Textos sobre Skinner: Texto 4 A punição
22 de Março de 2014, 16:07 - sem comentários ainda
Muito se fala sobre a complexidade das ideias de Skinner e a verídica dificuldade de seu estudo. Por isso alguns textos sobre o tema serão produzidos na tentativa de cooperar com sua compreensão. O primeiro tema foi “Os determinantes do comportamento”, na qual as esferas gerais dos comportamentos, seus determinantes e o modelo de seleção pelas consequências foram demonstrados. Já o segundo texto de título “As 3 contingências” foram exploradas, assim como a unidade do comportamento. O terceiro texto foi mais detalhado sobre o reforço, e o quarto por sua vez será sobre a punição.
Como falei no texto “As 3 contingências”, tanto reforço quanto punição são a conseqüência e tem diferentes efeitos. Ambos se dividem em positivo e negativo. Portanto, reforço positivo e negativo, punição negativa e positiva. O termo “positivo” significa a adição de algo, o termo “negativo” significa a retirada de algo, quase uma noção matemática. Agora serão analisadas essas possibilidades de punição e seus efeitos.
Punição positiva:
Contexto: criança próxima à blusa de frio e sozinho no quarto→ resposta: brincar de carrinho→ consequência: levar uma bronca por não colocar a blusa.
Contexto: filha acaba de dar primeiro beijo e depois se encontra com o pai→resposta:contar ao pai:→consequencia: pai dar bronca
Punição negativa:
Contexto: criança junto a outras e vários brinquedos:→resposta: pegar o brinquedo de outra criança a força→consequencia: ficar de castigo no quarto
Nos dois casos algo ruim foi adicionado, por isso punição positiva. Na punição negativa algo bom é retirado. Mas, ainda assim, a punição foi aplicada em contextos e diferentes estímulos. No primeiro, a punição foi por algo não feito, mas puniu diretamente outro comportamento. No terceiro, a punição foi em relação ao comportamento desejado, no segundo, a intenção era punir o comportamento de beijar, mas foi diretamente o comportamento de contar o fato, ou seja, outro comportamento. Pode ser que o indivíduo aprenda um comportamento de esquiva, evitando assim a punição e alcançando seu reforço, constituindo o contracontrole, isto é, uma forma de fugir da punição e alcançar o reforço. Dessa forma o filho pode continuar sem vestir a blusa de frio, a filha pode continuar a beijar longe do pai e a criança quando sozinha com a outra pode continuar pegando a força o brinquedo. Portanto, quando essas técnicas são utilizadas não adianta dar bronca em alguém por não ter ajudado a arrumar a casa para uma festa, caso esta pessoa já tenha aprendido um contracontrole e uma forma de esquiva[1]. A única mudança, caso a punição seja efetiva é a probabilidade de o filho em frente ao pai colocar a blusa de frio, a filha não contar ao pai o que fez, e a outra criança parar de pegar os brinquedos da outra, ao menos em presença do estímulo aversivo. É preciso também dizer o que define na prática se uma conseqüência é punitiva. Quando é reforçadora, a freqüência do comportamento aumenta, quando é uma punição ela diminui e nisso, pode parecer estranhos para uns o que para outros é reforço ou punição. Essa “diminuição” não vem de graça, a punição tem seus efeitos colaterais.
Algo que vem como conseqüência da punição, é a redução da freqüência de comportamentos relacionados a ele[2]e aos estímulos do contexto, isto é, se o chefe briga com o funcionário por digitar errado em um programa especifico, é possível que ele deixe de usar aquele programa. Caso um garoto quebre o vidro jogando bola, e o pai dê uma bronca, pode ser que o filho não jogue mais bola. Até mesmo em alimentação isso pode ser levado à frente. Caso uma criança se negue a comer feijão ou verduras, e a punição seja comer o que ela considera grande quantidade de verdura ou feijão, pode ser que cresça sem comer feijão ou verduras, ou até mesmo deixe de comer, pois comer é um comportamento relacionado a comer feijão ou verdura. Exemplos escolares também são bem vindos. É comum crianças na idade de 2 a 3 anos não controlarem os esfíncteres, e fazerem suas fezes em sala de aula. Se por alguma razão, o professor punir a criança por esse ato, seja colocando-a de castigo ou envergonhando-a em frente aos amigos, é possível que ela fique dias sem ir ao banheiro, ou até mesmo não deseje mais ir à escola. Nesses casos, os comportamentos de ir ao trabalho, ou usar o computador, assim como ir à escola, são comportamentos relacionados ao comportamento punido, e ao contexto. Nessa situação a probabilidade do sujeito tentar se desviar do estímulo aversivo[3] aumenta, isto é, um contexto com um estímulo discriminativo SD que sinaliza para se comportar[4], nesse caso diante de uma punição. Tornando possível o contracontrole e a esquiva. Outros dois efeitos são também importantes, são esses as respostas emocionais e as respostas incompatíveis ao comportamento punido. Respostas emocionais podem ser os tremores, taquicardia, palpitações, choro. As respostas incompatíveis são resposta que o sujeito pratica para evitar que tome contato com a punição, dessa forma caso o exnamorado ligue as 3 da madrugada para a exnamorada, e o novo namorado atenda, para evitar essa punição positiva, ele entrega o celular ao amigo.[5]Para piorar, existe um problema a ser resolvido para eficácia da punição.
