Quer emagrecer? Beba água!
September 5, 2015 11:20Pesquisa afirma que beber muita água antes das refeições ajuda a emagrecer
Um estudo realizado ao longo de 12 semanas na Universidade de Birmingham, no Reino Unido, concluiu que tomar bastante água antes das refeições pode ser um bom método para redução do peso. Os 84 participantes da pesquisa foram divididos em dois grupos, um com 41 pessoas e outro com 43.
O grupo menor foi orientado a tomar cerca de 500 ml de água antes de cada refeição, o que equivale ao tamanho de uma caneca de cerveja grande por lá. Os outros pacientes foram instruídos a tomar a mesma quantidade antes de apenas uma refeição, ou de nenhuma, se preferissem. Bastava imaginarem que estavam de estômago cheio antes de se alimentarem.
Além disso, eram dadas instruções para os participantes de como aumentar a quantidade de exercícios físicos e de como passar a ter uma dieta mais saudável, para que a redução de peso fosse gradual e saudável. O resultado do teste clínico foi que os voluntários que bebiam água antes das refeições perderam em média 4,3 kg ao final dos três meses, enquanto os demais perderam apenas 800 gramas em média.
O estudo, que foi publicado no jornal médico Obesity – especializado em estudos sobre alimentação e obesidade –, tem a intenção de fazer uma real contribuição a pesquisas relacionadas à saúde pública no Reino Unido. A Organização Mundial da Saúde estima que três em cada quatro homens e duas em cada três mulheres britânicas estarão acima do peso até 2030, a menos que a população seja melhor orientada a respeito de como pode comer melhor.
FONTE(S) Independent/Caroline Mortimer
Marinha do Brasil resgata imigrantes no Mediterrâneo
September 5, 2015 10:45![]() |
Duzentos e vinte imigrantes foram resgatados na tarde dessa sexta-feira (4) no Mar Mediterrâneo pela corveta Barroso da Marinha do Brasil foto Divulgação/Ministério da Defesa |
Corveta da Marinha resgata imigrantes no Mar MediterrâneoDuzentos e vinte imigrantes foram resgatados na tarde dessa sexta-feira (4), no Mar Mediterrâneo, pela corveta Barroso da Marinha do Brasil, segundo informou o Ministério da Defesa em nota publicada em seu site.
O navio brasileiro navegava com destino a Beirute, no Líbano, quando recebeu um alerta do Centro de Busca e Salvamento Marítimo italiano sobre a existência de uma embarcação com risco de afundar, tendo a bordo imigrantes que iam para a Europa.
Segundo o ministério, O pedido de auxílio ocorreu às 13h30 (horário de Brasília). O centro de busca italiano solicitou ao navio brasileiro que se aproximasse da posição da embarcação, que estava a cerca de 150 milhas da terra mais próxima, Peloponeso, na Grécia. A corveta Barroso chegou ao local após navegar durante uma hora. O ministro da Defesa, Jaques Wagner, foi informado dos detalhes da operação, pelo comandante da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, e falou sobre a operação de resgate.
"O navio estava indo para o Líbano e acabou cumprindo outra missão humanitária, que é o resgate de refugiados, hoje uma preocupação que aflige o mundo inteiro. Foram salvas 220 vidas e evitamos outras mortes como a daquela criança síria que chocou o mundo", disse o ministro. Entre as pessoas regatadas estavam 94 mulheres, 37 crianças e quatro bebês de colo (muitos deles debilitados).
De acordo com a nota do Ministério da Defesa, dois navios-patrulha italianos participaram da ação, mas, tendo em vista a impossibilidade de receberem os imigrantes a bordo, a Guarda Costeira italiana solicitou o apoio dos brasileiros para fazer o resgate e levá-los para o porto italiano de Catânia.
A corveta Barroso saiu do Rio de Janeiro no dia 8 de agosto para substituir a fragata União na Força-Tarefa Marítima das Nações Unidas (FTM-Unifil), no Líbano. Ela vai atuar, ainda este mês, como nau-capitânia da missão e fazer tarefas de interdição marítima e capacitação da Marinha libanesa. O Brasil comanda a FTM-Unifil desde 2011.
