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abril 3, 2011 21:00 , por Desconocido - | No one following this article yet.
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Dilma sanciona com veto lei do direito de resposta na mídia

noviembre 12, 2015 12:09, por Blog do Arretadinho

Foto Joaquim Dantas
Foto Joaquim Dantas / Arquivo Blog do Arretadinho
A presidenta Dilma Rousseff sancionou com veto a lei que disciplina o direito de resposta ou retificação de pessoas ofendidas nos meios de comunicação social.  
A lei foi publicada nesta quinta-feira (12) no Diário Oficial da União.

O texto determina o direito de resposta à pessoa (física ou jurídica) ofendida por qualquer reportagem, nota ou notícia “divulgada por veículo de comunicação social, independentemente do meio ou plataforma de distribuição, publicação ou transmissão que utilize, cujo conteúdo atente, ainda que por equívoco de informação, contra a honra, intimidade, reputação, conceito, nome, marca ou imagem”.

Foi vetado o parágrafo que afirmava que o ofendido poderia requerer o direito de resposta ou retificação pessoalmente nos veículos de rádio e televisão. O trecho foi alvo de divergência entre a Câmara e o Senado.  

A Lei 13.888, de 11 de novembro de 2015, afirma que a resposta poderá ser divulgada, publicada ou transmitida no mesmo espaço, dia da semana e horário em que ocorreu o agravo e deverá ser exercida no prazo de 60 dias, “contados da data de cada divulgação, publicação ou transmissão da matéria ofensiva”.

Da Agência Brasil



Dilma quer que a Vale pague prejuízos de avalanche em MG

noviembre 12, 2015 4:00, por Blog do Arretadinho

A presidenta Dilma pediu a Casa Civil que delegue a Samarco que arque com o pagamento dos prejuízos com a avalanche em Mariana, Minas Gerais.

De Brasília
Joaquim Dantas
Para o Blog do Arretadinho

A avalanche de lama de resíduos da extração de minérios, provocada pela ruptura das duas barragens da mineradora Samarco, que é controlada pela Vale do Rio Doce (e que foi privatizada por Fernando Henrique Cardozo à preço de banana) e pela mineradora holandesa BHP, provocou um prejuízo terrível aos moradores da histórica cidade de Mariana, em Minas Gerais. Mais de 600 pessoas perderam, literalmente, tudo.

A cidade também perdeu e muito, já que a justiça determinou que empresa interrompa imediatamente as suas atividades. 80% da arrecadação da cidade vem da atividade de mineração da Vale e cerca de 250 pessoas, das mais de 600 que perderam tudo, trabalhavam na mineradora.

O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, deve se reunir com autoridades de Minas Gerais e representantes da mineradora, ainda esta semana, para discutir, entre outras coisas, os gastos com o abastecimento de água nas cidades atingidas pela lama, provocando a interrupção do abastecimento de água à população.
Informações do site da Samarco

A presidenta Dilma determinou, nesta quarta-feira (11), que a Casa Civil delegue a Vale e a BHP todos os custos com os prejuízos causados a todos os municípios da região que foram atingidos pela avalanche. Dilma está certa, não tem o menor cabimento o governo federal arcar com qualquer despesa, por menor que seja.

Vários especialistas tem afirmado na imprensa que a empresa falhou no monitoramento da represa e no planejamento de riscos, entre outras coisas. Segundo o site da Samarco a mineradora aumentou em 9,5 milhões de toneladas ao ano, em 2014, a produção de minério de ferro na região, consequentemente, cresceu o volume de rejeitos depositados nas barragens mas, será que eles se preveniram para esse aumento de dejetos?

Esperamos que as investigações esclareçam isso, também.



Tatuador de imagem ofensiva à Dilma pede desculpas

noviembre 12, 2015 2:06, por Blog do Arretadinho

Tatuador de imagem ofensiva à Dilma pede desculpas de maneira inusitada
Tatuador que desenhou, a pedido de um cliente, a presidente Dilma Rousseff fazendo sexo oral divulga um texto em que faz uma autocrítica. Para reforçar o pedido de desculpas, Irineo Waismann fez em seu próprio braço uma tatuagem 'pró-feminismo'

Com um desenho sexista e ofensivo, o tatuador Irineo Waismann, de Uberlândia (MG), foi alvo de inúmeras críticas nas redes sociais ao longo da última semana.

Ele havia tatuado, a pedido de um cliente, uma imagem que retratava a presidenta Dilma Rousseff fazendo sexo oral e publicou a imagem em seu perfil no Facebook (relembre aqui). Entre as críticas, sobressaíram-se as que o acusavam de machismo e falta de ética profissional.

