Aller au contenu

Antonio Arles

Plein écran

Arlesophia

April 3, 2011 21:00 , par Inconnu - | No one following this article yet.
Licensed under Copyleft

Vale a pena ver de novo: documentário Improprietário – O Mundo do Software Livre

July 29, 2014 7:57, par Inconnu - 0Pas de commentaire

"Inproprietário O mundo do software livre" é um projeto experimental produzido em 2008, trabalho de conclusão do curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo dos ex-alunos Jota Rodrigo (Johnata Rodrigo de Souza) e Daniel Pereira Bianchi do Centro Universitário FIEO UNIFIEO.

 



Sobre Linus Torvalds e crianças: qual a relação entre eles?

July 29, 2014 7:43, par Inconnu - 0Pas de commentaire

Olá pessoal,

No mês passado terminei de ler o livro "Só por prazer - Linux, os bastidores da sua criação" do David Diamond. Esse livro conta a história de Linus Torvalds e o processo de criação do Linux, pensei que seria uma leitura um pouco entediante e fui surpreendida positivamente com uma leitura muito fácil.

Nesse momento, alguns devem estar pensando o que isso tem a ver com um blog sobre mulheres e tecnologia? Pois bem, fiz essa relação quando foi explicado sobre como surgiu o interesse do Linus por computadores e isso aconteceu quando o avô dele comprou um. Vou reproduzir o trecho e em seguida vou explicar.

“(...) Ele via esse seu novo brinquedo sobretudo como um brinquedo, mas também como uma magnífica calculadora. (…) Meu avô também podia agora fazer em casa muitas das coisas que fazia com os computadores grandes da universidade. E ele queria que eu participasse dessa experiência. Também tentava fazer com que eu me interessasse por matemática.

Eu sentava no colo dele e ele me fazia digitar os programas que escrevera cuidadosamente no papel porque não se sentia muito à vontade com computadores. Não sei quantos outros pré-adolescentes sentaram nos escritórios de seus avôs, aprenderam a simplificar expressões aritméticas e a digitá-las com precisão em um computador, mas lembro-me de ter feito isso. Não me recordo do tipo de cálculo, e não acredito que tivesse a menor ideia do que estava fazendo, porém eu estava lá e ajudava meu avô.

É provável que tenhamos levado muito mais tempo do que ele levaria se fizesse o trabalho sozinho, mas quem pode garantir? Cresci me sentindo à vontade com o teclado, o que nunca aconteceu com ele. Eu fazia isso depois da escola, ou sempre que minha mãe me deixava no apartamento de meus avós. Comecei a ler os manuais do computador e a digitar os programas oferecidos como exemplo. (…) Assim, se fizesse certo, você se deparava com um sujeito que caminhava pela tela, em gráficos defeituosos. E aí conseguia modificá-lo e fazer com que ele caminhasse pela tela em diferentes cores. Você simplesmente conseguia fazer isso. É a melhor sensação que existe. ”

Li esse trecho e logo veio uma mensagem interessante, a de que os adultos podem ensinar e influenciar positivamente as crianças. No caso do Linus, ele se tornou uma figura muito respeitada e conhecida na sua área, mas não estou falando que devemos fazer isso para criar pessoas famosas, estou falando que podemos aproveitar a nossa influência e mostrar para os pequenos novos horizontes. Quem garante que o Linus seria quem é hoje se o avô dele não tivesse apresentado um computador? Na verdade, nunca saberemos a resposta, mas certamente isso influenciou ele, até porque no final do texto ele se mostra encantado com a possibilidade de configurar os seus próprios programas.

Agora algumas pessoas podem indagar: A intenção é fazer todas as crianças serem programadores?

A resposta é não, elas não serão necessariamente programadores. Depois de ler o livro lembrei de um vídeo do TED da Clare Sutcliffe, que apresenta uma iniciativa para ensinar crianças a programar. Um dos argumentos usados para justificar essa ação é a de que ensinar programação as crianças pode estimular a criatividade, auxiliar no aprendizado de disciplinas como matemática ciência e tecnologia, além de ser uma opção de carreira. Então, não vamos criar uma massa de programadores, podemos usar a programação para melhorar em outras áreas. Como é de conhecimento comum, no Brasil existe um grande déficit de aprendizado em matemática e nas ciências exatas, se utilizássemos a programação para crianças poderíamos melhorar esse cenário?

