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abril 3, 2011 21:00 , por Desconocido - | No one following this article yet.
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Manchete do Jornal Extra sobre fim do Farmácia Popular é mentirosa

octubre 6, 2015 14:33, por Blog do Arretadinho

No último dia 29, o jornal carioca Extra publicou reportagem dizendo que o governo vai cortar financiamento para programas como o Farmácia Popular. 
Bom, que alguns setores da mídia fazem propaganda contrária à presidenta Dilma, não é novidade pra ninguém. No jogo do vale-tudo catastrofista, o jornalismo de qualidade que fique pelo caminho.

O boato tomou tamanho nas redes sociais e, em um comentário em sua página no Facebook, o próprio Ministério da Saúde tratou de desmentir o malfeito. ” Ministério da Saúde esclarece que o Programa Farmácia Popular do Brasil segue funcionando regularmente, tendo garantido orçamento para este ano na ordem de R$ 2,8 bilhões.”

A origem do boato é a proposta de Lei Orçamentária Anual para 2016 (PLOA 2016) que foi enviada para o Congresso. O Ministério esclarece  que o Governo Federal não tem NENHUMA proposta no sentido de acabar com o Farmácia Popular. “Caso o orçamento seja aprovado da forma como foi encaminhado ao Congresso, SERÃO MANTIDOS OS 14 MEDICAMENTOS PARA TRATAMENTO DE HIPERTENSÃO, DIABETES E ASMA, cuja oferta é gratuita ao cidadão. Esses produtos respondem por mais de 85% dos pacientes atendidos mensalmente pelo Programa.

Contra a mentira, nada melhor do que informação. Aproveite pra ler o texto do Tijolaço, que também desmente o boato do fim do Farmácia Popular.

fonte Muda Mais Congresso



Cunha agora agride indígenas

octubre 6, 2015 12:48, por Blog do Arretadinho

Foto Joaquim Dantas / Arquivo Blog do Arretadinho
Por causa de uma vigília de indígenas na Câmara, Cunha manda cortar energia elétrica e cerca o local com policiais

De Brasília
Joaquim Dantas
Para o Blog do Arretadinho

Sob a gestão do deputado Eduardo Cunha, PMDB/RJ, a Câmara dos Deputados passa a ser a "casa do povo seletivo". Por causa de uma vigília promovida por cerca de 200 indígenas, quilombolas, pescadores e camponeses da Articulação dos Povos e Comunidades Tradicionais, no Plenário 1 da casa, Cunha mandou a polícia cercar o local e mandou desligar a energia da sala, deixando os manifestantes no escuro e com calor.

Segundo Cléber Buzatto, secretário executivo do Conselho Indigenista Missionário, Cimi, "cortaram o microfone, o ambiente ficou abafado com o ar desligado e logo a luz foi cortada. Nesse momento, apareceram os policiais do Choque na porta do plenário”, contou o secretário do Cimi.

Cunha se recusou em receber as lideranças que reivindicam ações governamentais que protejam essas comunidades contra as milícias armadas, que os latifundiários contratam para tirar essas comunidades de suas terras.

A assessoria de comunicação da presidência da Câmara negou que o presidente tenha solicitado a presença do Batalhão de Choque, embora centenas de fotos publicadas nas redes sociais mostrem o contrário, mas admitiu que ele, Cunha, tenha ordenado que a energia elétrica do local fosse cortada, para que as pessoas ali instaladas saíssem de forma "pacífica".

Outro objetivo da vigília era o de comemorar os 27 anos da Constituição Federal, que até hoje não deu nenhuma garantia às comunidades tradicionais, pelo contrário, a Carta Magna vem sendo desconstruída paulatinamente em benefício, principalmente, dos grandes grupos econômicos e dos latifundiários.