“A punição destina-se a eliminar comportamentos inadequados, ameaçadores ou, por outro lado, indesejáveis de um dado repertório, com base no princípio de que quem é punido apresenta menor possibilidade de repetir seu comportamento. Infelizmente, o problema não é tão simples como parece. A recompensa (reforço) e a punição não diferem unicamente com relação aos efeitos que produzem. Uma criança castigada de modo severo por brincadeiras sexuais não ficará necessariamente desestimulada de continuar, da mesma forma que um homem preso por assalto não terá necessariamente diminuída sua tendência à violência. Comportamentos sujeitos a punições tendem a se repetir assim que as contingências punitivas forem removidas.” [6] Ou seja, o estímulo aversivo deve estar sempre presente. Mas, se a punição é tão ruim porque é tão utilizada?
São três as grandes características da punição nesse caso e são respectivamente imediaticidade do reforço (apesar de não funcionar a longo prazo[7]) e não depende das dificuldades decorrentes do reforço positivo. Para o contrario de quem é punido, para quem realiza a punição o reforço negativo é imediato, isto é, o comportamento a ser evitado deixa de ocorrer, e o trabalho da descoberta de um reforçador, a montar a situação para utilizá-lo não é necessário caso fossem utilizados métodos mais eficazes.[8] Mas, apesar de tudo em alguns momentos a punição que gera reforço negativo é necessária. Basta perceber nosso comportamento no trânsito, onde como pedestres evitamos atravessar com o sinal aberto para não sermos atropelados, ou como motoristas evitar acelerar o carro para evitar uma colisão com outro veículo. O mesmo vale para crianças que evitam colocar a mão no fogão, fazendo que não queimem sua mão. A partir de tudo isso, como o psicólogo da linha comportamental age?
O analista do comportamento vai analisar essas contingências e ela deve sempre ser vista na visão do sujeito em si, e não da visão de outro sujeito sobre. A partir do momento em que o sujeito vai conhecendo as próprias contingências algo pode mudar. Porque, quanto mais freqüente no histórico comportamental uma contingência mais provável de ocorrer ela será, ou seja, ficará mais forte. Basta a mudança de um elemento para a mudança da contingência toda. Em relação à punição, irá tentar evitar sua utilização, pois poderá reduzir e evitar comportamentos importantes para a terapia, e somente em casos onde a punição é extremamente necessária, como em casos onde a pessoa se causa feridas, ela é utilizada. Ainda assim outros métodos serão procurados.
Lembrem-se de referenciar a fonte caso utilizem algo deste blog. Dúvidas, comentários, complementações? Deixe nos comentários.
Escrito por: Rafael Pisani
Observação: No servidor anterior foi postado no dia 19/08/2013 as 13:25. . Nesse servidor foram feitas as seguintes alterações:
- O seguinte trecho “Muito se fala sobre Skinner e suas idéias. É dito que seu estudo é complexo, e de fato é verdade.” foi transformado para “Muito se fala sobre a complexidade das ideias de Skinner e a verídica dificuldade de seu estudo.”
- Alteração do trecho para “O primeiro tema foi “Os determinantes do comportamento para Skinner”” para “O primeiro tema foi “Os determinantes do comportamento””
- Alteração de todos trechos “As 3 contingências de Skinner”” para “As 3 contingências””
- Retirada da primeira “,” do trecho “O terceiro texto, foi mais detalhado sobre o reforço, e o quarto por sua vez será sobre a punição.”
- Retirada da palavra “com” do seguinte trecho “Com o termo “positivo” significa a adição de algo ruim, o termo “negativo” significa a retirada de algo, quase uma noção matemática.”
- Adição da palavra “conseqüência” após “→” e antes de “ficar” do trecho “Contexto: criança junto a outras e vários brinquedos:→resposta: pegar o brinquedo de outra criança a força→ficar de castigo no quarto”
- Correção da palavra “punção” no seguinte trecho “Para piorar, existe um problema a ser resolvido para eficácia da punção.” para “punição”
- Retirada da palavra “que” entre “evitar” e “comportamentos” do seguinte trecho “Em relação à punição, irá tentar evitar sua utilização, pois poderá reduzir e evitar que comportamentos importantes para a terapia, e somente em casos onde a punição é extremamente necessária, como em casos onde a pessoa se causa feridas, ela é utilizada.”
Referencias bibliográficas
Moreira. M. B; Medeiros C. A. (2007). Princípios básicos de análise do comportamento Moreira. Porto Alegre : Artmed, 2007.
