No máximo 400 mil brasileiros saíram às ruas hoje contra a presidenta Dilma Rousseff (PT), pelo juridicamente infundado Impeachment ou pelo golpe militar.
Isso representa apenas 0,2% dos brasileiros, em um total de 200 milhões.
Em sua maioria os manifestantes de hoje eram pessoas brancas, ricas ou da classe média alta, que estão indignadas pela derrota de Aécio Neves (PSDB) em 2014.
São os chamados coxinhas, que acreditam que corrupção se acaba por Decreto. Muitos deles sonegam impostos, exploram seus empregados, defendem o corrupto financiamento de empresas nas eleições, são contrários à democratização da mídia, corrompem servidores públicos em busca de alvarás ou para evitarem multas, entre outras infrações e crimes graves.
É claro que em percentual menor havia brasileiros das minorias, muitas vezes vítimas de uma mídia que apoia os ideais neoliberais e golpistas. Os típicos cordeiros que abraçam o discurso do lobo, o que é comum no capitalismo liberal.
Não vai ocorrer o Impeachment da Presidenta, não vai ocorrer “intervenção militar”. Mas a elite branca, do panelaço gourmet, das camisas da CBF, pretende minar a economia do Brasil e enfraquecer politicamente o governo federal, com apoio da Globo, Veja, Folha de S. Paulo e Gazeta do Povo. Para dificultar que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou outro representante da centro-esquerda nas eleições de 2018.
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