Nesta quarta-feira (11), Waismann publicou a foto de uma nova tatuagem. Desta vez, feita por outra pessoa e com um cunho bem diferente: ele retratou, no próprio braço, a imagem de uma mulher com o símbolo de Vênus ao fundo – ícone recorrentemente usado por movimentos feministas. O desenho, de acordo com o tatuador, foi a maneira que ele encontrou de se desculpar por ter ofendido tantas mulheres com a imagem de Dilma.

“Pensei, repensei, pensei muito e decidi fazer essa tatuagem. Pra me desculpar pelo meu desinteresse, em saber sobre esse movimento de luta das mulheres pelos seus direitos. Será que por eu ter sido criado em uma sociedade também machista, não consegui enxergar que aquilo poderia ser uma ofensa para as mulheres e não só uma critica ao governo ?”, escreveu no texto em que utilizou como legenda da foto.

Segundo conta o artista, sua ignorância em relação ao tema se dava por conta do seu “aprofundamento nos estudos da tatuagem”, em que teria se “isolado desse mundo de ideologias”. “Errei sim (…) Enquanto a Nasa busca por outros mundos vou tentar focar mais nesses que me rodeiam”, pontuou.

Confira a íntegra do depoimento de Waismann:

Boa tarde a todos. 

Esses dias que se passaram foram difíceis pra mim. Pensei, repensei, pensei muito e decidi fazer essa tatuagem. Pra me desculpar pelo meu desinteresse, em saber sobre esse movimento de luta das mulheres pelos seus direitos. 

Será que por eu ter sido criado em uma sociedade também machista, não consegui enxergar que aquilo poderia ser uma ofensa para as mulheres e não só uma critica ao governo ?
Procurei saber um pouco sobre esta luta.

Foi quando percebi o quanto eu estava atrasado, pois é uma luta muito antiga que vem desde o século 19 onde a terceira onda deste movimento ocorre desde os anos 90. Depois que comecei a me aprofundar nos meus estudos com a tatuagem percebi que fui me isolando cada vez mais desse mundo de ideologias e entrando no mundo da tatuagem onde somos livres. 

Quem é tatuador de verdade sabe que no nosso mundo da tatuagem ja sofremos muito preconceito, inclusive dentro de casa pela própria família.

Mas hoje somos livres, não existe regras, não existe limites por que é arte e a arte ta ai pra causar sentimentos mesmo, fortes, amenos, alegres, tristes etc… 

as vezes pode ser como uma cutucada no ego, um soco no preconceito ou um dedo na ferida mesmo, pra retratar algo que esta errado e precisa mudar. Errei sim. Pois como eu disse estava muito no meu mundo da tatuagem. 

Esquecendo dos outros, que ao mesmo tempo andam juntos.Enquanto a nasa busca por outros mundos vou tentar focar mais nesses que me rodeiam. Além do mundo da tatuagem, o das ideologias, o da musica, o da sociedade e o de cada pessoa individual pois cada cabeça é um mundo. Trabalho feito pelo meu parceiro de trampo Douglas Carlos, obrigado meu irmão.



Zemiguel grava programa Frutos da Terra e canta em "Piri"

noviembre 12, 2015 1:03, por Blog do Arretadinho

Zemiguel Rodrigues
Foto Joaquim Dantas / Arquivo Blog do Arretadinho
O músico Zémiguel Rodrigues grava participação no programa Frutos da Terra e, em seguida, segue para Pirenópolis onde se apresentará no final de semana

De Brasília
Joaquim Dantas
Para o Blog do Arretadinho

O cantor e compositor Zemiguel Rodrigues gravará uma participação no programa Frutos da Terra, da TV Serra Dourada, afiliada do SBT em Goiânia, nesta quinta-feira (12). O programa é apresentado pelo poeta, escritor e compositor, Hamiltom Carneiro e vai ao ar todos os sábados às 10h.

Zemiguel vai interpretar duas canções, a primeira será Morenô, de autoria dele e em parceria com Jairo Mendonça e Paulim Diolinda. A segunda canção que será interpretada é Girassóis, de autoria de Zemiguel Rodrigues e Jean Beta. A apresentação do músico no programa contará com as participações especiais de Luna Moreira e Stanley Moreira.

Já na sexta-feira (13) Zemiguel segue para a histórica cidade goiana de Pirenópolis, ou "Piri", como é carinhosamente chamada pela maioria das pessoas. A cidade fica distante de Goiânia cerca de 128km e de Brasília cerca de 174, onde o cantor cumpre agenda durante todos os finais de semana de novembro de 2015. O músico se apresentará na sexta e no sábado (14), no Bar da Ponte, sempre as 12h.