O maior exemplo dessa desconstrução da Constituição é a Proposta de Emenda à Constituição, PEC, 215/2000, de autoria do ex-deputado Almir Sá, de Roraima, que transfere a competência da União na demarcação das terras indígenas para o Congresso Nacional. A proposta também possibilita a revisão das terras já demarcadas. Outra mudança seria nos critérios e procedimentos para a demarcação destas áreas, que passariam a ser regulamentados por lei, e não por decreto com é atualmente.

com informações do Cimi



Bancários entram hoje em greve em todo o país

octubre 6, 2015 10:12, por Blog do Arretadinho

Bancários entram em greve por tempo indeterminado
foto (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Bancários de instituições públicas e privadas de todo o país iniciam nesta terça-feira (6) greve por tempo indeterminado. 
Eles querem reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais 5,7% de aumento real), entre outras reivindicações.

A paralisação foi decidida depois mais de 40 dias de negociações entre representantes dos trabalhadores e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A Fenaban ofereceu 5,5% de reajuste para os salários e vales. A proposta inclui abono de R$ 2,5 mil, não incorporado ao salário.

“Esse aumento proposto pelos bancos é inimaginável”, disse o presidente da  Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), Roberto von der Osten. “Reividicamos também garantia de emprego, melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas que adoecem os bancários, e igualdade de oportunidades”, acrescentou.

Os bancários também pedem participação no lucros equivalente a três salários mais R$ 7.246,82.

Em nota, a Fenaban informou que continua aberta às negociações e que a proposta apresentada às lideranças sindicais prevê a participação nos lucros dos bancos, de acordo com uma fórmula que, aplicada, por exemplo, ao piso de um caixa bancário, de R$ 2.560,00, pode garantir até o equivalente a quatro salários.

Quanto à participação nos lucros, a entidade propõe a distribuição de 5% a 15% do lucro líquido aos bancários, como regra básica, além da parcela adicional que distribui mais 2,2% do lucro de cada instituição.

Consumidores
Com a greve, os consumidores devem ficar atentos ao pagamento de faturas, boletos bancários e outros tipos de cobrança. Segundo o Instituto de Defesa do Consumidor (Procon) de São Paulo, embora a greve não afaste a obrigação do consumidor de pagar as contas até o vencimento, a empresa credora tem que oferecer outras formas e locais para que as quitações sejam feitas.

Para não ser cobrado de encargos (juros e multa) e ter o nome enviado a serviços de proteção ao crédito, a recomendação do Procon é que o consumidor entre em contato com a empresa e peça opções de formas e locais de pagamento, como internet e casas lotéricas. Esse pedido deve ser documentado, ou seja, guardada a cópia do e-mail enviado ou anotado o número do protocolo de atendimento, orienta a entidade. Assim, caso o fornecedor não oriente  sobre a quitação do débito, o consumidor pode fazer a reclamação ao Procon.

A Fenaban lembra que a população tem à disposição caixas eletrônicos, internet banking, aplicativos do banco no celular, operações bancárias por telefone e também pelos correspondentes (agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais) como alternativas para fazer transações financeiras. Nos caixas eletrônicos, os saques noturnos são limitados a R$ 300,00 e o valor para saque diurno varia conforme a instituição.

Quem tem benefícios para serem sacados, segundo a Fenaban, pode fazer saques por meio da rede de caixas eletrônicos 24 horas e caixas eletrônicos dos bancos.

Da Agência Brasil



Documento político da Mobilização da Articulação dos Povos e Comunidades Tradicionais

octubre 6, 2015 10:01, por Blog do Arretadinho

Arquivo Blog do Arretadinho
Confira o documento político da Mobilização da Articulação dos Povos e Comunidades Tradicionais:

NÓS EXISTIMOS E ESTAMOS EM LUTA

Somos lideranças indígenas, quilombolas, geraizeras, vazanteiras, pesqueiras artesanais e de apanhadores de flores sempre viva de vários estados do Brasil. Desde 2013, nos reunimos para partilhar nossas experiências de vida e de luta. Nesta caminhada, identificamos desafios e inimigos comuns e refletimos sobre a necessidade de estabelecermos estratégias articuladas de resistência frente a tanta violência sofrida por nossos povos e comunidades tradicionais.

