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April 3, 2011 21:00 , von Unbekannt - | No one following this article yet.
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Bolsistas garantiram 96,8% das medalhas

August 18, 2015 12:34, von Blog do Arretadinho

Brasil só não esteve no pódio em uma das
15 modalidades disputadas na cidade canadense
Além dos recursos federais voltados diretamente para atletas, dois convênios com o Comitê Paralímpico superam R$ 40 milhões em investimentos
Das 257 medalhas (109 ouros, 74 pratas e 74 bronzes) conquistadas no Parapan de Toronto pelo Brasil, 249 (96,8%) foram para contemplados com a Bolsa Atleta ou a Bolsa Pódio do Ministério do Esporte. Individualmente, já que houve atletas que ganharam mais de uma medalha, 181 subiram ao pódio. Desses, 112 recebem a Bolsa-Atleta e 69, a Bolsa Pódio.  

“Praticamente, de cada três ouros, um era brasileiro. Uma campanha histórica que nos deixa satisfeitos. Voltamos com a sensação de dever plenamente cumprido. E conquistamos a terceira das quatro metas que estabelecemos lá atrás. Vencemos em Guadalajara, vencemos em Toronto, ficamos em sétimo na Paralimpíada de Londres. Só falta uma, que é o quinto lugar no Rio”, afirmou o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons.

O Ministério do Esporte tem, ainda, dois convênios ativos com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). O primeiro deles, de R$ 38.213.180,05, é destinado à preparação e treinamento de seleções permanentes em 16 modalidades (atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, natação, remo, rúgbi em cadeira de rodas, tiro esportivo, vela, e voleibol sentado).

Voltado para o ciclo olímpico de 2016, o convênio engloba custos de transporte terrestre e aéreo no Brasil e no exterior, hospedagens, alimentação, contratação de recursos humanos (coordenador de modalidade, técnicos, assistentes técnicos, psicólogo, fisioterapeuta, fisiologista, nutricionista, médico, massoterapeutas, mecânicos, preparador físico, árbitros, classificador funcional, delegado técnico, enfermeiro), aquisição de uniformes, materiais e equipamentos esportivos. Também inclui a realização de competições, a participação em torneios e períodos de treinamento e intercâmbio para jovens.

Outro convênio, de R$ 1,8 milhão, foi destinado a propiciar a participação da missão brasileira nos Jogos Parapan-americanos de Toronto 2015. "Todas as fontes de financiamento são imprescindíveis para dar aos atletas as condições necessárias para conseguirmos os resultados”, afirmou Andrew Parsons.

Entre 2010 e 2011, o Ministério firmou outros convênios com o CPB, no valor de R$ 19.277.131,31, para a preparação de atletas e seleções de várias modalidades para diversas competições no Brasil e no Exterior, intercâmbio, aquisição de materiais e equipamentos. Entre elas os Jogos Paralímpicos de Londres 2012 e o Parapan de Guadalajara. No Parapan do México, o Brasil terminou em primeiro. Em Londres, em sétimo.

Investimento
Adicionalmente, estão sendo finalizadas, em São Paulo (SP), as obras do Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, uma estrutura de ponta para 15 modalidades (atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, natação, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, golbol, halterofilismo, judô, rúgbi, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, triatlo e voleibol sentado).

A previsão é de que o Centro seja entregue neste segundo semestre. O investimento total é de R$ 264,7 milhões (para obras) e de R$ 24 milhões (para aquisição equipamentos). Desse total, o governo federal financia R$ 145 milhões (nas obras) e R$ 20 milhões (na aquisição de equipamentos e materiais esportivos) e o governo do estado de São Paulo entra com R$ 119,7 milhões (obras) e R$ 4 milhões (equipamentos).  

O Comitê Paralímpico Brasileiro também recebe recursos federais por meio da Lei Agnelo/Piva. O texto prevê que 2% (2,7% a partir de janeiro, com a sanção da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência ) da arrecadação bruta das loterias federais em operação no país, descontadas as premiações, sejam destinados em favor do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do CPB. Entre 2007 e 2014, o total de repasses ao CPB chegou a R$ 210 milhões, cifras que tendem a aumentar significativamente com a mudança no percentual.

Fonte: Brasil 2016.