Um ponto interessante da palestra é quando ela menciona uma pesquisa feita com programadores, eles responderam a seguinte pergunta. “O que inspirou você a programar?” Como resultado, 62% das respostas dizia que foi fazer algo por conta própria. Ao ver isso logo lembrei do Linus feliz em fazer o “sujeito” caminhar na tela em diferentes cores!

A geração das crianças de hoje em dia são conhecidas também como nativos digitais, ou seja, elas já nasceram em uma sociedade que permite o fácil acesso à tecnologia e elas estão habituadas porque já nasceram nesse ambiente “digital”. Segundo Marc Prensky os nativos digitais fazem parte de uma geração que nascem a partir dos anos 90 e cresce imersa nas tecnologias, por isso não tem um deslumbramento, eles estão integrado a ela e essa integração facilita o acesso as informações. Pensando nisso lembrei de algo corriqueiro, quem nunca ficou impressionado ao ver que uma criança de 5 anos consegue utilizar um smartphone tão bem quanto um adulto?

A iniciativa apresentada mostra uma experiência em ensinar programação usando o Scratch para as crianças aprenderem algumas noções de programação. Já no primeiro feedback do projeto foi muito positivo, com 92% das crianças que participaram do projeto classificaram como divertido. Após esse resultado, a palestrante comentou que tinha a expectativa de ter algo em torno de 20 clubes no modelo que eles implementaram, mas para surpresa dela, conseguiram montar 300 clubes no Reino Unido, cada um composto por 15 crianças.

No Brasil já vi alguns cases usando o Scratch e também o Primo que tem uma cara de brinquedo e é bem aceito pelas crianças, e assim como no projeto da Clare, os resultados também foram positivos. A minha esperança é de que no futuro possamos incluir esse tipo de atividade para crianças do ensino público. O lado legal do Scratch é a facilidade de encontrar material na internet, também já vi o pessoal de Software Livre comentando sobre esse assunto e oferendo em oficinas.

Acredito que podemos ensinar as noções de programação para as crianças sem a expectativa de que elas virem um Linus Torvalds, mas para que elas, que já nasceram em um mundo com tanta tecnologia, sejam produtoras de conteúdo e não somente consumidoras.

Sou da opinião que esse tipo de iniciativa pode também colaborar para o aumento do número de mulheres na área de tecnologia e ciências exatas. Porém, acredito que na abordagem infantil seja mais interessante fazer as atividades para meninos e meninas do que segmentar e oferecer a oficina exclusivamente para meninas.

O texto ficou maior do que o normal, espero que tenham lido até o final. :-)



Copyfight: Ciclo de Debates e Oficinas sobre Cultura Livre

July 29, 2014 7:30, par Inconnu - 0Pas de commentaire

Trazendo à tona novas perspectivas sobre cultura livre, Copyfight chega a sua quinta edição com um encontro na Caixa Cultural, de 29 de julho a 1° de Agosto. Os compositores Marcelo Yuka e Leoni, o co-fundador da rede de Centro de Mídia Independente (Indymedia) no Brasil, Pablo Ortellado, e Felipe Fonseca, co-fundador da rede MetaReciclagem, são apenas alguns dos convidados do evento.

O primeiro dia de debate abordará os desafios atuais do direito autoral em um cenário de crescente compartilhamento, onde a noção de "propriedade intelectual" encontra-se cada vez mais questionada frente às dinâmicas emergentes de produção colaborativa e anônima. O segundo é dedicado à discussão dos desafios e potências das redes de produção cultural no país. No dia seguinte, serão discutidas relações entre cultura livre e o espaço público, abordando as transformações nas cidades no contexto de realização de grandes eventos.

Por fim, o último debate apresenta uma reflexão original sobre as biotecnologias, tendo como ponto de partida a revalorização dos saberes tradicionais dos povos originários, em oposição aos mecanismos de patenteamento do conhecimento e da natureza pela indústria. Durante todos os quatro dias do evento, na parte da tarde, será realizado uma oficina de experimentações artísticas e midiáticas com tecnologias livres e abertas.

COPYFIGHT

A crítica à propriedade intelectual é um tema chave para a compreensão dos processos contemporâneos que envolvem arte, cultura e sociedade. A partir de diferentes dispositivos jurídicos e institucionais (copyright, patentes e marcas) este conceito encontra-se presente em diferentes campos de nossa vida cotidiana. Sobre estes temas, o Copyfight aprofunda questões críticas através de diálogo entre convidados com diversificadas experiências em suas áreas e o público.