Quem tem medo de punição?; J.C. Todorov; Disponível em:http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1517-55452001000100004&script=sci_arttext . Local de publicação: Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva; 2001, vol. 3, numero 1. São Paulo; Data de acesso: 18 de agosto de 2013
[1] Fonte contra controle e esquiva: Moreira e Medeiros no livro “Princípios básicos de análise do comportamento”
[3] Fonte do estímulo aversivo: Moreira e Medeiros no livro “Princípios básicos de análise do comportamento”
Fonte do estímulo discriminativo: Moreira e Medeiros no livro “Princípios básicos de análise do comportamento”
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Textos sobre Skinner: Texto 3 O reforço para Skinner
22 de Março de 2014, 15:59 - sem comentários ainda
Muito se fala sobre a complexidade das ideias de Skinner e a verídica dificuldade de seu estudo. Por isso alguns textos sobre o tema serão produzidos na tentativa de cooperar com sua compreensão. O primeiro tema foi “Os determinantes do comportamento”, na qual as esferas gerais dos comportamentos, seus determinantes e o modelo de seleção pelas consequências foram demonstrados. Já o segundo texto de título “As 3 contingências” foram exploradas, assim como a unidade do comportamento. O terceiro texto, vai ser mais detalhado sobre o reforço, sem no entanto dar muitos detalhes sobre os efeitos. Pretendia realmente falar sobre o reforço e a punição, mas como iria ficar muito grande separei esse para ser somente sobre o reforço.
Como falei no texto “As 3 contingências”ambos são a conseqüência e tem diferentes efeitos. Tanto o reforço quanto a punição se dividem em positivo e negativo. Portanto, reforço positivo e negativo, punição negativa e positiva. O termo “positivo” significa a adição de algo, o termo “negativo” significa a retirada de algo, quase uma noção matemática. Nos exemplos abaixo temos um contexto simples com reforço facilmente decifrável, e outro mais complexo e de complexa definição do reforço.
Reforço positivo:
contexto: observando garrafa de refrigerante→resposta: abrir a garrafa→ conseqüência: garrafa aberta.
contexto: criança vendo pai jogando bola→resposta: pedir para jogar bola→ consequência: criança jogando bola com o pai.
No primeiro, o contexto é simples e o reforço para a resposta só pode ser a garrafa aberta. Já no segundo, dois grandes estímulos se encontram ali, e varias resposta poderiam ocorrer. Tanto a resposta quanto a conseqüência poderiam ser diferentes. A criança poderia pegar ou chutar a bola, pedir para o pai bater embaixadinhas, e várias outras opções, cada uma com seu reforço. Mesmo para a resposta de pedir para jogar bola a conseqüência poderia ser a atenção do pai, jogar bola, ou ainda jogar bola com o pai. Ainda sobre o reforço positivo existem duas subclassificações, o reforço natural e o reforço arbitrário. O primeiro é definido como um reforço que vem diretamente do indivíduo, o segundo do contexto. Um exemplo do primeiro pode ser tocar um violão e se sentir bem[1], escrever e se sentir motivado, assim ficar feliz depois de conversar com aquele parente sumido há tantos anos. Não é verdadeiro dizer que no reforço natural o contexto não muda, somente o reforço vem do individuo, mas ainda assim não deixa de existir uma conseqüência no contexto, isto é, a probabilidade de tocar violão aumenta a cada reforço natural. Já no arbitrário vem direto do contexto, e dessa forma o comportamento de trabalhar em um lugar ruim com salário alto pode ser mantido pelo recebimento do salário, ou uma criança fazer as coisas corretamente para ouvir um elogio do pai, uma namorada se vestir bem para ouvir elogios do namorado.
Reforço negativo:
Contexto: homem em frente a namorada e um cigarro→resposta: parar de fumar o cigarro→ consequência: não receber um xingo da namorada.
Contexto: andando na rua e em sua frente um caco de vidro→resposta: desviar do caco de vidro→ consequência pé não foi cortado
em ambos os casos a resposta foi para que algo ruim não viesse a acontecer, isto é, uma bronca por parte de outra pessoa ou um caco de vidro. O reforço negativo constitui o contracontrole e a esquiva[2], isto é, o sujeito aprende a desviar da punição para obter seu reforço, essa é a grande característica do reforço negativo- a fuga de uma punição e/ou estimulo aversivo, um SD (stimule discriminative ou estímulo discriminativo) para comportamento de esquiva.[3]Dessa forma, o indivíduo pode aprender a diminuir a velocidade de seu carro frente a um radar para depois acelerar, uma criança obedecer seu pai frente a ele para depois contrariar a ordem, ou ainda chamar algum amigo para ir a sua casa porque assim seu pai ou mãe evitam de dar bronca. Ou seja, fumante não parou de fumar, o infrator de passar a velocidade permitida, e o filho não vai se comportar “corretamente” todo o tempo, a não ser frente ao pai. Também no reforço negativo deve-se descobrir qual é reforço do comportamento, mesmo sendo do tipo negativo. Aqui também se encontra o reforço arbitrário, visto pelos próprios exemplos.