No domingo (15) Zemiguel se apresentará no Boi Carreiro, localizado na avenida Aurora nº 4, Centro Histórico da cidade também à partir das 12h onde, certamente, brindará a todos com suas belíssimas canções.

A cidade também realiza dois eventos, há 15 anos, de muito sucesso, os  festivais Canto da Primavera e a Mostra Nacional de Teatro de Porangatu, TeNpo, entretanto, este ano os dois eventos foram cancelados pelo governo de Goiás, patrocinador da festa. A notícia foi dada nesta terça-feira (10), em nota assinada pelo governador do Estado, Marconi Perillo, do PSDB.

A justificativa do governo para o cancelamento do evento foi a de que o Estado e o país enfrentam dificuldades financeiras e da  necessidade de levar à diante o Programa de Reestruturação e Ajuste Fiscal do Estado. A edição de 2015 já tinha confirmada a presença de 21 artistas. 

Além do governador, a nota que anunciou o cancelamento dos festivais foi assinada pela a secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão e pela secretária de Educação, Cultura e Esporte, Raquel Teixeira.  

A mais recente visita do cantor ao Gama, no Distrito Federal, aconteceu no mês passado, onde ele apresentou-se na companhia do parceiro e amigo Jairo Mendonça e da cantora Lara Liz. As apresentações aconteceram nos dias 16 e 17 últimos, às 21h, no auditório da Cia Lábios da Lua, no setor Sul da cidade.

No Gama, durante as duas noites em que se apresentou, o cantor foi prestigiado por uma seleta platéia de fãs como os professores Clarete e Manú Amaral, pelo escritor e músico Manoel Pretto, entre outros. Sem dúvida alguma foram duas apresentações magnificas, num show intimista e envolvente.

A programação deste final de semana em Pirenópolis é uma excelente opção para os amantes da boa música e, devido a proximidade, um ótimo convite para a população do Distrito Federal, de Goiânia e  de cidades vizinhas.



Projeto de 'lei antiterrorismo' serve para quem?

noviembre 11, 2015 17:37, por Blog do Arretadinho

Foto Joaquim Dantas / Arquivo Blog do Arretadinho
Em nome de se criar um "ambiente seguro" para investimentos, a lei cria mecanismos de repressão aos movimentos sociais
por Guilherme Leite Gonçalves, na Carta Capital

Em meio às perplexidades ao redor do projeto de lei antiterrorismo (PL 2016/2015), chama a atenção o fato de que o texto de propositura tenha a assinatura dos ministros José Eduardo Cardoso e Joaquim Levy. Que o Ministério da Justiça se ocupe da matéria, nada de novo. Mas desde quando a “guerra ao terror” virou tema da Fazenda?

A surpresa se desfaz com a leitura da justificativa, na qual se aponta o dever de combater o financiamento ao terrorismo para cumprir “acordos internacionais firmados pelo Brasil, sobretudo em relação a organismos como o do Grupo de Ação Financeira (GAFI)”. Há muitos compromissos desse tipo que não se tornaram direito interno. Por que tamanha atenção com os acordos do grupo?

O grupo faz parte da rede de proteção que busca intervir em padrões institucionais com efeitos negativos sobre a “integridade” do sistema financeiro. O objetivo é reagir às possíveis ameaças advindas da lavagem de dinheiro e do financiamento ao terrorismo. Para tanto, o GAFI desenvolve recomendações e, em seguida, monitora a aplicação das medidas em seus países membros. Ao final, emite relatórios de avaliação que classificam os países como “conformes”, “parcialmente conformes” e “não conformes”.

A recompensa pelo cumprimento é a declaração daquele ambiente como seguro para os negócios. Já o certificado de “território não-cooperativo” representa um sinal vermelho para o sistema financeiro, desestimulando-o a realizar transações naquele país. O presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras do Ministério da Fazenda tem manifestado inquietação quanto ao risco do Brasil entrar na “lista negra” do GAFI por conta da falta de legislação que criminalize o financiamento do terrorismo.

Por tudo isso, fica clara a relevância do PL 2016/2015 para a Fazenda e sua articulação em regime de urgência. Outros problemas, porém, ainda devem ser esclarecidos.

O principal deles refere-se ao efeito detonador das recomendações do grupo GAFI para gerar legislações que ameaçam a liberdade de associação e manifestação. O Transnational Institute e o Statewatch realizaram uma pesquisa sobre o teor das reformas legais deflagradas pela Recomendação Especial VIII do grupo.

A pesquisa demonstra que esse organismo “aprovou algumas das regulações de organizações sem fins lucrativos mais restritivas do mundo e encorajou governos que possuem caráter repressivo a introduzir regras capazes de reduzir ainda mais o espaço político de ONGs e atores da sociedade civil”.