O primeiro encontro foi realizado em 2010 no Pontão de Cultura Digital da Escola de Comunicação da UFRJ, durante um seminário, reunindo dezenas de artistas, pesquisadores e produtores para debater temas ligados à crítica da propriedade intelectual na sociedade contemporânea. No ano seguinte, o segundo encontro marcou o lançamento de trabalhos sobre os temas que deram origem ao livro “Copyfight – Pirataria e Cultura Livre”, publicado em 2012 pela editora Azougue.

As atividades do Copyfight são consideradas hoje referência nos estudos sobre cultura livre, direito autoral e propriedade intelectual no século XXI não só no Brasil, como no mundo. Seus organizadores já foram convidados para palestras e debates em São Paulo, Porto Alegre, Recife e Medellín. A pesquisa de perfil do público mostra ainda dezenas de pessoas interessadas em outros países, como EUA, França, Uruguai, Chile, Itália dentre outros.

Agenda

Dia 29 de julho, terça-feira

*Coautores: Qual a relação de artistas e produtores culturais com o conceito de "propriedade intelectual" hoje, em um contexto crescente de livre distribuição de conteúdos? Qual a diferença entre iniciativas de reforma dos mecanismos de propriedade intelectual e as propostas ligadas ao movimento copyleft? Um debate aberto sobre autoria, licenciamento e produção cultural em tempos de uploads e downloads.

Debatedores:: Leoni, Marcelo Yuka, Thiago Novaes e Miguel Said

Dia 30 de julho, quarta-feira

*Redes.br: Quase duas décadas depois de sair das academias para chegar à sociedade civil, as tecnologias digitais e a comunicação em rede são hoje não apenas uma ferramenta de divulgação, mas sobretudo de articulação e produção conjunta para diversas redes no Brasil. A cultura digital foi devorada, degultida e hoje é expressa em uma infinidade de práticas no Brasil. Rumo à descolonização tecnológica e cultural, eis a nossa digitofagia das mídias.

Debatedores: Dudu de Morro Agudo, Felipe Fonseca, Jaborandy Yandê e Pablo Meijueiro.

Dia 31 de julho, quinta-feira

*Mega.eventos: Como se dá a relação entre propriedade intelectual, produção cultural e o uso do espaço público no contexto de preparação para os grandes eventos esportivos? Como lidar com as transformações em curso e como estas mudanças impactam a produção cultural e os ambientes comuns das grandes cidades? Uma reflexão coletiva sobre transformações urbanas e aproximações entre arte, mídia e política.

Debatedores: Alexandre Mendes, João Roberto Lopes, Pablo Ortellado e Victor Ribeiro.

Dia 1 de agosto, sexta-feira

*Bio.tecnologias: Qual o papel da tecnologia na relação entre cultura e a natureza? De um lado, a “alta tecnologia” de manipulação e patenteamento genético de organismos vivos. De outro, temos a “baixa tecnologia” da sabedoria tradicional sobre o meio ambiente e da lógica DIY: “Do-It-Yourself¨. Faça-você-mesmo. Da ciência das erveiras e dos xamãs à construção de ambientes sustentáveis em espaços urbanos e rurais. Quais os desafios para a construção de biotecnologias baseadas na autonomia e em conhecimentos comuns?

Debatedores: Giuseppe Cocco, Cinthia Mendonça, Aderbal Ashogun e Sarita Albagli.

Oficina:

Durante os 4 dias de encontros na Caixa Cultural, também haverá uma oficina sobre hardware livre e software livre para poéticas computacionais.

A oficina terá inscrições antecipadas e partirá de práticas simples com eletrônicos acessíveis, voltadas para a experimentação artísticas e midiáticas com tecnologias abertas.

Não é necessário nenhum conhecimento prévio.

Para se inscrever: http://copyfight.me/inscricoes

Sobre os participantes :

Adriano Belisário: Co-idealizador do Copyfight e do livro homônimo publicado pela Editora Azougue. Jornalista e pesquisador de cultura livre e tecnologias abertas, desenvolveu diversos projetos de cultura digital e elaborou o primeiro edital público na área de cultura voltado para lanhouses no Brasil, na Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, onde atuou por dois anos formulando e executando políticas públicas para cultura digital. Durante três anos, foi coordenador do Pontão de Cultura Digital da Escola de Comunicação da UFRJ e atuou como coordenador-geral do Laboratório de Comunicação Compartilhada da Cúpula dos Povos/Rio+20, em 2012.

