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Antonio Arles

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Arlesophia

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
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Um alerta

1 de Outubro de 2013, 5:12, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Agora um balde de água fria: não vamos nos iludir e achar que vai ser fácil passar o Marco Civil original e intacto pelo Legislativo. Corre-se, infelizmente, sério risco de os lobbies prevalecerem e acabar transformando uma lei que serviria para a continuidade do processo criativo e livre que é fundamental para a Internet em uma lei que faça prevalecer, principalmente, o poder econômico sobre o que pode circular ou não na Rede. A única chance que temos de ver nossos direitos na Rede preservados é nos mobilizando fortemente. Infelizmente não vejo essa mobilização neste momento. Seria necessário, até por ser os mais interessados, que os cidadãos conectados se levantassem contra os lobbies que ameaçam o Marco Civil. O fato é que não se pode ficar sem regulamentação – situações onde se criam também desmandos, como no caso de como e em que situações os dados dos usuários podem ser armazenados e repassados ou na insegurança quanto a remoção de conteúdos mediante simples notificação – e a regulamentação dada pelo texto original do Marco Civil é muito boa, apoiada inclusive por organismos internacionais que lutam pela liberdade e privacidade na Internet. O Brasil tem a oportunidade de se tornar vanguarda na questão dos direitos na Internet com o Marco Civil, gerando com isso inclusive melhores condições de competição no âmbito econômico, só para salientar um aspecto. Mas, para isso, é fundamental a tomada de consciência dos cidadãos conectados e a defesa intransigente dos direitos propostos na versão discutida na sociedade do Marco civil. Sem isso nossa cidadania vai perder mais uma vez para o poder econômico.



O que está em jogo com o Marco Civil

1 de Outubro de 2013, 4:39, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Para quem ainda não viu é uma oportunidade de entender um pouco melhor o que está em jogo com questões como neutralidade, guarda de logs e liberdade de opinião e comunicação dentro do Marco Civil da Internet.

O programa Arsenau da NAUWEB.tv traz entrevistas esclarecedoras, colhidas na aula pública que aconteceu no MASP sobre o tema.

Vele dar uma olhada.



O esperneio dos conservadores contra a pluralidade na Internet

30 de Setembro de 2013, 3:39, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Quem dera essa organização fosse verdade. Só com isso seria feito um contraponto – necessário – ao monopólio midiático que domina o país e ao qual Merval faz parte.

Mas o PT, assim como o restante da esquerda, ainda engatinha quando o assunto é Rede. Existem iniciativas, louváveis, na tentativa de melhorar a comunicação deste campo, sem dúvida. Mas ver nessas iniciativas a organização e o orquestramento de ações como colocado pelo colunista é como esperar pelo Golpe Comunista 2014.

Se as campanhas da direita são desastrosas e motivo de piadas na Internet o mérito é mais da incompetência da direita do que de uma possível organização da esquerda.

O delírio faz parte, ao que tudo indica, dos dissabores experimentados pelos antigos intermediários privilegiados que não sabem lidar com a entrada em cena de outras vozes, plurais, propiciada simplesmente pelas características da Internet junto com a nossas características sociais.

Esse tipo de pensamento expressado por Merval é que motiva as tentativas de se interferir no livre fluxo de opiniões e ideias através das redes por parte dos conservadores. Para eles o jogo deve se dar sob as regras antigas que os favoreciam, isto é, com poucos agentes e com a possibilidade de controle, se possível de forma imediata, sobre o que é publicado.

Por isso também as tentativas por parte deste setor de barrar qualquer instrumento que preserve a liberdade na Rede.

Aqui um resumo dos esperneio do Merval: http://www.viomundo.com.br/humor/o-conservadorismo-e-a-acao-vermelha-para-ocupar-a-internet.html

Via Viomundo, no Facebook.



Dilma e o Marco Civil ganham apoio de entidades e pessoas de todo o mundo

28 de Setembro de 2013, 13:47, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Entidades como a Anistia Internacional, a Electronic Frontier Foundation, a Associação Software Livre e mais 58 entidades endossaram o discurso da Presidenta Dilma na abertura da Assembleia Geral da ONU, a atitude do Brasil frente à espionagem promovida pelos EUA, os princípios defendidos pela Presidenta para a gavernança da Internet e a aprovação do Marco Civil da Internet.

