É uma forma de texto na qual um conteúdo é reduzido a seus elementos principais. Existem três tipos de resumos indicativo, informativo e crítico. Destaca- se as principais idéias, com suas próprias palavras sendo fiel ao texto original, ao menos no resumo indicativo e informativo. O indicativo é mais detalhista, enquanto o informativo não é tanto. Uma das técnicas usadas é sublinhar e fazer um esquema contendo as informações principais do texto para transformar em síntese. O tipo crítico é também chamado de resenha. É pedido em escolas e faculdades. É comum aos alunos ter dificuldade em fazer uma resenha, mesmo sendo algo de comum utilização.
Em uma faculdade entram as regras acadêmicas (comentem sua opinião sobre elas) e entre elas as referencias e citações devendo conter credenciais dos autores, conteúdo da obra e no caso de uma resenha aplicação do próprio conhecimento anterior a leitura, ou mesmo a ser adquirido para uma melhor análise daquele conteúdo. Portanto, em uma resenha a resposta de o que diz, característica especial, abordagem do tema, necessidade de conhecimentos prévios para compreensão, teoria de fundamentação, caso seja pesquisa o método utilizado, a conclusão e o momento que foram feitas deve ser dada. Quanto à avaliação critica ver o que a obra acrescentou, se foi ou não criativa, se foram desenvolvidos novos conhecimentos, apoio firme na literatura (teórica e filosófica), estilo da escrita (claro, conciso, objetivo, coerente etc…), forma da obra (lógica, sistematizada, equilíbrio entre as partes) e a que público a obra se dirige. Algumas perguntas e indicações aqui feitas são estritamente para escrita cientifica, servindo como um método de explicação sobre o que é um resumo enquanto acredito não ser uma manual para fazer um bom resumo ou resenha. O conteúdo antes da nota de rodapé foi um resumo e não cumpriu uma das funções a de substituir o texto original aliás, enquanto esse foi explicativo o conteúdo original tinha uma, portanto, diferimos nas intenções. Geralmente ao fazer um deve-se ter a mesma intenção do autor original. O mais comum são resumos de textos em escolas e artigos em faculdades, porém, e livros?
Índice de leitura do Brasileiro: Em uma pesquisa feita pelo instituto pró-leitura retratos da leitura no Brasil 50% da população Brasileira pode ser considerada leitora por ler 1 livro a cada três meses, ou seja, 4 ao ano. Os 27 estados brasileiros foram abrangidos, 311 municípios. Um dos gráficos da pesquisa. 13% (12, 1 milhões) não gostam de ler no tempo livre, 46% (43,7 milhões) gostam um pouco, 41% (39,6 milhões) gostam. Outro mostra que com maior idade aumenta o gosto pela leitura, significando também dizer que quanto mais novo o gosto pela leitura é menor, ou seja, o jovem como um todo não gosta de ler. Outro apura que entre os leitores apurados 84% (80,3 milhões) lêem livros 66% (62,7 milhões) revistas 55% (52,2 milhões) jornais, 27% (25,8 milhões) textos na internet. E 3% relataram nada ler. A divisão entre cada grupo desses entre ler muito e ler um pouco foi próximo da metade para todos os grupos. A Bíblia, Sítio do Picapau Amarelo, O pequeno príncipe e Dom Casmurro foram as quatro obras a chegar como resposta quando o entrevistado era perguntado sobre os livros que o marcaram. A Bíblia é lida por religiosos em geral e inclusive por quem se declarou ateu ou agnóstico e ocupa o primeiro lugar entre os gêneros que atraem os não-leitores com 24%. Livros religiosos ocupam o segundo lugar com 8% junto com romance e livros infantis. Dos leitores 75% (71,7 milhões) lê um livro por prazer, 22% (21,4 milhões) lêem por obrigação e 3% não opinaram. Entre a situação de quem estuda e trabalha 6% só estuda e trabalha, 26% estuda e não trabalha, 67% não estuda e quanto maior o nível de escolaridade maior a leitura. Dentre as razões para não ler 26% é pela vagareza, 9% falta de compreensão, 12% não tem paciência, 8% não tem concentração suficiente, 2% com limitações físicas e 47% com nenhuma dificuldade. Outro dado interessante é que a freqüência de ida nas bibliotecas cai com o aumento da idade. Claro, o brasileiro e exposto à leitura constantemente, porém, é maior quanto a revistas e jornais, estando essa quantidade na margem de erro da pesquisa. Entre essas revistas entre conteúdos considerados não cultos pela norma culta. Mesmo assim o artigo original possui uma série de outros gráficos e explicações muito interessantes, para isso basta ler nesse endereço http://www.prolivro.org.br/ipl/publier4.0/dados/anexos/1815.pdf ou procura-lo na lista de referencias fazendo com que toda a pesquisa seja totalmente válida. Conhecendo essa questão da leitura brasileira um resumo de outros livros, seria positivo porque poderia aumentar então a quantidade de leitura. Os mais cultos leriam primeiro o livro depois resumo. Os com mais dificuldade primeiro o resumo depois o livro. Pela minha experiência é válido cobrar ao menos 1 real por página, resultando em 200 reais por um livro de 200 páginas. Claro, a escolha do comprador ou dos compradores de permitir ser publicado em algum local ou não é dele, já que pagou. Um prazo deve ser dado para o resumo de tal livro ser feito. Tudo combinado entre quem faz o resumo e o cliente. Parece caro, porém, todo o trabalho de quem faz o resumo faz valer a pena, além de outro fator ajudar. Não é de interesse único, é possível uma união para pagar a feição de um mesmo resumo, saindo de forma mais barata. Qual o pensamento dos leitores acham sobre a profissão resumidor de livros caso existisse? Opinem nos comentários. Desde já agradeço a atenção.
Escrito por: Rafael Pisani
Observação: No servidor antigo foi postado no dia 01/04/2013 e nesse foi alterada a palavra “opnião” na primeira linha do segundo parágrafo para “opinião”.
Referencias:Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABfrMAD/como-construir-resenhas-resumos . Ebah . Data de acesso: 31 de março de 2013
Disponível em: http://www.prolivro.org.br/ipl/publier4.0/dados/anexos/1815.pdf . Insituto pró leitura . Data de acesso: 31 de março de 2013
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