Leoni: Cantor e compositor, ex-integrante da banda Kid Abelha e atual colaborador de iniciativas a favor de reformas nas leis de direito autoral, como o Movimento Música Para Baixar e o Movimento Compartilhamento Legal.

Marcelo Yuka: Músico e compositor, ex-integrante da premiada banda O Rappa. Atualmente, dedica-se a projetos sociais e políticos em sua organização não-governamental (ONG). Sua trajetória pessoal, artística e social foi retratada no documentário “Marcelo Yuka – No Caminho Das Setas”,exibido em diversos festivais de cinema no Brasil e na Europa.

Thiago Novaes: Coordenou ações de Cultura Digital junto ao Ministério da Cultura, integrando a Coordenação Nacional do Casa Brasil do Instituto de Tecnologia da Informação da Presidência da República em 2006. Doutorando em Antropologia Social na Universidade de Brasília (2012), apresentou o projeto “A noção de pessoa e as novas mídias” aprovado em primeiro lugar na seleção de Mestrado em Antropologia Social da UNICAMP. Colaborador de redes de mídia livre, trabalhou como pesquisador no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (CPqD) de 2003 a 2004 no Projeto do Sistema de Televisão Digital Brasileiro (SBTVD).

Miguel Said: Doutor em Filosofia da Educação, na Universidade de São Paulo, pesquisa bens comuns, acesso ao conhecimento, direitos autorais, propriedade intelectual, produção colaborativa e mercantilização na sociedade contemporânea. Possui graduação em Comunicação Social e Filosofia pela Universidade de São Paulo (2003); especialização em Gestão da Propriedade Intelectual pelo convênio Universidad Bolivariana de Venezuela, Servicio Autónomo de Propiedad Intelectual e Oficina Cubana de la Propiedad Industrial (2008).

Felipe Fonseca: Felipe Fonseca é pesquisador independente e articulador de projetos relacionados a apropriação crítica de tecnologia, estética da gambiarra e lixo eletrônico, cultura digital experimental e colaboração em rede. É co-fundador da rede MetaReciclagem (2002), que desenvolveu uma metodologia colaborativa considerada referência em apropriação tecnológica pela UNESCO. Participou ainda da criação do coletivo Desvio (2009), do blog Lixo Eletrônico (2008), da plataforma Rede//Labs (2010), apoiada pelo Ministério da Cultura, além de diversas outras iniciativas como o projeto Ubalab e o coletivo editorial MutGamb. Já foi convidado para eventos na Holanda, Finlândia, Estados Unidos e outros países.

Pablo Meijuero: Artista gráfico, produtor cultural e poeta. É membro do coletivo Norte Comum, rede que atua desde 2011 promovendo eventos e intervenções artísticas em praças e outros espaços públicos na Zona Norte e Oeste da cidade do Rio de Janeiro. Nos últimos dois anos, o Norte Comum produziu mais de 60 eventos culturais, por onde circularam centenas artistas, e expôs seus trabalhos no Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica. Atualmente, o Norte Comum coordena o projeto Geringonça do SESC-Tijuca e participação da ocupação cultural Hotel da Loucura, ação realizada no Instituto Municipal de Psiquiatria Nise da Silveira, que trabalha com arte e cultura no tratamento psiquiátrico.

Jaborandy Yandê: Desde 2006, é membro da Rede de Comunicação Indígena "Índios Online", uma das principais articulações para fortalecer o uso e a apropriação das tecnologias digitais de comunicação pelas comunidades indígenas. Em sua trajetória, trabalhou em programas do Ministério da Comunicação para promoção de Inclusão Digital em aldeias no Estado da Bahia e realizou também projetos para o Governo Estadual na área de produção cultural, tecnologias digitais e redes.

Dudu do Morro Agudo: Rapper, criador do Movimento Enraizados, uma rede de artistas e produtores culturais ligados ao hiphop e cultura negra, que atua desde 1999 e hoje está presente em todo território nacional e mais 11 países. É autor do livro 'Enraizados: Os Híbridos Glocais', publicado pela Editora Aeroplano. O trabalho de Dudu do Morro Agudo em prol do fomento a redes de produção cultural no hiphop recebeu ainda diversos prêmios, tais como: Prêmio Cultura Hip Hop – Edição Preto Ghóez; Prêmio Cooperifa; Personalidade Negra, oferecida pela Coordenadoria de Promoção de Políticas de Igualdade Racial do Município de Nova Iguaçu.

