Fonte: torcedores.com
Alguns dos que me leem podem achar que eu perdi o juízo. Mas a verdade é que a Arena Amazônia abrigou um dos quatro primeiros do campeonato brasileiro do ano passado. Este ano o time amazonense foi bem no começo, mas ficou pelo menos entre os oito.
É claro que eu não estou falando do Brasileirão da Série A. O time a que me refiro é o Iranduba, do Brasileirão feminino. O pouco espaço de divulgação das meninas amazonenses mostra bem as causas das arenas da Copa ficarem sem uso.
Além de alternativa para a Arena da Amazônia, o Iranduba gera uma necessária oxigenação do futebol feminino no país. O Brasil tem uma seleção entre as melhoras, mas o campeonato nacional está longe de empolgar na mesma dimensão que o masculino.
O poder público e a iniciativa privada poderiam fomentar times femininos em Cuiabá (MT), Brasília (DF), Fortaleza (CE), Natal (RN) e o próprio Iranduba. É um caminho mais curto para termos clássicos nacionais e jogos internacionais que levassem público e marcas a estes estádios. Com bom retorno de imagem, já que apoia quem precisa de respaldo e não os vaidosos craques (e outros nem tanto) do masculino.
Reformadas, reconstruídas ou construídas, os estádios da Copa do Mundo de 2014 foram formulados como espaço multieventos. Utilizações que viabilizem financeiramente os empreendimentos existem, mas é preciso procura-los. Buscar a demanda.
É o que faz, por exemplo, a baiana Fonte Nova, que sedia shows nacionais e internacionais e eventos, como a Campus Party. Em São Paulo, Palmeiras e São Paulo às vezes abrem mão de seus estádios particulares e atuam no municipal Pacaembu para abrigar shows. Estes modelos precisam ser mais disseminados. Só isso.
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