Por Altamiro Borges
O neofascista Donald Trump começa a colher o que planta e a tendência é que a revolta popular e a divisão entre os seus próprios seguidores cresçam ainda mais no próximo período. Neste sábado (19), milhares de pessoas saíram novamente às ruas dos EUA em protesto contra a sua arrogância imperial e sua política interna destrutiva. Duas semanas antes, em 5 de abril, as manifestações já tinham surpreendido pela grande adesão. Outros protestos já estão agendados para maio.
Segundo matéria do jornal The New York Times, reproduzida pela Folha, foram mais de 700 atos em cidades e vilarejos de todo o país. “Em Washington, a apenas alguns metros ao norte da Casa Branca, centenas de pessoas se reuniram para repreender o governo por não trazer de volta aos EUA o imigrante salvadorenho Kilmar García, deportado ilegalmente para El Salvador. Gritos de ‘vergonha’ foram entoados”.
"Para a fascismo agora"
Ainda segundo a reportagem, “os manifestantes expressaram sua indignação acerca de uma ampla gama de temas, como imigração, liberdades civis, demissões em massa e meio ambiente. Aaron Burk, cuja namorada foi demitida do Departamento de Energia, disse estar preocupado a deportação de imigrantes sem o devido processo legal, até de cidadãos americanos. ‘Onde isso vai parar?’, questionou. Burk declarou que sua filha é transgênero e que ele também teme a desumanização das minorias por parte da Casa Branca”.
Em Jacksonville, Flórida, os protestos também foram massivos. “Estamos perdendo o nosso país", explicou a ativista Sara Harvey, que afirmou lutar contra as demissões em massa de servidores federais comandadas pelo ricaço excêntrico Elon Musk. Um ato em Concord, Massachusetts, para comemorar o 250º aniversário da Independência dos EUA, também serviu para execrar o governo de Donald Trump. Conan Walter, 65 anos, segurou um grande pôster com a frase “Stop fascism now” – “pare o fascismo agora”.
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