brasil (PCdoB).

 


Tags deste artigo: reforma política plebiscito constituinte

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