Por fim, vale salientar a característica definidora de um reforçador, uma outra divisão e os efeitos do reforçamento. Algo que reforça um comportamento faz com que sua freqüência aumente, caso contrário se classifica como uma punição ou um processo de extinção. Uma outra diferenciação a ser feita é o reforço a curto, e a longo prazo. Alguns reforços são mais imediatos (a própria imediaticidade é uma característica importante do reforço) que outros, assim um aluno pode escolher ir às festas da faculdade ao invés de estudar e uma criança decidir não tomar uma vacina, mesmo que no histórico comportamental desses indivíduos isso tenha resultado em punições positivas. No primeiro uma nota ruim, no segundo uma doença. Após definir os tipos de reforçamento, sua divisão quanto ao prazo e reforçamento natural ou arbitrário, antes é preciso explicar o comportamento operante, isto é, um comportamento que opera no contexto, criando assim um outro contexto para que outro comportamento ocorra, mesmo que seja o mesmo.[4] Agora já é possível explicar os efeitos do reforçamento:
“1-aumentar a taxa desta resposta em relação ao seu nível operante;
2-aumentar a taxa dessa resposta em relação à taxa de outro comportamento que está ocorrendo na situação;
3-transformar num elo, que é sempre repetido, o padrão ou sequência das respostas envolvidas
4-aumentar a estereotipia “selecionada.;” (Millenson, 1975)
Ou seja, se um rato em nível operante pressiona 2 vezes uma barra, pode passar a tocar 96 caso haja reforçamento. Outros comportamentos como levantar, tocar a barra, cheirar e limpar-se tendem a diminuir, pois o comportamento de pressionar a barra esta sendo reforçado e quanto mais for reforçado, mais o elo de comportamentos será fortalecido, ficando cada vez mais estereotipada a resposta, isto é, feito de forma semelhante. Trazendo isso para o comportamento humano podemos usar como exemplo um garoto de 6 anos aprendendo a ler. Suponhamos que seja um garoto bagunceiro e a freqüência do comportamento de fazer bagunça é muito maior do que o de prestar atenção na aula. Esse seria seu comportamento operante. De uma hora para outra, sua professora pensa em reforçar o comportamento de prestar atenção a aula com um “parabéns” a cada vez que ele fizer isso. Caso dê certo, o aluno irá passar a prestar atenção por uma maior quantidade de tempo, diminuir a freqüência do comportamento de fazer bagunça, e repetir sempre o padrão de comportamento reforçado tendo uma resposta cada vez mais estereotipada, isto é, deve prestar atenção a aula sentado com as mãos na mesa e sem conversar desnecessariamente, caso essa seja a regra ou costume da escola.
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Escrito por: Rafael Pisani
Observação: No servidor anterior foi postado no dia 12/08/2013 as 14:53. Nesse servidor foram feitas as seguintes alterações:
- O seguinte trecho “Muito se fala sobre Skinner e suas idéias. É dito que seu estudo é complexo, e de fato é verdade.” foi transformado para “Muito se fala sobre a complexidade das ideias de Skinner e a verídica dificuldade de seu estudo.”
- Alteração do trecho para “O primeiro tema foi “Os determinantes do comportamento para Skinner”” para “O primeiro tema foi “Os determinantes do comportamento””
- Alteração de todos trechos “As 3 contingências de Skinner”” para “As 3 contingências””
- Correção da palavra “varias” no seguinte trecho “A criança poderia pegar ou chutar a bola, pedir para o pai bater embaixadinhas, e varias outras” para “várias”
- Retirada da palavra “com” e “ruim” do seguinte trecho “Com o termo “positivo” significa a adição de algo ruim, o termo “negativo” significa a retirada de algo, quase uma noção matemática.”
- Substituição da palavra “reforço” no seguinte trecho “Algo que reforço um comportamento faz com que sua freqüência aumente, caso contrário se classifica como uma punição ou um processo de extinção.” para “reforça”.
- z Retirada do “e” entre “é” e “o” no seguinte trecho “Uma outra diferenciação a ser feita é e o reforço a curto, e a longo prazo.”
Referencias bibliográficas
Millenson. J. R. (1975). Princípios Básicos de análise do comportamento. Brasília: Editora de Brasília
Moreira. M. B; Medeiros C. A. (2007). Princípios básicos de análise do comportamento Moreira. Porto Alegre : Artmed, 2007.
.colocar citação Millenson.
Textos sobre Skinner: Texto 2 As 3 contingências
22 de Março de 2014, 15:54 - sem comentários ainda
[1]Muito se fala sobre a complexidade das ideias de Skinner e a verídica dificuldade de seu estudo. Por isso alguns textos sobre o tema serão produzidos na tentativa de cooperar com sua compreensão. O tema anterior foi “Os determinantes do comportamento”, na qual as esferas gerais dos comportamentos, seus determinantes e o modelo de seleção pelas consequências foram demonstrados. Já no segundo texto as 3 contingências serão exploradas. Agora vejamos como funciona a unidade do comportamento para Skinner.
