Por Adilson Araújo, no sítio da CTB:
A CTB, ao lado das demais centrais e dezenas de organizações populares, tem participado ativamente das manifestações contra o leilão de Libra. Agora se informa que o governo federal vai mobilizar tropas do Exército e efetivos da Força Nacional de Segurança, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal para “garantir a realização do leilão”, previsto para esta segunda-feira, 21, no Rio de Janeiro.
A CTB repudia o recurso ao forte aparato repressivo anunciado, que entre outras coisas objetiva intimidar os movimentos sociais e esvaziar a manifestação contra o leilão marcada para segunda-feira na capital carioca. A notícia faz lembrar tempos passados dolorosos que a classe trabalhadora e o povo brasileiro superaram depois de muita luta e não querem mais ver de volta.
O leilão que o governo pretende realizar, transferindo ao capital estrangeiro a exploração parcial do mais importante campo do pré-sal, é um tema polêmico, que divide opiniões. A CTB considera que sua eventual realização contraria os interesses nacionais e fragiliza a soberania do país numa área estratégica.
Não se justificam atitudes adoçadas em relação à questão. A mobilização das Forças Armadas não vai resolver as divergências com os movimentos. É preciso considerar a opinião das lideranças populares que pedem a suspensão do leilão e a abertura imediata de um grande debate nacional sobre a exploração e o destino das riquezas do pré-sal.
* Adílson Araújo é presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
A CTB, ao lado das demais centrais e dezenas de organizações populares, tem participado ativamente das manifestações contra o leilão de Libra. Agora se informa que o governo federal vai mobilizar tropas do Exército e efetivos da Força Nacional de Segurança, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal para “garantir a realização do leilão”, previsto para esta segunda-feira, 21, no Rio de Janeiro.
A CTB repudia o recurso ao forte aparato repressivo anunciado, que entre outras coisas objetiva intimidar os movimentos sociais e esvaziar a manifestação contra o leilão marcada para segunda-feira na capital carioca. A notícia faz lembrar tempos passados dolorosos que a classe trabalhadora e o povo brasileiro superaram depois de muita luta e não querem mais ver de volta.
O leilão que o governo pretende realizar, transferindo ao capital estrangeiro a exploração parcial do mais importante campo do pré-sal, é um tema polêmico, que divide opiniões. A CTB considera que sua eventual realização contraria os interesses nacionais e fragiliza a soberania do país numa área estratégica.
Não se justificam atitudes adoçadas em relação à questão. A mobilização das Forças Armadas não vai resolver as divergências com os movimentos. É preciso considerar a opinião das lideranças populares que pedem a suspensão do leilão e a abertura imediata de um grande debate nacional sobre a exploração e o destino das riquezas do pré-sal.
* Adílson Araújo é presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
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