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Charge: Edra |
O site de entretenimento NaTelinha postou nesta semana uma reportagem que mostra que a Record, do “bispo” Edir Macedo, e o SBT, das herdeiras do ‘topa-tudo-por-dinheiro’, apostam todas as suas fichas em programas policialescos para atrair telespectadores e subir no Ibope. O papel educativo das concessões públicas de televisão, que está previsto na Constituição, vai para o lixo com a exploração de tragédias, violência e baixarias.
Conforme demonstra a matéria publicada nesta quinta-feira (6), “Record e SBT travam uma intensa disputa pela audiência nas manhãs, com seus programas policiais competindo diretamente. De um lado, Primeiro Impacto e Alô Você; do outro, Hoje em Dia e Balanço Geral. Nesse embate, a TV parece ter se empobrecido, apostando quase exclusivamente em temas como violência, crimes e tragédias para conquistar o Ibope entre as duas redes”.
Vale tudo na guerra pela audiência
Nessa guerra pela audiência, vale tudo. “Para enfrentar as mudanças na programação do SBT, a Record apostou em ampliar o tempo do policialesco Balanço Geral. Numa emissora religiosa, o mundo cão se tornou a atração principal”. Já o SBT “mantém o mesmo perfil e formato da concorrente, seguindo a linha editorial focada em conteúdo policial”.
Como afirma a matéria, “SBT e Record limitar-se apenas a tragédias acaba nivelando para baixo a qualidade da programação. Além disso, grandes marcas evitam associar suas campanhas a esse tipo de produto, um cenário que dificulta a captação de anunciantes. Quem paga a conta? O ciclo funciona nos dois sentidos: se o SBT evita exibir tragédias, a Record assume essa posição, e vice-versa. No fim, hoje, a disputa pelo segundo lugar na audiência segue a fórmula da violência na tela como atrativo”.
Esse é o cenário deprimente da televisão brasileira, que afunda cada dia mais – perdendo audiência e anunciantes.
Como afirma a matéria, “SBT e Record limitar-se apenas a tragédias acaba nivelando para baixo a qualidade da programação. Além disso, grandes marcas evitam associar suas campanhas a esse tipo de produto, um cenário que dificulta a captação de anunciantes. Quem paga a conta? O ciclo funciona nos dois sentidos: se o SBT evita exibir tragédias, a Record assume essa posição, e vice-versa. No fim, hoje, a disputa pelo segundo lugar na audiência segue a fórmula da violência na tela como atrativo”.
Esse é o cenário deprimente da televisão brasileira, que afunda cada dia mais – perdendo audiência e anunciantes.