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Festival Encontro Sonoro no Gama

September 10, 2015 11:50, von Blog do Arretadinho

O Gama recebe evento musical diversificado em 12 apresentações em locais diferentes

Do Gama
Joaquim Dantas
Para o Blog do Arretadinho

O Gama recebe o Festival Encontro Sonoro em 12 apresentações diferentes. Segundo os organizadores, o festival "é uma proposta de reunir estilos musicais diversos e músicos de diferentes gerações em um mesmo palco. Sonoridades como Samba, MPB, Rock , baião, choro, musica regional, instrumental e erudita serão contemplados. A proposta contará com artistas solos/bandas que irão se revezar para realizar várias apresentações durante os 12 encontros que serão realizados na cidade do GAMA . As apresentações serão distribuídas pela cidade de forma itinerante como em feiras, espaços culturais, espaço públicos e praças com o propósito de atingir e contemplar o máximo de pessoas possíveis".

A entrada é gratuita. Confira a programação:

Data: 09/09
Local: SKATE PARK - Quadra 02, Setor Norte Gama
Atrações: Luciana Albuquerque e Etno
Horário: 19:30h 

Data: 10/09
Local: SKATE PARK - Quadra 02, Setor Norte Gama Atrações: Banda Egoraptors e Trampa
Horário: 19:30h 

Data: 11/09
Local: FEIRA Multicultural - Estacionamento do Supermaia – Setor de Indústria, Quadra - Leste Gama
Atrações: Laranja Label e Betho Alencar
Horário: 19:30h 

Data: 12/09
Local: FEIRA Multicultural - Estacionamento do Supermaia – Setor de Indústria, Quadra - Leste Gama
Atrações: Sergio Boré e Marcos Granca
Horário: 19:30h 

Data: 16/09
Local: Espaço Cultural BAGAGEM - Quadra 40 lote 16 loja “A” Setor Central. 
Atrações: Laranja Label e Trampa
Horário: 19:30h

Data: 17/09
Local: Espaço Cultural BAGAGEM - Quadra 40 lote 16 loja “A” Setor Central. 
Atrações: Junior Jonhs e Egoraptors
Horário: 19:30h


Data: 18/09
Local: Espaço Cultural Semente - Setor Central – Entre quadras 52/54 – Área Especial s/n – Projeção 02
Atrações: Sergio Boré e Betho Alencar
Horário: 19:30h

Data: 19/09
Local: Local: Espaço Cultural Semente - Setor Central – Entre quadras 52/54 – Área Especial s/n – Projeção 02
Atrações: Agilson Alcantara e Cellos Brasil 
Horário: 19:30h

Data: 22/09
Local: Teatro SESC Paulo Gracindo - Setor Leste Industrial, lotes 620, 640, 660 e 680
Atrações: Marcos Granca, Agilson Alcantara e Luciana Albuquerque
Horário: 19:30h

Data: 23/09
Local: Teatro SESC Paulo Gracindo - Setor Leste Industrial, lotes 620, 640, 660 e 680
Atrações: Junior Jonhs e ETNO 
Horário: 19:30h

Data: 24/09
Local: Teatro SESC Paulo Gracindo - Setor Leste Industrial, lotes 620, 640, 660 e 680
Atrações: George Lacerda e Cellos Brasil
Horário: 19:30h

Data: 25/09
Local: Teatro SESC Paulo Gracindo - Setor Leste Industrial, lotes 620, 640, 660 e 680
Atrações: Amigos cantam Carlinhos Piauí 
Horário: 19:30h



Caminhando por Joaquim Dantas

September 9, 2015 23:58, von Blog do Arretadinho

Caminhando
Joaquim Dantas

Pés que hoje caminham,
por onde antes nem tinham
opções de caminhar...
Coração que se entristece,
com esse ódio precoce,
de quem não aprendeu a amar...

Mão que se estende aberta
à toda alma que flerta
com a liberdade alheia.
Olhos que veem a vida,
não de forma sofrida,
mas que a paz no mundo semeia...