De forma demasiadamente simples o ambiente, tem influencia considerável no comportamento humano. A palavra contexto, no entanto, tem um melhor uso. Isso porque ambiente designa só o que está presente fisicamente, enquanto contexto faz alusão também ao ambiente social. Portanto, usaremos a palavra contexto ao invés de ambiente. Para a ocorrência de um comportamento são necessários três itens.
Primeiramente, deve existir um contexto. Dentro de certo contexto, certos comportamentos ocorrem. Esses comportamentos são chamados de resposta, e é algo necessariamente feito pelo sujeito, sempre definido por um verbo. Esse comportamento altera o contexto, que se torna outro contexto para outro comportamento. A conseqüência é exatamente esse contexto alterado, isto é, o que ocorre depois do comportamento. Portanto: formando um ciclo.[2] Ou, dito de forma mais científica: ou seja, estímulo→resposta→ estímulo . [3] O contexto anterior pode ser chamado de SD ou S. O primeiro é um estimulo que sinaliza para se comportar, enquanto S é o oposto[4]. Ainda assim, existem duas possibilidades para essa conseqüência.
Ou ela aumenta a probabilidade de um comportamento ou diminui, sendo que o aumentar é chamado de reforço e o diminuir de punição e/ ou extinção. Entre a extinção e punição a grande diferença é que na primeira algo ruim é colocado no contexto ou algo bom é retirado. Na extinção o reforço simplesmente não está presente. Já no reforço pode ser adicionado algo bom ou algo ruim ser retirado. Ainda assim muitas vezes para atingir o reforço desejado pode ser preciso uma seqüência de comportamentos, ou seja, mais de um comportamento. São chamados de reforço positivo e reforço negativo e punição positiva e punição negativa. Antes de passar aos exemplos, vale salientar que tanto no contexto anterior quanto no posterior existem vários estímulos e cada um para cada sujeito exerce um efeito diferente, ou pode não exercer. Por isso, cada contigência tríplice deve ser analisada da ótica própria de cada sujeito, e não da visão de um outro sobre esse sujeito. Vamos exemplificar:
Reforço positivo: contexto: na praia com uma lata de cerveja a frente e varias pessoas ao redor→resposta: abrir lata de cerveja→consequência: lata de cerveja aberta.[5]
Reforço negativo: andando na rua e em sua frente um caco de vidro→resposta: desviar do caco de vidro→ consequência pé não foi cortado
Punição positiva: contexto: na praia com uma lata de cerveja a frente e varias pessoas ao redor→resposta: abrir lata de cerveja→ consequência: levar um tapa na cara.
Punição negativa: contexto: na praia com uma lata de cerveja a frente e varias pessoas ao redor→resposta: abrir lata de cerveja→ consequência: ter a cerveja roubada.
Extinção: contexto: na praia com uma lata de cerveja a frente e varias pessoas ao redor→resposta: tentar abrir lata de cerveja→consequência: lata de cerveja não aberta.[6]
Observa-se que no reforço a probabilidade de ocorrer novamente o comportamento aumenta, enquanto na punição e extinção o oposto é verdadeiro. Na extinção a vantagem é não haver os efeitos colaterais da punição. Por exemplo, talvez o sujeito não abra mais a cerveja naquele contexto com aquelas pessoas devido à punição, mas na extinção talvez já não abra mais a cerveja em contexto algum, enquanto na punição o fará em outros contextos. A lata de cerveja, nesse caso vai se tornar um S para o ato de abri-la, enquanto no reforço positivo ela vai se tornar SD para abri-la, da mesma forma em que o caco de vidro é SD para desviar dele. No caso de reforços obtidos em uma sequência de comportamentos consideremos os contextos anteriores a compra da cerveja.