Nos organizamos em torno da Articulação Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais e estamos em luta pela garantia de nossos territórios e em defesa do direito de continuarmos vivendo de acordo 
com o modo que escolhemos para viver.

Sentimos profundamente as marcas da morte produzidas pelo avanço acelerado do capitalismo sobre as fronteiras de nossos territórios e sobre nossa própria pele. Os assassinatos de nossas lideranças, as expulsões de nossos territórios sagrados e a desestruturação interna de povos e comunidades são consequências nefastas desse processo. Tudo isso é sustentado e potencializado por políticas estatais que privilegiam o hidro e o agronegócios, a mineração, as grandes obras de infraestrutura, sempre a serviço do grande capital. Enquanto isso, a reforma agrária, a demarcação das terras indígenas, a titulação das terras quilombolas e a regularização de territórios tradicionais são direitos cada vez mais vilipendiados pelos três poderes do Estado brasileiro.

Estamos em luta pela rejeição da PEC 215/00 e das demais proposições legislativas que tramitam no Congresso Nacional e que atacam nossos direitos fundamentais. Está muito evidente que esta PEC atende apenas a interesses privados de grandes fazendeiros e de conglomerados empresariais, inclusive multinacionais, que financiaram as campanhas milionárias de parlamentares integrantes da bancada ruralista, radical defensora da Proposta.

Estamos atentos à proximidade entre a bancada ruralista, a bancada da bala e a bancada fundamentalista religiosa nas movimentações que ocorrem na Câmara dos Deputados. Saberemos informar e alertar nossos povos e comunidades, muitas delas com presença de representação desses grupos religiosos, sobre essa proximidade e interesses comuns em votações de proposições legislativas que dizem respeito aos nossos direitos.  

Exigimos a demarcação e a proteção das terras indígenas, a titulação das terras quilombolas, a regularização dos territórios pesqueiros, de geraizeiros e demais comunidades tradicionais. O governo Dilma fez uma evidente opção pelo agronegócio, modelo baseado na grande propriedade individual, no uso intensivo de agrotóxicos em monocultivos extensivos para produção de commodities agrícolas destinadas fundamentalmente à exportação, causador de danos irreversíveis à natureza e que, em várias situações, utiliza-se de trabalho escravo. Um modelo colonizador, irresponsável e insustentável sócio ambientalmente. O avanço da mineração sobre os territórios é uma ameaça constante, que desrespeita direitos constitucionais e territoriais. A situação agrava-se quando constatamos o processo em curso de privatização das águas, materializado nos projetos de cultivos aquícolas, que desterritorializam comunidades pesqueiras.

Esta opção política do governo Dilma não lhe dá o direito de desrespeitar a Constituição brasileira e as normativas internacionais ratificadas pelo Brasil, a exemplo da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho. Temos o direito aos nossos territórios livres para fazermos uso de acordo com nossos costumes e tradições. Ao contrário do que o agronegócio faz com a terra, a tratamos com cuidado e responsabilidade, para produzirmos alimentos saudáveis para nós e para as futuras gerações.

Defendemos a constitucionalidade do Decreto 4887/2013 e esperamos a derrubada da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 3239 por parte do Supremo Tribunal Federal (STF). Rejeitamos a tese do “Marco Temporal” e pedimos que os Ministros do STF revertam as decisões da sua 2ª Turma, que anularam atos administrativos de demarcação das Terras Indígenas Guyraroká, Nhanderú Marangatu e Limão Verde, dos povos Guarani Kaiowá e Terena do estado do Mato Grosso do Sul e da Terra Indígena Porquinhos, do povo Canela Apanyekra, do Maranhão. Estas decisões legitimam e legalizam todos os assassinatos e atrocidades cometidas pelo Estado e por particulares contra nossos povos e comunidades até 1988. Repudiamos e exigimos a revogação do Decreto 8425, que viola os direitos culturais, dentre eles a auto-identificação das comunidades pesqueiras e de todos os povos quem tem relação com a pesca artesanal, principalmente os direitos das mulheres. Tudo isto é injusto e inaceitável. Trata-se de um verdadeiro atentado contra a história de nossos povos e comunidades e contra as nossas vidas.