O endosso dessas entidades, que são conhecidas por sua luta por uma Internet livre, só reforça a a importância do Marco Civil original para a manutenção da liberdade na Internet brasileira. Portanto, se você ainda tinha dúvidas sobre a necessidade de sua aprovação ou caiu em campanhas que apostam na desinformação para falar que o Marco Civil é de alguma fora uma tentativa de restrição de liberdades na Rede, tem agora mais um forte argumento para mudar de opinião e apoiar o Marco Civil.

A carta ainda pode ser assinada, individualmente ou por organizações, neste endereço: http://bestbits.net/brazil-66-unga/

Segue o texto traduzido da carta:

“Nós, abaixo-assinadas organizações e indivíduos ao redor do mundo, comprometidos com o desenvolvimento da Internet e seu uso para avanços na justiça social e econômica, gostaríamos de expressar nosso forte apoio pelo discurso feito nesta semana por sua Excelência na 68a sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas. Enaltecemos você por tomar um papel de liderança nesses assuntos e gostaríamos de:
1. Endossar totalmente os cinco princípios enunciados na ocasião, em clara concordância com os princípios do Comitê Gestor brasileiro para a governança e uso da Internet;

2. Ressaltar a importância da adoção tempestiva do Marco Civil da Internet na forma em que sustenta esses princípios e endossa o processo inovador e democrático pelo qual ele foi concebido.

3. Enaltecer a coragem do Brasil em expressar desaprovação e exigir explicações dos EUA sobre os procedimentos de interceptação ilegal de informações e dados, enquadrando-os como grave violação dos direitos humanos e das liberdades civis;

4. Reforçar nosso apoio para a extensão a esferas mais amplas de governança da Internet da experiência do modelo multiparticipativo brasileiro de governança, liderado pelo CGI.br.

Expressamos nosso profundo apreço pelo seu sério compromisso com a justiça social e o desenvolvimento, dos quais uma Internet aberta, estável e confiável é um pilar fundamental.”

As informações são do site Convergência Digital, via Marcelo Branco no Facebook.



PSDB faz campanha paga para Aécio no Twitter

28 de Setembro de 2013, 5:01, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Sem dúvida foi uma vitória para a liberdade nas redes a decisão do TSE de não considerar propaganda antecipada manifestações políticas de candidatos ou demais cidadãos através do Twitter. Como bem ressaltaram os ministros, o Twitter é um rede onde, em “condições normais”, só tem acesso ao conteúdo quem vai atrás da informação, como é o caso também de quase tudo na Internet, obedecendo a uma lógica diferente da TV, por exemplo, onde os conteúdos chegam até o telespectador sem que este vá buscá-lo.
Mas isso não deveria valer para propaganda paga em redes sociais, caso seja esse o entendimento firmado pelos magistrados. As propaganda pagas no Twitter e em outras redes costumam serem divulgadas indistintamente, chegando aos usuários sem que estes tenham buscado pela informação.
Se aproveitando provavelmente da decisão do TSE, o PSDB está usando propaganda paga para divulgar a candidatura de Aécio Neves no Twitter. Não bastasse a clara campanha antecipada em outros meios de comunicação, a estratégia do PSDB se estende à Rede Social.
A questão aqui não é recriminar a campanha antecipada, já que na minha opinião não deveria haver tempo determinado de campanha, uma vez que quanto maior conhecimento e contato o eleitor tenha com o candidato melhor para a tomada de decisão do primeiro. Além disso, nas redes, fica difícil, por sua própria dinâmica, definir o que é campanha antecipada e o que é interação ou emissão de opinião por parte de partidos e candidatos, como bem observado pelos ministros do TSE ao examinar a questão do Twitter.
Tratá-se de dar condições iguais para todos os candidatos, fazendo com que todos se submetam às leis. Esta, no momento, proíbe as campanhas fora de época, o que deveria valer para todos. Além disso, acredito que, mesmo que a lei não proibisse, teriam que ser regulados, para minimizar as desigualdades entre partidos e candidatos, os gastos com estas campanhas. Sem dúvida o poder econômico determina quem tem mais exposição de suas ideias com o uso de propaganda paga.
Segue a imagem da propaganda paga do PSDB no Twitter.
propagandapaga
Atualização:
A a campanha está num ritmo frenético! Em menos de uma hora já apareceram, no topo de minha TL, duas inserções pagas do Twitter. Segue a imagem da segunda.
propagandapaga2



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