A leitura do material me mostrou inúmeros aspectos relevantes da Educação á Distancia que eu desconhecia, mesmo estando no 8º semestre do curso de pedagogia. Isto é interessante porque pelo que acompanho na atualidade e, agora, com esta leitura especifica, que mostra a trajetória desta modalidade, posso (re)pensar muito a respeito da EAD. É valido iniciar afirmando que este é um dos primeiros materiais acerca do assunto que leio com maior atenção e, também, que tenho inúmeras dúvidas e receios acerca desta modalidade.

O primeiro aspecto que me chamou atenção foi acerca do tempo que a EAD existe, ainda quando nem tinha este conceito tão nítido. Além disso, a forma como foi sendo inserida e aplicada em diferentes países, ao longo dos anos e, dessa forma, sendo construída e constituída na historicidade.

Particularmente, entendo que conceitos como educação e política são muito próximos e se entrelaçam durante toda história. Assim, podemos observar desde as reinvindicações às legislações que vão sendo percebidas e, até mesmo, constitucionalizadas acerca da educação conforme cada momento político-econômico do país.

À medida que se afirma a necessidade da democratização da educação é necessário promover, também, seu acesso e permanecia, pois isto é fundamental para o desenvolvimento da cidadania. Sendo assim, além do discurso é preciso dar condições materiais para que as pessoas tenham acesso e possam concluir seus estudos e/ou continuar suas formações.  A EAD apesar de ter surgido anteriormente, neste contexto da democratização cumpre um papel muito progressivo, pois atinge uma parcela considerável da população seja na educação básica quanto no ensino superior. Ainda, no cenário atual é possível perceber que existe um aprofundamento e aperfeiçoamento da EAD, desde a legislação educacional brasileira, como também, das ações de fomento/financiamento de diversos locais.

Aqui, talvez, algumas das minhas maiores dúvidas:

Mesmo entendendo o papel que cumpriu e, em certa medida, cumpre a EAD nos dias de hoje acerca do acesso à educação das camadas mais populares da sociedade, me pergunto por que a verba e o financiamento não são revertidos e investidos na educação presencial garantindo o acesso e, também, a permanência da população, sobretudo, das parcelas mais populares?

Além disso, existe um debate acerca de quais são os cursos que podem utilizar a modalidade EAD, logo, quais são os critérios? Será que levam em consideração os aspectos técnicos? Será que a modalidade desvaloriza a profissão? Se sim, por quê?

Ainda, ressalto que tive poucas experiências com EAD, inclusive com debates acerca desta modalidade, por isso, tenho ciência que devo ler mais e buscar contato com este assunto. Espero que a disciplina auxilie!