Entendendo a Internet
31 de Dezembro de 2013, 12:55 - sem comentários aindaEntender o que está em jogo com e na Rede, suas possibilidades e riscos, é fundamental para que possamos mudar o mundo. Estamos em um momento de mudança de paradigma e para os lutadores por direitos é fundamental entender este processo. E mais: é fundamental para qualquer cidadão entender isso pois a desigualdade será cada […]
Tutoriais, Linux, segurança e muito mais
30 de Dezembro de 2013, 20:35 - sem comentários aindaComo vocês já devem ter percebido, os dois últimos posts deste blog foram “influenciados” por um grande amigo, o @eliaspraciano.Apesar dos links para o blog dele nos posts referidos, pode ser que alguns de vocês não o tenham visitado, o que é um problema. Problema porque o Blog do @eliaspraciano traz dicas e tutoriais fundamentais, […]
Feliz 2014
30 de Dezembro de 2013, 18:46 - sem comentários aindaO meu ano foi assim: o cérebro acelerou, o coração quase parou…Mas eu estou feliz pela nova chance de continuar vivendo junto aos que eu amo e de poder continuar sonhando. Feliz Ano Novo a todos! Que possamos construir mais uma página da História em 2014. Posts relacionadosSeja a mídia!Mais informações!TecerTestando aplicativos móveis
Transformaram sua Internet em TV a cabo e você nem percebeu
30 de Dezembro de 2013, 15:00 - sem comentários aindaA neutralidade da Rede já era.
E eles, para dizer que isso é bom, fazem acordos com grandes redes sociais para dar acesso “gratuito” à estas (que cobram de você o preço de ter sua privacidade devassada sob o disfarce de serviço gratuito).
Como você vê na imagem (ela foi postada pelo @eliaspraciano no Facebook), se você for acessar qualquer outro serviço que não a rede social supostamente gratuita, terá que pagar.
Outro exemplo: você entra “gratuitamente” no site do jornalão que tem contrato com as teles, e que está pagando uma grana para fazer esta parceria, seja com grana mesmo ou na forma de serviços como propaganda em seu espaços. Mas, para entrar num blog como este que você está lendo agora, que não tem acordo com sua operadora e nem grana para fazer isso, terá que pagar pelos dados trafegados.
Isso vai acabar com a liberdade na Internet. Fará com que só os serviços das grandes corporações sejam acessados, pois estas terão acordos com as teles, enquanto que toda diversidade da Rede ficará disponível apenas para quem pagar pelo conteúdo.
“Ah, mas hoje pagamos por tudo!”, você pode se questionar.
Só que esse serviço “grátis” será cobrado de você, na forma de pacotes de dados cada vez mais caros. Ou você acha que eles irão fazer isso para perder? Eles arrecadarão nas duas pontas, cobrando dos serviços (rede sociais, portais, mensageiros instantâneos…) para que tenham seu acesso facilitado, e de você, na outra ponta, cobrando pacotes de dados cada vez mais caros e limitados. E você terá que inevitavelmente pagar em algum momento pelos dados, uma vez que os serviços disponíveis para você em sua operadora não serão necessariamente os mesmos disponibilizados pela operadora de seus contatos. Você não poderá simplesmente baixar um aplicativo novo para falar com seus amigos que aderiram a ele. Você terá que ver se sua operadora tem acordo com este aplicativo e, caso não tenha, ver se compensa pagar pelos dados que ele usará para fazer a comunicação com seus amigos. Enfim, sua liberdade terá preço e um preço bem salgado.
Enfim, a neutralidade da Rede é fundamental. Sem ela, teremos o fim da Internet como a conhecemos e acabará o que há de mais benéfico nela: a liberdade de escolher entre serviços e de produzir e disponibilizar serviços também, sem ter que fazer acordo ou contrato com ninguém. É de liberdade que estamos falando.
Sem a neutralidade garantida de forma muito clara teremos modelos de negócios das teles fatiando nosso acesso, com “pacotes básicos” com alguns “canais” dos serviços parceiros com acesso um pouco mais liberado – o que cria oligopólios como temos hoje na TV, já que privilegia e garante acesso só a alguns serviços de algumas corporações – e pacotes adicionais para cada coisa que quisermos acessar. É como acontece na TV a cabo, sendo os pacotes para serviços adicionais cada vez mais caros e impeditivos, gerando desigualdade entre quem pode ou não pagar.