Por Altamiro Borges
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) marcou para a próxima terça-feira (20) o julgamento da juíza Ana Cristina Paz Neri Vignola, que usou as redes digitais durantes as eleições presidenciais de 2022 para xingar Lula e atacar os nordestinos. A decisão de abrir uma investigação contra a bolsonarista do Tribunal de Justiça de São Paulo foi aprovada por unanimidade no ano passado pelo CNJ. Agora o caso será julgado.
No relatório que indicou sua condenação, o corregedor-nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão justificou o pedido da sua condenação: “A magistrada, pelo que se extrai de uma análise preliminar, não observou a cautela exigida e ultrapassou os limites de sua liberdade de expressão ao publicar em suas redes sociais mensagem com conteúdo nitidamente político-partidário, além de preconceituoso e indicativo de possível racismo, xenofobia e homofobia, em postagens reiteradas e numerosas”.
Ainda segundo o corregedor, a juíza do TJSP usou palavrões, xingou Lula de “bandido” e “ladrão”, atacou ministros do Supremo Tribunal Federal (SP) e esbanjou preconceitos. Em uma das postagens, Ana Vignola esbravejou: “Bolsonaro também é foda, foi falar na Bahia que ia gerar um milhão de empregos... Assustou essa gente que gosta de viver de assistencialismo e que vota no PT! Quero distância desses preguiçosos!”. Em sua defesa no CNJ, a cínica alegou “convicção pessoal”. Será condenada por essa “convicção” fascista? A conferir!
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