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Antonio Arles

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Arlesophia

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
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Usar o Friendica do seu smartphone

23 de Novembro de 2013, 11:43, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Atendendo o pedido do meu amigo @eliaspraciano, vou falar rapidamente sobre o aplicativo para Android da ferramenta de rede social livre e descentralizada Friendica.

Bem, em primeiro lugar, você não encontrará o aplicativo na loja oficial do Android, a Play Store. Para instalá-lo você deve baixar o aplicativo diretamente neste link ou – o que eu acho mais fácil e melhor, pois você terá acesso a vários outros aplicativos de código aberto, alguns exclusivos – através do F-droid, um repositório de aplicativos open source para o sistema do Google. Para saber mais um pouquinho sobre ele e como instalá-lo clique aqui.

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Com o F-droid instalado, basta buscar por “Friendica”. Ele mostrará o aplicativo. Basta clicar sobre o aplicativo, escolher a versão, e clicar sobre ela para baixar o arquivo de instalação. Depois o sistema lhe perguntará com o que abrir. Escolha o instalador do pacote. Depois disso é só seguir alguns passos e o programa será instalado, de forma muito intuitiva e semelhante ao que acontece quando instalamos da Play Store.

Depois basta abrir o programa. Da primeira ver ele lhe pedirá as credenciais da conta que você quer se conectar. Basta escolher o protocolo (HTTP ou HTTPS), digitar o domínio do site (servidor) no qual você tem conta – lembramos que é uma rede descentralizada e tem várias opções de servidores, inclusive se você quiser pode instalar a ferramenta de rede social no seu próprio servidor – digitar username e senha, clicar em “Log in” e pronto.

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O aplicativo também é bastante intuitivo. Para atualizar basta clicar em “Update My Status” no menu (que abre na tecla de menu dos dispositivos ou numa setinha na canto superior esquerdo do aplicativo), escrever o seu texto e clicar em “Update my status” no canto inferir direito da tela.

O aplicativo é bom, mas precisa ainda de aprimoramento. Numa utilização rápida percebi alguns problemas como não apresentar nenhuma notificação quando o seu status é atualizado e é ruim quando usamos ele para compartilhar links diretamente do navegador, uma vez que coloca parâmetros indesejado além do nome e do URL do site que estamos compartilhando.



Você gosta do WhatsApp? Pois saiba que você pode ficar sem ele.

12 de Novembro de 2013, 8:19, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Para você entender o que está em jogo no #MarcoCivil se acabarem nele com a neutralidade da Rede, vamos a um exemplo utilizando o hit do momento, o WhatsApp.

Serviços como o WhatsApp nunca se tornariam populares em tempos de quebra de neutralidade. Esse tipo de serviço compete diretamente com um serviço oferecido pelas teles, o SMS. A estimativa é que esse tipo de serviço já tirou das teles cerca de 23 bilhões de dólares.

Assim, as teles colocariam esse serviço somente nos pacotes mais caros de acesso, só baixando o preço caso esses serviços compensassem elas financeiramente (ou seja, devolvessem os 23 bilhões de dólares retirados de suas receitas). Outra hipótese é a criação de serviços próprios das teles e que só estariam disponíveis em sua operado específica. Assim, clientes da OI só teriam contato com outros clientes da OI, os da Vivo com os da Vivo e assim por diante. Em casos mais extremos as teles poderiam, em tese, bloquear integralmente esse tipo de serviço em suas redes.

Isso pode acontecer com uma série de serviços que você está acostumado/a a usar na Internet.

Veja como a quebra da neutralidade pretendida por alguns deputados/as em nome das teles no #MarcoCivil afetariam diretamente a sua vida.

Entre em contato com os deputados/as e diga que você quer que ele/a aprove o relatório final apresentado pelo Relator Alessandro Molon que garante a neutralidade da Rede.

Você pode fazer isso mandando mensagens de e-mail automaticamente através do site do IDEC (http://www.idec.org.br/mobilize-se/campanhas/marcocivil) ou mandando tweets, e-mails ou telefonando diretamente para os deputados e ajudando a compor esta tabela aqui: http://marcocivil.org.br/noticias/de-qual-lado-estao-os-deputados-democracia-x-corporacoes/

Continuar usando a Internet de forma livre depende agora, mais do que nunca, de sua luta.