Os cinco países que receberam o selo “conforme a recomendação” (Bélgica, Egito, Itália, Tunísia e EUA) criaram aparatos de segurança que coibiram movimentos sociais. No caso do Egito e da Tunísia, ficou evidente que a adoção da recomendação foi uma das reações à Primavera Árabe. A pesquisa incluiu estudos de dez países que obtiveram, em alguma medida, legislação endossada pelo GAFI. Todos restringiram a livre manifestação.

O levantamento mostra ainda que o impacto da RE VIII foi negativo mesmo nos países em que ativistas dispõem de maior liberdade. No contexto brasileiro, marcado pela repressão a protestos, não é possível esperar efeito melhor.

Reflexo nas cidades
Desde as olimpíadas de Barcelona, essa “boa governança” tem ressaltado a importância de megaeventos esportivos para incluir as cidades nos novos fluxos financeiros globais. A fórmula é notória: criação de marco institucional capaz de gerar um suposto ambiente estável para atrair investimentos e, com isso, reformar os centros urbanos.

Essa fórmula não se esgota em si mesma, mas, conforme David Harvey, é um dos meios que viabiliza a acumulação financeira. Como, para se expandir, tal acumulação necessita comoditizar espaços não comoditizados, os megaeventos esportivos exigem um projeto urbano de reestruturação das cidades-sedes que confere valor de mercado a áreas descapitalizadas. Dentre outros, a especulação imobiliária é beneficiada.

Basta observar o que acontece no Rio de Janeiro para perceber que isso implica expulsão da população pobre, apropriação de áreas públicas, eliminação do comércio local etc. A liderança dos movimentos sociais nos protestos contra os gastos públicos com a Copa e nas lutas contra as remoções – como a da Vila Autódromo – mostram que eles são a base de resistência à marcha de comoditização da cidade promovida pelos jogos olímpicos.

Foi visto que o fim social do GAFI é proteger a integridade do sistema financeiro. Quando tal integridade está associada à promoção de megaevento esportivo, seu foco de oposição – os movimentos sociais – torna-se fonte de riscos para os negócios.

Não é necessário fazer elucubrações jurídicas sobre o caráter aberto dos tipos penais (“praticar ou infundir terror e pânico”) ou dos bens protegidos (“paz pública”) pelo PL 2016/2015 para perceber quem serão os “terroristas” que ameaçam as relações financeiras, em um país que, como admitido pelos ministros Cardoso e Levy, nunca sofreu atentado em seu território. Mas mesmo assim, por causa das Olimpíadas, precisa ser apreciado em regime de urgência.

A preocupação dos ativistas, de serem incriminados por tal lei, é, assim, bastante provável. A probabilidade se acentua frente ao contexto reacionário da política nacional. No Senado, por exemplo, foi aprovado substitutivo do Senador Aloysio Nunes para o projeto de lei: o senador do PSDB paulista quer retirar o parágrafo que exclui a aplicação para condutas de pessoas em mobilizações sociais e ainda acrescentar a expressão “extremismo político” na definição de “terrorista”. Dado que nem a ONU conseguiu tipificar terrorismo, fica evidente a gravidade da proposta brasileira.

O trâmite no Senado aponta para um problema adicional presente na recepção dos padrões do sistema financeiro. Eles são reapropriados pelas elites locais para atender aos seus interesses. A nova lei antiterrorismo mostra-se instrumento adequado para inibir protestos contra a atual onda conservadora. Como lembrou o deputado Brizola Neto (PDT-RJ) em ato de repúdio ao projeto, se, em uma eventual manifestação alguém danificar os vidros da Bolsa de Valores, poderá ser condenados a penas de reclusão de 16 a 24 anos.

Algo evidentemente desproporcional, sobretudo quando se considera o impacto do orçamento da vidraçaria nas contas do sistema financeiro. Nesta toada, atos como os contrários ao leilão da Vale seriam evitados. A mesma lógica de criminalização poderia ser usada na repressão aos protestos contra a pauta retrógrada em vigor no Congresso.

Não se pode ter a ilusão de que há uma relação antagônica entre as ações das elites locais e os organismos financeiros globais. Para tanto, basta pensar na alta frequência de legislações nacionais repressoras da liberdade de associação estimuladas pelas recomendações do GAFI.

No capitalismo, o atraso sempre foi funcional e constitutivo do moderno. E ambos sempre se opuseram às resistências dos movimentos sociais vindas das ruas. Aliás, nesse sentido é curiosa uma das declarações do Senador Aloysio Nunes que justifica seu substitutivo. Ele citou uma frase de Guimarães Rosa: “o diabo está solto no meio da rua”. Será que é mesmo na rua, senador?