Da Agência Brasil
Áustria e Alemanha vão receber refugiados que estão na Hungria
September 5, 2015 10:37O governo austríaco anunciou hoje (5) que Áustria e Alemanha aceitam receber todos os milhares de refugiados que a Hungria decidiu reencaminhar para a fronteira nas próximas horas.
A chancelaria austríaca disse que a decisão, motivada pela “situação de urgência atual na fronteira húngara”, foi anunciada ao primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, pelo chanceler austríaco, Werner Faymann, em concordância com a chanceler alemã, Angela Merkel.
O governo húngaro anunciou na noite de ontem, ao fim de vários dias de impasse, ter aceitado mobilizar cem ônibus para levar à fronteira com a Áustria os cerca de 1.200 refugiados que já estão seguindo nesta direção e também os que se mantêm concentrados na principal estação ferroviária de Budapeste.
Áustria e Alemanha continuam na espera de que a Hungria “respeite as suas obrigações europeias incluindo as relacionadas com o acordo de Dublin”, que rege os regimes de asilo na União Europeia, destacou a chancelaria de Viena.
Da Agência Lusa
Movimentos Sociais lançam a Frente Brasil Popular
September 4, 2015 19:40![]() |
foto MARCIA MINILO/RBA |
Frente Brasil Popular: movimentos se organizam para reagir a onda conservadora
Sindicatos, movimentos sociais e organizações religiosas propõem união para defender a democracia, os direitos dos trabalhadores, a Petrobras e a soberania nacional
por Redação RBA
Movimentos sociais, centrais sindicais e integrantes de partidos progressistas lançam neste sábado (5), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, a Frente Brasil Popular. O evento terá atividades ao longo de todo o dia e espera consolidar uma frente de esquerda que vem mobilizando diversas organizações sociais nos últimos meses. E pretende ser uma resposta à onda conservadora que ganhou corpo nas redes sociais e na política do país.
“Reafirmamos a necessidade de derrotar a ofensiva das forças conservadoras, e propor outra política econômica, para caminhar em direção à transformações estruturais”, defendem as entidades, que defendem reformas política, tributária, do Poder Judiciário e dos meios de comunicação.
O encontro de amanhã será uma conferência, onde será estabelecida uma pauta mínima e consensual dos movimentos que compõem a frente. O documento vai ser construído com base em seis pontos: defesa dos direitos dos trabalhadores, defesa dos direitos sociais, da democracia, da soberania nacional, dos processos de integração latino-americana – como a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e o Mercosul – e luta por reformas estruturais.
“Está claro que as organizações e movimentos sociais sozinhos já não conseguem mais pressionar com a mesma força por suas demandas e as demandas do povo. Por isso, a iniciativa de construir uma frente foi justamente pensando na capacidade de articular consensos, definir pautas convergentes e fortalecer as lutas nas ruas”, avalia Beatriz Cerqueira, presidenta do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) e dirigente da CUT no estado.
O grupo pretende, a partir da elaboração das propostas, realizar ações “contra todas as medidas de política econômica e do ajuste fiscal que retirem direitos dos trabalhadores e que impeçam o desenvolvimento com distribuição de renda”. E também não aceitar nenhuma tentativa de golpe e retrocesso nas liberdades individuais.
“A ofensiva das forças conservadoras assume diversas formas, entre elas a tentativa de derrubar, sabotar e também impor ao governo o programa dos que foram derrotados nas eleições presidenciais de 2014, seja com um programa de ajuste que gera desemprego e recessão, seja com uma 'agenda Brasil', que destrói os direitos inscritos na Constituição de 1988, ou no exemplo da lei supostamente antiterrorismo cujo alvo real é a mobilização social”, defende a frente.