Fábio Jr. vai passar

September 9, 2015 12:34, von Blog do Arretadinho

Fabio Junior, um homem público, um artista. Outrora, já encantou a música brasileir a pelo talento. É triste vê -lo usar artifícios para tentar chamar a atenção no exterior, o que não consegue mais em seu próprio país.

Por *Moema Gramacho

Prestou um desserviço, nesse momento, à Nação Brasileira ao se referir a Lula e Dilma com palavras de baixo calão que não caberia a quaisquer cidadão, muito menos a um Ex-Presidente e à atual Presidenta da República.

Artistas são a alma de um país, independente da hierarquia do seu lugar na cultura nacional. Portanto, devem respeito aos ouvintes quando vão expressar suas opiniões. Aqui não se trata de censura, mas aqui pra nós, xingamentos em cima do palco são opiniões? Ou é a prova cabal da ausência de um mínimo de argumentos ou criatividade?

Como todo cidadão, o artista pode e deve expressar seu amor e seu desassossego com a nossa realidade. Que bom que assim outros despertem para falar da REALIDADE BRASILEIRA e contribuir com críticas construtivas e sugestões para superarmos a crise, ao invés de se aproveitar dela para proveito próprio.

Quando ouvi Pai Herói, Fabio Junior, em 1979, eu já cantava a música de Geraldo Vandré, caminhando e cantando – “Pra não dizer que não falei das flores”. Naquele momento, eu e muitos brasileiros e brasileiras, como Dilma, gritávamos aos quatro cantos que uma Nação precisa ser livre. Precisa que todos tenham água, comida, educação, cultura, trabalho, casa, respeito, dignidade. 
Naquele momento precisávamos sair dos tempos obscuros da Ditadura Militar. E enquanto você se deitava nos braços das redes de televisão, então silenciosas com as mazelas brasileiras, nós enfrentávamos cassetetes, cães, cavalos, para que hoje você possa dizer candidamente que o Governo do Brasil precisa fazer mais.

Fabio, a Dilma naquele momento, se recuperava de anos de tortura porque lutava pelo que o coração de todos os Brasileiros pedia: democracia, direitos para todos, voz.

Em 1980, meu caro cantor, você fez um sucesso grande com uma música “QUERO COLO”. Quem efetivamente começou a dar colo a brasileiros e brasileiras, pretos, brancos, indígenas, cafuzos, que durante séculos ficaram à míngua, sem acesso às políticas públicas, foi aquele que você destratou e que,  naquele mesmo ano, foi preso por que liderava a maior greve que o Brasil já tivera, com uma assembléia histórica em um estádio que certamente você não sabe onde fica. 

Fabio Junior, que bom que seu filho pode ter todos os dedos pra tocar guitarra ou violão e lhe dar alegria. Infelizmente, Dona Lindu, a mãe de Lula, ficou tão feliz ao ver seu filho se formar em Torneiro Mecânico, quanto chorou sentindo sua dor quando ele foi mutilado no trabalho. Aliás, brincar com a deficiência alheia não chega a ser engraçado e sim desrespeitoso com a pessoa humana.
Você sabe Fabio, que a década de 80 é considerada a “década perdida”? No Brasil, onde mais de 60% da população era pobre ou extremamente pobre? Você sabe que nos anos 90 a única evolução real foi o ensaio do controle da inflação e que antes do final da era FHC a inflação voltou? Você sabe que quando Lula assumiu o país em 2003 os brasileiros estavam mais pobres do que 08 anos antes? Em contraposição, você sabe que em apenas 12 anos, Lula e Dilma tiraram o país do Mapa da Fome?

Como você está em Nova Iorque dê um pulo na sede da ONU e vá lá perguntar qual foi o país que tirou 36 milhões de pessoas da miséria extrema e que mais de 40 milhões ascenderam a classe média em apenas uma década? Pergunte lá, qual foi o país que em 10 anos estruturou suas polícias de inteligência e de investigação.

