Maduro quer impedir que direita consolide “golpe eleitoral”
diciembre 16, 2015 10:58![]() |
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, diz que direita quer retomar neoliberalismo no país Foto Fabio Pozzebom/Agência |
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse hoje (16) que não permitirá que a direita consolide um "golpe eleitoral", apesar de a oposição ter obtido maioria nas recentes eleições parlamentares, o que lhe dá o controle da Assembleia Nacional.
"Não pensem que isso vai ficar assim. Nós vamos mudar essa situação e não vamos permitir que a direita consolide o seu golpe eleitoral, não vamos permitir", garantiu Nicolás Maduro.
Ele falou durante encontro com trabalhadores da empresa telefônica estatal Cantv, que se concentraram em frente ao palácio presidencial de Miraflores para condenar a intenção da oposição de privatizar a empresa.
Segundo Maduro, o governo venezuelano está preparando "o que vão ser as batalhas para o próximo ano, por meio de um plano integral", para contrariar as intenções dos opositores que "jogaram sujo e que estão jogando sujo contra o povo".
"Voltamos às ruas para batalhar por esta pátria e das ruas ninguém nos tirará", acrescentou.
O presidente advertiu que a direita venezuelana, submetida aos interesses imperiais, com a maioria parlamentar, pretende retomar o neoliberalismo no país, que no passado causou miséria e altos níveis de exclusão social.
"As chaves são a retificação profunda, revolucionária e construtiva, a rebelião de massas perante as ameaças da oligarquia e o renascimento do bolivarianismo, do chavismo, do patriotismo deste povo, desta história", destacou.
A aliança opositora Mesa de Unidade Democrática obteve, nas eleições de 6 de dezembro, a primeira vitória em 16 anos, conseguindo 112 dos 167 lugares que compõem o Parlamento, uma maioria de dois terços que lhe confere amplos poderes e marca uma virada histórica contra o chavismo.
Segundo o presidente Nicolás Maduro, estão sendo investigados mais de 1,5 milhão de votos nulos registrados durante as eleições parlamentares. Ele disse que em alguns setores, onde tradicionalmente o chavismo era vencedor, os candidatos chavistas perderam por menos de uma centena de votos e foram registrados mais de mil votos nulos.
Da Agência Lusa
Índios ocupam cúpulas do Congresso Nacional
diciembre 16, 2015 10:49Foto Joaquim Dantas |
Índios de cerca de 105 etnias ocupam, na manhã desta quarta-feira (16), as cúpulas da Câmara e do Senado, no prédio do Congresso Nacional.
A Polícia Legislativa acompanha a ocupação e não está impedindo a permanência dos índios no local. No etanto, o grupo não tem permissão para entrar na Câmara ou no Senado.
Os índios pedem um encontro com os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para discutir a pauta indígena. “Estamos fazendo mais protesto contra a PEC 215 e contra todas a propostas que ferem direitos dos povos indígenas. Os políticos têm uma crise institucional e toda vez que eles têm uma crise fica pior para nós. A corrupção é problema deles. Eles querem atribuir a nós, retirando direitos, não fazendo demarcação de terras, mas essa crise não saiu das nossas aldeias”, criticou o cacique Babau Tupinambá, da etnia Tupinambá (BA).
A PEC 215, que transfere do Executivo para o Legislativo a palavra final sobre a demarcação de terras indígenas, foi aprovada em outubro pela Comissão Especial de Demarcação de Terras Indígenas da Câmara dos Deputados. O texto, visto pelos diversos povos tradicionais brasileiros e ativistas como uma ameaça aos direitos indígenas, está pronto para votação no plenário da Casa.
Os índos estão em Brasília até quinta-feira (17) para participar da I Conferência Nacional de Política Indigenista. Até o fechamento desta reportagem não havia previsão de encontro com lideranças indígenas nas agendas de Renan ou Cunha.
da Agência Brasil
Dilma anuncia criação de Conselho Nacional de Política Indigenista
diciembre 15, 2015 22:00Foto Joaquim Dantas |
A presidenta Dilma Rousseff disse nesta terça-feira (15) que assinará ainda esta semana um decreto que vai instituir o Conselho Nacional de Política Indigenista para auxiliar nas demandas dos povos indígenas.
A criação do conselho é uma demanda antiga dos indígenas, existente desde o governo Lula.
“Iremos assinar esta semana o decreto que institui o Conselho Nacional de Política Indigenista. O objetivo desse conselho é fortalecer nossos canais de diálogo e facilitar a construção de políticas coordenadas com todos os ministérios e povos indígenas para atender a pauta de reivindicações”, disse Dilma.
A presidenta participou a 1ª Conferência Nacional de Política Indigenista, em Brasília. Ela também tocou no assunto mais importante para os povos indígenas, a demarcação de terras. Dilma foi enfática ao se posicionar contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215, que transfere a prerrogativa de demarcar terras indígenas para o Congresso Nacional.
“Nós somos contra a PEC 215. A PEC para meu governo, tira poderes do executivo. E para nós a demarcação de terras indígenas deve persistir como prerrogativa do executivo. Acredito que externar nossa posição é fundamental. Não concordamos com a PEC 215”, disse a presidenta, sendo muito aplaudida por centenas de indígenas presentes no local.
Durante a abertura dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, em outubro na cidade de Palmas, era esperada uma fala da presidenta nesse sentido. Ela marcou presença no evento, mas não se pronunciou. Na ocasião, o silêncio presidencial em meio aos protestos contra a PEC foi mal recebido entre os indígenas.
Em seu discurso, Dilma disse que o governo publicará ainda esta semana a homologação de novas terras indígenas, mas não adiantou quantas e em quais estados. “Daremos continuidade às demarcações de terras, para dar a efetiva posse sobre as áreas já demarcadas e a proteção das terras indígenas. Eu concordo que democracia é demarcação de terras indígenas”, completou a presidenta.
Dilma também anunciou a criação da Rede Brasileira de Educação Superior Intercultural Indígena. Também sem dar maiores detalhes, disse que se trata de uma organização consorciada de instituições públicas de ensino superior “para estimular o ensino e a pesquisa dos povos indígenas”.
Antes de Dilma, o indígena Neguinho Truká falou ao microfone e, além da demarcação, pediu a reestruturação da Fundação Nacional do Índio (Funai). “Nós precisamos urgentemente de uma Funai reestruturada, com autonomia. O órgão indigenista do país é a Funai e estamos pedindo a reestruturação”. A presidenta respondeu dizendo que está mantido o concurso público para expansão do quadro de funcionários da entidade.
da Agência Brasil
TV UJS na manifestação contra Dilma
diciembre 15, 2015 15:36A TV UJS foi até a manifestação desse domingo (13) na Avenida Paulista para tentar entender os que são a favor do golpe. Mas e eles, sabem por que são a favor do golpe?
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A TV UJS foi até a manifestação desse domingo na Avenida Paulista para tentar entender os que são a favor do golpe. Mas e eles, sabem por que são a favor do golpe?
Posted by UJS-Brasil on Terça, 15 de dezembro de 2015