Situação 1: contexto: na praia com os amigos e bebidas na mesa→resposta: tomar ultima lata de cerveja→consequência: acabou a cerveja (punição negativa); Situação 2: contexto: cerveja acabada e de frente para o quiosque→resposta: pegar dinheiro para comprar→consequência: dinheiro na mão (reforço positivo); Situação 3: contexto: dinheiro na mão em frente a quiosque→resposta: ir ao quiosque→consequência: estar em frente ao balcão (reforço positivo); Situação 4: contexto: estar em frente ao balcão→ resposta: pedir a cerveja→consequência: receber a cerveja (reforço positivo); Situação 5: contexto: estar em frente ao balcão e cerveja na mão junto ao dinheiro→ resposta: dar o dinheiro→consequência: cerveja paga (reforço positivo); Situação 6: contexto: em frente ao balcão e cerveja paga→ resposta: voltar a mesa→consequência: estar na mesa (reforço positivo); Situação 7: contexto: em frente a mesa com a cerveja→ resposta: colocá-la na mesa→consequência: cerveja na mesa (reforço positivo); E por fim, chega a hora de tomar a cerveja, a qual o exemplo já foi dado. Muitos são os contextos da vida em que uma sequência de respostas é necessária, seja para ir a escola ou banho, mesmo para ir dormir. Pode estar incluída nessa sequência tanto reforços positivos e negativos, quanto punições positivas e negativas, até mesmo a extinção. Em todos esses exemplos, a unidade mínima de seleção no nível ontogético, isto é, o reforço foi demonstrado tanto na ontogênese como no meio cultural. [7]Por toda essa complexidade de quantidade de estímulos e possibilidades novamente é dito que cada contingência deve ser vista da ótica do próprio sujeito. Todos esses são comportamentos operantes, isto é, operam no ambiente e o alteram. O próximo tema sobre Skinner será o reforço e a punição, e como será o tema em si irá ser mais detalhado.
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Escrito por: Rafael Pisani
Observação: No servidor anterior foi postado no dia 05/08/2013 as 23:00. Nesse servidor foram feitas as seguintes alterações:
- Alteração do título de “Textos sobre Skinner: Texto 2 As 3 contingências de Skinner” para “Textos sobre Skinner: Texto 2 As 3 contingências”
- O seguinte trecho “Muito se fala sobre Skinner e suas idéias. É dito que seu estudo é complexo, e de fato é verdade.” foi transformado para “Muito se fala sobre a complexidade das ideias de Skinner e a verídica dificuldade de seu estudo.”
- Alteração do trecho para “O tema anterior foi “Os determinantes do comportamento para Skinner”” para “O tema anterior foi “Os determinantes do comportamento””
- Alteração do trecho “Já no segundo texto as 3 contingências de Skinner exploradas.” para “Já no segundo texto as 3 contingências serão exploradas.”
- Retirada da frase “para Skinner” do trecho “De forma demasiadamente simples para Skinner o ambiente...”
- Correção da palavra “entinção” do trecho “Entinção: contexto: na praia com uma lata de cerveja a frente e varias pessoas ao redor→resposta: abrir lata de cerveja→consequência: lata de cerveja não aberta.” para “extinção” e adição da palavra “tentar” entre “resposta” e “abrir”
- Alteração na palavra “coloca-la” no trecho “Situação 7: contexto: em frente a mesa com a cerveja→ resposta: coloca-la na mesa→consequência: cerveja na mesa (reforço positivo);” para “colocá-la”.
- Alteração da palavra “bando” do trecho “Muitos são os contextos da vida em que uma sequência de respostas é necessária, seja para ir a escola ou bando, mesmo para ir dormir.” para “banho”.
- Adição da palavra “tanto” entre “seqüência” e “reforços” do trecho “Pode estar incluída nessa sequência reforços”.
Referencias bibliográficas
Disponível em: http://olharbeheca.blogspot.com.br/2010/10/3niveis.html . Alessandro Vieira dos reis/Olhar comportamental Sobre Design e Tecnologia . Data de acesso: 05 de agosto de 2013
ENSINO E APRENDIZAGEM As teorias da Psicologia; A.P. BASQUEIRA-M.C.M. BARBOSA; Disponível em:http://www.bfskinner.org/bfskinner/Brazil_files/Selecao_por_consequencias.pdf . Local de publicação: Anuário de produção Acadêmica Docente; 2009, vol. III, numero 6. Faculdade Anhanguera de Valinhos; Data de acesso: 05 de agosto de 2013
Moreira. M. B; Medeiros C. A. (2007). Princípios básicos de análise do comportamento Moreira. Porto Alegre : Artmed, 2007.
[1] Marcio Borges em seu livro “Princípios Básicos de Análise do comportamento” tem um capítulo de título bem parecido e é: “A tríplice contingência”. Vale salientar que foi uma das fontes.
[5] Moreira e Medeiros em seu livro “Princípios Básicos de Análise do comportamento” deu um exemplo parecido com uma garrafa de coca cola, sua abertura como resposta e garrafa aberta como conseqüência do tipo reforço positivo, só alterei o exemplo.
[6] Moreira e Medeiros em seu livro “Princípios Básicos de Análise do comportamento” deu um exemplo parecido com uma garrafa de coca cola, sua abertura como resposta e garrafa aberta como conseqüência do tipo reforço positivo, só alterei o exemplo.