O Brasil está em crise e a enfrenta de cabeça erguida sem pedir empréstimos ao FMI. Lembra que, antes de Lula, os presidentes do Brasil iam genuflexos, ao FMI pedir dinheiro? Mas não revertiam pra base da pirâmide.  A crise de hoje não é só nossa. O mundo enfrenta uma crise pior ainda e desde 2008. Veja aí nos noticiários. O déficit público do Brasil é menor do que o dos grandes países da Europa e mesmo dos EUA. Muito pior foi o déficit social durante décadas anteriores a Lula e Dilma. Mas não me lembro, Fabio Junior, de vê-lo cantando ou protestando contra isso.

O Brasil está, como em nenhum outro momento, investigando a corrupção. Em outros momentos isso foi escondido. Dilma é agente da mudança de postura do Brasil em relação a corrupção. Ela não é a ré. Lula e Dilma deram estrutura e autonomia para que instituições como Polícia Federal e Ministério Público tivessem condições de investigar, prender e, de fato, punir  supostos corruptos e corruptores. “O que é que há”, Fabio Junior? Passa pela sua cabeça que foi o PT quem inventou a corrupção no Brasil e que ele é o único partido que tem envolvidos em suspeita de corrupção?

Acabei de visitar uma Escola de Família Agrícola, na zona rural, em Monte Santo na Bahia, onde 400 jovens, filhos de agricultores, ali estudam. De uma dessas escolas saiu o primeiro colocado no ENEM. Esses garotos conhecem a História do Brasil, sabem quem foi Antonio Conselheiro, Rui Barbosa, Lampião, Vargas, Brizola, Juscelino, Jânio, João Goulart…; Sarney, Collor, FHC, Lula, Dilma. E sabem que hoje poderão continuar estudando, no campo. Ir pra uma Universidade Pública, cujo acesso foi ampliado e interiorizado. Podem ser “Doutores” e até estudar no exterior pelo programa “Ciências Sem Fronteiras”, (coisa que antes só filho de rico podia) por causa daqueles que você ofendeu. Fabio Junior, dê uma passada lá na volta de Nova Iorque. Vai tomar lá uma aula de história. E cantarão pra você a música “Vai Passar”, de Chico Buarque.

*Moema Gramacho é Deputada Federal pelo Partido dos Trabalhadores da Bahia



Frente Brasil Popular repudia violência à indígenas

September 9, 2015 11:54, von Blog do Arretadinho

(créditos fotográficos: Sereno)
Moção de repúdio à violência contra os povos indígenas de Mato Grosso do Sul e de apoio demarcação e homologação de suas terras ancestrais já!
Nós, representantes de movimentos sociais, entidades e partidos e militantes vindos de todos os lugares do país, em Belo Horizonte-MG, nas dependências da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, reunidos na Conferência Nacional Popular, que ora lança a Frente Brasil Popular, aprovamos a seguinte moção:

No último dia 29 de Agosto, na terra indígena Tekoha Ñande Ru Marangatu, no município de Antônio João, estado de Mato Grosso do Sul, na fronteira entre Brasil e Paraguai, foi assassinado o jovem líder indígena Semião Fernandes Vilhalba, de apenas 24 anos, vítima da pistolagem a mando dos latifundiários da região. Neste mesmo Tekoha, já haviam tombado líderes indígenas como Nelson Franco, em 1952, Marçal de Souza Tupã-i, em 1983, e Dorvalino Rocha, em 2005. Mas a matança e a violência recaem também sobre outras etnias, como aconteceu com o jovem Terena Oziel, no ano de 2013. Mesmo depois do homicídio de Semião e da visita do ministro da Justiça, que buscou intermediar a situação, a escalada agressiva da elite rural prosseguiu com o ataque ao Tekoha Guyra Kambi’y, que ainda hoje teve novo capítulo. Há riscos de mais mortes.

Mato Grosso do Sul tem a segunda maior população indígena do Brasil, mas ostenta a inglória condição de estado campeão em matança de índios. Ao longo da história, os índios sofreram um doloroso processo de confinamento em aldeias e reservas, sendo que muitos foram despojados de suas terras e empurrados para as beiras das estradas. À mercê da violência do latifúndio, sem a proteção do Estado, que muitas vezes atuou em prol dos opressores e em outras se mostrou omisso, os índios mostraram que têm consciência de seus direitos e se organizaram para a chamada “Retomada” se suas terras ancestrais.