Protestos anti-PT registram agressões a quem veste camiseta vermelha

August 18, 2015 9:57, von Blog do Arretadinho

Homem é agredido durante o protesto em Curitiba. / IRENE ROIKO
A polarização que se estende desde as eleições do ano passado foi evidente em alguns dos protestos contra o Governo deste domingo, com cenas de agressividade que destoam do tom pacífico que os organizadores procuraram manter. 
Algumas cidades registraram casos isolados de violência contra pessoas que vestiam vermelho, numa cena típica das perigosas brigas de torcidas de futebol.

Em Curitiba, um casal foi agredido porque vestia camisetas vermelhas, o que provocou a ira dos manifestantes anti-Dilma, que se caracterizaram por vestir roupas verde e amarela. A camiseta do rapaz, que tinha uma imagem de Che Guevara estampada, foi arrancada do seu corpo e, depois, incendiada. O rapaz tomou socos e chutes dos presentes. Ambos ficaram feridos e tiveram de ser escoltados pela polícia.

Enquanto isso, no Rio de Janeiro, seis policiais tiveram que escoltar um senhor vestindo vermelho até um táxi, após uma multidão tentar agredi-lo, lhe desejar a morte e encurralá-lo, aos gritos de “filho da puta”, informa María Martín. Em Londrina, no Paraná, um estudante da Universidade Estadual de Londrina também teve de ser escoltado pela polícia quando tentava passar por uma calçada de camiseta vermelha.

Estabelecer uma conversa com uma multidão decidida a gritar conjuntamente por ideias polêmicas também se mostrou infrutífero para Paolo, um senhor que caminhava na avenida Paulista. Ao ouvir um grupo de manifestantes fazendo críticas a feministas, ele tentou argumentar com alguns deles que a inquisição havia matado muitas mulheres. Seu comentário foi logo rebatido com gritos e provocações. “Mamadeira do PT”, gritava um manifestante, enquanto Paolo falava. “Viva a direita! Os conservadores vão dominar o Brasil!” e “Viva Bolsonaro” repetiam outros. O embate se transformou num princípio de tumulto, aos gritos de “Vai pra Cuba” e “fora comunista”, que chamou a atenção dos jornalistas presentes, que começaram a filmar a cena. “Enfia a câmera no cu”, gritou um rapaz mais exaltado para o grupo da imprensa.

A reportagem questionou a ordem e imediatamente começou a ser hostilizada. “Onde você pensa que está?”, gritou um homem à repórter. “Eu sei o que vocês escrevem. Vocês distorcem os fatos”, dizia outro manifestante com uma camiseta escrito "fora Dilma". Ao se distanciar da reportagem, gritou “sua feminazi”, uma junção de feminista com nazista.



Do El País



Alemanha espera até 750 mil refugiados em 2015

August 18, 2015 9:49, von Blog do Arretadinho

Alemanha espera até 750 mil refugiados em 2015
País deve aumentar drasticamente sua previsão de requerentes de asilo, adianta o "Handelsblatt". Expectativa atual é de 450 mil no ano. ONU pede que todos os países europeus façam sua parte para acolher os migrantes.

O governo da Alemanha espera que 650 mil ou até 750 mil pessoas solicitem asilo no país em 2015, informou nesta nesta terça-feira (18/08) o jornal Handelsblatt, citando fontes do governo.
A atual previsão do Departamento Federal para Migração e Refugiados é de que o país receba até 450 mil pedidos de asilo em 2015. Segundo o Handelsblatt, o ministro do Interior, Thomas de Mazière, deverá apresentar a nova previsão nesta quarta-feira.

Uma consulta aos governos estaduais alemães revelou que o número de refugiados aumentou consideravelmente durante o verão europeu, escreve o Handelsblatt. Em Hamburgo, por exemplo, mais de 7,3 mil pessoas pediram asilo no segundo trimestre do ano. No primeiro trimestre haviam sido 6,7 mil. Somente em julho, 5,7 mil pessoas se candidataram.

Uma situação semelhante é verificada em Baden-Württemberg, onde o número de pedidos de asilo chegou a quase 7,1 mil em julho – duas vezes o registrado em maio, conforme o jornal.

