A capacidade da cultura para incluir as pessoas foi destacada pelo Senador de Todos Nós, Jaques Wagner, nesta quarta-feira (12). A área foi tema de uma edição especial do Resenha com o Galego, transmitido via Facebook e Youtube. “As pessoas não têm conhecimento, às vezes, de quanto a cultura gera em empregos e valores”, afirmou.
Quando governador, já na primeira gestão, Wagner garantiu a aplicação de 1% do orçamento no setor. Com isso, a Bahia ocupou a segunda colocação entre os estados que mais investem na área cultural. Na Resenha, o galego esclareceu que um dos objetivos da política implementada foi criar melhores oportunidades para os jovens. “A pessoa pública, homem ou mulher, deve pensar em melhorar a vida das pessoas”, disse.
O debate contou com convidados, como o músico Manno Goes, o ator Caco Monteiro, o ativista de cultura digital, Pedro Jatobá, Enderson Araújo, do Mídia Periférica, Beatriz Tuxá – que consolidou sua carreira musical após se destacar no Festival Anual da Canção Estudantil -, Roberth Novaes, Roberto Lobão, o ex-secretário Márcio Meirelles e Fátima Mendonça, esposa de Wagner e incentivadora da cultura durantes os dois governos de Wagner.
Sobre o Senado, Jaques Wagner afirmou que vai buscar ampliar verbas para projetos mais includentes, na esfera federal e na gestão do governador Rui Costa. Sobre o sucessor e candidato a reeleição, Wagner citou o projeto das Escolas Culturais, que fomenta o desenvolvimento de talentos dos jovens via rede estadual de ensino.
Haddad
No começo do programa, Wagner revelou sua confiança total no substituto de Lula como candidato a presidente, o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). Como a Justiça impediu Lula de concorrer, apesar do aval da ONU e da liderança das pesquisas, o coordenador do programa de governo passou a encabeçar a chapa a partir de terça (11), tendo a deputada Manuela D’Ávila (PCdoB) como vice
Apesar da tristeza pelo injustiça com Lula, Wagner deixou claro sua convicção de que a chapa vai vencer a eleição federal, no primeiro ou no segundo turno. Haddad, observou o Senador de Todos Nós, são seres humanos diferentes, mas compartilham das mesmas ideias e projetos de Lula, além de representarem a juventude e a renovação na política.
“A democracia brasileira deu um passo atrás, e perigoso. Mas a gente tem que pegar essa energia (da indignação) e fazer uma campanha mais alegre e com mais argumentos. Votar em Haddad será homenagear quem merece ser homenageado”, concluiu.
Fotos: Mila Cordeiro
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