Sustentada pela falsa promessa de gerar mais emprego, a Reforma Trabalhista foi criada como algo que iria dinamizar o mercado e agilizar a negociação entre empresas e empregados. Aprovada sem incluir a população em um referendo ou plebiscito como proposto pelo Time de Lula, a norma que tornou sem efeito cláusulas da CLT em favor de uma negociação desigual entrou em vigor de novembro de 2017.
Após quase 10 meses de sua vigência, nenhum avanço se viu. O país continua com aproximadamente 13 milhões de desempregados. Em dezembro, um mês depois de a reforma entrar em vigor, o país fechou mais de 300 mil postos de trabalho com carteira assinada.
A reversão desta mudança é uma das prioridades de Jaques Wagner no Congresso. O Senador do Trabalho vai defender normas que garantam a preservação de direitos. Wagner se opôs à reforma tal como foi apresentada e aprovada, a qual chamou de “covardia” contra os trabalhadores.
Foi contra porque a proposta do governo do golpe deu mais poder às negociações e, ao mesmo tempo, fragilizou os sindicatos. Com recessão e desemprego em alta, ao invés de equilibrar relações desiguais, a mudança na CLT ampliou as diferenças. Atualmente, com cerca de dois anos de desgoverno, um em cada quatro trabalhador brasileiro encontra-se na situação de desalento – ou está desempregado ou subempregado, recebendo menos do que necessitaria por falta de opções no mercado. São 28 milhões de pessoas nesta situação.
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