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April 3, 2011 21:00 , by Unknown - | No one following this article yet.
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Dilma cria gabinete para discutir crise na saúde do Rio

December 23, 2015 14:36, by Blog do Arretadinho

Foto Joaquim Dantas
Foto Joaquim Dantas
Diante da grave crise na saúde pública do Rio de Janeiro, um gabinete com participação de representantes dos governos federal, estadual e municipal será constituído a partir desta quarta-feira (23).

A informação foi dada nesta manhã pelo ministro da Saúde, Marcelo Castro, que participou de uma reunião no Palácio do Planalto com a presidenta Dilma Rousseff e os ministros Jaques Wagner (Casa Civil) e Nelson Barbosa (Fazenda) e os presidentes do Banco do Brasil, Alexandre Abreu, e da Caixa Econômica, Miriam Belchior. O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, também participou da reunião por videoconferência.

"A coordenação será nossa, federal, com toda a rede federal à disposição, toda rede estadual e toda rede municipal agindo em sinergia, agindo em harmonia, vendo e distribuindo as tarefas, transferindo doentes, se for necessário, levando equipamentos, medicamentos, ou seja, tomando todas as decisões necessárias para amenizar o problema que estamos passando, problemas emergenciais que estamos passando no Rio de Janeiro", explicou Castro.

Segundo o ministro, o secretário de Atenção à Saúde do ministério, Alberto Beltrame, irá ainda hoje ao Rio de Janeiro para se reunir com o governador Pezão e com o prefeito Eduardo Paes para instalar o gabinete de crise.

“Da nossa parte da saúde, estamos inteiramente solidários ao governador Pezão. Compreendemos a situação financeira pela qual ele está passando. Não é só o governo do Rio, todos os governos estaduais, todos os governos municipais estão em dificuldade financeira, mas o do Rio especialmente. Isso se deve à queda do preço do petróleo que todos sabem, os royalties do petróleo constituem a principal renda do Rio de Janeiro. Como o petróleo estava mais de US$ 100 e hoje está abaixo de US$ 40, isso trouxe uma queda das suas receitas e trouxe um problema adicional”, destacou Castro, afirmando que todos precisam ser solidários ao povo do Rio.

A reunião de hoje foi chamada depois que presidenta Dilma Rousseff cancelou a ida ao Rio de Janeiro onde participaria da cerimônia de inauguração do Parque Radical Deodoro, uma das instalações dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), o Ministério Público Federal, o Sindicato Estadual dos Médicos e as defensorias públicas da União e do Rio criaram um gabinete de crise. O Tribunal de Justiça do estado determinou que o governo disponibilize imediatamente os recursos obrigatórios destinados à área de saúde, atendendo à um pedido feito pelo grupo.

Segundo  a liminar, o estado tem 24 horas para depositar no Fundo de Saúde o valor correspondente a 12% da receita anual. Em caso de descumprimento, será aplicada multa diária de R$ 50 mil. O secretário de Saúde e o governador Luiz Fernando Pezão também terão de pagar multa diária de R$ 10 mil, caso não cumpram a decisão.

Socorro financeiro
Sem dar detalhes, Marcelo Castro disse que o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, irá analisar uma forma de dar socorro financeiro ao Rio de Janeiro. 

A prefeitura do Rio de Janeiro planeja emprestar ao governo do estado cerca de R$ 100 milhões para socorrer dois hospitais estaduais da zona oeste: Albert Schweitzer e Rocha Faria. Ontem (22), o governador Luiz Fernando Pezão havia informado que o estado precisa de R$ 350 milhões para normalizar o atendimento em todas as unidades de saúde.

Vírus Zika
O ministro da Saúde disse que o governador do Rio não pediu ajuda do Exército para ações de combate ao vírus Zika, que tem sido associado a casos de microcefalia em bebês.

De acordo com Marcelo Castro, o Ministério da Saúde vai distribuir repelentes para gestantes. “Um grande número de pessoas que tem a enfermidade zika não tomam conhecimento que tiveram essa enfermidade”, disse. 

da Agência Brasil



Contra novo modelo de gestão, alunos ocupam 23 escolas em Goiás

December 23, 2015 13:17, by Blog do Arretadinho

Alunos ocuparam o Colégio Estadual de Aplicação Professor Manuel Caiado
(Foto: Divulgação)
Há 14 dias estudantes de Goiás ocupam escolas públicas em protesto contra a decisão do governo estadual de, a partir do próximo ano, transferir a gestão das escolas para organizações sociais (entidades privadas filantrópicas). 
A previsão é que os manifestantes permaneçam nas escolas nas últimas semanas do ano.

Segundo o movimento, foram ocupadas 23 unidades. Para os alunos, a mudança na administração significa uma privatização do ensino público. O governo diz que o novo modelo visa dar agilidade na resposta às demandas da sociedade pelo acesso à uma educação pública de qualidade. 

Para reverter as ocupações, o governo de Marconi Perillo ingressou, na Justiça de Goiás, com pedido de liminar de reintegração de posse e por danos ao patrimônio. Mas o Tribunal de Justiça do estado negou o pedido argumentando que a ocupação é um movimento de protesto. 