Denunciamos a forte violência imposta sobre nossos povos e comunidades. Segundo dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT), nos últimos 10 anos povos e comunidades tradicionais enfrentaram 5.771 conflitos; 4.568 pessoas destas comunidades foram vítimas de violências; 1.064 sofreram ameaças de morte; 178 pessoas sofreram tentativas de assassinato e 98 foram assassinadas. São tamanhas a injustiça e a dor que sofremos por defendermos nossos territórios livres, que pra nós significa vida, dignidade, identidade. Ao contrário, quando nossos territórios são tomados e destruídos pra nós significa tristeza, indignação e morte.

O Poder Judiciário brasileiro tem perpetuando a impunidade dos assassinos de nossos líderes e esta impunidade tem retroalimentado a sanha dos mensageiros da morte. Destacamos como um caso exemplar dessa realidade a recente decisão do Tribunal de Justiça do Maranhão que não levará a júri os acusados pelo assassinato do líder quilombola Flaviano Pinto Neto em 30/10/2010 por “falta de provas”. Em homenagem e em memória aos nossos líderes, assassinados pelas forças brutas do latifúndio, exigimos justiça e punição aos responsáveis por estas mortes.

Denunciamos a sanha assassina de fazendeiros que se organizam por meio de milícias armadas e desferem ataques paramilitares contra nossos povos e comunidades. Esses ataques têm ocorrido em vários estados federados e resultado em assassinatos seletivos de nossas lideranças, além de dezenas de pessoas feridas, torturadas, despejadas. Até mesmo os casos de estupros coletivos têm sido denunciados, como é o caso das meninas quilombolas kalungas de Cavalcante, Goiás. Destacamos o genocídio em curso no Mato Grosso do Sul contra os Guarani Kaiowá, decorrentes desses ataques paramilitares e de toda a violência sofrida pela comunidade quilombola Rio dos Macacos, na Bahia e a recente violência policial sofrida por uma jovem indígena Xacriabá no Norte de Minas, enquanto denunciava a violência contra os Guarani Kaiowá no Grito dos Excluídos. Nos insurgimos, gritamos e clamamos contra essa situação desesperadora para nossos povos e vergonhosa para o Estado brasileiro. Exigimos a criação de uma CPI do Genocídio Guarani Kaiowá.

Seguiremos fortalecidos em nossas resistências. Não nos calaremos diante de todas estas injustiças e tampouco deixaremos de lutar. Exigimos nossos direitos garantidos e que nossa dignidade humana seja respeitada. Nós existimos. Estamos vivos e em luta. Juntamos as nossas forças em favor da Vida. Que o Deus da Vida abençoe a nossa caminhada.

Brasília, DF, 05 de outubro de 2015.

26º Ano da Constituição Cidadã

Articulação dos Povos e Comunidades Tradicionais



ADM do Gama equivoca-se em nota pública

octubre 5, 2015 23:19, por Blog do Arretadinho

A Assessoria de Comunicação da Administração Regional do Gama, equivoca-se ao publicar nota sobre a contratação de empresa que responde a processos no TJDFT

Do Gama
Joaquim Dantas
Para o Blog do Arretadinho

Depois de uma reportagem publicada aqui no Blog do Arretadinho, onde reproduzimos uma denúncia do contabilista Marcio Carneiro, em que ele afirma que a Administração Regional do Gama contratou uma empresa em que o sócio administrador responde a 7 processos no Tribunal de Justiça do  Distrito Federal e dos Territórios, TJDFT, sendo que um deles, por improbidade administrativa por dano ao Erário e um outro processo seria uma Ação Penal por crime de licitação, a Assessoria de Comunicação da Administração Regional do Gama publica uma nota equivocada, onde tenta justificar que o todo o processo de contratação foi legal.

Em nossa opinião, a reportagem do Blog foi relatada na íntegra, segundo as informações recebidas de Marcio Carneiro,