A terra indígena Ñande Ru Marangatu teve sua demarcação homologada em 2005 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, o STF, por meio de uma liminar concedida aos fazendeiros pelo ex – ministro Nelson Jobiim, suspendeu a demarcação, sendo que a isso se seguiu o despejo de mais de 1000 índios que lá estavam. De lá pra cá, está todo o processo parado, aguardando desde 2010 que Gilmar Mendes, atual relator, o leve ao plenário da Corte. A área reivindicada pelos índios tem 9.300 hectares, mas, atualmente, 1.300 índios Guarani-Kaiowá vivem em condições precárias em cerca de 100 hectares.

Repudiamos e denunciamos a violência e a matança. Somos incondicionalmente solidários aos Guarani-Kaiowá e aos Terena em sua luta pela “Retomada”. Pedimos às autoridades que apurem os crimes do latifúndio e punam os executores e mandantes dos assassinatos. Exigimos do Estado a imediatademarcação e homologação das terras dos povos indígenas de Mato Grosso do Sul, bem como de todo o Brasil, direito assegurado pela Constituição Federal e pelos tratados internacionais dos quais o nosso país é signatário.

Em Mato Grosso do Sul, as terras indígenas demarcáveis representam parte ínfima de seu vasto território, o que mostra a falácia do discurso de que a demarcação inviabilizará a produção agropecuária. Assegurará-las aos seus legítimos detentores é o mínimo de justiça histórica que o Brasil deve fazer para com seus povos originários.

Abaixo o genocídio! Que cesse o massacre!

Não à PEC 215/2000

Pela demarcação imediata das terras indígenas!

Da Frente Brasil Popular



Fábio Jr. por Tereza Cruvinel

September 9, 2015 10:59, von Blog do Arretadinho

Fábio Jr. fala mal do Brasil graças à democracia que não ajudou a construir
Não me lembro de uma palavra, um gesto, um dedinho levantado do cantor Fabio Júnior contra a ditadura. Agora, graças à democracia que ele não ajudou a construir, enrola-se na bandeira do Brasil para falar mal do país no exterior. Na festa do Brazilian Day em Nova York.

Por Tereza Cruvinel
No 247

Vá lá que a festa, mesmo em território estrangeiro, era para brasileiros, poderia dizer o cantor para justificar sua malhação do Brasil, que ele reduziu a uma terra de "roubalheira". Vá lá que só agora o coroa Fabio Junior tenha sentido as indignações cívicas que não sentiu na juventude, quando cantava canções melosas sem prestar atenção ao som político em seu redor. Geralmente ocorre o contrário, jovens têm exaltações políticas que se exaltam com o passar da idade. Mas vá lá que ela não tenha se contido de tão indignado. Com todas as indulgências, entretanto, não se lhe é possível perdoar a grosseria, a canastrice, a chulice, enfim, de seu discurso. Depois de uma torrente de asneiras, depois de conseguir despertar os instintos mais primitivos da platéia, que inicialmente não se deu por achada, ele saiu-se com esta, segundo a Folha Online.

"Vocês sabem onde tá aquele dedinho que o Lula perdeu, né? Onde é que ele enfiou, né? No nosso!".

É muita baixaria. Muito feio para um suposto artista nacional. E o chiste estúpido nem é novo, nem foi criado por ele.

Ao se enrolar numa bandeira do Brasil, Fabio Júnior tenta repetir, mas consegue ser apenas uma farsa tosca, a apresentação de Cazuza na abertura do primeiro Rock"n Rio, em 1985, que coincidiu com a  eleição de Tancredo Neves, o primeiro presidente civil depois do ciclo dos generais ditadores.  Enrolado na bandeira o então líder do Barão Vermelho saudou o fim da ditadura e a democracia  que nascia cantando "Para a manhã nascer feliz". 

Fábio Júnior indignado em Nova York? Onde andava o cantor na ditadura, quando era proibido protestar?