Água cortada
De acordo com os estudantes, em represália, o fornecimento de água, em algumas escolas, foi cortado. Os manifestantes criaram uma página na rede social Facebook para divulgar informações sobre o protesto e postaram vídeos mostrando a suspensão do abastecimento.

Na mesma rede social, o grupo promove campanhas para arrecadação de alimentos e produtos de limpeza para ajudar a manter as escolas ocupadas. Segundo a Ordem dos Advogados do Brasil no estado (OAB-GO), algumas unidades continuam com o fornecimento de água suspenso. Com isso, a instituição protocolou, na última sexta-feira, uma ação cautelar e um mandado de segurança para garantir o direito de manifestação.

“Nossa comissão está acompanhando desde a ocupação da primeira. Temos ido aos colégios e conversado com estudantes. A posição da OAB não é contra ou a favor das OSs [organizações sociais], mas pelo direito ao protesto. A medida é para garantir o direito de manifestação e evitar qualquer tipo de abuso”, disse o presidente da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente da OAB, André Vinícius Dias Carneiro.

Ainda não há um posicionamento da Justiça Federal sobre o pedido, mas Dias Carneiro acredita que o Tribunal Regional Federal deve se pronunciar nos próximos dias, mesmo no recesso, por se tratar de uma “situação de urgência”. O representante da OAB acrescentou que não houve qualquer ato de violência ou de abuso registrado. O único registro mais grave foi o de um policial que “se exaltou com dois estudantes, mas não passou disto”. Ainda assim, segundo o jurista, a suspensão do abastecimento de água pode ser considerada um tipo de abuso.

“Além de desmobilizar os estudantes, pode configurar como tortura. O governo do estado pediu reintegração de posse na Justiça, que foi negada. O juiz entendeu que não estão se apoderando do colégio, e se governo corta água, energia está impedindo o movimento. Pelo que vimos não há degradação. Os estudantes estão cuidando das escolas”.

Críticas
Em novo manifesto, os alunos reforçam as críticas à decisão do governo. Para os estudantes, a mudança na gestão das escolas significa uma terceirização e privatização do ensino público. O movimento classifica as organizações sociais de serem “máquinas de lucro mascarado com o apoio do governo.”

“A constante precarização da educação pública do Estado de Goiás, o fechamento planejado de escolas estaduais, a exemplo do Colégio Estadual José Carlos de Almeida, sob argumento de baixa procura de vagas, surge a necessidade por parte dos estudantes secundaristas do estado de Goiás, aliados a toda sociedade civil, de intervir na política educacional do governo do nosso estado para transformá-la em defesa do fortalecimento da educação pública, de gestão pública, gratuita, e de qualidade”, destaca a nota.

Os estudantes reclamam da falta de diálogo sobre as novas medidas. Segundo eles, a decisão foi tomada sem qualquer consulta ao movimento estudantil, aos trabalhadores da educação e qualquer outro segmento envolvido com o assunto.

Governo de Goiás
A Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte (Seduce) confirmou que o projeto de gestão compartilhada será iniciado no primeiro semestre de 2016, em 23 unidades educacionais da cidade de Anápolis (cerca de 60 quilômetros da capital Goiânia). “A Seduce ressalta, mais uma vez, que a escola estadual permanecerá pública e gratuita, sem cobrança de taxas ou contribuições e que os alunos não perderão o seu direito de disputar vagas nas instituições públicas de ensino superior por meio das políticas de cotas destinadas aos estudantes da rede pública”, disse em nota. 

Conforme o governo, a transferência de gestão significará uma economia de 10% nas despesas de custeio. Hoje, o gasto mensal para manter um aluno na rede estadual é R$ 388,90. Com a mudança, esse valor cairá para R$ 350. Esse é o teto. Já o custo mínimo foi fixado em R$ 250.

A Seduce afirmou ainda que “sempre esteve aberta ao diálogo”, citando entrevistas à imprensa concedidas pela secretária Raquel Teixeira e encontros “para esclarecer a sociedade sobre o novo modelo de gestão” . Segundo a assessoria da pasta, integrantes da Seduce têm visitado as unidades ocupadas e respondido questionamentos feitos nas redes sociais. Nas audiências, participaram representantes do Fórum Estadual de Educação, União Estadual dos Estudantes, Conselho Estadual de Educação, Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, Faculdade de Letras e Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás.

A assessoria não se manifestou sobre o corte no abastecimento de água.

O movimento de ocupação começou no dia 9 deste mês, no Colégio José Carlos de Almeida, em Goiânia; e a última unidade ocupada foi o Colégio Estadual Costa e Silva, em São Luís de Montes Belo, no interior do estado.

da Agência Brasil



O Trono do Estudar

December 22, 2015 20:53, by Blog do Arretadinho

Este vídeo dispensa qualquer tipo te texto.