Outro objetivo do grupo é impedir a mudança no sistema de exploração do pré-sal e de qualquer medida que ponha em risco a Petrobras. “O povo é o verdadeiro dono do petróleo, do pré-sal e das riquezas naturais. Vamos impedir a entrega de nosso petróleo às transnacionais”. Os movimentos esperam reunir dois mil representantes neste final de semana.
Orlando Guilhon, secretário de Organização do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) avaliou que o momento exige a união dos movimentos sociais. "A conjuntura está nos colocando uma série de demandas e tarefas urgentes, como a luta contra o fim da partilha do pré-sal, financiamento empresarial de campanha e uma pseudo reforma política sem nenhuma participação social, redução da maioridade penal, ajuste fiscal e outras. Por isso, mais do que nunca, precisamos aprofundar a transversalização das nossas lutas".
Embora ainda não tenha um calendário de ações definido, a primeira mobilização da frente deve ser realizada no início de outubro, quando a Petrobras completa 62 anos, contra a proposta do senador José Serra (PSDB/SP) de alterar a lei que rege o pré-sal.
Entre outras entidades, compõem a frente as centrais CUT e CTB, o MST, a Via campesina, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Federação Única dos Petroleiros (FUP), União Nacional dos Estudantes (UNE), Levante Popular da Juventude, Consulta Popular, Marcha Mundial das Mulheres, Associação de Juízes pela Democracia, Pastorais Sociais, Central de Movimentos Populares (CMP) e dirigentes de diversos partidos.
Preço da cesta básica cai em 15 capitais
September 4, 2015 18:29![]() |
Entre os itens da cesta básica que mais subiram em agosto está o pão francês foto Arquivo/Agência Brasil |
O preço dos alimentos considerados essenciais no dia a dia caíram em agosto, na comparação com julho, em 15 das 18 capitais onde é feita a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Porém, no acumulado dos últimos 12 meses, período entre setembro de 2014 e agosto de 2015, e também desde janeiro deste ano, a cesta ficou mais cara nas 18 capitais pesquisadas.
Na comparação com o mês anterior, entre as 15 localidades com valor em baixa, as que tiveram maior recuo foram: Fortaleza (-4,60%); Salvador (-4,02%); Brasília (-3,46%) e Rio de Janeiro (-2,77%). Os preços subiram mais em Porto Alegre (1,2%) e João Pessoa (0,28%). Na capital pernambucana, Recife, o valor permaneceu estável em 0,01%.
No mês passado, a cesta mais cara foi a de Porto Alegre (R$ 387,83), seguida pela de São Paulo (R$ 386,04, valor que ficou 2,47% abaixo do de julho e 14,28% acima do de igual mês do ano passado). Os valores mais baixos foram encontrados em Aracaju (R$ 283,02), Natal (R$ 286,36) e Salvador (R$ 305,11).
Pelos cálculos do Dieese, o salário mínimo necessário para garantir o sustento das famílias deveria ser de R$ 3.258,16 ou 4,13 vezes mais o valor atual vigente, R$ 788. No mês passado, o mínimo foi estimado em R$ 3.325,37, equivalente a 4,22 vezes o piso em vigor. Em igual mês do ano passado, o valor tinha sido calculado em R$ 2.861,55 ou 3,95 vezes o mínimo naquele período que era de R$ 724.
Em comparação com julho, caiu ligeiramente o número de horas de trabalho que o Dieese considera necessárias para obter o valor ideal para aquisição da cesta, passando de 95 horas e 29 minutos para 93 horas e 46 minutos. Ainda assim, o brasileiro está tendo de trabalhar mais em relação a um ano atrás, quando a jornada acumulada para a compra da cesta era de 90 horas e 7 minutos.
O trabalhador também está comprometendo menos a renda, passando de 47,18% em julho para 46,32%. Em agosto do ano passado, a compra da cesta comprometia 44,53% dos ganhos dele.
Entre os itens em queda na maioria das capitais estão a batata, o tomate, o feijão e o óleo de soja. Entre os que subiram mais aparecem o pão francês, o leite, a carne bovina e o café.
da Agência Brasil