Victor Ribeiro: Diretor de cinema e radialista, Victor Ribeiro desenvolve projetos e ações artísticas sobre direito à cidade e grandes eventos. Atualmente, trabalha em uma série de vídeos e pesquisas intituladas “Novas Fronteiras de Controle” no Brasil, Palestina e Colômbia em parceria com o coletivo colombiano Antena Mutante.

Alexandre Mendes: Professor de Direito Urbanístico e Instituições de Direito – PUC-RJ. Doutor em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ (2012). Foi Defensor Público do Estado do Rio de Janeiro, entre 2006 e 2011, tendo coordenado o Núcleo de Terras e Habitação (2010). No mesmo ano (2010), o Núcleo de Terras e Habitação foi agraciado com a Medalha Tiradentes,mais alta condecoração da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Atualmente, participa da rede internacional Universidade Nômade e é pesquisador associado do Laboratório Território e Comunicação – LABTEC / UFRJ.

Pablo Ortellado: Co-fundador da rede do Centro de Mídia Independente (Indymedia) no Brasil, que completa 14 anos de existência e é considerada uma das principais precursoras do movimento de mídia livre no país. É professor da pós-graduação do Programa de Estudos Culturais da Escola de Artes, Ciências e Humanidades e do curso de Políticas Públicas, na Universidade de São Paulo (USP). Colaborou com o Seminário Desafios dos Marcos Legais para a Economia Criativa' e possui diversos trabalhos publicados sobre sociedade da informação, indústrias criativas e economia do conhecimento.

João Roberto Lopes: Professor do Departamento de Estudos Políticos da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Doutor em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ) e Universidade de Paris X Nanterre, João Roberto é co-fundador e coordenador do Instituto Mais Democracia, onde desenvolve pesquisas e projetos relacionados às transformações no espaço urbano no contexto de preparação para grandes eventos no Rio de Janeiro.

Giuseppe Cocco: Giuseppe Cocco é professor, considerado uma referência no pensamento pós-operaista e pós-autonomista, tendo escrito em co-autoria com o filósofo Antonio Negri (autor da trilogia: Império, Multidão e Commonwealth). Mestre e doutor em História Social pela Universidade de Paris I – Panthéon- Sorbonne, atualmente leciona na Universidade Federal do Rio de Janeiro. É editor das revistas Global Brasil, Lugar comum e Multitudes (França).

Aderbal Ashogun: Aderbal Ashogun é Mestre Ashogun. Produtor cultural, realizador de encontros e pesquisas vinculadas à cultura dos saberes tradicionais. Organizou vários seminários internacionais, entre eles os de cultura afro brasileira em Madrid, Londres (London School of Quilombo, 1998) e intercâmbios na África do Sul, Cuba, Panamá, Taiwan, China. É fundador da RedeAfroAmbiental, que se propõe a discutir o conhecimento ambiental dos povos afrodescendentes e indígenas.

Sarita Albagli: Autora do livro 'Geopolítica da biodiversidade', Sarita é Coordenadora do Programa de Pós Graduação em Ciência da Informação do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT). Fez pós-doutorado na London School of Economics and Political Science e já desenvolve projetos e pesquisas sobre circulação e apropriação da informação, territorialidade e inteligência local.

Cinthia Mendonça: Co-idealizadora do projeto Nuvem, uma estação de arte e tecnologia em Mauá, um hacklab rural que hospeda diversos encontros nacionais e internacionais entre pesquisadores de tecnologias livre, arte e meio ambiente. Participou de diversos festivais internacionais (Argentina, Colômbia, Espanha, etc) e sua produção artística é marcada pelo hibridismo: circula por teatro, dança, performance, intervenção urbana e tecnologia.