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Inaugurado novo Terminal Rodoviário do Gama

December 22, 2015 20:38, by Blog do Arretadinho

Foto Joaquim Dantas
Da esquerda para a direita: Rollemberg, Maria Antônia, Dedé (poeta e ambientalista) e Valéria Leite
 (presidenta do PSB/Gama)
Foto Joaquim Dantas
O Governador Rodrigo Rollemberg inaugurou o novo Terminal Rodoviário do Gama

Do Gama
Joaquim Dantas
Para o Blog do Arretadinho

Foi inaugurado na tarde desta terça-feira (22), pelo governador do Distrito Federal Rodrigo Rollemberg, o novo Terminal Rodoviário no setor Sul do Gama. As obras da construção do terminal, foram iniciadas no governo passado. O terminal está localizado na Área Especial da Quadra 05 do Setor Sul do Gama-DF, atrás do 9º Batalhão da Polícia Militar, 9º BPM.  Trata-se de um terreno de 13 mil metros quadrados, no qual estava previsto, inicialmente, a construção de 10 boxes na plataforma e 40 boxes destinados à parada dos ônibus.

Entre as autoridades que prestigiaram a inauguração do novo terminal, estavam a Administradora Regional do Gama, Maria Antônia e o Administrador Regional de Santa Maria, José Nery. Durante a sua fala, Maria Antônia salientou a importância do terminal para a população e sugeriu que a sua gestão está afinada, politicamente, com o Palácio do Buriti, aparentemente respondendo ao protesto de um grupo que a vaiava e exibia faixas.
Joaquim Dantas
Foto Joaquim Dantas

As reivindicações do grupo eram quanto a mudança de algumas rotas de ônibus e extinção de algumas linhas de ônibus na cidade, além da revitalização da Prainha.

Outro grupo que, aparentemente, apoiava a administradora, fazia o contraponto com aplausos e palavras de apoio. O que ficou claro, durante a solenidade, foi o fato de que algumas pessoas que pareciam compor o grupo de apoio à administradora, estar dando um péssimo exemplo de civilidade. Comentava-se no local que essas pessoas diziam que "a bagunça" (o protesto legítimo), era patrocinada por pessoas ligadas ao PT. 

Uma dessas pessoas, inclusive, agrediu-me com um tapa nas costas enquanto eu me posicionava na sua frente para fazer um registro fotográfico. Entretanto, essa pessoa foi tão covarde que não teve coragem de assumir o seu ato quando virei-me para trás após a sua agressão. A atitude dela é normal para um fascista.

Quem teve uma atitude civilizada foi o governador Rodrigo Rollemberg, que acatou o protesto democraticamente e disse que, de certa forma, achava bom a população reclamar em solenidades como aquela, para que o governo possa fazer ações que resolvam os problemas que afligem a sociedade.



Decisão do Supremo é vitória da democracia, diz Vanessa

December 22, 2015 18:19, by Blog do Arretadinho

Foto Pedro França/Agência Senado
A decisão do Supremo Tribunal Federal de que o Senado tem  o poder de barrar o processo de impeachment mesmo que deputados aprovem a abertura é uma vitória da democracia e do estado democrático de direito, afirmou a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) nesta sexta-feira (18) em pronunciamento no Plenário. 
Na avaliação da senadora, a Casa, conduzida pelo presidente Renan Calheiros, tem sido o ponto de equilíbrio do Congresso.

— Tive orgulho de aqui estar e de ver que existe uma parcela, sim, de parlamentares, que têm compromisso não com seus interesses políticos pessoais, mas com o país. O presidente Renan Calheiros é do mesmo partido do presidente [da Câmara] Eduardo Cunha, do mesmo partido do vice-presidente da República, mas tem deixado de lado as suas questões partidárias para agir como presidente de um Poder – avaliou.

No julgamento da ação movida pelo PCdoB, os ministros decidiram também que a votação para a escolha da comissão especial do impeachment deve ocorrer de maneira aberta, e não secreta como foi feito na Câmara dos Deputados.  Definiram ainda que não é admitida a inscrição de uma chapa alternativa, como ocorreu.

— Foi uma vitória. Eu não diria uma vitória nossa, nós que lutamos contra um golpe, que defendemos o mandato da presidente Dilma, mas foi uma vitória da democracia. Foi uma vitória do estado democrático de direito. Não há dúvida quanto a isso – comemorou.

Ao contrário do que a oposição tem tentado demonstrar, não há razões para o impeachment segundo Vanessa:

— A oposição tentou aquela velha tática de falar uma mentira cem vezes para ela virar verdade, dizendo que todo problema na economia do Brasil era culpa da presidente Dilma e que a presidente mentiu durante as eleições e que fez isso e aquilo e que não havia nenhum elemento externo a justificar essa crise. Ora, quanta asneira – disse a senadora.

Crescimento
Para retomar o crescimento, argumentou a senadora, é fundamental que o país passe por um período de calmaria política:

- Se mudar de presidente, vai baixar o preço da carne? Vai baixar o preço da luz? Não! O que precisamos é de uma calmaria política, porque através da calmaria política, vamos poder resolver os problemas, ou, pelo menos, iniciar, dar os passos, para que superemos essa crise – avaliou.

da Agência Senado 



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