"Obrigação moral e legal"

Diante do aumento do número de pessoas que pedem abrigo na Europa – muitas delas fugindo de regiões de conflito e da pobreza no Oriente Médio e na África – a ONU pediu para os países europeus fazerem a sua parte.

"Temos de distribuir melhor a responsabilidade na Europa", disse o alto comissário da ONU para refugiados, António Guterres, ao jornal alemão Die Welt.

"No longo prazo, não é sustentável que apenas dois países da União Europeia – Alemanha e Suécia – acolham a maioria dos refugiados com estruturas de asilo eficientes", disse.

"A maioria das pessoas que vem de barco pelo Mediterrâneo está fugindo de conflitos e perseguição. Todos os Estados na Europa têm a obrigação moral de recebê-las bem e uma clara obrigação legal de protegê-las", afirmou Guterres.

O ex-primeiro-ministro português também criticou meios de comunicação e até mesmo políticos por rotularem os refugiados como "parasitas que querem levar vantagem na prosperidade da Europa".
"Fico preocupado quando refugiados são tachados de intrusos, desempregados e terroristas para estimular o medo nas pessoas. Isso é uma luta por valores", disse Guterres.

Nos últimos meses, a Alemanha registrou ataques a residências de refugiados, aparentemente motivados por xenofobia.

MP/dpa/afp



Moro diz que delator da Lava Jato omitiu informação contra Eduardo Cunha

August 18, 2015 9:35, von Blog do Arretadinho

Eduardo Cunha, PMDB/RJ, presidente da Câmara dos Deputados
Arquivo Blog do Arretadinho
Em ofício enviado hoje (17) ao Supremo Tribunal Federal (STF), o juiz Sérgio Moro disse que um dos delatores da Operação Lava Jato omitiu a informação de que teria pago propina ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). 
No documento, Moro explica que homologou o acordo de colaboração de Júlio Camargo porque não tinha conhecimento sobre o suposto envolvimento de Cunha, que só pode ser processado e julgado pelo Supremo.

A manifestação de Moro foi motivada por ações movidas pelo ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró e o empresário Fernando Antônio Soares, conhecido como Fernando Baiano. Eles tentam suspender a sentença proferida nesta segunda-feira pelo juiz. Além dos acusados, Cunha também pediu que o processo fosse paralisado antes da sentença, por ter sido citado pelo delator.

Segundo o juiz, somente no depoimento prestado no mês passado ele teve conhecimento das suspeitas em relação ao presidente da Câmara. “Não se pode, ainda, afirmar que o acordo de colaboração celebrado por Júlio Camargo não poderia ter sido homologado por este juízo em outubro de 2014, porque, em 16/07/2015, revelou fato que havia então omitido, de que parte da propina nos contratos dos navios-sonda havia sido destinada ao referido deputado federal [Cunha]”, justificou Moro.

Em julho, Camargo – ex-consultor da empresa Toyo Setal – informou a Moro, responsável pelos inquéritos da Operação Lava Jato na primeira instância, que Eduardo Cunha pediu US$ 5 milhões em propina para que um contrato de navios-sonda da Petrobras fosse viabilizado.

Diante do depoimento, Cunha voltou a negar que tenha recebido propina de Júlio Camargo. Seus advogados também pediram a suspensão do processo, por entenderem que cabe ao Supremo presidir o inquérito, em razão da citação do presidente da Câmara, que tem prerrogativa de foro. Ainda não houve decisão do STF.

da Agência Brasil



PEC da Maioridade Penal pode ser concluída esta semana

August 18, 2015 9:27, von Blog do Arretadinho

Estudantes contra a redução da Maioridade penal
Arquivo Blog do Arretadinho
A polêmica redução da maioridade penal pode ter mais um capítulo concluído nesta terça-feira (18). 
Deputados esperam votar, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 171 que reduz de 18 para 16 anos a idade mínima penal nos casos de crimes hediondos, como estupro e latrocínio, e quando houver homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte.

Vice-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e pesquisador da Fundação Getulio Vargas, Renato Sérgio de Lima considera o texto “um erro”. Para o sociólogo, ainda existe uma lacuna de informações muito grande sobre o tema, que abre espaço para que ideologias acabem contaminando a proposta. “Temos poucos dados que balizam a tomada de decisões no campo das políticas públicas no país, o que faz com que os debates estejam travados, influenciados por ideologias e sem nenhum tipo de base em realidade.”