[7] Fonte da unidade mínima de seleção: http://olharbeheca.blogspot.com.br/2010/10/3niveis.html
O poder da televisão
13 de Março de 2014, 13:56 - sem comentários ainda
Observando o clima político atual a influencia da mídia é clara. Desde 27/05/2013 quatro grandes mudanças ocorreram na televisão Brasileira. Durante algum tempo, o tema nacional foi a redução da maioridade penal. O jovem Victor Hugo morreu, a veja publicou um artigo “Victor Hugo Deppman, 19 anos, está morto! Um facínora, o ECA, o Código Penal e a Constituição deram um tiro em sua cabeça! Assassino estará livre em 3 anos. Faz sentido? Ou: Cadê a Maria do Rosário?”[1]” e tais argumentos foram parar na boca do povo, jornais televisivos sensacionalistas e jornais impressos um assunto debatido de forma generalizada na sociedade. Houve uma mudança drástica de assunto., isto é, a copa das confederações. Porém, simultaneamente grandes manifestações iniciam no Brasil.
São mostradas como puro vandalismo, a visão comum da mídia sobre as manifestações. No entanto tomaram uma proporção tão grande a ponto dela mudar sua posição. De vandalismo passou a dizer que eram manifestações pacificas, dando ênfase nesse ponto. Porém, não deixou de manipular. Ao invés de criticar aderiu ao movimento e passou a dar motivos para a manifestação. Expôs motivos como corrupção, falta de qualidade no transporte e saúde etc... mas, se algo é exposto nos jornais da globo ou qualquer outra emissora de canal aberto a palavra equivale a impor, ao menos se for a única fonte. Tentou se apropriar do movimento incluindo a causa de sem partido- o fascismo, dando também uma mãozinha para a derrubada de Dilma. A globo passou a colocar como símbolo do excesso de repressão policial sua repórter com uma marca de tiro de bala de borracha no olho, sendo nada além de uma vitima do que manifestantes sofrem há muito tempo. De repente, outra mudança. Passa a intercalar a passividade do movimento e suas causas com o vandalismo, dando ênfase implícita nesse. O assunto entre as pessoas passou das causas do movimento e sua importância ao prejuízo causado pelos vândalos e se é correto ou não o vandalismo. Dessa forma impôs medo de ir aos protestos na população por supostamente serem perigosos e desviou do real assunto, a causa das manifestações. Portanto, tentou dar causas e se apropriar do movimento e fez com que o cidadão tivesse medo de participar. Agora isso já não é mais assunto principal e jornalistas como Marcelo Rezende voltam a falar do habitual, isto é, acidentes, crimes, saúde pública, deslizamentos etc... Quando algo aparece em jornais por todo o país, tende a se tornar o assunto do momento, isso porque é considerado por muitos Brasileiros como o meio de se informar da situação atual. Assim, caso seja a única fonte, a exposição nesses meios se torna equivalente à imposição, inclusive no fato de os textos do ENEM e vestibulares em geral, serem pautados pelos assuntos do momento. A Globo e outros canais têm grande influencia nesse processo, e a história reforça isso.
Desde a ditadura militar em 1964 quando a globo começou a crescer, fez o contrato com a Time Life e foi garantindo os direitos as concessões de canais ela foi se tornando a dona ideológica do Brasil. Tendo poder para eleger e derrubar presidentes, senadores, vereadores, PL (projetos de lei), PEC (projetos de ementa constitucional) e pode também incriminar inocentes, inocentar criminosos. Enfim, tanto a globo quanto outras, mas principalmente a globo tem o poder de tornar alguém ou algo o extremo do bem ou o extremo do mal. Os filmes ajudam a passar idéias de forma muito sutil. Basta pensar em “Velozes e furiosos 5 operação Rio”. Nesse filme As viaturas Brasileiras são do melhor tipo, a policia brasileira é toda corrupta e bandidos andam por ai sem perigo algum. Já a policia Americana com uma equipe de pouco mais de 5 pessoas corre atrás de bandidos sem chance de derrota e possui ótimos veículos. Ou seja, segundo o filme ninguém deve ir ao Brasil, pois esse não é um país seguro de se viver. Portanto, em um filme inocente de puro entretenimento informações políticas importantes estão incluídas.
Para finalizar, ainda que seja difícil, não é impossível derrubar tudo isso. Basta lembrar da mudança de opinião da mídia sobre os protestos devido a grande pressão. Muitas pessoas têm de criar consciência, buscar outras fontes, é preciso conhecimento além do exigido pelo mercado de trabalho e a sociedade. É o conhecimento por ele mesmo, é quebrar uma barreira ideológica. Talvez assim seja possível chegar a algum lugar.
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Escrito por: Rafael Pisani
Observação: No servidor anterior foi postado no dia 2007/2013 as 11:31.