Se protegendo em tempos de vigilância

10 de Novembro de 2013, 8:30, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Pode parecer catastrófico, mas é a realidade. As revelações de Eduard Snowden mostram a pontinha desse iceberg. Lembrando que o livro Cypherpunks, do Assange, é anterior às revelações e já prenunciava várias delas. Recomendo fortemente a leitura do livro por inteiro. Recomendo também, fortemente, a participação na #CryptoPartyBR (https://cryptoparty.inf.br/#) para começar a entender um pouco como se proteger.

“O mundo não está se deslocando gradualmente, está galopando em direção a uma nova distopia transnacional. E esse movimento não é percebido de maneira adequada fora dos círculos envolvidos com segurança nacional. É encoberto pelo segredo, por sua complexidade e por sua escala. A internet, nossa maior ferramente de emancipação, se transformou no maior e jamais visto instrumento de totalitarismo. A internet é uma ameaça à civilização humana. Essas mudanças aconteceram em silêncio porque aqueles que sabem o que está ocorrendo trabalham na indústria global de vigilância e não têm incentivo para falar. Se correr solta, essa trajetória levará a civilização global a se transformar, em alguns anos, em uma distopia pós-moderna da qual será impossível para todos, menos alguns indivíduos muito especializados, escapar. Na real, talvez já estejamos neste ponto.”

Julian Assange, Cypherpunks: Freedom and the Future of the Internet



Pela multiplicidade de redes

7 de Novembro de 2013, 9:49, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Você sabia que existe a possibilidade de criar redes sem necessariamente está conectado à Internet ou redes que trabalham em conjunto com esta?

Essas redes, muitas vezes chamadas de redes Mesh, não precisam de servidores centrais de conexão, ficando você liberado de ter que pagar a um provedor pelo acesso.

Os protocolos de comunicação usados nestas redes escolhem caminhos de forma automática entre terminais, ou seja entre computadores ligados em uma mesma rede. Se alguns desses terminais também tiverem acesso à Internet, você também pode compartilhar das funcionalidades da Rede Mundial de Computadores. Utilizados com a conexão à Internet disponibilizado por redes públicas e gratuitas, essas redes seriam uma importante ferramenta de inclusão digital.

E o melhor: essas rede são descentralizadas, tornando muito mais difícil que se consiga bloqueá-las como fazem governos autoritários. Esse tipo de rede foi utilizado na Turquia, por exemplo, quando o governo local bloqueou a Internet diante de protestos. Essa redes foram as responsáveis por manter a comunicação entre ativistas naquela ocasião.

Aqui duas possibilidades para a implementação desse tipo de rede: https://projectmeshnet.org/ e http://project-byzantium.org/

No primeiro caso temos um sistema que instala um protocolo de rede distribuída em sistemas GNU/Linux, Mac, OpenWRT e Android. Esse protocolo, alem de permitir a comunicação entre terminais, criptografa as informações trocadas, garantindo maior segurança e privacidade.

O segundo é uma distribuição GNU/Linux que funciona diretamente do CD/DVD ou do pendrive e que já vem com tudo configurado para que você comece a se conectar com outras máquinas que estejam usando o sistema.

Para funcionar o que seu computador precisa é de uma placa de rede. Mais detalhes técnicos podem ser encontrados nas respectivas páginas dos sistemas.

Então, prontos para ampliar suas possibilidades de comunicação?



Humor patético

4 de Novembro de 2013, 12:14, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

O texto do Antonio Prata, que está gerando uma polêmica danada, é uma clara ironia. Basta ler trechos como estes para perceber isso:

“…Como todos sabem, vivemos num totalitarismo de esquerda. A rubra súcia domina o governo, as universidades, a mídia, a cúpula da CBF e a Comissão de Direitos Humanos e Minorias, na Câmara…”

“Se é que a barbárie já não começou… Veja as cotas, por exemplo. Após anos dessa boquinha descolada pelos negros nas universidades, o que aconteceu? O branco encontra-se escanteado. Para todo lado que se olhe, da direção das empresas aos volantes dos SUVs, das mesas do Fasano à primeira classe dos aviões, o que encontramos? Negros ricos e despreparados caçoando da meritocracia que reinava por estes costados desde a chegada de Cabral…”

Quem em sã consciência diria isso?!

Opa, PERA!

Em tempos de Olavos de Carvalhos, Constantinos e Reinaldos Azevedos isso é bem comum de se ouvir por aí.

E o pior, tem gente que acredita e repete.

É isso que é a direita brasileira: uma coletânia de humor patético.



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