Copyfight – Ciclo de Debates e Oficinas sobre Cultura Livre

  • Data: de 29 de julho a 01 de agosto (de terça-feira a sexta-feira)
  • Horário: Oficina – 14h :: Debate – 18h30
  • Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Sala Margareth Margot e Sala de Cinema 2
  • Endereço: Avenida Almirante Barroso, 25 – Centro (Metrô: Estação Carioca)
  • Telefones: (21) 3980-3815
  • Lotação: 80 lugares (mais 3 para cadeirantes)
  • Entrada Franca – Retirada de senha 1h antes do evento por ordem de chegada
  • Classificação etária: Livre
  • Acesso para pessoas com deficiência

Fonte: A Rede



Maddog adverte durante a Campus Party Recife: não se pode confiar nos EUA quanto a dados

July 29, 2014 7:17, par Inconnu - 0Pas de commentaire

Jon Maddog Hall defende que cada país desenvolva suas soluções computacionais. Em palestra na Campus Party Recife, executivo falou sobre software livre.

Não podemos pensar computadores como pensávamos na década de 1990. É batendo nessa tecla que Jon 'Maddog' Hall, diretor-executivo da Linux Internacional, apontou para a necessidade dos países investirem em suas próprias soluções computacionais, especialmente as nações que enfrentam problemas econômicos. “Vocês não podem confiar nos Estados Unidos no que diz respeito aos dados, Edward Snowden mostrou bem isso. Mas também não devem confiar na Alemanha, no Uruguai ou em nenhum outro país, a não ser nas pessoas que são leais ao seu país”, defende Maddog.

Hall participou, nesta sexta-feira (25), da terceira edição da Campus Party Recife, onde deu uma palestra sobre software livre. Ao afirmar que os países devem desenvolver suas próprias tecnologias – e não exportá-las - o executivo lembra que, em casos de embargos, o país pode se ver refém e escravo de seus próprios sistemas.

Segundo ele, essa escravidão acontece também quando se investe em softwares pagos, ao invés dos livres. “Quando falamos 'free', falamos em liberdade quanto ao software e quanto a fazer o que você quer fazer. Quando você é um escravo do software, [as empresas desenvolvedoras] dizem quando você vai atualizar, como configurar, ou que você pode usar por um tempo limitado”, explica.

Sobre a questão recorrente, 'como ganhar dinheiro com um software gratuito?', o executivo da Linux foi sucinto ao responder: de maneira semelhante com o feito nos pagos. “Você pode dar consultoria, ensinar as pessoas como mexer, criar soluções. Tudo isso você pode cobrar. A única coisa que o cliente quer é uma solução para o problema que ele tem. Não importa pra ele se é um computador ou se são duas latas com um cordãozinho no meio, um software livre ou pago”, acredita.

O grande desafio para algumas pessoas é entender que dar liberdade ao cliente para mexer no programa não quer dizer perder dinheiro. “Você pode mudar o software livre, pode utilizar suas habilidades para reparar um bug, integrar melhor o programa com outro, enquanto no proprietário você não pode mudar o binário. Com isso, você pode também baixar seu preço e isso fica melhor para o consumidor final”, afirma Maddog.

Publicado por Katherine Coutinho no G1 PE



TDC 2014 em Sao Paulo terá trilha de Software Livre

July 29, 2014 7:04, par Inconnu - 0Pas de commentaire

Trilha Software Livre: Software Livre é a Forma Natural de Desenvolver Software em um Ambiente de Rede. E Você, Vai Ficar de Fora?

Software Livre á a forma natural de desenvolver software em um ambiente de rede. Do mesmo modo que as pessoas se encontram em redes sociais para trocar suas experiências de vida, desenvolvedores de software se encontram em projetos livres para trocar suas experiências, aprender, criar juntos. Empresas participam de projetos livres como forma de gerar negócios, em parceria com outras empresas que investem no mesmo desenvolvimento. E tudo isso, gerando conhecimento livre, que pode ser replicado e remodelado por todos, para o beneficio geral da sociedade.

Com tantas facetas do Software Livre, essa trilha irá focar no desenvolvedor de software. Como e porque se envolver com software livre, exemplos de projetos e histórias de brasilieros que participam de projetos reais, e as principais questões práticas do dia a dia do desenvolvedor livre.

Todo desenvolvedor deveria participar dessa imensa comunidade, para aprender, ensinar e se tornar um desenvolvedor cada vez mais profissional. Não fique de fora, venha para a trilha de software livre do TDC!

Confira a programação e mais detalhes do evento em:

http://www.thedevelopersconference.com.br/tdc/2014/saopaulo/trilha-software-livre

Coordenação:

  • Bruno Souza Bruno Souza
  • Priscila Sato Priscila Sato
  • Otávio Santana Otávio Santana



Les tags de cet article : internet mídia política redes sociais liberdade esquerda