Referencias:
Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/victor-hugo-deppman-19-anos-esta-morto-um-facinora-o-eca-o-codigo-penal-e-a-constituicao-deram-um-tiro-em-sua-cabeca-assassino-estara-livre-em-3-anos-faz-sentido-ou-cade-a-maria-do-rosario/ Reinaldo Azevedo/ veja.abril.com.br . Data de acesso: 03 de junho de 2013
Editora Tchê!; Porto alegre- RS; Impresso em 1987;
Editor Airton Ortiz; Edição: terceira; Autor Daniel Herz; Nome do Livro: A história secreta da REDE GLOBO.
livro sobre globo;
A violência nas manifestações
6 de Março de 2014, 19:48 - sem comentários ainda
O Brasil em crise, as pessoas descontando toda a indignação nessas manifestações, o governo não aceita e manda a policia reprimir e o povo revida, resultando em vandalismo. Policial machucado de cá, manifestante machucado de lá, lojas quebradas de um lado, pernas quebradas e morte de outro. Pedras na cabeça de um lado, dificuldade de visão e respiração de outro. E assim vão sendo as manifestações dentro de todo o país. Manifestantes dizem ser a policia, a policia diz ser os manifestantes. Quem diz a verdade? É complicado definir nesse caso. Vai depender a quem é perguntado. Isso porque cada lado tem uma visão diferente e por isso com diferentes explicações causais. Alguns possuem o discurso de que já é necessário dar um fim em tudo isso, já esta ficando chato, e por isso a repressão é necessária. Já outros dizem que o Brasil tem que mudar, e sem tudo isso a mudança se torna difícil. O pior que é a maioria tem concordância com essa idéia, mas como esta atrapalhando a vida cotidiana justificam como necessária a repressão. Os manifestantes já dizem que a entrada da policia pode significar repressão aos movimentos sociais e criminalização deles, sendo isso um grande problema para um país democrático. A questão é: o efeito esperado é exatamente o de parar com o giro do capital e causar mudança na vida cotidiana, porque ela favorecia os problemas de corrupção, saúde, passagem de ônibus etc... Portanto, pode e deve ser algo chato para o conservadorismo. Toda mudança causa efeitos colaterais. Nesse caso, a violência é um deles. Mas, afinal de contas porque ocorre e quem é o culpado dessa violência?
Essa questão de quem inicia só tem valor no começo. Isso porque após o inicio da confusão tudo tende a se tornar um caos, ou seja, 10 pessoas violentas podem se tornar 100 ou mais, principalmente quando é jogada uma bomba de gás que atinge culpados e não culpados. Freud afirma que isso ocorre porque dentro de uma massa predomina a personalidade inconsciente orientada por via de sugestão e contágio de idéias e sentimentos com grande tendência a transformação de idéias em atos. O indivíduo nesse caso perde sua própria característica e se torna um ser de massa.[1] Por isso quando um corre todos passam a correr, mesmo sem saber a causa. A lógica é a mesma para a violência nesses casos. Ainda assim existem três possibilidades de inicio: de uma confusão: pela policia fardada, grupos com intenção vândalos e infiltrados do estado na manifestação.
Suponhamos cada um e analisemos suas conseqüências. Se iniciado pela policia fardada pode significar repressão estatal a manifestação. É tudo por ordens, mas existe uma justificativa para o ato, ainda que possa ser falsa é valida. Caso seja por infiltrados do estado é uma possibilidade ainda pior. Isso porque pode ser uma caça aos “cabeças” do movimento ou têm ordem de criar confusão dando a idéia de que foi causada pelo protesto para assim tirar sua credibilidade. Se por grupos vândalos a intenção pode ser só essa ou algo pregado pela ideologia.
De forma geral, é possível que a origem da violência não seja dos manifestantes, e sim por uma minoria que pretende acabar com o movimento. A mídia mostra a violência como foco do movimento e causa medo nas pessoas, impedindo-as de ir aos protestos pelos medos criados e ajuda o estado a evitar as manifestações. Já para finalizar quero dizer que devemos ser bem seletos e expansivos nas fontes que usamos para obter informações, afinal, sabemos que a mídia oficial distorce as noticias sempre a seu favor. Prova disso é a inversão do discurso da Globo sobre os protestos basta analisar nos dois vídeos abaixo a mudança nos discurso de Arnaldo Jabor da Globo.
http://www.youtube.com/watch?v=fdjw00-2nyo
http://www.youtube.com/watch?v=fdjw00-2nyo
Lembrem- se de referenciar a fonte caso utilizem algo deste blog. Dúvidas, comentários, complementações? Deixe nos comentários.
Escrito por: Rafael Pisani
Observação: No servidor antigo foi postado no dia 01/07/2013 as 23:02. Nesse servidor ocorreram as seguintes alterações:
Adição de “no” no seguinte trecho “Essa questão de quem inicia só tem valor começo.”
Substituição do segundo “è” do trecho “De forma geral, é possível que a origem da violência não é dos manifestantes, de e sim por uma minoria que pretende acabar com o movimento.” por “seja”e retirada do “de” após “manifestantes”.
Adição da nota de rodapé 1
Referencias bibliográficas:
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=fdjw00-2nyo . MrFazsentido . Data de acesso: 01 de julho de 2013
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=fdjw00-2nyo . TudonaTVHD . Data de acesso: 01 de julho de 2013
Psicologia das massas e análise do eu e outros textos (1920-1923) / Sigmund Freud ; tradução Paulo César de Souza- São Paulo: Companhia das Letras 2011