Tendo como uma de suas principais características o diálogo, o candidato a Senado, Jaques Wagner, anunciou que levará ao Congresso Nacional propostas apresentadas pelas pessoas com deficiência. O compromisso – caso sua eleição seja confirmada – foi feito junto a cerca de 20 mil pessoas que acompanharam a Resenha com o Galego, na noite de quarta-feira.
“No Senado, eu não quero ficar inventando regras. É o diálogo com as representações das pessoas com deficiência que pode trazer boas ideias para serem transformadas em lei ou em programas sociais”, esclareceu Wagner. “Quem mais conhece onde o sapato aperta é o dono do calo. Isso eu aprendi com o presidente Lula”.
O tema foi abordado em resposta a Joselito, do Movimento de Pessoas com Deficiência e da Associação de Pessoas com Albinismo. Wagner destacou que a área era uma de suas prioridades quando foi governador (2007 a 2014), mas ainda há muito a ser feito.
Colega de Joselito no movimento sindical, o Galego se comprometeu a conversar com o governador Rui Costa visando ampliar a estrutura estadual de atenção às pessoas com deficiência.
Grupo político
No bate-papo, Jaques Wagner comentou a conjuntura eleitoral, explicando que a unidade do grupo que governa a Bahia garantiu os votos dos 24 deputados federais e três senadores na resistência ao golpe sofrido pela ex-presidente Dilma Rousseff. “É um grupo político, que entende e respeita as diferenças e age unido”.
O Galego relatou que nos atos de campanha sempre pede voto também para o outro candidato ao Senado da chapa, Angelo Coronel, do PSD. “São as duas pernas que sustentarão o governo Lula e o (segundo) governo de Rui Costa. Se uma perna falhar, não vamos andar na velocidade que a gente quer”.
Foto: João Ramos
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