Entre os números disponíveis, Lima cita um levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que mostra que apenas 8% dos homicídios são esclarecidos no país, e, nesses casos, a média de tempo para julgamento é de 7 anos e 3 meses, de acordo com pesquisa do Ministério da Justiça feita em cinco capitais. “O remédio que estão propondo talvez não seja o mais adequado. É o mesmo que dizer que se o adolescente não for pego em flagrante não será preso e punido. Estamos tentando resolver um problema, achando que é a solução, mas o remédio que estamos tentando ministrar, comprovadamente já não funciona”, disse ele, ao citar o Código Penal criado há 70 anos.

De acordo com o pesquisador, os deputados estão tentando resolver o problema de forma afoita. “O problema da segurança pública é muito maior que a maioridade penal. Existe todo um desenho institucional que o Congresso não discute por interesses corporativos e institucionais. Estamos em um momento muito complexo em termos da produção da Câmara. Tenho percebido pressa em votar questões que não estão devidamente maduras. Não é porque demoraram a ser votadas que quer dizer que estão maduras.”

A redução da maioridade penal é discutida pelo Congresso há 22 anos. É nesse ponto que o relator da matéria, deputado federal Laerte Bessa (PR-DF), justifica sua defesa de concluir a questão. “Eu mesmo estou trabalhando nisso desde o primeiro mandato, em 2006, e sempre fui adepto da redução para 16 anos a fim de inibir a ação de menores que, na verdade, são adultos que sabem o que é certo e o que é errado”, disse. Diferentemente do sociólogo, o parlamentar acredita que, com o tempo em que o tema “navega” pelos corredores do Legislativo, não é possível afirmar que o debate ainda está imaturo. “Agora acabou, 90% dos brasileiros querem a redução da maioridade penal. Estamos representando o povo. Isso vai acabar com a impunidade.”

Laerte Bessa se baseia, principalmente, nos números da pesquisa Datafolha, feita no início deste ano, que mostrou que 87% das pessoas ouvidas votariam a favor da redução, se fossem consultadas, 11% seriam contrários à mudança e 1% se manifestou indiferente ao tema ou não soube responder. O instituto ouviu 2,8 mil pessoas em 171 cidades brasileiras, nos dias 9 e 10 de abril.

Para Bessa, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) não produziu qualquer efeito prático para reduzir a criminalidade nessa faixa etária e aumentou o sentimento de impunidade no país.

Representante do Distrito Federal, o parlamentar cita dados divulgados pela Polícia Civil local que revelaram aumento de mais de 60% na apreensão de menores em flagrante por atos infracionais. O levantamento da Polícia Civil registrou em 2014 a participação de 1,8 mil menores nessas práticas enquanto, este ano, foram 2,9 mil menores apreendidos.

Bessa disse que acredita que a adesão à aprovação do texto que defendeu em plenário será ainda maior nesta etapa de votação. “Minha expectativa é aprovar com mais votos ainda. No dia em que votamos em primeiro turno, faltaram 30 deputados. Desses, pelo menos 21 são favoráveis à redução”.

A PEC 171 foi aprovada no início de julho por 323 votos a favor e 155 contrários, em votação polêmica. O texto aprovado foi mais brando do que o rejeitado um dia antes. A aprovação foi possível depois que os deputados Rogério Rosso (PSD-DF) e Andre Moura (PSC-SE) apresentaram emenda aglutinativa excluindo das previsões os crimes de tráfico de drogas, tortura, terrorismo, lesão corporal grave e roubo qualificado. Pela proposta aprovada, os jovens de 16 e 17 anos deverão cumprir a pena em estabelecimento separado dos adolescentes que cumprem medidas socioeducativas e dos maiores de 18 anos.

Bessa, disse que a galeria do plenário, onde as pessoas podem acompanhar a votação, deverá ser fechada nesta terça-feira, para evitar os tumultos do primeiro turno. A decisão, no entanto, ainda precisa ser confirmada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Se aprovada, a PEC segue para o Senado. Bessa disse que ainda não conversou com os senadores, mas entregou, pessoalmente, o relatório ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

da Agência Brasil